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Resumo do texto Natureza e significado do jogo como fenômeno cultural

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Sociedade Civil Integrada Madre Celeste
Curso de Educação Física
Raimundo José de Sena Gonçalves
Resumo do texto “Natureza e significado do jogo como fenômeno cultural”
Belém
2019
Raimundo José de Sena Gonçalves
Resumo do texto “Natureza e significado do jogo como fenômeno cultural”
Resumo apresentado como requisito parcial para obtenção de nota da Disciplina de Fundamentos do Jogo da Turma, orientado pela prof.ª Natália Evangelista.
Belém
2019
HUIZINGA, Johan. Homo Ludens: o jogo como elemento da cultura. Trad. João Paulo Monteiro. São Paulo: Perspectiva, 1938.
“É no jogo e pelo jogo que a civilização surge e se desenvolve”
Johan Huizinga
	
No texto “Natureza e significado do jogo como fenômeno cultural” de Johan Huizinga, o jogo é visto como um fato mais antigo que a cultura e que ele implica a sociedade humana. Ele diz também, que até os animais brincam, respeitando suas próprias regras, mesmo sem terem sido adestrados pelos homens para isso.
A psicologia e a fisiologia procuram explicar o jogo dos animais, das crianças e dos adultos, como a natureza servindo de determinante para o significado do jogo. Algumas investigações científicas apontam divergências, quanto a função biológica do jogo, no entanto todos os pressupostos partem do principio de que o jogo está ligado a algo que não seja o próprio jogo. Assim, a fascinação e a intensidade do jogo não poderiam ser explicados através das discussões biológicas. 
No texto, o jogo é como atividade física ou mental organizada por um sistema de regras que definem a perda ou ganho. Da mesma forma que a pessoa, indivíduo, considerado como parte de um todo social ou de um grupo, de um conjunto complexo dos códigos e padrões que regulam a ação humana individual e coletiva, tal como se desenvolvem em uma sociedade ou grupo específico, e que se manifestam praticamente todos os aspectos da vida: mundo de sobrevivência, normas de comportamento, crenças, instituições, valores espirituais e criações materiais.
Sendo assim, a ideia de jogo é central para civilização. Segundo Huizinga (p. 8), “a nós importa apenas mostrar que o puro e simples jogo constitui uma das principais bases da civilização.” Portanto, o jogo vem como uma categoria absolutamente primária da vida, tão importante e fundamental, quando o raciocínio do homem é a fabricação de objetos. O homem que se diverti, não substitui o homem inteligente, que sabe e raciocina, mas se coloca ao lado, um pouco abaixo deste, mais ou menos na mesma categoria que o homem trabalha. 
A qualidade é um dos elementos constitutivos do jogo, no sentido do capricho da imaginação. E ao contrário do que muitas pessoas podem admitir é algo muito sério e necessário, além de ser um direito. Enquanto o jogo dura, as regras que regem a realidade de todos os dias ficam suspensas. As atividades humanas, incluindo a filosofia, guerra, arte, leis e linguagem, podem ser vistas como resultado de um jogo, a título de brincadeira.
Tomando essa noção de jogo numa perspectiva histórica, enquanto fenômeno cultural e não biológico, psicológico ou antropológico, ele vai se associando, metodicamente a outras noções fundamentais, como: linguagem, competição. Direito, guerra, conhecimento e poesia, para construir seu pensamento, além de analisar as formas lúdicas que algumas dessas práticas podem tomar.
O caráter lúdico que tem os jogos, brinquedos e divertimento, desempenha um papel fundamental no aprendizado. Mas, não é o único componente do jogo. Existem outras funções para o mesmo, como competição, passatempo. Contudo, independentemente de isso ser bom ou ruim, o que deve ser visto no jogo, são seus aspectos criadores e não os negativos. Assim, o autor, busca eliminar qualquer indício da vulgarização da existência, vendo no jogo a possibilidade do exercício da criatividade humana.
Raimundo José de Sena Gonçalves
Acadêmico de Educação Física

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