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Simulado_UNESP1Fase-hexagMEDICINA_Maio_MD

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Prévia do material em texto

(Questões 01 – 90)
CONHECIMENTOS GERAIS
26.05.2019
VESTIBULAR 2019
Nome do candidato
Número de matrícula
Assine com caneta de tinta preta a Folha de Respostas apenas no local indicado.
Esta prova contém 90 questões objetivas e terá duração total de 4h30.
Para cada questão, o candidato deverá assinalar apenas uma alternativa na Folha de Respostas, utilizando 
caneta de tinta preta.
Encontra-se neste caderno a Classificação Periódica, a qual, a critério do candidato, poderá ser útil para a 
resolução de questões.
O candidato somente poderá sair do prédio depois de transcorridas 1h, contadas a partir do início 
da prova.
Ao final da prova, antes de sair da sala, entregue ao fiscal a Folha de Respostas.
MEDICINA
QUESTÃO 1
“[...] Quando há problema tribal, não vale a pena pensar 
quem é que tem a culpa. Se duma vez foi um que provocou, 
é porque antes o outro tinha provocado. Quem nasceu pri-
meiro, a galinha ou o ovo? É assim com o tribalismo.”
Como o autor se posiciona frente ao tribalismo?
(A) Utiliza questionamento antigos e insistente para explicar a 
questão do tribalismo;
(B) Defendendo que as questões da tribo precisam ser resol-
vidas;
(C) Defendendo as relações que são resultados das socieda-
des tradicionais;
(D) Mostrando indiferença ao assunto que não lhe convém;
(E) Dando uma solução prática para o fim dos conflitos.
QUESTÃO 2
“Do tipo que não sai de casa sem abrir seu kit de maquiagem 
infantil e passar batom (no momento, favorece o vermelho), 
Luana (3 anos) fez a mãe ir de loja em loja atrás de um ves-
tidinho preto para seu aniversário.”
A referência a cores do vestuário envolve, muitas vezes, uma 
combinação de tonalidades expressas por palavras simples 
ou compostas. Nas frases a seguir, analise a flexão das pa-
lavras em destaque:
1. Os últimos desfiles comprovam que os estilistas deram 
preferência às cores cítricas, e roupas amarelas-limões 
foram as que mais receberam vaias.
2. As jaquetas cinza e os casacos pretos foram os itens mais 
aplaudidos.
3. As revistas e jornais especializados em moda destacaram 
os macacões azul-marinho, em oposição às cores vivas.
4. Blusas rosa-choque foram moda há décadas e parecem 
estar novamente em alta.
5. E você, o que acha de roupas azuis-piscinas com deta-
lhes roxos-berinjelas?
Estão corretas as frases:
(A) 1 – 2 – 5;
(B) 2 – 3 – 4;
(C) 1 – 2 – 3;
(D) 3 – 4 – 5;
(E) 1 – 3 – 4.
QUESTÃO 3
A alternativa que mostra inadequação entre cognatos é:
(A) Terra – aterrorizar;
(B) Lei – legalizar;
(C) Acordo – acordar;
(D) Temor – atemorizar;
(E) Homem – humanizar.
QUESTÃO 4
Observe as orações:
I. Tomou meio litro de leite.
II. Foi o sétimo colocado na corrida.
III. No novo emprego, ele passou a ganhar o dobro.
IV. No último sorteio da loteria, ele arriscou um palpite triplo.
V. Comprou doze doces pelo preço de dez.
Assinale a alternativa que apresenta a classificação correta 
quanto aos numerais utilizados.
(A) I – fracionário; II – multiplicativo; III – ordinal; IV – cardinal; 
V- fracionários;
(B) I – ordinal; II – multiplicativo; III – ordinal; IV – cardinal; 
V- fracionários;
(C) I – fracionário; II – ordinal; III – ordinal; IV – ordinais; V- 
cardinais;
(D) I – fracionário; II – ordinal; III – multiplicativo; IV – multipli-
cativo; V- cardinais;
(E) I – multiplicativo; II – multiplicativo; III – multiplicativo; IV – 
cardinal; V- cardinais;
QUESTÃO 5
Depressão não é tristeza?
A teoria tradicional diz que a depressão é uma deficiência de 
serotonina um neurotransmissor relacionado a unções como 
o humor, o sono e o apetite – e, para combatê-la, tudo o que 
os antidepressivos fazem é aumentar a quantidade dessa 
substância no cérebro. Mas duas questões nessa teoria intri-
gam os cientistas há algum tempo. A primeira é que, pouco 
depois de tomar esses remédios, o cérebro já está cheio de 
serotonina e, no entanto, nada acontece. O segundo é que 
os efeitos esperados só vão aparecer um mês depois. Um 
mês é exatamente o tempo que o cérebro leva para produzir 
novos neurônios e fazê-los funcionar. Foi daí que se suspei-
tou que existe uma relação entre a depressão e a queda na 
produção de novas células no cérebro.
Outros indícios reforçaram a hipótese: o estresse – um dos 
principais fatores que desencadeiam a depressão – também 
inibe a neurogênese, como se o cérebro estivesse mais pre-
ocupado em sobreviver ao fator estressante que em produzir 
neurônio para o futuro. Mas a primeira evidência concreta 
veio em 2000, quando cientistas americanos mostraram que 
os principais tratamentos antidepressivos aumentam a neu-
rogênese em ratos adultos. No ano seguinte, percebeu-se 
também que bloquear o nascimento de neurônios tornava 
ineficazes os antidepressivos. Agora a esperança é encon-
trar uma forma de estimular a neurogênese e, com isso, ali-
viar a depressão. Ao que indicam esses estudos, essa do-
ença pode não ser só um estado de tristeza, mas, sim, o 
efeito da falta de neurônios novos e da consequente perda 
da habilidade de se adaptar a mudanças.
(SUPERINTERESSANTE São Paulo: Abril, v.229,ago.20006.p.50.)
3
Nos textos, substantivos podem ser retomados por pronomes 
ou por outro substantivo com o qual guarda algum relação 
de sentido. Releia os trechos a seguir e escolha a alternativa 
que apresenta a relação correta em relação a qual termos os 
substantivos destacados referem-se:
I. “...os antidepressivos fazem é a aumentar a quantidade 
dessa substância no cérebro.”
II. “...A primeira é que, pouco depois de tomar esses remé-
dios, o cérebro já está cheio de serotonina...”;
III. “...Um mês é exatamente o tempo que o cérebro leva para 
produzir novos neurônios e fazê-los funcionar...”
IV. “...para combatê-la, tudo o eu os antidepressivos azem é 
aumentar a quantidade dessa substância no cérebro...”
(A) I – antidepressivo; II – antidepressivos; III – neurônios; 
IV - depressão / serotonina;
(B) I – serotonina; II – neurônios; III – antidepressivos; IV - 
primeira / serotonina; 
(C) I – serotonina; II – antidepressivos; III – neurônios; IV - 
depressão / serotonina;
(D) I – neurônio; II – antidepressivos; III – neurônios; IV - se-
rotonina / depressão;
(E) I – serotonina; II – neurônios; III – antidepressivos; IV - 
problemática / serotonina.
QUESTÃO 6
Observe a construção do texto a seguir “...nuvens brancas 
passam em brancas nuvens”
(LEMINSKI, Paulo. Caprichos & relaxos. São Paulo: Brasiliense, 1983.)
Todas as afirmações estão corretas, exceto:
(A) “Nuvens brancas” significam nuvens da cor do leite, da 
neve;
(B) “Brancas nuvens” significam momentos cercados de faci-
lidade, de conforto, de alegria, sem sofrimento;
(C) Sempre que se muda o adjetivo de lugar, não há mudança 
no sentido do substantivo;
(D) A mudança de posição do adjetivo brancas foi o recuso 
que o poeta utilizou para provocar a alteração de sentido;
(E) O autor faz um jogo de palavras utilizando o mesmo adje-
tivo e substantivo.
QUESTÃO 7
Pai, afasta de mim esse cálice!
Pai, afasta de mim esse cálice!
Pai, afasta de mim esse cálice!
De vinho tinto de sangue.
Como beber dessa bebida amarga,
Tragar a dor, engolir a labuta,
Mesmo calada a boca, resta o peito,
Silêncio na cidade não se escuta.
De que me vale ser filho da santa,
Melhor seria ser filho da outra,
Outra realidade menos morta,
Tanta mentira, tanta força bruta.
(www.uol.com.br/chicobuarque/ )
Considera-se rima a identidade ou semelhança de sons em 
lugares determinados dos versos; portanto, nota-se nas li-
nhas pares da segunda estrofe de “Cálice”, que o único verso 
que não está de acordo com essa definição é:
(A) Como beber dessa bebida amarga;
(B) Melhor seria ser filho da outra;
(C) Silêncio na cidade não se escuta;
(D) Tanta mentira, tanta força bruta;
(E) De que me valeser filho da outra.
QUESTÃO 8
Dedicatória (l,6-18)
6
E vós, ó bem nascida segurança
Da lusitana antiga liberdade,
E não menos certíssima esperança
De aumento da pequena Cristandade,
Vós, ó novo temor da Moura lança,
Maravilha fatal da nossa idade,
Dada ao mundo por Deus, eu todo o mande,
Pera do mundo a Deus dar parte grande.
(...)
11
Ouvi: que não vereis com vãs façanhas,
Fantásticas, fingidas, mentirosas,
Louvar os vossos, como nas estranhas
Musas, de engrandecer-se desejosas:
As verdadeiras vossas são tamanhas
Que excedem as sonhadas, fabulosas,
(...)
15
E, enquanto eu estes canto, e a vós não posso,
Sublime Rei, que não me atrevo a tanto,
Tomai as rédeas vós do Reino vosso,
Dareis matéria a nunca ouvido canto.
(...)
CAMÕES, Luís Vaz de. Os Lusíadas. São Paulo: Klick, 1999)
Camões dedica a obra ao rei D. Sebastião. Qual alternativa 
não se refere ao rei:
(A) De engrandecer-se;
(B) Segurança;
(C) Maravilha fatal;
(D) Sublime;
(E) Novo temor;
4
QUESTÃO 9
Classifique, quanto à métrica, o nome dos versos abaixo:
I. “Eis na horrível caverna que habito.”
II. “Pela crista da serra assim dizendo vai.”
III. “És tu, rosa da mocidade.”
(A) I – hexassílabo; II – decassílabo; III – heptassílabo;
(B) I – eneassílabo; II – hendecassílabo; III – hexassílabo;
(C) I – eneassílabo; II – dodecassílabo; III – octossílabo;
(D) I – eneassílabo; II – hendecassílabo; III – octossílabo;
(E) I – octossílabo; II – heptassílabo; III – hexassílabo.
QUESTÃO 10
E vós, Tágides minhas, pois criado
Tendes em mim um novo engenho ardente,
Se sempre em verso humilde, celebrado
Foi de mim vosso rio alegremente,
Dai-me agora um som alto, e sublimado,
Um estilo grandioso e corrente,
Porque de vossas águas Febo ordene,
Que não tenham inveja às de Hipocrene.
(CAMÕES, Luiz Vaz de. Os lusíadas)
Observando as rimas, a alternativa que espelha o esquema 
rimático do poema é:
(A) AB-AB-AB-CC;
(B) AAA-BBB-CC;
(C) ABCD – ABCD;
(D) AA-BB-AA-BB;
(E) ABC-ABC-DD.
Leia o fragmento da novela “O invasor”, de Marçal Aqui-
no (1958 - ), para responder as questões de 11 e 12
Mesmo seguindo as indicações de Anísio, demoramos um 
bocado para encontrar o bar, numa rua estreita e escura da 
Zona Leste. Um lugar medonho. 
Estacionei perto do que parecia ser uma fábrica abandonada, 
um galpão enorme e cinzento, com as paredes pichadas e vi-
trôs com vidros quebrados. Alaor continuou imóvel, seguran-
do a pasta no colo. Tínhamos trocado meia dúzia de frases, 
se tanto, no trajeto até ali.
Ficamos algum tempo sentados no carro, olhando a luz ama-
relada que saía da porta do bar. 
Vamos lá, eu disse, tirando a chave do contato e abrindo a 
porta.
Alaor se mexeu com lentidão. Ele tinha sugerido que Anísio 
fosse nos encontrar na construtora, mas não topei. Achei ar-
riscado: não queria que ninguém nos visse juntos. Então ali 
estávamos, naquele lugar sem nenhuma vocação para car-
tão-postal.
Fechei o carro, acionei o alarme e caminhamos até o bar, do 
outro lado da rua. Havia algo de melancólico no calçamento 
pintado de verde e amarelo, uma lembrança desbotada dos 
dias de jogos da Seleção na Copa. Era uma noite abafada 
e, apesar da distância, dava para ouvir o tráfego pesado da 
Radial Leste.
Merecemos uma rápida avaliação dos dois sujeitos que be-
biam cerveja debruçados no balcão, conversando com o ve-
lho que devia ser o dono do bar. Os quatro homens que jo-
gavam bilhar também nos olharam por um instante, e depois 
retomaram a conversa. O rádio sobre o balcão chiava um 
programa de músicas antigas. 
Anísio estava sentado a uma mesa de fórmica num dos can-
tos, perto do banheiro, e acenou para nós, indicando as ca-
deiras vazias. 
Quem é quem?, ele perguntou, enquanto apertava a minha 
mão.
Eu sou Ivan, e ele é o Alaor.
Alaor sentou-se e colocou a pasta no chão, sob a mesa. Eu e 
ele ficamos de costas para a porta do bar e isso me incomo-
dou. Sempre gostei de ver o que acontece ao meu redor em 
bares, ainda mais num daqueles.
(O invasor, 2002)
QUESTÃO 11
Para a construção desse período narrativo, o autor se vale 
de procedimento no qual encontramos sequências textuais 
predominantemente:
(A) persuasivas
(B) descritivas
(C) argumentativas
(D) injuntivas
(E) expositivas
QUESTÃO 12
“Então ali estávamos, naquele lugar sem nenhuma vocação 
para cartão-postal” (5º parágrafo).
O trecho em destaque denota que o local em que Ivan e Alaor 
se encontravam era
(A) melancólico
(B) despretensioso
(C) caótico
(D) poluído 
(E) inóspito
QUESTÃO 13
Comida
Titãs
Bebida é água!
Comida é pasto!
Você tem sede de quê?
Você tem fome de quê?
A gente não quer só comida
A gente quer comida, 
diversão e arte
A gente não quer só comida
A gente quer saída 
para qualquer parte
5
A gente não quer só comida
A gente quer bebida, 
diversão, balé
A gente não quer só comida
A gente quer a vida 
como a vida quer
Bebida é água!
Comida é pasto!
Você tem sede de quê?
Você tem fome de quê?
A gente não quer só comer
A gente quer comer 
E quer fazer amor
A gente não quer só comer
A gente quer prazer pra aliviar a dor
A gente não quer só dinheiro
A gente quer dinheiro 
E felicidade
A gente não quer só dinheiro
A gente quer inteiro e não pela metade
Diversão e arte
Para qualquer parte
Diversão, balé
Como a vida quer
Desejo, necessidade, vontade
Necessidade, desejo, eh!
Necessidade, vontade, eh!
Necessidade
(Compositores: Arnaldo Augusto Nora Antunes Filho/
Sérgio De Britto Alvares Affonso/Marcelo Fromer) 
Note que as expressões: “A gente quer” e “A gente não quer” 
são usadas com frequência no texto. A alternativa que faz 
referência ao uso dessas expressões está devidamente pre-
sente em:
(A) Na linguagem coloquial essas expressões nunca costu-
mam ser usadas.
(B) O sentido não seria alterado se substituíssemos as ex-
pressões pelo pronome pessoal reto nós, mudando so-
mente a conjugação verbal. O pronome nós deveria, no 
caso, ser utilizado com o verbo conjugado na primeira 
pessoa do plural, já a expressão “a gente” acompanhada 
do verbo conjugado na terceira pessoa do singular.
(C) Na sentença, exercem a função de complemento verbal 
(objeto direto ou indireto).
(D) Elas se subdividem em dois tipos: átonas, que não são 
antecedidas por preposição, e os tônicas, precedidas por 
preposição.
(E) Nós é uma locução pronominal que pode substituir as ex-
pressões: “a gente quer” e “a gente não quer” , sem preju-
ízo de valor, ao passo que a gente é um pronome pessoal 
reto, de uso formal.
QUESTÃO 14
“Seguindo na esteira de Platão, o poeta considera-se caído 
no plano humano, o mundo sensível, esmagado pelas remi-
niscências do mundo inteligível, onde moram as ideias, a ver-
dadeira realidade de que as coisas deste mundo são apenas 
lembranças ou sombras”
(Massaud Moisés. A literatura portuguesa, 2008)
O comentário crítico de Massaud Moisés pode ser devida-
mente harmonizado à poesia de Camões, mais especifica-
mente aos versos que vemos nas estrofes
(A) É um não querer mais que bem querer; 
é um andar solitário entre a gente;
é nunca contentar-se de contente;
é um cuidar que ganha em se perder.
(B) Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança;
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.
(C) Pede o desejo, Dama, que vos veja:
Não entende o que pede; está enganado.
É este amor tão fino e tão delgado,
Que quem o tem não sabe o que deseja.
(D) Ah! minha Dinamene! Assim deixaste
Quem não deixara nunca de querer-te!
Ah! Ninfa minha, já não posso ver-te,
Tão asinha esta vida desprezaste!
(E) Enquanto quis Fortuna que tivesse
Esperança de algum contentamento,
O gosto de um suave pensamento
Me fez que seus efeitos escrevesse.
QUESTÃO 15
“ Pane no sistema, alguém me desconfigurouAonde estão meus olhos de robô?
Eu não sabia, eu não tinha percebido
Eu sempre achei que era vivo [...]
Pense, fale, compre, beba
Leia, vote, não se esqueça
Use, seja, ouça, diga
Tenha, more, gaste, viva
 (Admirável Chip Novo – Pitty)
No trecho “Pense, fale, compre, beba”, todos os verbos no 
modo Imperativo Afirmativo, se o sujeito dos verbos destaca-
dos fossem alterados para nós e vós, ainda no mesmo modo 
verbal, as formas verbais seriam modificadas para: 
(A) Pensemos falemos compremos bebemos
Pensais faleis comprais bebais
(B) Pensemos falamos compramos bebemos
Pensai falai comprai bebei
(C) Pensemos falemos compramos bebamos
Pensai falai comprai bebei
(D) Pensemos falemos compremos bebamos
Pensais falai comprais bebais
(E) Pensemos falemos compremos bebamos
Pensai falai comprai bebei
6
QUESTÃO 16
O Anjo da Morte (1851) (Foto: O Peregrino 
Sobre o Mar de Névoas (1818)
Pintura: Horace Vernet/Reprodução) (Foto: Pintura: 
Caspar David Friedrich / Reprodução)
Na primeira geração romântica a evasão da realidade acon-
tece no tempo e no espaço. Não se pode afirmar o mesmo 
quando se trata da segunda geração, que buscou uma fuga 
para seus problemas existências de uma forma mais trágica, 
como na morte.
Relacione as informações dadas com os quadros O Anjo da 
Morte e O Peregrino Sobre o mar e marque a opção que traz 
os comportamentos típicos do Romantismo da 2ª Geração.
(A) Pessimismo – dor existencial – sofrimento – isolamento - 
exaltação da pátria;
(B) Pessimismo – dor existencial – euforia – liberdade de cria-
ção - sentimentalismo;
(C) Sentimentalismo – individualismo –pessimismo– evasão 
no tempo e no espaço;
(D) Liberdade de criação – exaltação da pátria – valorização 
da natureza – pessimismo;
(E) Sinestesia – dualidade entre os prazeres do corpo e da 
espiritualidade – conflito existencial.
QUESTÃO 17
Canção do exílio
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá; 
As aves, que aqui gorjeiam, 
Não gorjeiam como lá. 
Nosso céu tem mais estrelas, 
Nossas várzeas têm mais flores, 
Nossos bosques têm mais vida, 
Nossa vida mais amores. 
Em cismar, sozinho, à noite, 
Mais prazer eu encontro lá; 
Minha terra tem palmeiras, 
Onde canta o Sabiá. 
Minha terra tem primores, 
Que tais não encontro eu cá; 
Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer eu encontro lá; 
Minha terra tem palmeiras, 
Onde canta o Sabiá. 
Não permita Deus que eu morra, 
Sem que eu volte para lá; 
Sem que disfrute os primores 
Que não encontro por cá; 
Sem qu'inda aviste as palmeiras, 
Onde canta o Sabiá.
De Primeiros cantos (1847) William Roberto Cereja e Thereza (Analia 
Cochar Magalhães ATUAL EDITORA LTDA, São Paulo, 1997)
I. “Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;”
II. “Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer eu encontro lá; ”
III. “Não permita Deus que eu morra, 
Sem que eu volte para lá;
7
Analisando o poema acima e os versos extraídos dele, con-
sidere as afirmações:
I. Nos versos (I), está claro que o autor expressa o naciona-
lismo ufanista por meio da exaltação da natureza;
II. Nos versos (II), o desejo de regressar fica evidente, pois 
o autor afirma que só encontra prazer em sua terra;
III. Nos versos (III) o desejo de regressar fica evidente, ex-
presso por palavras, pois o autor pede a Deus que permi-
ta sua volta antes que morra.
IV. No conjunto semântico do poema é possível perceber um 
eu-lírico tomado de saudades de seu país.
V. O Hino Nacional Brasileiro, escrito em 1822, menciona 
dois versos do poema: “Nossos bosques têm mais vida, 
Nossa vida, (no teu seio) mais amores”.
São verdadeiras as afirmações, EXCETO em:
(A) Somente a I;
(B) Somente a II;
(C) Somente a III;
(D) Somente a IV;
(E) Somente a V.
QUESTÃO 18
Cântico do calvário
À memória de meu Filho
morto a 11 de dezembro de 1863 
“Eras na vida a pomba predileta
Que sobre um mar de angústias conduzia
O ramo da esperança. - Eras a estrela
Que entre as névoas do inverno cintilava
Apontando o caminho ao pegureiro.
Eras a messe de um dourado estio.
Eras o idílio de um amor sublime.
Eras a glória, - a inspiração, - a pátria,
O porvir de teu pai! - Ah! no entanto,
Pomba, - varou-te a flecha do destino!
Astro, - engoliu-te o temporal do norte!
Teto - caíste! - Crença, já não vives![...]
(...în MOISÉS, Massaud (org.) A literatura brasileira através 
dos textos. São Paulo: Cultrix.p.168 - fragmento)
Sobre o texto acima, é CORRETO afirmar:
(A) Pertence a Gonçalves Dias – 1ª geração romântica – ex-
pressa o sentimento de solidão pela morte do filho quan-
do estava no exílio;
(B) Pertence a Casimiro de Abreu – 2ª Geração romântica- 
expressa o pessimismo, típico dessa fase, vivido pela 
morte do filho;
(C) Pertence a Fagundes Varela – 2ª geração romântica – ex-
pressa o pessimismo, típico dessa fase e pela perda do 
filho; o autor mergulho fundo no mundo interior;
(D) Pertence a Castro Alves – 3ª geração romântica – poeta 
sensível aos problemas sócias de seu tempo e abatido 
pela morte do filho;
(E) Não pertence à geração romântica.
QUESTÃO 19
Castro Alves, escritor da 3ª fase do Romantismo, é autor da 
Obra O Navio Negreiro, poema abolicionista mais famoso 
e que faz parte do grande poema épico chamado Os Es-
cravos. Essa poesia abolicionista denuncia a crueldade da 
escravidão e clama pela liberdade. Esse estilo declamató-
rio recebe o nome de condoreirismo. O condor é um tipo 
de águia que sobrevoa os mais altos picos da Cordilheira 
dos Andes, simbolizando a liberdade. Sua obra difere do 
egocentrismo exagerado presente nos poemas de muitos 
poetas românticos.
I. [...] “Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus,
Se eu deliro... ou se é verdade 
Tanto horror perante os céus?!... 
Ó mar, por que não apagas 
Co'a esponja de tuas vagas 
Do teu manto este borrão? 
Astros! noites! tempestades! 
Rolai das imensidades! 
Varrei os mares, tufão! [...]
II. [...] “Era um sonho dantesco... o tombadilho 
Que das luzernas avermelha o brilho. 
Em sangue a se banhar. 
Tinir de ferros... estalar de açoite...
Legiões de homens negros como a noite, 
Horrendos a dançar [...]
III. [...] “Negras mulheres, suspendendo às tetas 
Magras crianças, cujas bocas pretas 
Rega o sangue das mães: 
Outras moças, mas nuas e espantadas, 
No turbilhão de espectros arrastadas, 
Em ânsia e mágoa vãs! [...]
Para a afirmação: “Essa poesia abolicionista denuncia a 
crueldade da escravidão”, o verso que mais exemplifica 
essa denúncia está na alternativa:
(A) [...]“Negras mulheres, suspendendo às tetas” e “Magras 
crianças de bocas pretas” [...]( )
(B) [...]”Em sangue a se banhar” “Tinir de ferros... estalar de 
açoite... “ [...]
(C) [...] “Senhor Deus dos desgraçados!” e “Dizei-me vós, Se-
nhor Deus, Se eu deliro... ou se é verdade” [...]
(D) [...]”Outras moças, mas nuas e espantadas” e “Em ânsias 
e mágoas vãs!”[...]
(E) [...]”Horrendos a dançar” e ”No turbilhão de espectros ar-
rastadas” [...]
8
QUESTÃO 20
Rococó é o termo aplicado no estudo das artes visuais ao es-
tilo artístico e arquitetônico caracterizado pela leveza, graça, 
alegria e intimidade (...) Os caracteres mais imediatamente 
identificáveis do estilo são o interesse pela frágil decoração 
profusamente colorida, por temas mais triviais que edifican-
tes e por um sentido de poesia pastoral na arte. (...) Foi ao 
mesmo tempo um desenvolvimento e uma reação ao pesa-
do estilo Barroco, do gosto pela complexidade formal; mas à 
preocupação com a massa veio suceder um delicado jogo de 
superfícies, e as cores sombrias e pesadas dourações deram 
lugar a claros rosas, azuis e verdes, destacando-se também, 
com frequência, o branco.
(Ian Chilvers (org.) Dicionário Oxford de Arte, 2007)
De acordo com essa definição, pode ser considerada como 
representante do Rococó a obra
(A)(Giotto di Bondonne. Retiro de São Joaquim entre os pastores, 1306)
(B) 
(Sandro Botticelli. A primavera, 1478)
(C) 
(Caravaggio. O tocador de alaúde, 1594)
(D) 
(Jean-Honoré Fragonard. O balanço, 1766)
(E) 
(Gustave Courbet. Bom dia, senhor Courbet, 1854) 
9
Texto para as questões 21 a 25:
Two books explore the evolutionary origins of morality
www.economist.com (adaptado)
Chimpanzees and bonobos are humanity’s closest great-ape 
cousins. They look almost the same as each other, share 
almost all their (and human) DNA and demonstrate familiar 
emotions and behaviour. But in an important way, they are 
opposites. Chimpanzees are routinely violent. Males beat up 
females to assert sexual dominance, fight each other and kill 
rivals, friends and even infants. Bonobos, by contrast, enjoy 
relatively peaceful lives.
Where do humans lie on this spectrum of violence? Are they 
inherently good or bad, and how does that shape their socie-
ties? Two new books offer some answers.
In “The Goodness Paradox”, Richard Wrangham, an anthro-
pologist at Harvard, argues that, despite impressions to the 
contrary, people have evolved into largely docile animals, 
much like bonobos. But they have maintained the ability to 
commit acts of planned violence and cruelty, like chimpanze-
es. They are, at once, much more and much less violent than 
their primate cousins—the paradox of his title.
Successful human societies are the focus of “Blueprint” by 
Nicholas Christakis, a social scientist at Yale. What sorts of 
behaviour make societies work, and where do they originate? 
He begins with shipwrecks.
In 1864 two ships, the Invercauld and theGrafton, were wre-
cked on opposite sides of Auckland Island, which lies almost 
300 miles (480km) south of New Zealand. Survivors from both 
crews were on the island at the same time, but were unaware 
of each other’s presence. Over the year after their stranding, 
the 19 survivors of the Invercauld splintered into groups, of-
ten left the weakest to die and even resorted to cannibalism. 
Only three crew members lived long enough to be rescued. 
In contrast, all five survivors of the Grafton eventually made 
it off the island. Shipwrecks, writes Mr Christakis, are good 
natural experiments in society-building: “survivor camps”, he 
says, “provide fascinating data…about how and why social 
order might vary, and about what arrangements are the most 
conducive to peace and survival.”
QUESTÃO 21
De acordo com o texto, os seres humanos:
(A) herdaram genes tanto dos bonobos quanto dos chimpanzés
(B) apresentam evolução genética em relação aos bonobos
(C) são usualmente dóceis porém capazes de atos de crueldade
(D) apresentam comportamentos culturais inatos
(E) capazes de agressões premeditadas
QUESTÃO 22
Da leitura do quinto e último parágrafo entende-se que:
(A) os sobreviventes absorveram rapidamente a cultura dos 
nativos
(B) era comum homens lançarem-se ao mar sem a devida 
tecnologia
(C) quanto maior o grupo maior a cooperação
(D) os arranjos sociais podem diferir entre grupos
(E) habilidades inatas permitem aos humanos sobreviverem 
sob condições difíceis
QUESTÃO 23
No trecho do primeiro parágrafo “Chimpanzees and bonobos 
are humanity’s closest greatape cousins. They look almost 
the same as each other, share almost all their (and human) 
DNA and demonstrate familiar emotions and behaviour” o 
pronome THEIR refere-se:
(A) aos bonobos
(B) aos chimpanzés
(C) aos humanos
(D) aos bonobos e chimpanzés
(E) a todos os primatas
QUESTÃO 24
No trecho do quinto e último parágrafo “survivor camps(...)
provide fascinating data…about how and why social order 
might vary, and about what arrangements are the most con-
ducive to peace and survival”, o termo MIGHT pode ser subs-
tituído sem perda de sentido por:
(A) shall
(B) ought to
(C) must
(D) could
(E) had better
QUESTÃO 25
No mesmo trecho da questão anterior, o termo MIGHT ex-
pressa uma ideia de :
(A) possibilidade
(B) condição
(C) consequência
(D) possibilidade
(E) alternância
10
QUESTÃO 26
Netflix and Suicide: The Disturbing Example of “13 Rea-
sons Why”
www.newyorker.com(adaptado)
Netflix’s teen drama “13 Reasons Why” was born in contro-
versy. The show, based on a novel by Jay Asher, from 2007, 
follows the suicide of a high-school girl named Hannah Baker, 
who recorded tapes that explain her decision to take her life. 
At the time of the show’s release, a host of commentators, 
from individual suicide survivors to the National Association of 
School Psychologists, pointed out that a wide array of studies 
has linked portrayals of suicide in the media to increases in 
the suicide rate. Before the show’s première, in 2017, Netflix 
contacted, among others, Dan Reidenberg, the executive di-
rector of Suicide Awareness Voices of Education, whose ad-
vice was to not release the series. “But that wasn’t an option. 
That was made very clear to me,” he said at the time. Netflix 
responded to the controversy surrounding the release of the 
show with bromides: “Entertainment has always been the ul-
timate connector and we hope that ‘13 Reasons Why’ can 
serve as a catalyst for conversation.” On April 29th of this 
year, the Journal of the American Academy of Child and Ado-
lescent Psychiatry published a report, by the National Institute 
of Mental Health, which provided evidence that the experts 
were right and Netflix was wrong.
The study stated that “13 Reasons Why” was “associated with 
a 28.9% increase in suicide rates among U.S. youth ages 10-
17 in the month (April 2017) following the show’s release, after 
accounting for ongoing trends in suicide rates.” An associa-
tion is not, of course, the same thing as causality. Suicide is 
a vastly complex phenomenon. A study from the University of 
Pennsylvania, published a week earlier, showed that suicide 
risk decreased for students who watched “13 Reasons Why” 
all the way to the end of Season 2. (Students who stopped in 
the middle were at a higher risk for suicide.) There were other 
events—such as the suicide of Soundgarden’s Chris Cornell, 
in May, 2017—that may have contributed to the spike. The 
study’s press release also notes that the researchers could 
not rule out that other, unmeasured events could have had 
an effect on the elevated rates, and that the increase in the 
suicide rate began the month before the series premièred.
Da leitura do texto entende-se que:
(A) há uma forte correlação entre a veiculação da série e o 
aumento na taxa de suicídios
(B) os alertas dos especialistas foram em vão
(C) a série apontou os riscos sobre a depressão adolescente
(D) ambos estudos chegaram a mesma conclusão
(E) não foi possível concluir sobre as relações de causa e 
efeito nas taxas de suicídio
Leia o texto a seguir para responder às questões 27 e 28.
Bengal Tigers May Not Survive Climate Change
www.nytimes.com (adaptado)
Climate change and rising sea levels eventually may wipe 
out one of the world’s last and largest tiger strongholds, 
scientists warned in a new study.
The cats are among nearly 500,000 land species whose sur-
vival is now in question because of threats to their natural ha-
bitats, according to a report on Monday by the United Nations.
The Sundarbans, 4,000 square miles of marshy land in Ban-
gladesh and India, hosts the world’s largest mangrove forest 
and a rich ecosystem supporting several hundred animal spe-
cies, including the endangered Bengal tiger.
But 70 percent of the land is just a few feet above sea level, 
and grave changes are in store for the region, Australian and 
Bangladeshi researchers reported in the journal Science of 
The Total Environment. Changes wrought by a warming pla-
net will be “enough to decimate” the few hundred or so Bengal 
tigers remaining there.
QUESTÃO 27De acordo com o texto:
(A) ainda existem 500.000 espécimes de tigres de Bengala
(B) 4.000 milhas quadradas do santuário de Sundarbans po-
dem desaparecer
(C) 70% do território australiano e bangladeshi também estão 
em risco
(D) mudanças climáticas podem dizimar a população de ti-
gres
(E) tratamento do meio ambiente pode evitar o desapareci-
mento dos tigres
QUESTÃO 28
The modal verb MAY in the title express an idea of:
(A) future possibility
(B) present ability
(C) past hypothesis
(D) low probability
(E) present condition
Leia o texto a seguir para responder às questões 29 e 30:
Can TV Dumb You Down?
Older adults who watched more than three and half hours of 
television a day had lower scores on tests of verbal memory
Experts generally agree that watching a lot of television is bad 
for children. Now a new study suggests it may not be very 
good for adults, either.
The British study, in Scientific Reports, included 3,590 people, 
average age 67, who were free of dementia at the start of the 
study. All reported their TV watching time at the study’s start.
Participants took two tests. One was of verbal memory, in 
which they were asked to recall, after a short delay, a list of 
spoken words. The second was a test of semantic fluency, in 
which researchers timed them reciting the names of as many 
animals as they could. Researchers administered the tests at 
the start and then again six years later.
They found that people who watched more than three and 
half hours of television a day had an average decrease of 8 
to 10 percent in their verbal memory scores, compared with 
11
a 4 to 5 percent decrease in those who watched less. There 
was no association of TV watching with semantic fluency. The 
study controlled for education, medical conditions, physical 
activity and other factors.
“This is not something to worry about,” said the lead author, 
Daisy Fancourt, a researcher at University College London. 
“But if you’re watching more than three hours a day, it’s worth 
trying to engage in social and physical activities and things 
that are mentally challenging like crosswords or the arts ac-
tivities.”
QUESTÃO 29
De acordo com o texto:
(A) recomenda-se exercícios físicos para idosos que assis-
tem mais de 3 horas de TV por dia
(B) 3 ou mais horas de TV por dia causam danos cerebrais 
irreversíveis em idosos
(C) há uma queda de 5% na capacidade semântica de idosos 
que assistem muita TV
(D) 10% dos idosos apresentaram queda na capacidade de 
memória após assistir TV
(E) Os índices de desempenho dos idosos nos testes de se-
mântica foram inferiores aos de memória
QUESTÃO 30
O termo COULD no segundo parágrafo expressa uma ideia 
de:
(A) obrigação
(B) necessidade
(C) habilidade
(D) capacidade
(E) possibilidade
QUESTÃO 31
Apesar de geograficamente dispersa, a Grécia Antiga tem 
uma vida cultural relativamente homogênea, que se expressa 
na língua comum, formas de organização política, em cren-
ças religiosas semelhantes. Essa unidade – a civilização he-
lênica – resultou:
Coleção os Pensadores – História da filosofia. 
Nova Cultural. São Paulo. 1999. 15.
(A) Da junção de pequenas comunidades independentes que 
se espalhavam junto ao Mediterrâneo, da Jônia, na Ásia 
Menor, até o Sul da Itália.
(B) Das dispersões e constantes invasões dos povos vindos 
da região norte da Europa, em busca de terras férteis e 
cultiváveis.
(C) Do desaparecimento da realeza com a passagem do po-
der político para as mãos de uma aristocracia formada por 
grandes proprietários de terras.
(D) Da fusão e difusão de diversas culturas trazidas por po-
vos variados que invadiram a Grécia, misturando-se com 
os habitantes locais.
(E) Do desenvolvimento do pensamento humano na pólis, 
onde os cidadãos existiam em pé de igualdade e vencia 
quem persuadisse melhor.
QUESTÃO 32
Outra exceção na Idade Média é a contribuição dos árabes. 
No seu movimento expansionista, os árabes conhecem a cul-
tura grega e iniciam a sua divulgação e a criação de centros 
de estudos. (...) No campo das ciências transmitem os co-
nhecimentos antigos. Na matemática, são os introdutores, no 
Ocidente, dos algarismos arábicos e são os criadores da ál-
gebra. Na alquimia efetuam a passagem do ocultismo para o 
estudo racional (...). Na astronomia, aperfeiçoam os métodos 
trigonométricos para o cálculo das órbitas dos planetas, che-
gando a introduzir o conceito de seno. Na medicina, transmi-
tem as obras de Hipócrates e Galeno, além de organizarem 
um trabalho original de sistematização. 
ARANHA, M. MARTINS, M. Filosofando – Introdução à 
Filosofia. Ed. Moderna. São Paulo. 1990.. 136
Acerca da contribuição dos árabes é correto afirmar:
(A) A tolerância dos muçulmanos para com os povos conquis-
tados permitiu-lhes atingir grande progresso econômico 
e cultural, pois utilizando elementos próprios e de outras 
culturas, desenvolveram conhecimentos e técnicas valio-
sas até hoje.
(B) A importância da alquimia no desenvolvimento das técni-
cas laboratoriais apesar de suas explicações teóricas e 
antropomórficas, uma vez que as substâncias inorgânicas 
eram consideradas seres vivos. 
(C) A negativa do modelo da astrologia medieval, que repro-
duz o desejo da permanência de uma ordem estabelecida 
e hierarquizada, da superioridade dos Céus sobre a Terra 
em cujo centro se encontra é o inferno.
(D) A leitura muçulmana de mundo, que divide o universo em 
duas regiões, uma superior e outra inferior, estando uma 
sujeita a mudanças e outra não, tornando-se doutrina bá-
sica da filosofia arábica.
(E) Mesmo quando se pede ajuda da filosofia, e da revelação 
da lógica e do raciocínio, bem como da experiência empí-
rica, que surge o último critério de verdade na produção 
de conhecimento humano.
QUESTÃO 33
O sucesso do expansionismo do Reino Franco a partir do 
século V, se deveu não só a perícia de seus guerreiros, mas 
também e, principalmente:
(A) Às suas fronteiras que se deslocavam constantemente 
em razão das lutas entre vizinhanças. 
(B) Ao estabelecimento de sua capital em Lutécia (atual Pa-
ris), o que possibilitou a conquista das terras dos burgún-
dios e dos visigodos.
(C) À aliança do rei Clóvis com a igreja cristã, solidificada em 
496, quando ele se converteu ao cristianismo. 
(D) À alternância entre períodos de migrações e invasões dos 
povos germânicos nos territórios antes pertencentes ao 
Império Romano do Ocidente.
(E) Ao crescimento do poder militar dos francos, que possibi-
litou ao longo dos séculos V e XVII a expansão e defesa 
territorial.
12
QUESTÃO 34
Eis pois que no ano de 1314 cinco príncipes germânicos ele-
geram, em Frankfurt, Ludovico da Baviera regente supremo 
do império. Mas no mesmo dia, na outra margem do Meno, 
o conde palatino do Reno e o arcebispo de Colônia tinham 
eleito à mesma dignidade Frederico da Áustria. Dois impe-
radores para uma única sede e um único papa para duas: 
situação que se tornou, na verdade, incentivo para grande 
desordem.
ECO, U. O Nome da Rosa. Rio de Janeiro, O 
Globo, Folha de São Paulo. 2003. p. 20
A Baixa Idade Média (séculos XI a XV), foi o período em que 
a Europa passou por uma série de modificações entre elas:
(A) Descentralização do poder político, econômico e religioso 
das mãos do rei, tornando o poder localizado em cada 
feudo, administrado de forma independente pelo seu se-
nhor, e as relações dos laços de nobreza passaram a ser 
baseadas na suserania e vassalagem.
(B) Ascensão da cultura teocêntrica, ou seja, todo o poder 
político, econômico e religioso girava em torno da auto-
ridade clerical e da fé; a Igreja ditava todas as normas 
comportamentais da vida em sociedade e todos os fenô-
menos naturais eram explicados por meio de experiên-
cias místicas.
(C) A sociedade medieval se consolidou em formatoesta-
mental, dividida em três ordens sociais, cada uma com 
sua função pré estabelecida: o clero, responsável pela 
oração, a nobreza encarregada da defesa militar da so-
ciedade e o trabalho árduo ficava a cargo dos servos.
(D) A Europa passa a ser constantemente invadida por povos 
bárbaros, assim chamados por viverem fora dos domínios 
territoriais do Império Romano do Ocidente; tais invasões 
se deram em etapas distintas, iniciando-se com os ger-
manos e finalizando-se com os normandos e os árabes. 
(E) Modificações econômicas, políticas, sociais e culturais, 
com as quais se iniciou o processo de desintegração do 
sistema feudal, possibilitando o desenvolvimento do capi-
talismo comercial e da centralização política, fatores que 
caracterizam a Idade Moderna.
QUESTÃO 35
Examine o afresco renascentista do séc. XIV "Joaquim entre 
os pastores", de Giotto di Bondone:
Giotto. Séc. XIV. Afresco. Scrovegni Chapel, Pádua, 
Itália. Foto: The Bridgeman Art Library/Keystone
O Afresco rompe com a pintura hierárquica e rígida da arte 
medieval na medida em que:
(A) Insere animais como elementos principais da figura, e co-
loca os homens interagindo com esses e não entre si.
(B) Exalta a importância da natureza no mundo, ao destacar 
animais, árvores e rochas ao invés de valorizar as figuras 
humanas.
(C) Posiciona figuras humanas em relação de igualdade com 
a figura sagrada, humanizando-a.
(D) Faz da divindade o foco principal, tornando-a superior à 
humanidade e à natureza, respeitando a hierarquia do 
Criador sobre os homens.
(E) Evoca o franciscanismo, religião dos humildes, conforme 
a origem da maior parte dos pintores renascentistas.
QUESTÃO 36
Muitos príncipes alemães aderiram à Reforma e confiscaram 
as terras da Igreja em seus principados. Com o apoio des-
ses príncipes, Lutero fundou uma Igreja para a qual elaborou 
uma doutrina. 
BOULOS, A. J. História, sociedade e cidadania. 
V1 São Paulo. FTD, 2016. p. 276
A doutrina de Lutero apresenta como principais pontos:
(A) Somente a fé em Deus salva; todo cristão é capaz de in-
terpretar a bíblia por si mesmo; o celibato, a ideia de que o 
papa é infalível e o culto às imagens não têm fundamento; 
batismo e eucaristia são os dois únicos sacramentos e o 
ofício religioso deve ser ministrado na língua nacional e 
não em latim. 
(B) Somente a fé em Deus salva; muitos cristãos são capa-
zes de interpretarem a bíblia sozinhos; o celibato e a ideia 
de que o papa é infalível devem ser mantidos; batismo 
e matrimônio são os dois únicos sacramentos e o ofício 
religioso deve ser ministrado na língua nacional e não em 
latim.
(C) O cristão tem o direito de questionar a Deus; a interpre-
tação da bíblia é uma experiência pessoal; o celibato é 
necessário para preservar as posses da Igreja; batismo, 
matrimônio e extrema-unção são os únicos sacramentos 
e o culto religioso deve ser ministrado na língua nacional 
e não em latim.
(D) A relação do cristão com Deus é individual assim como 
sua interpretação dos escritos religiosos; o celibato e a 
infalibilidade do papa são questionáveis; a venda de in-
dulgências é um pecado mortal e o culto religioso deve 
ser ministrado na língua nacional e não em latim.
(E) A fé é uma vivência única e o cristão deve ter o livre arbí-
trio para escolher como se relacionar com ela; a explica-
ção do celibato é econômica e não racional; a venda de 
indulgências ofende a Deus e a interpretação dos escritos 
religiosos é papel do líder espiritual somente.
13
Leia o texto para responder às questões 37 e 38:
Nunca houve acontecimento tão interessante para a espécie 
humana em geral e para os povos da Europa em particular, 
como a descoberta do Novo Mundo e a passagem para as 
Índias pelo Cabo da Boa Esperança. Começou com eles uma 
revolução no comércio, no poderio das nações, nos costu-
mes, na indústria e no governo de todos os povos. Foi nesse 
momento que os homens de regiões mais afastadas se apro-
ximaram por novas relações e necessidades. Os produtos 
dos climas situados sob o equador são consumidos nas vi-
zinhanças do polo; a indústria do Norte é transportada para 
o Sul, os tecidos do oriente são procurados para o luxo dos 
ocidentais e, por toda parte, os homens fizeram trocas men-
tais, de suas opiniões, de suas leis, de seus usos, de suas 
doenças, de seus remédios, de suas virtudes e seus vícios. 
RAYNAL, A. Histoire philosophique et politique des établissements et du 
commerce des Européens dans les deux Indes, V1. Paris. 1774. Citado 
por GASMAN, L. E FONSECA, J. História Geral 2, Cadernos MEC
QUESTÃO 37
As navegações portuguesas para o comércio começaram 
muito cedo em relação aos outros países. Tal pioneirismo 
pode ser compreendido, entre outros motivos:
(A) Por ter sido o primeiro Estado Nacional da história da Eu-
ropa a apontar, junto com sua unificação, uma burguesia 
mercantil enriquecida que investiu pesadamente na em-
preitada marítima.
(B) Pela repentina participação lusitana no comércio europeu 
no século XV, em razão da ascensão de uma burguesia 
enriquecida que investiu nas navegações no intuito de co-
mercializar com diferentes partes do mundo. 
(C) Em virtude da conquista de várias concessões na África; 
no ano de 1488, Bartolomeu Dias, navegador português, 
havia conseguido chegar ao Cabo da Boa Esperança, 
provando para o mundo que existia uma passagem para 
outro oceano.
(D) Devido ao descobrimento dos estudos navais, os portu-
gueses se tornaram grandes comerciantes, prosperando 
e produzindo novas embarcações e formando grandes 
navegadores.
(E) Pela transformação do Estado português no maior arma-
zém de entrepostos comerciais europeu durante as gran-
des navegações marítimas, fato que permitiu à coroa lusa 
a acumulação de metais preciosos.
QUESTÃO 38
O advento das grandes navegações é considerado por mui-
tos historiadores como o ponto de partida para:
(A) O genocídio indígena nas Américas Espanhola e Portu-
guesa, seja pelo contato dos nativos com doenças ociden-
tais até então desconhecidas, seja pela violência a que os 
ameríndios foram submetidos pelos colonizadores.
(B) O início dos fluxos migratórios em virtude de várias adver-
sidades que assolavam a Europa no momento em que a 
empresa marítima se erguia, como por exemplo, a peste, 
a fome, as guerras e as perseguições religiosas.
(C) O processo de globalização, com o incremento do comér-
cio entre as mais diferentes partes do globo, diminuindo 
as distâncias, intensificando as relações e permitindo 
grande interação cultural.
(D) A progressão da engenharia naval através da Escola de 
Sagres, com altos investimentos realizados pela burgue-
sia mercante e reis, dispostos a se arriscarem em troca do 
desenvolvimento tecnológico.
(E) A descoberta da cura para os mais diversos tipos de en-
fermidades com a exploração de plantas medicinais nos 
continentes asiáticos e africanos, até então inexistentes e 
desconhecidas pelos europeus.
QUESTÃO 39
Disponível em: http://www.multirio.rj.gov.br/historia/modulo01/
tratado_madri.html Data da consulta: 03/12/2018
Guiados pelo mapa, representantes da Coroa portuguesa e 
espanhola assinaram em 1750, o Tratado de Madrid, com o 
objetivo de definirem novos limites na América.
Considerando essa informação, é correto afirmar que o do-
cumento:
(A) Determinou uma configuração do território brasileiro mui-
to próxima da sua aparência atual, por ter respeitado es-
paços previamente ocupados pelos espanhóis no Conti-
nente Americano.
(B) Tomou o lugar do Tratado de Tordesilhas e conferiu às 
possessões lusas e espanholas na América uma feição 
mais próxima do que tinha sido a efetiva ocupação de ter-
ras pelas duas Coroas.
(C) Conservou, com poucas alterações, o que já estava sen-
tenciado pelos tratados anteriormente negociados entre 
as monarquias de Portugal e da Espanha.(D) Fez com que Portugal abrisse mão da soberania sobre 
grande parte da Amazônia em troca do controle da bacia 
do Prata, área estratégica para o domínio do interior do 
Brasil após a descoberta de ouro.
(E) Privilegiou a Espanha, que ficou com maior território no 
estabelecimento dos limites, por determinação do papa 
Alexandre II que era espanhol, já que a Igreja Cristã tinha 
grande influência política na Europa no século XVIII.
14
QUESTÃO 40
O Haiti foi o primeiro país latino-americano a se tornar inde-
pendente da França, por meio da Revolução Haitiana. 
Sobre o processo de independência do Haiti é correto afirmar 
que:
(A) Denominado de colônia Saint Domingue, o país foi o 
maior produtor de açúcar do mundo e o principal exporta-
dor de algodão para a Europa.
(B) Em 1791, L’Overture instigou os escravos a dizimarem a 
população mandatária branca, que cada vez mais restrin-
gia a liberdade de seus vassalos com políticas racistas.
(C) L’Overture assumiu o governo do Haiti em 1801, onde 
permaneceu por 10 anos, até ser capturado e morto pelas 
tropas de Napoleão Bonaparte. 
(D) Apesar de receber uma generosa indenização da França, 
o país entrou em uma grave crise econômica no início do 
século XIX. 
(E) Logo após sua independência o país adotou o sistema de 
governo monárquico, finalizado em 1820 com a adoção 
definitiva do parlamentarismo.
QUESTÃO 41
Os meses que medeiam da partida de D. João à proclama-
ção da Independência, período final em que os acontecimen-
tos se precipitaram, resultou num ambiente de manobras de 
bastidores, em que a luta se desenrolava exclusivamente em 
torno do príncipe regente, num trabalho intenso de o afastar 
da influência das cortes portuguesas (...). Resulta daí que a 
Independência se fez por uma simples transferência política 
de poderes da metrópole para o novo governo brasileiro. E 
na falta de movimentos populares, na falta de participação 
direta das massas neste processo, o poder é todo absorvido 
pelas classes superiores da ex-colônia, naturalmente as úni-
cas em contato direto com o regente e sua política. 
PRADO JR, Caio. Evolução política do Brasil: Colônia 
e Império. São Paulo: Brasiliense. 1993.p. 52-53
A interpretação sobre a independência brasileira presente no 
texto reconhece que o processo:
(A) promoveu a reorganização social.
(B) inseriu as classes populares.
(C) distanciou as discussões das questões políticas.
(D) manteve as estruturas de dominação.
(E) não envolveu a monarquia portuguesa.
QUESTÃO 42
A fotografia mostra a elevada concentração de aguapés em 
um trecho do Rio Tietê, localizado a montante da barragem 
de Barra Bonita (SP).
(g1.globo.com)
O desenvolvimento acelerado dessas plantas constitui um 
indicador de
(A) assoreamento, oriundo do depósito de rejeitos de minera-
ção e da diminuição da matéria orgânica em suspensão.
(B) eutrofização, decorrente do aprofundamento dos leitos e 
da intermitência dos corpos d’água.
(C) eutrofização, resultante do despejo de esgotos e da des-
carga de fertilizantes agrícolas.
(D) assoreamento, proveniente do aumento da precipitação 
média e da ocorrência da chuva ácida.
(E) lixiviação, derivada do turbilhonamento do fundo de lagos 
e da oxigenação da água.
QUESTÃO 43
Qual é a dinâmica pela qual evolui a rede de rios? O siste-
ma evolui espontaneamente para o estado mais convenien-
te, de energia mínima, impulsionado por fluxos de água e 
energia vindos de tempestades, avalanches e transporte de 
sedimentos. Trata-se de um processo de auto-organização 
da paisagem.
(Nelson B. Peixoto. “O rio, a inundação e a cidade”. In: Revista 
Estudos Avançados, no 91, setembro/dezembro de 2017.)
Um exemplo de auto-organização da paisagem natural rela-
cionada aos rios é
(A) a retificação dos cursos d’água.
(B) a epirogênese de materiais.
(C) a lixiviação pedogênica.
(D) o escoamento laminar.
(E) a formação de padrões meândricos.
15
QUESTÃO 47
Recentemente, os debates sobre a reforma do Código Flo-
restal Brasileiro ganharam destaque junto aos meios de co-
municação, ao explicitarem importantes divergências políti-
cas entre organizações e grupos sociais do país. Em síntese, 
o Código Florestal corresponde ao conjunto de regras que 
determinam:
(A) extensão máxima das Áreas de Preservação Ambiental e 
Reservas Extrativistas que devem ser mantidas em cada 
região brasileira.
(B) as áreas mínimas de cobertura natural que devem ser 
preservadas nas encostas e nas margens de rios em 
cada bioma brasileiro.
(C) o volume de matéria-prima, madeira, minérios, água, que 
cada ramo da indústria brasileira pode utilizar para a pro-
dução de bens manufaturados.
(D) a área mínima de cobertura vegetal, incluindo-se praças 
públicas e fragmentos de floresta urbana, que deve ser 
preservada nas áreas urbanas.
(E) as medidas que devem ser adotadas em situações de de-
sastres ambientais resultantes da perfuração de jazidas 
de petróleo em terra e no mar.
QUESTÃO 48
"Um conjunto de normas mais ou menos semelhantes se im-
pôs na Argentina após 1976, no Uruguai e no Chile, depois 
de 1973, na Bolívia quase ininterruptamente, no Peru, de 
1968 até 1979, no Equador, de 1971 a 1978".
(Clóvis Rossi)
Assinale a alternativa que melhor expressa o conjunto de 
normas de exceção que marcaram a trajetória político-ins-
titucional dos países latino-americanos, indicados no texto.
(A) Dissolução de partidos e sindicatos, com objetivo de esta-
belecer uma nova ordem democrática e popular.
(B) Domínio político das organizações guerrilheiras.
(C) Extinção dos partidos políticos, intervenção nos sindica-
tos e suspensão das eleições diretas.
(D) Política externa alinhada automaticamente à União das 
Repúblicas Socialistas Soviéticas e ao bloco do Leste.
(E) Formação de uma frente parlamentar, para revisão cons-
titucional.
QUESTÃO 49
A Comunidade Econômica Europeia responde por um merca-
do de 346 milhões de habitantes com uma renda per capita 
de quase US$ 12.000. Responde ainda por 38% do comércio 
mundial. Embora com tão expressivos números, um dos prin-
cipais problemas enfrentados pela Comunidade é:
QUESTÃO 44
Observe os mapas, que representam as sub-regiões e as ba-
cias hidrográficas do Nordeste brasileiro.
NORDESTE DO BRASIL
Sub-regiões Bacias hidrográficas
(IBGE)
Indique a alternativa que contém as sub-regiões inteiramente 
localizadas na Bacia de Leste.
(A) Agreste e Sertão.
(B) Zona da Mata e Agreste.
(C) Litoral Oriental e Sul da Bahia.
(D) Recôncavo Baiano e Sul da Bahia.
(E) Litoral Setentrional e Recôncavo Baiano.
QUESTÃO 45
Com relação à fruticultura na região do Vale do São Francis-
co no Nordeste brasileiro, é correto afirmar que:
(A) a região tem terras férteis e adequadas à fruticultura gra-
ças à inserção de projetos irrigáveis, o que compensa o 
clima seco e o alto índice de insolação durante a maior 
parte do ano.
(B) a região tem clima úmido, com chuvas bem distribuídas 
ao longo do ano, característica favorável à fruticultura.
(C) a região é importante produtora de frutas, mas não foi 
possível implantar a vitinicultura, apesar de várias tentati-
vas, porque a cultura não se adapta ao clima.
(D) os maiores produtores de frutas tropicais da região e do 
país encontram-se em polos agroindustriais dos municí-
pios pernambucanos de Juazeiro e Petrolina.
(E) a região é a principal área de produção de frutas cítricas 
no Brasil, com exportações para Europa e Ásia.
QUESTÃO 46
Esse produto percorreu ampla região, desde o Morro da Tiju-
ca, no Rio de Janeiro, no primeiro quartel do século XIX, até 
o norte do Paraná, onde praticamente cessou sua marcha na 
década de 1970. Nesse período, seu percurso deixou mar-
cas significativas na paisagem: vasta rede urbana e densa 
malha ferroviária, solos empobrecidos pela erosão, florestasdizimadas e extensivas pastagens, quase sempre de baixa 
produtividade.
(Jurandyr L. S. Ross. Ecogeografia do Brasil, 2009. Adaptado.)
O excerto refere-se à produção do espaço brasileiro relacio-
nada ao ciclo econômico
(A) da borracha.
(B) da cana-de-açúcar.
(C) do café.
(D) do ouro.
(E) do algodão.
16
(A) o ressurgimento de políticas neocolonialistas entre alguns 
de seus membros (como a Inglaterra e a França), que 
procuram novos espaços sobretudo na África.
(B) a elevada soma de investimentos em equipamentos mili-
tares por parte de alguns países (como a França e a Itália) 
que inibem avanços em tecnologia de ponta.
(C) a volta de antigas questões de fronteiras que foram aban-
donadas no pós-Guerra e que criam problemas diplomá-
ticos (envolvendo Bélgica-Holanda e Dinamarca-Alema-
nha).
(D) o grande hiato econômico que ainda existe entre seus 
membros ricos (como a Alemanha) e os membros pobres 
(como Grécia, Espanha e Portugal).
(E) a não aceitação do Tratado de Maastricht por países 
que, embora pertencentes à Comunidade, não querem 
abdicar de sua identidade nacional (como a Bélgica e a 
Espanha).
QUESTÃO 50
A Geografia da Europa: Após a Segunda Guerra Mundial, 
a Alemanha Ocidental recuperou-se em curto espaço de 
tempo, transformando-se na mais importante potência 
econômica da Europa. Assinale a alternativa que mais cor-
retamente explica as causas do crescimento da economia 
alemã.
(A) Abundância de recursos minerais, ajuda financeira dos 
Estados Unidos, criação do Mercado Comum Europeu, 
agricultura itinerante, grande fluxo migratório.
(B) Existência de mão de obra qualificada, reforma agrária, 
infraestrutura de transportes, criação do Mercado Comum 
Europeu, altas taxas de população rural.
(C) Combustíveis fósseis, qualificação da mão de obra, den-
sa rede de transportes, recursos do Plano Marshall, parti-
cipação do Mercado Comum Europeu.
(D) Densa rede hidroviária, investimentos em pesquisa cien-
tífica e tecnológica, qualificação da mão de obra, altas ta-
xas de natalidade.
(E) Carvão de excelente qualidade, petróleo em abundância, 
mão de obra qualificada, tradição industrial, altos índices 
de desmatamento.
QUESTÃO 51
O termo “africanização” designa países que, mesmo não per-
tencendo ao continente africano, apresentam as seguintes 
características: fome crônica, elevada dependência de ajuda 
humana externa e mortalidade causada por doenças já erra-
dicadas na maioria dos países
Assinale a alternativa que contém todos os países que se 
enquadram nessa classificação:
(A) Somália, Ruanda, Turquia, Bangladesh, Haiti.
(B) Etiópia, Somália, Bangladesh, Haiti, Ruanda.
(C) Etiópia, Somália, Ruanda, Moçambique, México.
(D) Bangladesh, Haiti, Colômbia, Etiópia, Somália.
(E) Moçambique, Ruanda, Panamá, Somália, Haiti.
QUESTÃO 52
O concurso natural dessas duas provas irrecusáveis, cuja 
renovação se tornou agora tanto impossível como inútil, nos 
conduziu hoje a essa estranha situação, em que nada ver-
dadeiramente grande pode ser empreendido, nem para a or-
dem, nem para o progresso, por falta duma filosofia realmen-
te adaptada ao conjunto de nossas necessidades. Todo sério 
esforço de reorganização logo cessa diante dos temores de 
retrogradação, que ele próprio naturalmente deve inspirar, 
num tempo em que as ideias de ordem emanam ainda es-
sencialmente do tipo antigo, hoje antipático às populações 
atuais.
(COMTE. Curso de Filosofia Positivista. Adaptado)
O filósofo de Comte reconhece que:
(A) a ordem e progresso não são objetivos alcançáveis.
(B) é necessário o desenvolvimento de uma abordagem filo-
sófica para a construção da ordem social.
(C) o pensamento antigo se manteve dominante até o século 
XIX sem prejuízo para as sociedades.
(D) as necessidades dos sujeitos não se relacionam com a 
Filosofia. 
(E) a reorganização social é um fim negativo inevitável.
QUESTÃO 53
Um fato social se reconhece pelo poder de coerção externa 
que exerce ou é capaz de exercer sobre os indivíduos; e a 
presença desse poder se reconhece, por sua vez, seja pela 
existência de alguma sanção determinada, seja pela resis-
tência que o fato opõe a toda tentativa individual de fazer-lhe 
violência. Contudo, pode-se defini-lo também pela difusão 
que apresenta no interior do grupo, contando que, conforme 
as observações precedentes, tenha-se o cuidado de acres-
centar como segunda e essencial característica que ele exis-
te independentemente das formas individuais que assume ao 
difundir-se.
(DURHKHEIM. As regras do método sociológico. Adaptado) 
O fato social, concepção difundida por Durkheim, pode ser 
compreendido como
(A) elemento originário entre os homens, com o intuito de va-
lorizar os fenômenos individuais inseridos num grupo.
(B) acontecimento de ordem social, interdependente de or-
dem física e biológica, sem relação com o grupo social. 
(C) um fator intersocial que aflora a potencialidade particular 
dos indivíduos, com o intuito de salientar a dessemelhan-
ça no coletivo social.
(D) fenômenos de natureza social, peculiares e diversos dos 
fenômenos físico, biológico ou psicológico.
(E) feito simbólico retratável entre os indivíduos num coletivo 
social, com relevância no comportamento em grupo.
17
QUESTÃO 54
A primeira vista, uma mercadoria parece uma coisa trivial 
e que se compreende por si mesma. Pela nossa análise 
mostramos que, pelo contrário, é uma coisa muito comple-
xa, cheia de sutilezas metafísicas e de argúcias teológicas. 
Enquanto valor de uso, nada de misterioso existe nela, quer 
satisfaça pelas suas propriedades as necessidades do ho-
mem, quer as suas propriedades sejam produto do trabalho 
humano. É evidente que a atividade do homem transforma as 
matérias que a natureza fornece de modo a torná-las úteis. 
Por exemplo, a forma da madeira é alterada, ao fazer-se dela 
uma mesa. Contudo, a mesa continua a ser madeira, uma 
coisa vulgar, material. Mas a partir do momento em que sur-
ge como mercadoria, as coisas mudam completamente de 
figura: transforma-se numa coisa a um tempo palpável e im-
palpável. Não se limita a ter os pés no chão; face a todas as 
outras mercadorias, apresenta-se, por assim dizer, de cabe-
ça para baixo, e da sua cabeça de madeira saem caprichos 
mais fantásticos do que se ela começasse a dançar.
(MARX. O Capital. Adaptado)
Karl Marx, um dos grandes colaboradores do pensamento 
econômico, desenvolve o caráter que a mercadoria exerce 
na sociedade. O trecho acima, trata,
(A) do processo de mais-valia.
(B) da divisão das classes de trabalhadores.
(C) das transformações que o homem passa em sociedade.
(D) do fetiche da mercadoria.
(E) da dominação da mercadoria.
QUESTÃO 55
Karl Marx buscou desvendar o caráter misterioso da merca-
doria, apontando o chamado “fetiche da mercadoria”. Entre-
tanto, esse fetiche não existe quando
(A) a mercadoria atinge um caráter fora do sistema econômi-
co, sem valor de troca.
(B) o produto retira essa vestimenta de mercadoria, sendo 
uma coisa sem uso na sociedade.
(C) os homens não atribuem o valor de uso ao produto, per-
dendo seu aspecto maior de objeto.
(D) a mercadoria perde elementos vitais de sua essência, 
transfigurando-se em uma mera coisa sem valor.
(E) considera-se apenas o valor de uso, não se transforman-
do em mercadoria.
QUESTÃO 56
Max Weber buscou compreender o princípio da autoridade. 
Essa temática abrange uma certa parcela de seu pensa-
mento sociológico, visando estabelecer uma tipologia para 
as ações sociais que caracterizam as relações de poder em 
sociedade. Essa autoridade ocorre quando,
(A) o governo se sente acossado por elementos externos, de-
vendo assumir o seu posicionamento de comandante da 
nação.
(B) a dominação se baseia na probabilidade de se obter obe-
diência a um determinado mandato, podendose utilizar 
da força.
(C) a situação de desobediência emerge, concretizando um 
estado de sítio, onde é preciso assumir com força temero-
sa para manter o controle.
(D) o Estado demonstra um aparente recuo de suas forças, 
abrindo mais espaço para uma participação popular.
(E) o uso da força se faz necessário, para reafirmar todo o 
poder do governante perante seu povo.
QUESTÃO 57
Cada cultura tem suas virtudes, seus vícios, seus conheci-
mentos, seus modos de vida, seus erros, suas ilusões. Na 
nossa atual era planetária, o mais importante é cada nação 
aspirar a integrar aquilo que as outras têm de melhor, e a 
buscar a simbiose do melhor de todas as culturas.
A França deve ser considerada em sua história não somen-
te segundo os ideais de Liberdade Igualdade Fraternidade 
promulgados por sua Revolução, mas também segundo o 
comportamento de uma potência que, como seus vizinhos 
europeus, praticou durante séculos a escravidão em massa, 
e em sua colonização oprimiu povos e negou suas aspira-
ções à emancipação.
Há uma barbárie europeia cuja cultura produziu o colonialis-
mo e os totalitarismos fascistas, nazistas, comunistas. Deve-
mos considerar uma cultura não somente segundo seus no-
bres ideais, mas também segundo sua maneira de camuflar 
sua barbárie sob esses ideais.
(Edgard Morin. Le Monde, 08.02.2012. Adaptado.)
A leitura do texto de Morin não permite afirmar que:
(A) Estabelece uma reflexão crítica acerca do contato entre a 
cultura ocidental e outras culturas na história.
(B) A cultura resulta da criação humana, sendo formas de ex-
pressar, pensar, agir e sentir.
(C) Afirma-se um pensamento de respeito perante as outras 
culturas, salientando que não existem só elementos agra-
dáveis na cultura.
(D) Devido ao contato com outras nações, a cultura de um 
povo pode assimilar elementos de outras culturas, sem 
perder a identidade.
(E) Critica-se a cultura da França, salientando que a contradi-
ção não pode fazer parte da cultura de uma nação.
QUESTÃO 58
Os ciclos biogeoquímicos podem ser descritos como a dinâ-
mica dos elementos químicos mais relevantes para os seres 
vivos através dos mais variados fatores bióticos e abióticos 
do planeta. Abaixo está representado o ciclo de um destes 
elementos:
18
Fonte do
elemento químico 
herbívoro carnívoro
morte
decomposição
plantas
B
A
B B
depósito
subterrâneo
produção de
energia
É possível concluir que o elemento cujo ciclo está descrito 
acima é o(a):
(A) Nitrogênio, e as setas A e B representam, respectivamen-
te, fixação do nitrogênio e respiração.
(B) Oxigênio, e as setas A e B representam, respectivamente, 
O2 e CO2.
(C) Carbono, e as setas A e B representam, respectivamente, 
fotossíntese e respiração.
(D) Nitrogênio, e as setas A e B representam, respectivamen-
te, amonificação e desnitrificação.
(E) Carbono, e as setas A e B representam, respectivamente, 
CO2 e O2.
QUESTÃO 59
Em um ecossistema, há uma espécie de planta com flores, 
e uma espécie de borboleta, e há variação no tamanho po-
pulacional significativa quando essas espécies são mantidas 
juntas ou separadas. Esta variação está representada no 
gráfico abaixo:
Tamanho
populacional
1 - Plantas e borboletas juntas
1 2 3
2 - Apenas borboletas
3 - Apenas plantas
Analisando o gráfico, é possível afirmar que a relação ecoló-
gica entre as duas espécies provavelmente é:
(A) Mutualismo.
(B) Herbivoria.
(C) Comensalismo.
(D) Protocooperação.
(E) Parasitismo.
QUESTÃO 60
O gráfico abaixo traz duas curvas de crescimento diferentes, 
que representam padrões de crescimento de filos de animais, 
vertebrados ou invertebrados.
D
C
A B
TEMPO
TAMANHO
Sobre o gráfico, é incorreto afirmar que:
(A) A curva A pode representar o crescimento de um vertebrado.
(B) Os animais que apresentam a curva B apresentam exoes-
queleto composto por um carboidrato.
(C) As curvas A e B representam, respectivamente, cresci-
mento contínuo e descontínuo.
(D) A curva B pode representar o crescimento de um artrópode.
(E) Em C e D, o animal pode estar sofrendo ecdise ou muda, 
em que não há crescimento algum.
QUESTÃO 61
Dentre as verminoses mais estudadas atualmente, encontra-
-se a esquistossomose, causada pelo platelminto Schistoso-
ma mansoni. Uma pessoa contrai essa doença quando:
(A) É picada por uma fêmea do pernilongo Phlebotomus.
(B) Nada em lagoas contaminadas com larvas de cauda bifur-
cada, as cercárias.
(C) Ingere alimento contaminado, como o açaí.
(D) Larvas ciliadas, chamadas miracídios, presentes em lago-
as, penetram na pele.
(E) Ingere carne, de boi ou porco, contaminada com o verme.
QUESTÃO 62
Os animais pertencentes ao Filo dos Cnidários são caracte-
rizados, principalmente, pela presença de células diferencia-
das e únicas neste grupo, os cnidócitos. Estas células:
(A) Auxiliam na defesa e captura de presas.
(B) Auxiliam na locomoção dos cnidários móveis.
(C) Promovem a captura de pequenas partículas de alimen-
tos na água circulante na cavidade digestiva do animal.
(D) São responsáveis pela reprodução dos cnidários.
(E) Atuam como neurônios, transmitindo impulsos ao longo 
do corpo do animal.
19
QUESTÃO 63
Os organismos da Terra têm seu corpo composto por molé-
culas orgânicas, que são classificadas em lipídios, proteínas, 
ácidos nucleicos e carboidratos. Dentre estas, as moléculas 
envolvidas em funções de reserva energética e estrutural 
são, respectivamente:
(A) Lipídios e ácidos nucleicos.
(B) Proteínas e carboidratos.
(C) Carboidratos e lipídios.
(D) Ácidos nucleicos e proteínas.
(E) Proteínas e lipídios.
QUESTÃO 64
O gráfico abaixo representa a quantidade de DNA no núcleo 
de uma célula animal durante o ciclo celular.
4X
2X
1Q
ua
nti
da
de
 de
 D
NA
2 3 4 5 6 7
tempo
Pesquisadores comumente utilizam uma substância chama-
da vimblastina, que induz, na célula, a não formação dos mi-
crotúbulos que compõem as fibras do fuso. No caso de esta 
célula animal ser tratada com vimblastina, pode-se concluir 
que ela não passará da fase representada pelo número:
(A) 1, por não ocorrer o início da prófase.
(B) 2, por não ocorrer a duplicação do material genético.
(C) 5, por não ocorrer a migração das cromátides irmãs para 
os pólos.
(D) 7, por não ocorrer a citocinese.
(E) 2, por não ocorrer a organização dos cromossomos na 
placa equatorial.
QUESTÃO 65
A colchicina é uma substância largamente utilizada nos estu-
dos de células, por inibir a formação de microtúbulos, compo-
nentes importantes na divisão celular. Em um experimento, 
biólogos separaram dois grupos de células eucarióticas em 
dois meios de cultura, A e B. Os dois meios eram idênticos 
em quantidade de água e nutrientes; no meio A, porém, foi 
adicionada colchicina. Após um intervalo de cinco dias, pode-
-se observar que:
(A) Há mais células no meio B, embora sejam menores que 
as do meio A.
(B) Há igual número de células nos dois meios.
(C) Há mais células no meio A, e estas são maiores que as do 
meio B.
(D) Há mais células no meio B, e estas não apresentam dife-
rença de volume com relação às do meio A.
(E) Há mais células no meio B, e estas são maiores que as do 
meio A.
QUESTÃO 66
A figura abaixo ilustra segmentos de ácidos nucleicos no nú-
cleo de uma célula animal.
A
G
1
T
C
2
LEGENDA
D - desoxirribose
C - citosina
T - timina
G - guanina
R - ribose
A - adenina
3
D R
R
R
R
D
D
D
Analisando o esquema é incorreto afirmar:
(A) O processo representado é a transcrição, e resultará na 
formação de uma molécula orgânica nitrogenada.
(B) A célula representada está na intérfase.
(C) 3 representa um segmento de RNA, o que pode ser justi-
ficado pela ribose nos nucleotídeos.
(D) 2 representa um segmentode DNA, o que pode ser justi-
ficado pela presença da base nitrogenada adenina.
(E) 1 corresponde à base nitrogenada uracila.
QUESTÃO 67
Em relação aos compostos orgânicos, é correto afirmar:
I. O nome oficial de um composto orgânico, segundo a IU-
PAC, é 4 – isopropil – 2 – metil – heptano. O composto 
apresenta cinco carbonos primários, três carbonos secun-
dários e três carbonos terciários.
II. O etóxietano e butan-1-ol são isômeros planos de função 
e apresentam fórmula molecular C4H10O.
III. Os compostos butanal e butanona são isômeros de fun-
ção e apresentam respectivamente os grupos funcionais 
aldeído e cetona.
Assim, as afirmativas verdadeiras são:
(A) Apenas I
(B) I, II e III
(C) I e II
(D) Apenas III
(E) II e III
20
QUESTÃO 68
Com relação a este composto orgânico, pode-se afirmar, cor-
retamente, que
 O
OH
CH3
OH
(A) O nome oficial do composto é ácido-2-hidroxibutanoico e 
sua fórmula molecular é C3H5O2.
(B) A estrutura apresenta as funções orgânicas éter e ácido 
carboxílico.
(C) O nome oficial do composto é ácido – 2 – hidroxipropanoi-
co e apresenta três carbonos com hibridização sp2.
(D) A estrutura possui dois carbonos com hibridização sp3 e 
um carbono com hibridização sp. 
(E) A estrutura apresenta as funções orgânicas álcool e ácido 
carboxílico e sua fórmula molecular é C3H6O3.
QUESTÃO 69
Considere que um brasileiro, em média, fume 30 cigarros por 
semana. Sabe-se que 40% da massa de um cigarro é consti-
tuída pelo elemento carbono (C) enquanto que a massa quei-
mado de um cigarro é aproximadamente 0,50 g.
A partir das informações acima, a massa de CO2 que um fu-
mante libera para a atmosfera anualmente corresponde a
Note e Adote: 1 ano = 365 dias = 52 semanas
massa molar (g⋅mol) C = 12; CO2 = 44g
(A) 1000 g
(B) 1555 g
(C) 1250 g
(D) 1144 g
(E) 1350 g
QUESTÃO 70
O peróxido de hidrogênio, também popularmente conhecido 
como água oxigenada, é utilizado principalmente como an-
tisséptico e alvejante. Na presença de um agente oxidante 
forte, KMnO4, e meio ácido, H2SO4, o peróxido de hidrogênio 
se decompõe em gás oxigênio e água, conforme indicado na 
equação química abaixo.
5H2O2(aq) + 2KMnO4(aq) + 3H2SO4(aq) → 5O2(g) + 2MnSO4(aq) + 
K2SO4(aq) + 8H2O(l)
Calcule a quantidade, em mols, de permanganato de potássio 
necessária para reagir estequiometricamente com 50,0 mL de 
uma solução 0,5 mol⋅L-1 de H2O2
(A) 0,025 mol
(B) 0,005 mol
(C) 0,01 mol
(D) 0,02 mol
(E) 0,025 mol
QUESTÃO 71
Uma estudante de química dissolveu 1,2 ⋅ 1024 moléculas 
de ácido ascórbico em 500 mL de água. Dadas as massas 
molares C = 12 g⋅mol-1, H = 1 g⋅mol-1 e O = 16 g⋅mol-1, a fór-
mula molecular do ácido ascórbico C6H8O6 e a constante de 
Avogadro sendo 6 ⋅ 1023 mol-1, a concentração da solução, 
em g⋅L-1, obtida é:
(A) 704 g⋅L-1
(B) 685 g⋅L-1
(C) 525 g⋅L-1
(D) 778 g⋅L-1
(E) 628 g⋅L-1
QUESTÃO 72
Com relação ao cloreto de sódio, pode-se afirmar, correta-
mente, que
I. É classificado como um sal inorgânico.
II. O cloreto de sódio e a água são os produtos da reação de 
neutralização de um ácido forte, HCl, e uma base forte, 
NaOH. A reação de neutralização está descrita abaixo:
HCl(aq) + NaOH(aq) → NaCl(aq) + H2O(l)
III. O cloreto de sódio é formado por ligação covalente.
Assim, as afirmativas verdadeiras são:
(A) Apenas I
(B) I, II e III
(C) I e II
(D) Apenas III
(E) II e III
QUESTÃO 73
Sejam feitas estas afirmações a respeito da temperatura de 
ebulição de substâncias à pressão atmosférica:
I. A temperatura de ebulição do propan-2-ol é maior que o 
da propanona.
II. A temperatura de ebulição da trimetilamina é maior que o 
da propilamina.
III. A temperatura de ebulição do hexano é maior que a do 
2,2-dimetil-butano.
Assim, as afirmativas verdadeiras são:
(A) Apenas I
(B) I, II e III
(C) I e II
(D) I e III
(E) II e III
21
QUESTÃO 74
Com relação a geometria e polaridade das moléculas, pode-
-se afirmar, corretamente, que:
(A) As moléculas de H2O, NH3 e CH4 apresentam quatro nu-
vens eletrônicas e geometria molecular angular, trigonal 
planar e tetraédrica respectivamente.
(B) A molécula de CO2 apresenta geometria molecular linear 
e ligação covalente apolar entre os seus átomos.
(C) A molécula de água apresenta geometria molecular angu-
lar, momento dipolar (μ) diferente de zero, ligações cova-
lentes polares e ângulo de ligação de 104,5º.
(D) A geometria angular da molecular do ozônio (O3) não con-
tribui para o seu caráter polar.
(E) A molécula de amônia (NH3) apresenta caráter polar e ge-
ometria molecular trigonal.
QUESTÃO 75
Um químico recebeu uma amostra gasosa formada por um 
dos seguintes gases:
CH4(g); C2H4(g); C2H6(g); C3H8(g) ou C4H10(g)
Uma massa de 211g desse gás ocupa um volume de 44,8 L 
à pressão de 2,0 atm e temperatura de 27ºC. Dessa forma, 
conclui-se que trata-se do gás
Dados: R = 0,082 atm⋅L⋅mol-1⋅K-1;
Massa molar (g⋅mol-1): C = 12; H = 1
(A) metano
(B) etano
(C) propano
(D) butano
(E) eteno
QUESTÃO 76
Um físico dispara um projétil com velocidade de v = 170 m/s 
sobre uma superfície plana. Ele ouve o impacto do projétil 3 
s depois do disparo. Dessa forma, a distância d entre a su-
perfície e o físico valerá? Considere a velocidade no som ar 
vsom = 340 m/s.
(A) d = 300 m.
(B) d = 340 m.
(C) d = 200 m.
(D) d = 180 m.
(E) d = 280 m.
QUESTÃO 77
Uma saída de emergência em uma estrutura é uma saída 
especial para emergências como um incêndio: o uso com-
binado de saídas regulares e especiais permite evacuação 
rápida, enquanto fornece uma alternativa se a rota para a 
saída regular for bloqueada pelo incêndio, etc. As portas para 
saídas de emergência devem permanecer sempre fechadas, 
com o auxílio do dispositivo de fechamento automático, e 
nunca trancadas a chave, no sentido de evasão.
A figura a seguir descreve uma situação na qual muitas pes-
soas tentam escapar por uma porta de emergência que está 
trancada. As pessoas se aproximam da porta com uma ve-
locidade v = 3,5 m/s, têm d = 0,25 m de espessura e estão 
separadas por uma distância L = 1,75 m. A figura mostra a 
posição das pessoas no instante t = 0.
Considerando que a porta está fechada, podemos concluir 
que a taxa média de aumento da camada de pessoas que se 
comprimem contra a porta corresponde a:
(A) 0,25 m/s
(B) 0,50 m/s
(C) 0,75 m/s
(D) 1,00 m/s
(E) 1,50 m/s
QUESTÃO 78
Alguns cogumelos lançam esporos usando um mecanismo 
de catapulta. Quando o vapor d'água do ar se condensa em 
um esporo preso de um cogumelo, uma gota se forma de um 
lado do esporo e uma película de água se forma do outro 
lado. O peso da gota faz o esporo se encurvar, mas quando a 
película atinge a gota, a gota d'água se espalha bruscamente 
pelo filme e o esporo volta tão depressa à posição original 
que é lançado no ar. Tipicamente, o esporo atinge uma velo-
cidade de 1,6 m/s, partindo do repouso, em um lançamento 
de 5,0 µm; em seguida, a velocidade é reduzida a zero em 
1,00 mm pelo atrito com o ar.
Considerando que os dois movimentos tenham um compor-
tamento uniformemente variado, podemos dizer que a razão 
entre os módulos das acelerações dos esporos durante o 
lançamento (aL) e durante a redução de velocidade (aR) cor-
responde a:
Desconsidere a ação da aceleração da gravidade.
(A) 100
(B) 500
(C) 1000
(D) 2000
(E) 5000
QUESTÃO 79
Uma certa porção de gelo inicialmente a -10°C é colocado no 
interior de um calorímetro ideal onde contém 170 g de água 
a 20 °C. Depois de um determinado período, observa-se que 
no recipiente existe apenas água a 0 °C. Sendo assim, a 
massa de gelo utilizada para a experiência foi:
Dado: Lgelo = 80 cal/g
cágua = 1,0 cal/gºC
cgelo = 0,5 cal/gºC
Despreze qualquer perda de calor ao colocar o gelo no ca-
lorímetro.

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