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7-D FILOSOFIA_02

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Disciplina: Filosofia 
Professor: Alessandro Sanchez 
Monitoria: Apoema/ Celso 
 
 
 
 
 MATERIAL DE APOIO - MONITORIA 
 
 
Índice 
 
I. ANOTAÇÕES 
 
 
Resolução 75/2009 – CNJ 
 
1) Conceito de direito 
2) Justiça moral 
3) Interpretação e ordenamento jurídico 
 
1. Escolas do pensamento jurídico 
 
1.1. Escolas clássicas (Gregas) 
 
- VII a.c a III a.c 
 
- Os sofistas considerados os primeiros a concentrar os seus estudos na cosmologia matemática, física e 
retórica. 
 
- Tales 
- Protágoras 
- Céfalo 
- Polemarco 
 
Nesse período temos um pensamento que prevalece a ideia de direito natural sacro e monista. As leis 
naturais exercem a função reguladora a partir da razão divina e isso faz com que direito e justiça não 
consigam se separar. 
 
As leis são justas, imutáveis, universais e atemporais. 
 
Os sofistas eram vistos com maus olhos, pois cobravam somas em dinheiro para o exercício da retórica. 
 
Período socrático: Sócrates, Platão, Aristóteles. 
 
O filósofo tem um raciocínio contraposto aos sofistas e dá o nome a um período chamado socrático. A sua 
metodologia se denomina maiêutica 
 
Platão, discípulo de Sócrates entende que a justiça é uma virtude que nos aproxima do divino e que se 
esboça no “dar a cada um aquilo que lhe é devido”. 
Virtudes: se aproxima de Deus; pode ser a justiça, temperança, honestidade. 
Vícios: instintos; ira, vingança. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aristóteles: 
 
Justiça em Aristóteles: o autor nos oferece a ideia de justiça em sentido lato e estrito. A justiça é espécie 
virtuosa de meio termo e em sua obra Ética a Nicômaco exemplifica que o agressor tem mais do que a lei 
lhe oferece e a vítima de injustiça em sentido oposto menos do que lhe foi conferido. 
 
Justiça em sentido lato: considerada justiça universal adentra à discussão do cotidiano em hipótese em que 
o estado não regula, ex.: pessoa sovina. 
 
Justiça em sentido estrito: nesse plano temos a divisão para a justiça comutativa e justiça distributiva. Essa 
última se esboça na distribuição de riquezas, honras, dinheiro entre mais. 
 
1.2. Jusnaturalismo medieval 
 
II. DC. Cícero 
 
À 
 
XIII DC. Tomás de Aquino 
 
Nesse período pensamento é dualista acreditando em um direito natural principiológico que funciona 
conjuntamente às leis dos homens. 
 
3. Jusnaturalismo moderno 
 
XVI e XVII 
 
Esse pensamento acredita na compreensão da natureza humana como forma de solução dos conflitos. 
 
4. Escola histórica 
 
• Savigny 
• Yhering A luta pelo direito XIX 
 
Para essa escola o direito é um processo histórico que nasce do ir e vir dos cidadãos em suas interações 
sociais. Na doutrina de Ihering o direito é uma luta nos diversos grupos e classes sociais por seus direitos 
sociais. 
 
VII AC 
III. AC 
Grécia Jusnatulalismo clássico 
II a XIII 
DC 
Roma Europa Medieval 
XVII Europa Moderno 
XIX Alemanha Escola histórica Ihering 
 
 
5. Positivismo Jurídico 
 
1ª metade do séc. XX 
 
Kelsen – Teoria pura do Direito 
 
 
 
 
 
 
 
 
O autor visa explicar o direito em vista de elementos que se localizem no próprio direito 
explicando a existência de uma ciência jurídica. Para o autor o direito é a vontade de quem 
está no Poder. 
 
5.1. Características 
 
� Conceito formal de direito: para Kelsen o objetivo o próprio direito seus efeitos e conexões 
devem ser explicados por critérios objetivos, lógicos e formais. 
 
Direito = vontade + Poder 
 
� Eliminação de elementos externos: para o oferecimento de uma teoria formal é necessário 
o afastamento de explicações externas seja na sociologia, filosofia, teologia. 
� Sistemas coercitivo: 
 
Coerção: a legislação deve ter potência suficiente para obrigar ou proibir. 
 
Coação: 
 
Interpretação exegética (exegese) 
 
A interpretação se realiza em um ato simultâneo de vontade e conhecimento que toma como ponto 
de partida a vontade do legislador. 
Obs.: o julgador não deve se utilizar seus próprio valores, princípio e experiências. 
 
� Segurança jurídica 
 
6. Pós-Positivimo 
 
� 2ª metade do séc. XX ao período atual 
 
O período contemporâneo demonstra determinadas características que prevalecem no pensamento 
de boa parte dos jusfilósofos a seguir: 
 
� Crítica ao sistema judiciário> a doutrina atual em grande monta critica o sistema de 
escolha dos julgadores. 
 
• Juízes mais experientes e que se coloquem no lugar das partes 
• Soluções equânimes 
 
Obs.: O professor Recasen Siches estabelece uma doutrina que se denomina lógica do razoável 
para considerar que o formato de interpretação por regras pré concebidas está superado e que o 
juiz deve julgar principalmente com base na equidade. 
 
6.1. Teoria tridimensional do direito 
 
Para o autor o direito é trivalente e as ciências da sociologia, filosofia e ciências jurídicas se 
completam a partir do fato+valor = a norma. 
 
Fato+valor= Norma Miguel Reale 
 
XVI Exame Unificado Questão 02 - Rudolf Von Ihering, em A Luta pelo Direito, afirma que “O 
fim do direito é a paz, o meio de atingi-lo, a luta.” Assinale a afirmativa que melhor expressa 
o pensamento desse autor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
A) O Direito de uma sociedade é a expressão dos conflitos sociais desta sociedade, e ele resulta 
de uma luta de pessoas e grupos pelos seus próprios direitos subjetivos. Por isso, o Direito é 
uma força viva e não uma ideia. 
B) O Direito é o produto do espírito do povo – Volksgeist –, que é passado de geração em 
geração. Por isso, quando se fala em Direito, é preciso sempre olhar para a história e as lutas 
sociais. O Direito Romano é a melhor expressão desse processo. 
 
 
C) O Direito é parte da infraestrutura da sociedade e resulta de um processo de luta de classes, 
em que a classe dominante o usa para manter o controle sobre os dominados. 
D) O Direito resulta da ação institucional do Estado, e no parlamento são travadas as lutas 
políticas que definem os direitos subjetivos de uma sociedade. 
 
 
Acerca do Jusnaturalismo e Juspositivismo, assinale a alternativa correta: 
 
a) O Juspositivismo é uma ciência autônoma, mas que toma como ponto de partida o 
direito natural, principalmente para os princípios gerais de direito que podem ser mais 
coerentes que a norma legal; 
b) O Direito natural no período romano era monista, muito embora as normas divinas 
fossem mais bem aceitas pela sociedade. 
c) A exegese é uma escola de hermenêutica jurídica que estabelece o afastamento do 
julgador dos seus próprios planos valorativos, para aplicar a vontade da norma legal; 
d) O maior expoente do jusnaturalismo moderno é o pensador Austríaco Hans Kelsen em 
sua obra Teoria Moderna do Direito. 
 
 
 
XIII Exame Unificado Questão 01 - Em seu livro Levando os Direitos a Sério, Ronald Dworkin 
cita o caso Riggs contra Palmer, em que um jovem matou o próprio avô para ficar com a 
herança. O Tribunal de Nova Iorque (em 1889) julga o caso considerando que a legislação do 
local e da época não previa o homicídio como causa de exclusão da sucessão. Para solucionar 
o caso, o Tribunal aplica o princípio, não legislado, do direito que diz que ninguém pode se 
beneficiar de sua própria iniquidade ou ilicitude. Assim, o assassino não recebeu sua herança. 
Com esse exemplo podemos concluir que a jusfilosofia de Ronald Dworkin, dentre outras 
coisas, pretende: 
 
A) revelar que a responsabilidade sobre o maior ou menor grau de justiça de um ordenamento 
jurídico é responsabilidade exclusiva do legislador que deve se esforçar por produzir leis justas. 
B) mostrar como as cortes podem ser ativistas quando decidem com base em princípios e não 
com base na lei e que decidir assim fere o estado de direito. 
C) defender que regras e princípios são normas jurídicas que possuem as mesmascaracterísticas e, por isso, ambos podem ser aplicados livremente pelos tribunais. 
D) argumentar que regras e princípios são normas com características distintas e em certos 
casos os princípios poderão justificar de forma mais razoável a decisão judicial, pois a tornam 
também moralmente aceitável. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
XIX Exame Unificado Questão 05 Segundo o Art. 1.723 do Código Civil, “É reconhecida como 
entidade familiar a união estável entre o homem e a mulher, configurada na convivência 
pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família”. 
Contudo, no ano de 2011, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), ao julgarem a Ação 
Direta de Inconstitucionalidade 4.277 e a Arguição de Descumprimento de Preceito 
Fundamental 132, reconheceram a união estável para casais do mesmo sexo. A situação acima 
descrita pode ser compreendida, à luz da Teoria Tridimensional do Direito de Miguel Reale, nos 
seguintes termos: 
 
 
 A) uma norma jurídica, uma vez emanada, sofre alterações semânticas pela superveniência 
de mudanças no plano dos fatos e valores. 
 B) toda norma jurídica é interpretada pelo poder discricionário de magistrados, no momento 
em que estes transformam a vontade abstrata da lei em norma para o caso concreto. 
 C) o fato social é que determina a correta compreensão do que é a experiência jurídica e, por 
isso, os costumes devem ter precedência sobre a letra fria da lei. 
 D) o ativismo judicial não pode ser confundido com o direito mesmo. Juízes não podem impor 
suas próprias ideologias ao julgarem os casos concretos.

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