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De Dutra a JK Professor: Luís Carazza www.lcanpec.weebly.com lc_anpec@yahoo.com.br – facebook.com/lc.anpec Capítulos 1 e 2 do livro “Economia Brasileira Contemporânea”, Giambiagi www.lcanpec.weebly.com lc_anpec@yahoo.com.br – facebook.com/lc.anpec CONTEXTO HISTÓRICO Princípios liberais de Bretton Woods (1944); início da guerra fria; escassez de dólares; crescimento da participação do estado na economia; legado varguista. O GOVERNO DUTRA (1946-1950) Política econômica Fim do mercado livre de câmbio e contingenciamento de importações (47/48) Maior flexibilidade nas metas fiscais e monetárias (1949) – mudança de ministro Bretton Woods – eliminação de barreiras ao livre fluxo de bens e multilateralização do comércio internacional “Ilusão de divisas” Crença que o Brasil era credor dos EUA Crença em que uma política liberal atrairia IED Expectativa de elevação dos preços do café Identificou a inflação como problema mais grave (déficit orçamentário) www.lcanpec.weebly.com lc_anpec@yahoo.com.br – facebook.com/lc.anpec POLÍTICA ECONÔMICA EXTERNA A variação de preços no Brasil havia corroído a desvalorização cambial, ainda assim mantiveram o câmbio fixo. Objetivos: Atender demanda reprimida da indústria por matérias-primas e capital Tentativa de forçar baixa de preços industriais Estimular ingresso de capitais (a partir da liberalização dos mesmos) Quase metade das reservas eram inconversíveis Teve que contar com financiamento privado (EUA com foco em reconstrução da Europa) Bancos privados foram obrigados a vender ao BB 30% das aquisições cambiais Instituídos controles de importações (pouco rigoroso) O déficit com a área “conversível” foi reduzido ano a ano até ficar superavitário O superávit com a área “inconversível” de manteve Resultado: perda de competitividade das exportações brasileiras (principalmente frente à Europa): de 1947-1950 www.lcanpec.weebly.com lc_anpec@yahoo.com.br – facebook.com/lc.anpec Desvalorização foi desconsiderada (motivos): Câmbio sobrevalorizado sustentava os preços do café (impedia novos entrantes) Temor quanto à inflação 40% das exportações era para área com câmbio não-conversível (pouco interesse) www.lcanpec.weebly.com lc_anpec@yahoo.com.br – facebook.com/lc.anpec SUBSTITUIÇÃO DE IMPORTAÇÕES E CRESCIMENTO INDUSTRIAL Controle de importações incentiva a substituição de importações (bens de consumo durável) Câmbio valorizado + controle de importações, efeitos: Efeito subsídio (importação) Efeito protecionista (controle de importações) Alteração na estrutura de rentabilidades relativas (estimular produção para consumo interno) Crédito expansionista Indústria cresce 9% a.a. de 1946 a 1950 (foco em duráveis) Avanço da ISI foi fruto de efeitos indiretos dos controles de importação e de câmbio www.lcanpec.weebly.com lc_anpec@yahoo.com.br – facebook.com/lc.anpec Plano SALTE (1949-1953) O objetivo do SALTE era estimular e melhorar o desenvolvimento de setores de saúde, alimentação, transporte e energia por todo o Brasil, assim ajudando e melhorando as condições de vida da população brasileira. Os recursos para sua execução vieram de empréstimos externos e da receita federal. Acabou sendo abandonado em 1951 por não terem sido alcançados os objetivos pretendidos. O fracasso do Plano Salte veio juntamente com a inflação gerada pela intervenção do Estado na economia, através da criação de crédito e impressão de moeda sem lastro. www.lcanpec.weebly.com lc_anpec@yahoo.com.br – facebook.com/lc.anpec POLÍTICA ECONÔMICA INTERNA Até 1949: ortodoxa (diagnóstico de inflação de demanda) Orçamento da união: 1946 (déficit), 1947/48 (superávit), 1949/50 (déficit) Crédito tem crescimento real de 4% (ajuda à indústria) 1950: desenvolvimentista PIB: 1948 (+9,7%), 1949 (+7,7%), 1950 (+6,8%) Motivo da mudança no perfil: eleições, melhora da indústria, desvalorização de moedas mundo a fora www.lcanpec.weebly.com lc_anpec@yahoo.com.br – facebook.com/lc.anpec O GOVERNO VARGAS: 1951-1954 A volta ao poder (industrialização e ampliação da legislação trabalhista) Tentativa de invalidação da eleição: conciliação varguista O PROJETO DE GOVERNO Conjuntura interna: inflação e déficit Conjuntura externa: elevação dos preços do café e mudança de atitude dos EUA 1950: criação da CMBEU (Comissão Mista Brasil-EUA) (infraestrutura) Fundamental: superação de gargalos em infraestrutura; ampliação dos fluxos de capitais Primeiro estabilizar inflação e déficit e depois empreender realizações (Campos Sales – Rodrigues Alves) Criação do BNDE e Petrobras www.lcanpec.weebly.com lc_anpec@yahoo.com.br – facebook.com/lc.anpec RUMO AO COLAPSO CAMBIAL: 1951/52 Aumentar arrecadação, políticas monetária e creditícia contracionistas Superávit global Persistência da inflação (12,3% e 12,7%) PIB: +4,9% e 7,3% Manutenção do câmbio fixo e controle de importações (objetivos): Prevenção contra desabastecimento (lembrança do período de guerra) Combater pressões inflacionárias Viés industrializante: 55% do aumento nas importações foi em bens de capital Desequilíbrio na BC leva ao colapso www.lcanpec.weebly.com lc_anpec@yahoo.com.br – facebook.com/lc.anpec A INSTRUÇÃO 70 DA SUMOC (1953) Superintendência da Moeda e do Crédito, criada em fevereiro de 1945, e que constituiria o embrião do futuro Banco Central do Brasil. Mudança de governo nos EUA (Eisenhower) abala os projetos de financiamento (CMBEU) Fim do ponto IV da política de Truman, “(...) tornar o conhecimento técnico norte-americano disponível para as regiões mais pobres do mundo”, Acúmulo de atrasados comerciais fez banco mundial enrijecer financiamento Fim da CMBEU Reorientar política de governo: reforma ministerial (volta de Osvaldo Aranha, do UDN) Visão ortodoxa do problema se manteve Lei do mercado livre Aumentar exportações e desestimular as importações de não-essenciais Esperava-se estimular ingresso de recursos Resultado decepcionante (para ambos os casos) www.lcanpec.weebly.com lc_anpec@yahoo.com.br – facebook.com/lc.anpec Outubro de 1953: Instrução 70 da SUMOC Reestabelecimento do monopólio cambial do BB Extinção do controle quantitativo de importações e instituição de leilões de câmbio Substituição das taxas mistas por um sistema de bonificações incidentes sobre a taxa oficial (exportações) Importações passam a contar com 3 tipos de cobertura Taxa oficial (trigo e material de imprensa) Taxa oficial acrescida de sobretaxas fixas (para os governos) Taxa oficial acrescida de sobretaxas variáveis (demais) Leilões estabelecidos por ordem decrescente de essencialidade 5 categorias Taxas múltiplas de câmbio (substituíram controle de importações) Recolhimento de ágios (conta de ágios e bonificações) Exportações: passam a receber bonificação cambial (café 5/1; demais 10/1) Balanço de 1953: PIB (+4,7%), indústria (+9,3%), agricultura (+0,2%) – seca no NE, serviços: estagnado, inflação 20,5%, BC superavitária www.lcanpec.weebly.com lc_anpec@yahoo.com.br – facebook.com/lc.anpec 1954 – novas dificuldades: salários e café BC ok, foco na inflação Dificuldades: salário mínimo (impasse no reajuste) e café Manifesto dos coronéis 1º de maio de 1954: elevação do salário mínimo em 100% Boicote americano ao café brasileiro (preços elevados) Volta da possibilidade de crise cambial e inflação Desfecho trágico Golpismo passa a ser abertamente defendido Tentativa de assassinato de líder da UDN; afastamento; deposição e suicídio Isolamento político e dividendos eleitorais a serem colhidos Formação de frente antigolpista www.lcanpec.weebly.com lc_anpec@yahoo.com.br – facebook.com/lc.anpec O INTERREGNO CAFÉ-FILHO: 1954-1955 Prioridade em combater a crise cambial Fontes oficiais de divisas foram insuficientes; recorreu aos bancos privados Boa expectativa quanto ao movimento internacional de capitais Instrução 113 da SUMOC (1955) –sem benefício ao produtor nacional Consolidou a súmula anterior Autorizou a emissãode licenças de importação sem cobertura cambial para equipamentos e bens de produção (livrava o leilão) Mecanismo vantajoso ao investidos externo Programa ultra-ortodoxo de estabilização (Gudim) Permitia a entrada de capital estrangeiro sem impactar a base monetária (e, portanto, sem exercer pressões inflacionárias) Crise de liquidez, falências e concordatas, queda na FBCF Descontentamento dos cafeicultores (confisco cambial) Sai Gudim e entra Whitaker (defensor da liberalização e unificação cambial) www.lcanpec.weebly.com lc_anpec@yahoo.com.br – facebook.com/lc.anpec 13 BALANÇOS E CONCLUSÕES Forte expansão do PIB e pressões inflacionárias Investimento médio se elevou (indústria e infraestrutura) Mudanças estruturais na indústria (avanço da ISI) Nacionalismo de cunho pragmático www.lcanpec.weebly.com lc_anpec@yahoo.com.br – facebook.com/lc.anpec ANEXO: A CRIAÇÃO DO BNDE E DA PETROBRAS BNDE (1952) Longo período de debates sobre a natureza dos problemas econômicos brasileiros (transformações estruturais por que devia passar, papel do estado e da iniciativa privada etc) Missão Cooke (1942) já indicava necessidade, apenas com a CMBEU (1950) sai do papel CMBEU: recomendou a criação do banco Elaborar relatórios com recomendações à concretização de projetos de infraestrutura (acelerar crescimento) Financiamento disponibilizado de US$ 500 milhões (Banco mundial e Eximbank) Gerir fundo de aparelhamento econômico; administrar créditos em moeda estrangeira, preparar/analisar e financiar projetos específicos www.lcanpec.weebly.com lc_anpec@yahoo.com.br – facebook.com/lc.anpec PETROBRAS (1953) Debates desde a 1ª república sobre nacionalização de jazidas Recorrentes dificuldades de abastecimento de petróleo e derivados Forças armadas no debate sobre a matéria (1938 criação do conselho nacional do petróleo) Pós-guerra: “O petróleo é nosso”, mas a quem caberia a tarefa? Debate atravessa governo Dutra: desenho institucional Imposto único sobre derivados de petróleo (recursos para criação da Petrobras) Conferido o monopólio de extração Companhia estrangeiras ficaram com a distribuição de combustíveis www.lcanpec.weebly.com lc_anpec@yahoo.com.br – facebook.com/lc.anpec OS “ANOS DOURADOS” DE JK (1956-1960) Contexto: continuidade e mudanças; expansão do PIB; relativa estabilidade política; transformação de estrutura produtiva; crescente urbanização; período rico político/econômico/cultural (bossa nova, copa do mundo, cinema novo). CRESCIMENTO E TRANSFORMAÇÕES ECONÔMICAS Eleições 1955: Ademar Barros – PSP, Juarez Távora – UDN, Juscelino Kubitscheck – PSD/PTB, Plínio Salgado – PRP Carisma de Juscelino, enfoque na fase de transição para transformar o país estruturalmente; enérgica política de industrialização (Plano de Metas) 36% dos votos; João Goulart vice. Herdeiros do getulismo Crescimento da população de 3% a.a.; 60 milhões de hab.; maioria rural; PIB agro. 21%. www.lcanpec.weebly.com lc_anpec@yahoo.com.br – facebook.com/lc.anpec Êxito do plano em crescimento econômico: de 1956 à 1960, +2,9%, +7,7%, +10,8%, +9,8%, +9,4%. Inflação e finanças públicas: de 12,2% para 30/40%; déficit sobra em termos reais (média de um terço das receitas) Deterioração da situação externa www.lcanpec.weebly.com lc_anpec@yahoo.com.br – facebook.com/lc.anpec Economia maior e mais desenvolvida, padrão de vida melhorou, mas com piora de indicadores macroeconômicos internos e externos Indicadores sociais: expectativa de vida ao nascer cresce de 45,9 para 52,7 anos (1950-1960); mortalidade infantil cai de 144,7 para 118,1 por mil nascidos vivos; analfabetismo deixa de ser maioria da população (40% da pop. com mais de 15 anos em 1960) Mudanças estruturais: Setor agropecuário – de 24,3% para 17,8% (-5,7 p.p.) Setor industrial – de 24,1% para 32,2% (+8,1 p.p.) Indústria de transformação – de 18,7% para 25,6% (+6,9 p.p.) Setor de serviços – 51,6% para 50% E no interior da indústria? www.lcanpec.weebly.com lc_anpec@yahoo.com.br – facebook.com/lc.anpec Crescimento da indústria superior ao do PIB Duráveis e Capital (montadoras e cadeia de produção) Não-duráveis perdeu mas ainda possui grande representatividade www.lcanpec.weebly.com lc_anpec@yahoo.com.br – facebook.com/lc.anpec OS ANOS JK A política cambial Principal política do governo – criação de mecanismos engenhosos de alocação de divisas (como a Sumoc 70 – introduzindo componente concorrencial do leilão – e a controvertida Sumoc 113 – mais de 50% do IED do Brasil entre 1955 e 1960, além de 60% dos empréstimos e financiamentos em forma de capital*) Elevação da dívida externa (Via Sumoc 113), mas com o mérito de impedir a restrição de divisas Não apenas tentava lidar com a restrição de divisas O Plano de Metas Antecedentes – missões Cooke e Kleine-Saks, missão Abbink (1949), CMBEU. Grupo misto Cepal/BNDE, Conselho de Desenvolvimento Conselho/Grupo misto: Ligado diretamente ao presidente Responsável pela identificação de setores-chave para o crescimento Elaboração de 30 objetivos (metas), distribuídos segundo 5 setores www.lcanpec.weebly.com lc_anpec@yahoo.com.br – facebook.com/lc.anpec Investimentos contemplavam: energia, transporte, indústria de base, alimentação e educação (montante de 5% do PIB) Energia e transporte receberiam 71,3% dos investimentos (quase todo oriundo do setor público), 22,3% indústria de base (privado), alimentação e educação 6,4% Meta pessoal de JK: Brasília (integração nacional) Setor privado com foco em: automobilístico, naval, mecânica pesada e equipamentos elétricos (supervisionado pelos grupos executivos) Implementação: adoção de tarifas aduaneira protecionista, complementada por sistema cambial subsidiador (capital e insumos) Resultado final: elevado percentual de realização do planejado Destaques: construção de rodovias, produção de veículos, ampliação da capacidade de geração de energia elétrica Decepções: construção de ferrovias, produção de carvão mineral www.lcanpec.weebly.com lc_anpec@yahoo.com.br – facebook.com/lc.anpec www.lcanpec.weebly.com lc_anpec@yahoo.com.br – facebook.com/lc.anpec Financiamento: fraqueza do plano. Solução adiada. Composição da participação: 50% pública, 35% privada e 15% agências creditícias governamentais (grande ônus a cargo do governo) Criação de fundos setoriais de vinculação orçamentária (energia e transporte) Fontes de financiamento utilizadas: Inflacionária através do BB (extração de poupança forçada) Subsídio implícito em esquemas de máquinas e equipamentos (Sumoc 113) Fundos setoriais de vinculação orçamentária Concessão de avais pelo BNDE para atrair investimentos externos Créditos diretos do BNDE e do Banco do Brasil Uso de recursos da conta de ágios e bonificações (criada na Sumoc 70) www.lcanpec.weebly.com lc_anpec@yahoo.com.br – facebook.com/lc.anpec Formas de evitar a expansão primária dos meios de pagamento Elevação da tributação (não factível) Colocação de títulos da dívida (esbarrava na lei da usura) Contenção de gastos (atrasos nos pagamentos) Hipóteses macroeconômicas do Plano de Metas: Crescimento real do pib per capita entre 1956-60: 2% a.a. (result. 5%) Redução do coeficiente de importações de 14 para 10% (result. 8%) Inflação esperada de 13,5% a.a. (result. 25% a.a.) www.lcanpec.weebly.com lc_anpec@yahoo.com.br – facebook.com/lc.anpec PLANO DE ESTABILIZAÇÃO MONETÁRIA (PEM) Contexto: políticas monetária e fiscal passiva diante dos objetivos do Plano; reação em 1958 – PEM Origens do PEM: tentativa de empréstimo junto ao Eximbank (condicionante de um aval do FMI) FMI Contenção do gasto público e do crédito, moderação nos reajustes salariais, reforma do sistema de taxas de câmbio múltiplas ainda em vigor e fim do plano de compras de café pelo governo Dissidências internas no governo (BB) JK dá início ao PEM em janeiro de 1959 Diminuição dos subsídios à importaçãode trigo e gasolina JK rompe com o FMI em junho de 1959 (dividendos políticos) Free lunch vs estabilização Legado: controverso! Queda nas exportações Aumento do déficit Inflação Agravou a concentração regional da produção Foi omisso em relação à agricultura e à educação básica(reflexos perversos até hoje para a concentração de renda) Crescimento industrialização www.lcanpec.weebly.com lc_anpec@yahoo.com.br – facebook.com/lc.anpec O REI CAFÉ PERDE A SUA MAJESTADE Perda de importância coincide com o PSI Elevação real de preços entre 1945/54 (3,5x) Incentivos à expansão do cultivo Nova superprodução de 1955 à 1965 apesar de acordo de contenção Pressionou os gastos do tesouro nos anos JK Entre 1955/57: estabilidade de preços Em 1958: queda nos preços Queda da participação no PIB (de 4 para 2%) Importância da atividade vai até os dias atuais www.lcanpec.weebly.com lc_anpec@yahoo.com.br – facebook.com/lc.anpec PLANEJAMENTO ESTATAL (50 ANOS EM 5) “Recolocar as economias nos eixos do desenvolvimento” CAPITAL ESTRANGEIRO E OLIGOPÓLIOS Mudança de estratégia de investimentos das grandes corporações estrangeiras (multinacionalização) Escalas de produção e intensidade de capital necessárias (no Brasil) – o que coube ao capital nacional? Paradoxo do fechamento do mercado interno brasileiro Consolidação da estrutura industrial brasileira Muda-se o perfil da dominância, mas ela se torna mais forte e efetiva Desequilíbrios no BP: importação de produtos e capital tecnológico; pagamento de empréstimos e envio de lucros das EMN www.lcanpec.weebly.com lc_anpec@yahoo.com.br – facebook.com/lc.anpec Exercícios A07-04 A09 – 03 A11 -04 A13 – 6 A17 -4, 5 e 6 A 18 – 5, 6 e 7 www.lcanpec.weebly.com lc_anpec@yahoo.com.br – facebook.com/lc.anpec
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