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06 - Instalações elétricas - previsao de cargas

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Instalações elétricas
Previsão de cargas
Previsão de cargas
• A NBR 5410 na seção 9.5 – Locais de habitação
‒ Contém prescrições específicas aplicáveis a locais utilizados como 
habitação, fixa ou temporária compreendendo
• Residências
• Hotéis
• Flats
• Apart-hotéis
• Casas de repouso
• Condomínios 
• Alojamentos 
• Abrangem pontos de iluminação e tomadas
• Tem como objetivo determinar a potência total prevista 
para a instalação
‒ Determinar o tipo da instalação a partir das normas da 
concessionária
Previsão de cargas
• Ponto de partida
‒ Planta baixa
Levantamento da carga de 
iluminação
1. Condições para estabelecer a quantidade mínima 
de pontos de iluminação
2. Condições para estabelecer a potência mínima de 
iluminação Não há critérios para 
iluminação de áreas 
externas. Critério do 
projetista
Carga de iluminação
Levantamento da quantidade e 
cargas das tomadas de uso geral 
(TUG)
A recomendação da NBR 
5410 é o mínimo. Há 
situações em que não é 
suficiente
Levantamento das potências mínimas 
para tomadas de uso geral (TUG)
Levantamento das tomadas de 
uso específico (TUE)
• Tomadas de uso específico são destinadas a aparelhos 
que permanecem em uma mesma posição do ambiente
‒ Máquina de lavar
‒ Máquina de secar
‒ Chuveiro elétrico
‒ ...
1. Quantidade de TUE’s
‒ Tantas quantos os aparelhos
2. Potência da TUE
‒ Potência do aparelho
‒ Potências típicas disponíveis na norma da Cosern SM04.13-
00.01
Quantidade mínima de TUG e TUE
Previsão de cargas de TUG e TUE
* Cômodos onde a quantidade de tomadas é maior que o mínimo prescrito
Resumo das potências instaladas
Potência instalada total ativa
• Nos projetos residenciais aplica-se os seguintes 
fatores de potência
• A potência total ativa é 
Tipo de entrada 
• A partir da potência instalada total e do tipo de 
construção define-se o tipo de entrada
‒ Tipo do fornecimento: monofásico, bifásico, trifásico
‒ Tensão de alimentação: 220V, 380V
‒ Padrão de entrada: pontalete, instalação em muro, 
instalação em parede
• Norma SM04.13-00.01 da Cosern
Padrão de entrada – instalação 
em pontalete
Padrão de entrada – instalação 
em parede
Padrão de entrada – instalação 
em muro
Rede pública de baixa tensão
Quadro de distribuição
• É o centro de distribuição de toda a instalação
• Contém os dispositivos de proteção
• Ponto de partida dos circuitos 
alimentam tomadas, iluminação
etc.
Quadros de distribuição –
localização
• Devem se localizar o mais próximo possível do 
medidor
‒ Com isso diminui-se os gastos com fiação
• Devem estar localizado em local ser de fácil acesso
• Deve-se procurar instalá-los em áreas reservadas 
do local 
Quadro de 
distribuição 
para 
fornecimento 
bifásico
Disjuntores termomagnéticos
• Permitem a operação manual
‒ Funciona como uma chave
• Oferecem proteção em caso de curto-
circuito (característica magnética)
‒ Desligam o circuito automaticamente
• Oferecem proteção contra sobrecarga 
(característica térmica)
‒ Desligam o circuito automaticamente
Curto-circuito
Sobrecarga
Disjuntor
Disjuntores diferenciais residuais
• É um disjuntor termomagnético 
acoplado a um diferencial 
residual
• Pode ser encontrado na forma de 
dois equipamentos
• Disjuntor diferencial residual
• Interruptor diferencial residual
• É uma chave sem a função de 
disjuntor
• Deve estar associado a um disjuntor 
de proteção
• Número de pólos
Disjuntor tripolar + IDR tetrapolar
Proteção diferencial residual
• O diferencial residual protege as pessoas contra 
choques elétricos
‒ Detecta fugas mínimas de corrente (~30mA) não 
detectadas por disjuntores
‒ Desligam o circuito automaticamente
• Exigidos pela NBR 5410 desde 1997
‒ Devem ser implantados em circuitos que alimentem 
áreas internas molhadas em uso normal ou sujeito a 
lavagens
• Cozinhas, banheiros, áreas de serviço, etc.
‒ Áreas externas ou áreas internas que possam alimentar 
equipamentos usados em áreas externas 
Circuitos 
• É o conjunto de equipamentos alimentados pelo 
mesmo dispositivo de proteção
• Circuito de distribuição
‒ Liga o medidor ao quadro 
de distribuição
• Circuitos terminais
‒ Partem do quadro de 
distribuição para alimentar 
tomadas, iluminação, etc.
Visual geral de um circuito 
terminal (quadro trifásico)
Alguns critérios para divisão dos 
circuitos
• Iluminação e tomadas devem ter circuitos 
separados
• Deve-se prever circuitos independentes e 
exclusivos para TUE
• Deve-se prever circuitos independentes e 
exclusivos para tomadas que alimentem 
equipamentos com corrente nominal superior a 
10A
Alguns critérios para divisão dos 
circuitos
• Os circuitos não devem ficar muito carregados 
(muitas cargas) 
‒ Os condutores podem resultar numa seção nominal 
grande
• Dificulta a passagem pelos eletrodutos
• Dificulta as ligações nos terminais (tomadas, interruptores, 
etc.)
‒ Regra de ouro: evitar projeto de circuitos que resultem 
em correntes maiores que 10A
• Acessar a NBR 5410 para mais detalhes
Divisão em circuitos
• Circuitos de iluminação
• Circuitos de tomadas de 
uso geral (TUG)
• Circuitos de tomadas de 
uso específico (TUE)
Tabela de divisão dos circuitos
Representação dos circuitos na 
planta
Passagem de eletrodutos
Representação da fiação
Cálculo da corrente nominal do 
circuito (corrente de projeto – IB)
• Monofásico
𝑆 = 𝑉𝜙𝐼𝜙
𝑃 = 𝑉𝜙𝐼𝜙𝑐𝑜𝑠𝜃
• Trifásico 
𝑆 = 3𝑉𝐿𝐼𝐿
𝑃 = 3𝑉𝐿𝐼𝐿𝑐𝑜𝑠𝜃
• Exemplo Circuito 1 – Ilum. Social 
‒ S = 620 VA, 𝑉𝜙=127V 
𝐼𝐵 = 𝐼𝜙 =
𝑆
𝑉𝜙
=
620
127
= 4,88𝐴
Correntes de projeto – IB

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