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Instalações elétricas Previsão de cargas Previsão de cargas • A NBR 5410 na seção 9.5 – Locais de habitação ‒ Contém prescrições específicas aplicáveis a locais utilizados como habitação, fixa ou temporária compreendendo • Residências • Hotéis • Flats • Apart-hotéis • Casas de repouso • Condomínios • Alojamentos • Abrangem pontos de iluminação e tomadas • Tem como objetivo determinar a potência total prevista para a instalação ‒ Determinar o tipo da instalação a partir das normas da concessionária Previsão de cargas • Ponto de partida ‒ Planta baixa Levantamento da carga de iluminação 1. Condições para estabelecer a quantidade mínima de pontos de iluminação 2. Condições para estabelecer a potência mínima de iluminação Não há critérios para iluminação de áreas externas. Critério do projetista Carga de iluminação Levantamento da quantidade e cargas das tomadas de uso geral (TUG) A recomendação da NBR 5410 é o mínimo. Há situações em que não é suficiente Levantamento das potências mínimas para tomadas de uso geral (TUG) Levantamento das tomadas de uso específico (TUE) • Tomadas de uso específico são destinadas a aparelhos que permanecem em uma mesma posição do ambiente ‒ Máquina de lavar ‒ Máquina de secar ‒ Chuveiro elétrico ‒ ... 1. Quantidade de TUE’s ‒ Tantas quantos os aparelhos 2. Potência da TUE ‒ Potência do aparelho ‒ Potências típicas disponíveis na norma da Cosern SM04.13- 00.01 Quantidade mínima de TUG e TUE Previsão de cargas de TUG e TUE * Cômodos onde a quantidade de tomadas é maior que o mínimo prescrito Resumo das potências instaladas Potência instalada total ativa • Nos projetos residenciais aplica-se os seguintes fatores de potência • A potência total ativa é Tipo de entrada • A partir da potência instalada total e do tipo de construção define-se o tipo de entrada ‒ Tipo do fornecimento: monofásico, bifásico, trifásico ‒ Tensão de alimentação: 220V, 380V ‒ Padrão de entrada: pontalete, instalação em muro, instalação em parede • Norma SM04.13-00.01 da Cosern Padrão de entrada – instalação em pontalete Padrão de entrada – instalação em parede Padrão de entrada – instalação em muro Rede pública de baixa tensão Quadro de distribuição • É o centro de distribuição de toda a instalação • Contém os dispositivos de proteção • Ponto de partida dos circuitos alimentam tomadas, iluminação etc. Quadros de distribuição – localização • Devem se localizar o mais próximo possível do medidor ‒ Com isso diminui-se os gastos com fiação • Devem estar localizado em local ser de fácil acesso • Deve-se procurar instalá-los em áreas reservadas do local Quadro de distribuição para fornecimento bifásico Disjuntores termomagnéticos • Permitem a operação manual ‒ Funciona como uma chave • Oferecem proteção em caso de curto- circuito (característica magnética) ‒ Desligam o circuito automaticamente • Oferecem proteção contra sobrecarga (característica térmica) ‒ Desligam o circuito automaticamente Curto-circuito Sobrecarga Disjuntor Disjuntores diferenciais residuais • É um disjuntor termomagnético acoplado a um diferencial residual • Pode ser encontrado na forma de dois equipamentos • Disjuntor diferencial residual • Interruptor diferencial residual • É uma chave sem a função de disjuntor • Deve estar associado a um disjuntor de proteção • Número de pólos Disjuntor tripolar + IDR tetrapolar Proteção diferencial residual • O diferencial residual protege as pessoas contra choques elétricos ‒ Detecta fugas mínimas de corrente (~30mA) não detectadas por disjuntores ‒ Desligam o circuito automaticamente • Exigidos pela NBR 5410 desde 1997 ‒ Devem ser implantados em circuitos que alimentem áreas internas molhadas em uso normal ou sujeito a lavagens • Cozinhas, banheiros, áreas de serviço, etc. ‒ Áreas externas ou áreas internas que possam alimentar equipamentos usados em áreas externas Circuitos • É o conjunto de equipamentos alimentados pelo mesmo dispositivo de proteção • Circuito de distribuição ‒ Liga o medidor ao quadro de distribuição • Circuitos terminais ‒ Partem do quadro de distribuição para alimentar tomadas, iluminação, etc. Visual geral de um circuito terminal (quadro trifásico) Alguns critérios para divisão dos circuitos • Iluminação e tomadas devem ter circuitos separados • Deve-se prever circuitos independentes e exclusivos para TUE • Deve-se prever circuitos independentes e exclusivos para tomadas que alimentem equipamentos com corrente nominal superior a 10A Alguns critérios para divisão dos circuitos • Os circuitos não devem ficar muito carregados (muitas cargas) ‒ Os condutores podem resultar numa seção nominal grande • Dificulta a passagem pelos eletrodutos • Dificulta as ligações nos terminais (tomadas, interruptores, etc.) ‒ Regra de ouro: evitar projeto de circuitos que resultem em correntes maiores que 10A • Acessar a NBR 5410 para mais detalhes Divisão em circuitos • Circuitos de iluminação • Circuitos de tomadas de uso geral (TUG) • Circuitos de tomadas de uso específico (TUE) Tabela de divisão dos circuitos Representação dos circuitos na planta Passagem de eletrodutos Representação da fiação Cálculo da corrente nominal do circuito (corrente de projeto – IB) • Monofásico 𝑆 = 𝑉𝜙𝐼𝜙 𝑃 = 𝑉𝜙𝐼𝜙𝑐𝑜𝑠𝜃 • Trifásico 𝑆 = 3𝑉𝐿𝐼𝐿 𝑃 = 3𝑉𝐿𝐼𝐿𝑐𝑜𝑠𝜃 • Exemplo Circuito 1 – Ilum. Social ‒ S = 620 VA, 𝑉𝜙=127V 𝐼𝐵 = 𝐼𝜙 = 𝑆 𝑉𝜙 = 620 127 = 4,88𝐴 Correntes de projeto – IB
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