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LAUDO PSICOLÓGICO 1. Dados de Identificação do Paciente Nome: João Idade: 25 anos Sexo: Masculino Data: 01/07/2019 Escolaridade.: Ensino Superior Incompleto Est. civil: Solteiro Profissão: Estudante Autores: João Guardini; João H. Schuster; Karina Justen Solicitante: João Finalidade: Orientação Profissional 2. Descrição da demanda João, 25 anos, buscou pela avaliação reportando estar desorientado e inseguro quanto a tomadas de decisão relacionadas aos estudos e carreira. No momento de procura do serviço cursava Administração (matérias na 3ª e 4ª fase) e Engenharia (5ª fase). Possui experiência no curso básico do corpo de bombeiros. Teve facilidade em identificar alguns de seus interesses, sendo estes em campos envolvendo comunicação e interações sociais, biologia, flexibilidade de agenda e boa remuneração. Reportou ter dificuldades com a organização, iniciativa e adesão a planos de longo prazo. Sua maior dificuldade foi a tomada de uma decisão que conciliasse suas necessidades, seus interesses e as expectativas de quem o cerca. 3. Procedimentos Oito (08) sessões foram realizadas durante o acompanhamento e orientação do paciente. A entrevista inicial mostrou-se essencial para que João pudesse descrever o que o trouxe à avaliação psicológica. A primeira técnica solicitada não foi aderida pelo cliente, ela consistia na construção fora da sessão de uma autobiografia futurística, com almejos e perspectiva do que será sua vida em cinco anos. Em seu lugar, o cliente trouxe um diário e este foi utilizado em sessão. Houve, também, a aplicação da Matriz de Habilidades na segunda sessão do acompanhamento, cuja função, em formato de atividade interativa, é utilizar de diversas habilidades com o nível de facilidade em aplicá-las quando necessário. Com João, foram utilizadas 72 habilidades diversas para serem alocadas de acordo com o quão habilidoso ele é, com o quanto ele gosta de desempenhar as atividades. Dessa forma, foi possível que João tivesse clareza daquilo que ele sabe e gosta de fazer. Essas informações passam a ser importantes considerando o contexto de redefinir o trajeto de carreira que tinha até então. Também é possível, a partir da matriz de habilidades, que se definam metas de treinamento e aprimoramento das habilidades necessárias à área de trabalho almejada. A partir da matriz de habilidades, em seguida foi aplicado o SDS - Questionário de Busca Autodirigida, cujo tempo foi utilizado na terceira sessão com João. O SDS tem como objetivo avaliar o interesse do indivíduo em diferentes atividades profissionais, visando encontrar possíveis carreiras que podem ser seguidas pelo sujeito. A tipologia de Holland, a qual foi utilizada na presente avaliação, são trabalhados 06 (seis) tipos de interesses profissionais, sintetizados na sigla RIASEC, significando respectivamente Realista, Investigativo, Artístico, Social, Empreendedor e Convencional. 3.1 Bateria Fatorial de Personalidade Foi aplicada na 4ª sessão a Bateria Fatorial de Personalidade (BFP), que se propõe a avaliar a personalidade a partir de cinco grandes fatores: Neuroticismo, Extroversão, Socialização, Realização e Abertura. Os cinco fatores são subdivididos em torno de 3 ou 4 facetas que compõem a característica geral. O teste buscou trazer mais tópicos dentro da opção relativa à mudança de curso de João. Os resultados do paciente e comentários relativos ao mesmo serão feitos em seguida à especificação dos outros instrumentos utilizados no caso. 3.2 Bateria de Provas de Raciocínio As sexta e sétima sessões foram utilizadas na aplicação da Bateria de Provas de Raciocínio (BPR-5). O BPR-5 mostra-se como uma oportunidade de estimar o funcionamento cognitivo do indivíduo em cinco áreas, sendo estas abordadas em cada caderno de questões: raciocínio verbal (RV), abstrato (RA), espacial (RE), numérico (RN) e mecânico (RM). Com os resultados, é possível analisar as aptidões e replicá-las a diferentes contextos, como no caso do cliente, em orientação profissional. Decidiu-se utilizar esse instrumento por não existir outro que avalie as mesmas características para a faixa etária do cliente. Na Bateria de Provas de Raciocínio (BPR-5), instrumento de avaliação das habilidades cognitivas comparou o desempenho do cliente com as capacidades da população de ensino médio completo. O teste procura avaliar o nível de capacidade de estabelecer relações entre um problema e as informações apresentadas, mesmo em situações com as quais não se deparou anteriormente, e manipular de maneira abstrata conceitos e representações. Ao final do teste, os escores finais de cada subteste são somados, gerando o Escore Geral (EG-5). 4. Análise A avaliação foi conduzida pensando nas demandas de orientação de carreira e tomada de decisões para o futuro profissional do cliente, uma vez que este trazia queixas de incerteza quanto a esses. A análise foi construída partindo da interpretação e comparação dos dados obtidos na BFP, BPR-5, SDS e Matriz de Habilidades entre si e com informações advindas da entrevista, com os dois primeiros testes servindo de eixo para a interpretação com suas classificações. Bateria Fatorial de Personalidade (BFP) Faceta / Fator Escore Bruto Percentil Faixa Neuroticismo 3,06 > 50 ou entre 50 e 55 Médio N1 - Vulnerabilidade 3,67 65 Médio N2 - Instabilidade 2,33 25 Baixo N3 - Passividade 5,00 90 Muito Alto N4 - Depressão 1,25 > 10 ou entre 10 e 15 Muito Baixo Extroversão 5,58 > 90 ou entre 90 e 95 Muito Alto E1 - Nível de Comunicação 6,17 > 90 ou entre 90 e 95 Muito Alto E2 - Altivez 4,14 70 Médio E3 - Dinamismo - assertividade 6,00 90 Muito Alto E4 - Interações Sociais 6,00 > 85 ou entre 85 e 90 Muito Alto Socialização 5,32 > 60 ou entre 60-65 Médio S1 - Amabilidade 6,08 75 Alto S2 - Pró-sociabilidade 4,88 35 Médio S3 - Confiança 5,00 65 Médio Realização 4,71 > 30 ou entre 30 e 35 Médio R1 - Competência 5,20 45 Médio R2 - Ponderação 5,50 > 60 ou entre 60-65 Médio R3 - Empenho 3,43 > 10 ou entre 10 e 15 Muito Baixo Abertura 5,72 > 85 ou entre 85 e 90 Muito Alto A1 - Abertura a ideias 5,00 65 Médio A2 - Liberalismo 6,00 > 85 ou entre 85 e 90 Muito Alto A3 - Busca por novidades 6,17 95 Muito Alto Na Bateria Fatorial de Personalidade (BFP), o cliente demonstrou escores de Neuroticismo, Socialização e Realização médios, isto é, percentil conforme a maior parte da população de homens (percentil entre 50 e 55, 60 e 65, 30 e 35, respectivamente). Seus escores de Extroversão (percentil entre 90 e 95) e Abertura (entre 85 e 90) são considerados muito altos quando comparados com a população média. A classificação dos escores não se refere necessariamente a desadaptação, mas indica tendências de comportamento que variam em seu valor conforme o contexto. A categoria de Neuroticismo diz respeito ao nível de ajustamento e instabilidade emocional e é composta por quatro subfatores: Vulnerabilidade (N1 - o quanto vivencia sofrimento emocional), Instabilidade (N2 - quanto se descreve como nervosoe com grandes variações de humor), Passividade (N3 - seu nível de atividade e empenho para resolver situações com rapidez) e Depressão (N4 - seu padrão de interpretação sobre eventos ao longo da vida e capacidade para lidar com dificuldades. Apesar do seu escore de neuroticismo ser médio, observa-se uma grande disparidade dos escores nos subfatores. Enquanto seu valor de Vulnerabilidade foi médio, demonstrou Instabilidade baixa, Passividade muito alta e Depressão muito baixa. Indivíduos com Instabilidade baixa tendem a apresentar menores variações de humor e não tomar decisões de forma impulsiva, demonstrando-se tolerantes. Escores de Passividade muito altos indicam uma tendência a apresentar comportamentos de procrastinação, dificuldade para iniciar tarefas e dificuldade para manter a motivação em afazeres longos, normalmente necessitando de estímulo externo para a manutenção destes afazeres. Um escore de Depressão muito baixo, por sua vez, demonstra uma tendência de dificuldade para reconhecer eventos negativos e avaliar problemas, usualmente com expectativa positiva em relação ao futuro e crença em sua capacidade de resolução de problemas. Os resultados da BFP, na devolução, foram apontados como todos condizentes com as entrevistas. As características de falta de engajamento e dificuldade para iniciar e terminar tarefas se mostraram como tópicos recorrentes ao longo das entrevistas através de relatos sobre “preguiça” e “falta de vontade de fazer as coisas”. João não aparenta avaliar seu futuro de forma negativa e ressalta a importância de lutar contra dificuldades e sobre ter sucesso. A respeito da baixa instabilidade, a tendência a não tomar decisões impulsivas pode ser observada em sua ponderação a respeito do curso adequado, sobre abandonar o curso ou não e sua procura de estágios para tentar se identificar com a profissão. Desta forma, com escores de Depressão e Instabilidade baixos e escore alto de Passividade, uma hipótese é que o cliente não se engaje nas atividades por estas não serem satisfatórias para ele, tais como seu curso de engenharia, mas evita largá-las por pressão social, mesmo com um histórico de abandono de diferentes tarefas e com um ambiente familiar que aparentemente não o pressiona na escolha profissional. Em Socialização, todos os seus escores estiveram dentro da média da população, com exceção do subfator de Amabilidade, onde teve seu escore como alto. O subfator Amabilidade (S1) descreve a tendência de um indivíduo a ser atencioso, compreensivo e empático com os outros, importando-se com suas necessidades. Um escore alto indica uma tendência a ser atencioso e amável com outras pessoas e apresentando proatividade para resolver seus problemas. Resultado condizente com o interesse em ajudar os outros e com a carreira de bombeiro. No fator Realização, o qual envolve traços relacionados com perseverança, capacidade de planejamento e pontualidade, demonstrou pontuação média em competência e prudência e muito baixa em empenho. O subfator Empenho (R3) descreve o detalhismo na realização de atividades e seu nível de exigência pessoal. Escores baixos tendem a ser verificados em pessoas pouco comprometidas e normalmente descuidadas com a forma de realização de tarefas, dedicando pouca energia nas tarefas. Este escore baixo pôde ser observado em seus relatos, durante a entrevista, sobre sua dedicação ao curso que tende a ser maior no início mas decai conforme o avanço do tempo. Com um fator de Competência (R1) médio, sugere-se que o escore baixo em Empenho pode ser resultante, novamente, do engajamento com atividades não satisfatórias, estando condizente com os dados obtidos em Neuroticismo. A categoria de Extroversão se refere ao traço de personalidade de buscar engajamento social e tendência a buscar ambientes de interação com outras pessoas. O escore geral de Extroversão do cliente é considerado muito alto, indicando uma tendência ao contato com o outro e preferência para trabalhar em grupos. Os subfatores desta categoria são: Nível de Comunicação (E1- descreve o quão comunicativa a pessoa acredita que é), Altivez (E2 - percepção de sua capacidade e valor), Dinamismo - assertividade (E3 - o quanto toma iniciativa em diferentes situações e seu nível de atividade), Interações Sociais (E4 - desejo por interações sociais e busca por ambientes que permitam estas interações). João apresentou escores muito altos nos subfatores de Comunicação (E1), Dinamismo - assertividade (E3), e Interações Sociais (E4), e um escore médio em Altivez (E2). Estes escores sugerem facilidade para engajamento em tarefas grupais, condizentes com as áreas de administração, empreendedorismo e o apreço por trabalho em grupo na carreira de bombeiro, por exemplo. Pode-se observar, na matriz de habilidades, um gosto e habilidade no “contato com público”, “conectar pessoas” e “falar para grupos”. Apesar disso, durante entrevista, o cliente relata ser “naturalmente pouco sociável” e que se esforça para ser mais. O fator Abertura se refere aos comportamentos exploratórios e de reconhecer importância de novas experiências. Com um percentil acima de 85% da população, é considerado muito alto. Este fator é composto por três subfatores: Abertura a Ideias (A1 - descreve abertura para novos conceitos e indica padrão de uso da imaginação), Liberalismo (A2 - forma como lida com diferentes valores morais e possibilidade de relativizá-los), Busca por Novidades (A3 - o quanto busca vivenciar novos eventos e ações e relação com rotina). Com exceção do subfator Abertura a Ideias, a pontuação de todos os fatores de Abertura é considerada muito alta. Altos níveis de Abertura, Liberalismo e Busca por Novidades indicam uma tendência a buscar novidades ativamente, a ser curiosos e criativos, e a desejar atividades diferentes. Pessoas com altos níveis de Busca por Novidades usualmente relatam não gostar de rotinas e entediar-se com facilidade com rotinas e atividades demasiadamente repetitivas. Este resultado referido à curiosidade e criatividade também relaciona-se com o tipo Investigativo e Empreendedor apresentados pelo SDS. Estas informações também são condizentes com dados recolhidos da entrevista, seja pelo gosto do perfil profissional de empreendedor, de aspectos da administração, da carreira de bombeiro e desgosto do perfil de trabalho do engenheiro na indústria. Na matriz de habilidades também pôde ser identificado o baixo apreço e habilidade baixa em estruturar rotinas: Altamente habilidoso Habilidade média Pouco ou nada habilidoso Adoro - Motivar - Reparar/consertar - Lidar com carpintaria - Construir - Utilizar coordenação corporal - Cultivar plantas - Conectar pessoas - Usar habilidades mecânicas - Produzir artesanato - Tratar/cuidar - Entreter - Lidar com animais - Controlar - Observar - Operar equipamentos - Exibir/expor - Contato com público -Visualizar - Implementar - Composição musical - Influenciar/persuadir Gosto muito - Imaginar - Manipular com precisão - Falar para grupos - Produzir ideias - Orçar - Lidar com finanças - Lidar com sentimentos - Inventar - Usar força física - Analisar - Planejar - Design - Calcular - Resolver problema lógico - Ler/estudar - Investigar - Organizar Gosto - Negociar - Receber/hospedar - Atuar/dramatizar - Utilizar intuição - Supervisionar - Inovar - Conceituar - Retratar - Escutar - Diplomacia - Promover/divulgar - Coordenar - Fiscalizar - Vender - Treinar/instruir - Explicar - Redação criativa - Liderar - Escrever - Decorar ambientes - Delegar - Administrar dados - Monitorar - Entrevistar Não gosto Transportar -Executar procedimentos técnicos - Revisar, editar - Produzir figurinos - Despachar - Aconselhar - Testar - Sintetizar Detesto - - - Categorizar - Estruturar rotinas Bateria de Provas de Raciocínio (BPR-5) Prova Acertos EPN Percentil Classificação Raciocínio Abstrato (RA) 14 <75 <5 Inferior Raciocínio Verbal (RV) 18 94-96 35-40 Média Raciocínio Mecânico (RM) 16 98-100 45-50 Média Raciocínio Espacial (RE) 13 90 25 Média Raciocínio Numérico (RN) 11 87 20 Média baixa Escore Geral (EG) 72) 87-90 20-25 Média baixa O cliente apresentou escores médios, quando comparados à população de mesma escolaridade, nos fatores de Raciocínio Verbal (RV), Mecânico (RM) e Espacial (RE). Este resultado indica a capacidade adequada de criar relações entre conceitos verbais. Além disso, também demonstra conhecimento adequado em física e na prática mecânica e na capacidade de formar representações e manipulá-las de forma a transformá-las em novas representações. João não completou os testes de Raciocínio Numérico (RN) e Raciocínio Abstrato (RA), o que deixou sua colocação média baixa e inferior, respectivamente em comparação com a média populacional de ensino médio. A prova de RN identifica a capacidade de raciocínio com símbolos numéricos na resolução de problemas quantitativos e no conhecimento sobre operações aritméticas básicas, enquanto que a prova RA, a capacidade de estabelecer relações abstratas em situações sobre as quais possui pouco conhecimento prévio. Isto pode indicar tanto uma capacidade menor e inferior nos domínios Numéricos e Abstratos, como pode, também, indicar um raciocínio mais lento e menos familiarizado em tais domínios, mas não, necessariamente, menos capaz. Este dados são condizentes com a matriz de habilidades, apontando preferência e habilidades maiores no uso de habilidades mecânicas, operação de equipamentos e resolução de problemas lógicos. Tanto os dados do BPR-5 e da matriz de habilidades condizem com sua tipologia “Realista” apresentada pelo Questionário de Busca Autodirigida, com maior facilidade para manipulação de elementos concretos. 5. Conclusão e Encaminhamentos De acordo com os dados que foram obtidos durante a presente avaliação psicológica, foi possível perceber evolução do cliente frente a sua decisão de acordo com o avanço das devolutivas que ocorreram. Corroborando com tal evolução, é importante citar que uma das aflições de João é sua motivação, cuja avaliação pelo próprio cliente mostra-se flutuante independente das atividades que hoje realiza. A oportunidade de um novo curso pode servir como estopim para que sejam trabalhadas as rotinas e outras habilidades que hoje são pouco desenvolvidas no presente contexto do curso de Engenharia. O próprio ambiente administrativo pode ser interpretado como fonte de flexibilidade de aplicação das habilidades que hoje possui e que pode desenvolver por conta de ser um campo muito amplo. É relevante que o cliente tenha em vista acompanhamento terapêutico em função de investigar os impactos causados pelo redirecionamento da sua carreira e insegurança quanto ao futuro. Dessa forma, possibilita-se que o cliente tenha onde lidar com as alterações na nova rotina que será estabelecida uma vez que iniciar o curso, além de ser acompanhados os impactos de tais alterações em João. Por fim, sugere-se a busca por aprimoramento de habilidades relacionadas à organização, visto que tal pode proporcionar muitos benefícios e a distribuição de interesses e habilidades na Matriz pode ilustrar ao cliente a linearidade entre a níveis de habilidade que se tem com uma atividade com os níveis de prazer que tal atividade proporciona. Ainda com seu progresso na escolha de seguir o campo almejado pelo cliente, uma das dificuldades que podem perdurar é a falta de determinação em manter planejamento já criado por ele. Justifica-se assim mais motivos para que João seja acompanhado terapeuticamente, visando manter os progressos já presentes como também trabalhar as oportunidades de melhoria reconhecidas pelo cliente. Florianópolis, 01 de junho de 2019. ____________________________ ________________________________ Karina Aparecida Justen João Marcos Guardini Trindade CRP XX/XXXXX CRP XX/XXXXX ____________________________ João Henrique Schuster CRP XX/XXXXX Referências Nunes, M. F. O., & Mansão, C. M.. (2010). Lançamento do SDS - Questionário de Busca Autodirigida. Avaliação Psicológica, 9(1), 149-150. Nunes, C.H.S.S., Hutz, C. S., & Nunes, M. F. O. (2010). Bateria Fatorial de Personalidade (BFP) - Manual técnico. São Paulo: Casa do Psicólogo. Magalhães, M. O. (2011). Matriz de habilidades e interesses profissionais. São Paulo: Casa do Psicólogo. Primi, R., & Almeida, L. S. (2000). Estudo de validação da Bateria de Provas de Raciocínio (BPR-5). Psicologia: Teoria e Pesquisa, 16(2), 165-173.