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Manutenção de Fixação

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UNIVERSIDADE PAULISTA 
 
 
 
 
 
 
 
Integrantes do Grupo RAs Turma 
Alexandre da Silva Mota C179EH-8 
EP0P06 Jardel Nunes Santos C1854G-6 
Thiago Francisco de Oliveira Silva C17BHF-6 
 
 
 
 
 
 
 
MANUTENÇÃO DE ELEMENTOS DE UNIÃO 
 
 
 
 
 
 
 
Santana de Parnaíba 
2018
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1 ............ Introdução ....................................................................................................... 04 
2 ............ Elementos de Fixação ..................................................................................... 05 
2.1 ..........Tipos de Elementos de Fixação ...................................................................... 07 
2.1.1 .......Pinos ................................................................................................................ 07 
2.1.2 .......Cavilhas .......................................................................................................... 08 
2.1.3 .......Contra Pinos ou Cupilha ................................................................................. 10 
2.1.4 .......Arruelas ........................................................................................................... 10 
2.1.4.1 ....Tipos de Arruelas ............................................................................................ 11 
2.1.5 ...... Anéis Elásticos ................................................................................................ 13 
2.1.5.1 ....Classificação Conforme Norma DIN .............................................................. 14 
2.1.6 ...... Chavetas .......................................................................................................... 15 
2.1.6.1 ....Chaveta de Cunha ........................................................................................... 15 
2.1.6.2 ....Chaveta Paralela ou Transversal ..................................................................... 16 
2.1.6.3 ....Chaveta de Disco ou Woodruff ...................................................................... 17 
2.1.7 ...... Parafusos ......................................................................................................... 18 
2.1.7.1 ....Parafusos Passantes ........................................................................................ 18 
2.1.7.2 ....Parafusos Não Passantes ................................................................................. 19 
2.1.7.3 ....Parafusos de Pressão ....................................................................................... 19 
2.1.7.4 ....Prafusos Prisioneiros ...................................................................................... 20 
2.1.7.5 ... Características e Nomenclaturas de Parafusos ............................................... 23 
2.1.8 ...... Roscas ............................................................................................................. 27 
2.1.8.1 ....Sistema de Roscas ........................................................................................... 31 
2.1.9 ...... Porcas .............................................................................................................. 33 
2.1.9.1 ....Tipos de Porcas ................................................................................................ 33 
3 
 
2.1.10 .....Outros Tipos de Fixação ................................................................................. 34 
2.1.10.1 ..Fixação por Vácuo .......................................................................................... 34 
2.1.11 .....Garras Deslizantes ........................................................................................... 36 
2.1.12 .....Grampos Simples ............................................................................................ 36 
2.1.13 .....Sistemas de Bloco de Aperto .......................................................................... 37 
2.1.14 .....Correntes de Fixação ...................................................................................... 38 
2.1.15 .....Elementos de Fixação Magnéticos .................................................................. 38 
2.1.16 .....Abraçadeiras ................................................................................................... 39 
2.1.16.1 ..Tipos de Abraçadeiras .................................................................................... 39 
2.2 ..........Tipos de Elementos de Fixação Permanente .................................................. 40 
2.2.1 ...... Rebites ............................................................................................................ 40 
2.2.1.2 ... Tipos de Rebites ............................................................................................. 40 
2.2.2 ...... Soldas .............................................................................................................. 42 
2.2.2.1 ... Junções Especiais ............................................................................................ 44 
2.2.2.2 ... Tipos de Soldas ................................................................................................ 45 
2.2.3 ...... Adesivos ......................................................................................................... 46 
3 ............ Manutenção de Elementos de Ligação ........................................................... 47 
3.1 ......... Recuperação de Uniões por Parafusos ............................................................ 47 
3.1.1 ...... Rosca Interna Danificada ................................................................................ 47 
3.2 ......... Recuperação de Uniões Rebitadas .................................................................. 48 
3.2.1 ...... Furos Fora do Eixo Formando Degraus .......................................................... 51 
3.2.2 ...... Diâmetro do Furo Muito Maior em Relação ao Diâmetro do Rebite ............. 49 
3.2.3 ...... Rebitagem Descentralizada ............................................................................. 49 
4 ............ Plano de Manutenção par Rebites em Pontes Metálicas ................................. 50 
5 ............ Conclusões ...................................................................................................... 53 
 
 
4 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
Na indústria dificilmente encontraremos um equipamento constituído de uma peça 
única, sem estar conectado a nenhuma outra peça. Qualquer máquina ou mecanismo é 
formado por um conjunto de peças unidas umas às outras e dificilmente elas estarão 
simplesmente encaixadas. 
 
Para que a união das peças seja adequada, torna-se necessário o uso de elementos de 
união ou de fixação. Porém, além de unir as peças, é necessário garantir que essa união não 
seja desfeita involuntariamente, existem elementos de fixação que não servem diretamente 
para unir peças, mas servem para garantir que a união feita por outro componente não se 
desfaça. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
2 ELEMENTOS DE FIXAÇÃO 
 
Os elementos de fixação são componentes responsáveis por unir conjuntos de peças, 
formando uma composição mecânica, seja uma máquina ou uma ferramenta elaborada. São 
divididos em duas categorias, de união móvel e permanente. 
Os elementos de união permanente são aqueles que, uma vez instalados, não podem ser 
retirados sem serem danificados ou danificarem as peças unidas, como rebites e soldas por 
exemplo. 
Os elementos de união móvel são mais comuns, são aqueles que podem ser instalados, 
removidos ou substituídos sem serem danificados nem danificarem as peçasunidas. 
Deve-se tomar cuidado na escolha dos elementos de fixação, tanto dos móveis quanto 
dos permanentes, pois geralmente eles são os componentes mais frágeis da composição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Entretanto na mecânica as peças a serem unidas, exigem elementos próprios de união 
que são denominados elementos de fixação. 
Numa classificação geral, os elementos de fixação mais usados em mecânica são: 
rebites, pinos, cavilhas, parafusos, porcas, arruelas, chavetas, etc. 
Estudaremos cada um desses elementos de fixação para conhecer suas características, o 
material de que são feitos, suas aplicações, representações, simbologia e alguns cálculos 
necessários para o seu emprego. A união de peças feita pelos elementos de fixação pode ser 
de dois tipos: móvel ou permanente 
No tipo de união móvel, os elementos de fixação podem ser colocados ou retirados do 
conjunto sem causar qualquer dano às peças que foram unidas. É o caso, de uniões feitas com 
parafusos, porcas e arruelas. 
 
6 
 
 
 
 
 
 
 
No tipo de união permanente, os elementos de fixação, uma vez instalados, não podem 
ser retirados sem que fiquem inutilizados. É o caso, por exemplo, de uniões feitas com rebites 
e soldas. 
 
 
 
 
 
No tipo de união móvel, os elementos de fixação podem ser colocados ou retirados do 
conjunto sem causar qualquer dano às peças que foram unidas. É o caso, de uniões feitas com 
parafusos, porcas e arruelas. 
Tanto os elementos de fixação móvel como os elementos de fixação permanente devem 
ser usados com muita habilidade e cuidados porque são, geralmente, os componentes mais 
frágeis da máquina. Assim, para projetar um conjunto mecânico é preciso escolher o elemento 
de fixação adequado ao tipo de peças a serem unidas ou fixadas. Se, por exemplo, unirmos 
peças robustas com elementos de fixação fracos e mal planejados, o conjunto apresentará 
falhas e poderá ficar inutilizado. Ocorrerá, portanto, desperdício de tempo, de materiais e de 
recursos financeiros. 
Ainda é importante planejar e escolher corretamente os elementos de fixação a serem 
usados para evitar concentração de tensão nas peças fixadas. Essas tensões causam rupturas 
nas peças por fadiga do material. 
7 
 
Fadiga de material significa queda de resistência ou enfraquecimento do material 
devido a tensões e constantes esforços. 
2.1 TIPOS DE ELEMENTOS DE FIXAÇÃO MÓVEL 
 
2.1.1 Pinos 
Tem a finalidade de alinhar ou fixar os elementos de máquinas, permitindo uniões 
mecânicas, ou seja, uniões em que se juntam duas ou mais peças, estabelecendo, assim, 
conexão entre elas. 
 
 
 
 
 
Para cada função, temos tipos de pinos diferentes. A tabela abaixo mostra os tipos e a 
função dos mesmos. 
TIPO FUNÇÃO 
1. Pino cônico Ação de centragem. 
2. Pino cônico com haste roscada 
A ação de retirada do pino de furos cegos é 
facilitada por um simples aperto da porca. 
3. Pino cilíndrico 
Requer um furo de tolerâncias rigorosas e é 
utilizado quando são aplicadas as forças cortantes. 
4. Pino elástico ou pino tubular partido 
Apresenta elevada resistência ao corte e pode ser 
assentado em furos, com variação de diâmetro 
considerável. 
5. Pino de guia 
Serve para alinhar elementos de máquinas. A 
distância entre os pinos deve ser bem calculada 
para evitar o risco de ruptura. 
8 
 
Para especificar os pinos deve-se levar em conta seu diâmetro nominal, seu 
comprimento e função do pino, indicado pela respectiva norma. 
Exemplo: pino cônico 10 x 60 DIN 1. 
 
2.1.2 Cavilhas 
É uma peça cilíndrica, fabricada em aço, cuja superfície externa recebe três entalhes 
que formam ressaltos. A forma e o comprimento dos entalhes determinam os tipos de cavilha. 
Sua fixação é feita diretamente no furo aberto por broca, dispensando-se o acabamento e a 
precisão do furo alargado. A cavilha une peças que não são articuladas entre si. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
Tabela de classificação de cavilhas segundo tipos, normas utilização. 
Tipo NORMA UTILIZAÇÃO 
KS 1 DIN 1471 Fixação e junção. 
KS 2 DIN 1472 Ajustagem e articulação. 
KS 3 DIN 1473 
Fixação e junção em casos de aplicação de 
forças variáveis e simétricas, bordas de peças 
de ferro fundido. 
KS 4 DIN 1474 Encosto e ajustagem. 
KS 6 e 7 - Ajustagem e fixação de molas e correntes. 
KS 9 - 
Utilizando nos casos em que se tem 
necessidade de puxar a cavilha do furo. 
KS 10 - 
Fixação bilateral de molas de tração ou de 
eixos de roletes. 
KS 8 DIN 1475 Articulação de peças. 
KS 11 E 12 - Fixação de eixos de roletes e manivelas. 
KN 5 DIN 1476 
Fixação de blindagens, chapas e dobradiças 
sobre metal 
KN 7 - 
Eixo de articulação de barras de estruturas, 
tramelas, ganchos, roletes e polias. 
 
 
 
 
 
 
10 
 
2.1.3 Contrapino ou Cupilha 
É um arame de seção semicircular, dobrado de modo a formar um corpo cilíndrico e 
uma cabeça. Sua função principal é a de travar outros elementos de máquinas como porcas e 
pinos. 
 
 
 
2.1.4 Arruelas 
É um elemento circular provido de um furo central, têm a função de distribuir 
igualmente a força de aperto entre porca, o parafuso e as partes montadas. Em algumas 
situações, também funcionam como elementos de trava. 
Os materiais mais utilizados na fabricação das arruelas são; aço-carbono, cobre e latão. 
 
 
 
 
 Porca sextavada 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
2.1.4.1 Tipos de arruelas 
Existem vários tipos de arruela: lisa, de pressão, dentada, serrilhada, ondulada, de 
travamento com orelha e arruela para perfilados, sendo que cada uma tem sua utilidade. 
- Arruela lisa: distribui igualmente o aperto e melhora o aspecto do conjunto. Por não ter 
elemento de trava, é utilizada em órgãos de máquinas. 
 
 
 
- Arruela de pressão: utilizada em conjuntos mecânicos submetidos a grandes esforços e 
vibrações. Esta arruela funciona também como elemento de trava, evitando o afrouxamento 
do parafuso e da porca. É também utilizada em conjuntos que sofrem variação de temperatura. 
(automóveis, prensas). 
 
 
- Arruela serrilhada: tem basicamente as mesmas funções da arruela dentada. Apenas 
suporta maiores esforços. 
 
 
- Arruela ondulada: não possui cantos vivos. É indicada, especialmente, para superfícies 
pintadas, evitando danificar o acabamento. 
Sua utilização é indicada para equipamentos que possuem acabamento externo 
constituído de chapas finas. 
 
 
 
12 
 
- Arruela de travamento com orelha: utiliza-se esta arruela dobrando-se a orelha sobre um 
canto vivo da peça. Em seguida, dobra-se uma aba da orelha envolvendo um dos lados 
chanfrados do conjunto porca/parafuso. 
 
 
 
- Arruela para perfilados: muito utilizada para montagens que envolvem cantoneiras ou 
perfis em ângulo. Devido ao seu formato de fabricação, este tipo de arruela compensa os 
Ângulos e deixa perfeitamente paralelas as superfícies a serem parafusadas. 
 
 
 
- Outros tipos de arruelas: Os tipos de arruelas vistos até aqui, são os mais utilizados. Além 
destes, existem outros tipos menos utilizados. Observe as figuras abaixo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
 
 
 
 
 
 
2.1.5 Anéis Elásticos 
São utilizados para impedir deslocamentos de eixos. Serve, também para posicionar ou limitar 
Peças que se deslocam sobre eixos. 
É fabricado de aço-mola, tem a forma de anel incompleto, que se aloja em um canal 
circular construído conforme normalização.14 
 
2.1.5.1 Classificação conforme norma DIN 
- Norma DIN 471 aplicação: para eixos de diâmetro entre 4 e 1000mm.Trabalha 
externamente. 
 
 
 
 
- Norma DIN 472 aplicação: para furos com diâmetro entre 9,5 e 1000 mm. 
 
 
 
 
- Norma DIN 6799 aplicação: para eixos com diâmetro entre 8 e 24 mm. Trabalha 
externamente. 
 
 
 
 
Anéis de secção circular: utilizados para pequenos esforços axiais. 
 
 
 
Tendo em vista facilitar a escolha e seleção dos anéis em função dos tipos de trabalho 
ou operação, existem tabelas padronizadas de anéis. 
15 
 
2.1.6 Chavetas 
É um elemento mecânico fabricado em aço, tem forma prismática ou cilíndrica que 
pode ter faces paralelas ou inclinadas, em função da grandeza do esforço e do tipo de 
movimento que deve transmitir. 
Alguns autores classificam a chaveta como elementos de fixação e outros autores, 
como elementos de transmissão. Na verdade, a chaveta desempenha as duas funções. 
 
 
 
 
 
As chavetas se classificam em: chaveta de cunha, chavetas paralelas e chaveta de disco 
(woodruff). 
 
2.1.6.1 Chavetas de cunha 
As chavetas de cunha possuem esse nome porque são parecidas com uma cunha. Uma 
de suas faces é inclinada, para facilitar a união de peças. 
 
 
As chavetas de cunha classificam-se em dois grupos: longitudinais e transversais. 
- Chavetas de cunha longitudinal: são colocadas na extensão do eixo para unir roldanas, 
rodas, volantes etc. podem ser com ou sem cabeça e são de montagem e desmontagem fácil. 
 
 
 
16 
 
Sua inclinação é de 1:100 e suas medidas principais são definidas quanto a sua altura 
(h), comprimento (l) e largura (b). 
As chavetas longitudinais podem ser dos seguintes tipos: encaixadas, meia-cana, plana, 
embutidas e tangenciais. 
- Chavetas transversais: são utilizadas em união de peças que transmitem movimentos 
rotativos e retilíneos alternativos. 
 
 
 
 
Quando as chavetas transversais são empregadas em uniões permanentes, sua 
inclinação varia entre 1:25 e 1:50. se a união se submete à montagem e desmontagem 
freqüentes, a inclinação pode ser de 1:6 a 1:15. 
 
 
 
 
2.1.6.2 Chavetas paralelas ou lingüetas 
Têm as faces paralelas, portanto, não tem inclinação. 
A transmissão do movimento é feita pelo ajuste de suas faces laterais do rasgo da 
chaveta, ficando uma pequena folga entre o ponto mais alto da chaveta e o fundo do rasgo do 
elemento conduzido. 
 
 
 
17 
 
As chavetas paralelas não possuem cabeça. Quanto à forma de seus extremos, eles 
podem ser retos ou arredondados. Podem, ainda, ter parafusos para fixarem a chaveta ao eixo. 
 
2.1.6.3 Chaveta de disco ou meia-lua (tipo Woodruff) 
É uma variante da chaveta paralela. Recebe esse nome porque sua forma corresponde a 
um segmento circular. 
 
 
 
 
 
É normalmente empregada em eixos cônicos por facilitar a montagem e se adaptar à 
conicidade do fundo do rasgo do rolamento externo. 
 
- Tolerâncias para chavetas 
O ajuste das chavetas deve ser feito em função das características do trabalho. 
As figuras mostram os três tipos mais comuns de ajustes e tolerâncias para chavetas e 
rasgos. 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
2.1.7 Parafusos 
Parafusos são elementos de fixação, empregados na união não permanente de 
conjuntos, isto é, as peças do conjunto podem ser desmontadas facilmente de acordo com a 
necessidade. Porém as junções por porcas e parafusos sujeitas a vibrações afrouxam e, 
portanto, requerem dispositivos de segurança para os seus travamentos. Exemplo de 
dispositivos de segurança: arruelas com travas, contraporcas, contrapinos, etc. 
Os parafusos se diferenciam pelo perfil do filete e pelo sistema de padronização, pelo 
tipo da cabeça, da haste. 
O tipo de acionamento está relacionado com o tipo de cabeça do parafuso. Por 
exemplo, um parafuso de cabeça sextavada é acionado por chave de boca ou de estria. 
 
 
 
 
 
O corpo do parafuso pode ser cilíndrico ou cônico, totalmente ou parcialmente roscado. 
A cabeça pode apresentar vários formatos; porém, há parafusos sem cabeça. 
Há uma enorme variedade de parafusos que podem ser diferenciados pelo formato da 
cabeça, do corpo e da ponta. Essas diferenças determinadas pela função dos parafusos, 
permite classificá-los em quatro grandes grupos: parafusos passantes, parafusos não-
passantes, parafusos de pressão e parafusos prisioneiros. 
 
2.1.7.1 Parafusos passantes 
Esses parafusos atravessam, de lado a lado, as peças a serem unidas, passando 
livremente nos furos. 
Dependendo do serviço, esses parafusos, além das porcas, utilizam arruelas e contra 
porcas como acessórios. 
19 
 
Os parafusos passantes apresentam-se com cabeça ou sem cabeça. 
 
 
 
 
 
2.1.7.2 Parafusos não passantes 
São parafusos que não utilizam porcas. O papel de porca é desempenhado pelo furo 
roscado, feito em uma das peças a ser unida. 
 
 
 
 
2.1.7.3 Parafusos de pressão 
Esses parafusos são fixados por meio de pressão. A pressão é exercida pelas pontas dos 
parafusos contra as peça a ser fixada. 
Os parafusos de pressão podem apresentar cabeça ou não. 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
2.1.7.4 Parafusos prisioneiros 
São parafusos sem cabeça com rosca em ambas as extremidades, sendo recomendados 
nas situações que exigem montagens e desmontagens freqüentes. Em tais situações, o uso de 
outros tipos de parafusos acaba danificando a rosca dos furos. 
As roscas dos parafusos prisioneiros podem ter passos diferentes ou sentidos opostos, 
isto é, uma direita e a outra esquerda. 
Para fixarmos o prisioneiro no furo da máquina, utilizamos uma ferramenta especial. 
Caso não haja esta ferramenta, improvisa-se um apoio com duas porcas travadas numa das 
extremidades do prisioneiro. Após a fixação do prisioneiro pela outra extremidade, retiram-se 
as porcas. 
A segunda peça é apertada mediante uma porca e arruela, aplicadas à extremidade livre 
do prisioneiro. 
O parafuso prisioneiro permanece no lugar quando as peças são desmontadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Segue um quadro com a ilustração dos tipos de parafusos de acordo com o tipo de 
cabeça e forma de aperto. 
 
 
21 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
 
 
 
 
 
 
Ao unir peças com parafuso o profissional precisa levar em consideração quatro fatores 
de extrema importância: profundidade do furo broqueador, profundidade do furo roscado, 
comprimento útil de penetração do parafuso e diâmetro do furo passante. 
Esses quatro fatores se relacionam conforme mostram as figuras a seguir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
 
2.1.7.5 Características e nomenclatura dos parafusos mais utilizados na indústria 
- Parafuso de cabeça sextavada 
Em desenho técnico, esse parafuso é representado da seguinte forma: 
 
 
Onde: 
d = diâmetro do parafuso; 
k = altura da cabeça (0,7.d); 
s = medida entre as faces (1,7.d); 
e = distância entre os vértices (2.d); 
L = comprimento útil; 
b = comprimento da rosca; 
R = raio de arredondamento 
 
- Aplicação para parafusos sextavados: em geral, esse tipo de parafuso é utilizado em 
uniões em que se necessita de um forte aperto da chave de boca ou estrela. este parafuso pode 
ser utilizado com ou sem porca, quando não utiliza porca a rosca é feita numa das peças a ser 
montada. 
 
 
 
 
 
- Parafuso com sextavado interno (Allen) –pode ser com cabeça e sem cabeça. 
 
 
 
24 
 
- Com cabeça cilíndrica com sextavadointerno. Em desenho técnico, este tipo de parafuso 
é representado da seguinte forma: 
Onde: 
A = d = altura da cabeça do parafuso; 
e = 1,5 d = diâmetro da cabeça; 
t = 0,6 d = profundidade do encaixe da chave; 
s = 0,8 d = medida do sextavado interno; 
d = diâmetro do parafuso. 
 
- Aplicação para parafuso allen com cabeça: este tipo de parafuso é utilizado em uniões 
que exigem um bom aperto, em locais onde o manuseio de ferramentas é difícil devido à falta 
de espaço. 
Esses parafusos são fabricados em aços tratados termicamente para aumentar a sua 
resistência a torção. 
- Sem cabeça com sextavado interno: em desenho técnico, esse parafuso é representado na 
seguinte forma: 
Onde: 
d = diâmetro do parafuso; 
t = 0,5 d = profundidade do encaixe da chave; 
s1 = 0,5 d = medida do sextavado interno. 
 
- Aplicação para parafuso allen sem cabeça: em geral, esse tipo de parafuso é utilizado para 
travar elementos de máquinas. Por ser um elemento utilizado para travar elementos de 
máquinas, esses parafusos são fabricados com diversos tipos de pontas, de acordo com sua 
utilização. 
As medidas dos parafusos com sextavado interno com e sem cabeça e o alojamento da 
cabeça, são especificados por tabelas. Essas medidas variam de acordo com o diâmetro. 
 
 
25 
 
 
 
 
 
 
 
As medidas dos parafusos com sextavado interno com e sem cabeça e o alojamento da 
cabeça, são especificados por tabelas. Essas medidas variam de acordo com o diâmetro. 
- Parafusos de cabeça com fenda 
De cabeça escareada com fenda. Em desenho técnico, a representação é a seguinte: 
 
Onde: 
- Diâmetro da cabeça do parafuso = 2 d; 
- Largura da fenda = 0,18 d; 
- Profundidade da fenda = 0,29 d; 
- Medida do ângulo de escareado = 90º 
 
- Aplicação: são fabricados em aço carbono, aço inoxidável, cobre, latão, etc. esse tipo de 
parafuso é muito empregado em montagens que não sofrem grandes esforços e onde a cabeça 
do parafuso não pode exceder a superfície da peça. 
De cabeça redonda com fenda. A representação em desenho técnico é a seguinte: 
Onde: 
- Diâmetro da cabeça do parafuso = 1,9 d; 
- Raio da circunferência da cabeça = d; 
- Largura da fenda = 0,18 d; 
- Profundidade da fenda = 0,36 d. 
 
 
 
26 
 
- Aplicação: é muito empregado em montagens que sofrem grandes esforços. Possibilita 
melhor acabamento na superfície. São fabricados em aço, cobre e ligas. 
 
- De cabeça cilíndrica boleada com fenda 
 
 
 
 
 
- Aplicação: são utilizados na fixação de elementos nos quais existe a possibilidade de se 
fazer um encaixe profundo para a cabeça do parafuso, e a necessidade de um bom acabamento 
na superfície dos componentes. Trata-se de um parafuso cuja cabeça é mais resistente do que 
as outras da sua classe. Podem ser fabricados em aço, cobre e ligas. 
 
- De cabeça escareada boleada com fenda 
 
 
 
 
 
- Aplicação: geralmente utilizados na união de elementos cujas espessuras sejam finas e 
quando é necessário que a cabeça do parafuso fique embutida no elemento. Permitem um bom 
acabamento na superfície. São fabricados em aço, cobre e ligas. 
 
- Parafusos com rosca soberba para madeira: são vários os parafusos para madeira, a 
seguir estão representados alguns tipos. 
 
27 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Aplicação: além de poder ser atarrachado direto na madeira pode ser preso usando buchas 
plásticas para fixação em base de alvenaria. 
Quanto à escolha do tipo de cabeça a ser utilizado, leva-se em consideração a natureza 
da união a ser feita. 
São fabricados em aço e tratados superficialmente para evitar efeitos oxidantes de 
agentes naturais. 
 
2.1.8.Roscas 
Rosca é um conjunto de filetes em torno de uma superfície cilíndrica. 
 
 
 
 
 
 
28 
 
Todo parafuso tem rosca, com diversos tipos. Para compreender melhor a noção de 
parafuso e as suas funções, vamos conhecer as roscas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As roscas podem ser internas ou externas. As roscas internas encontram-se no interior 
das porcas. As roscas externas se localizam no corpo dos parafusos. 
As roscas permitem a união e desmontagem de conjuntos mecânicos como também é 
usada para movimentar peças. 
Os parafusos que fixam a morsa na base e o parafuso que movimenta a mandíbula 
servem como exemplo. 
 
 
 
 
 
 
29 
 
- Sentido de direção da rosca: dependendo da inclinação dos filetes em relação ao eixo do 
parafuso, as roscas podem ser direita e esquerda. Portanto as roscas podem ter dois sentidos: à 
direita ou à esquerda. 
Na rosca direita, o filete sobe inclinado da direita para a esquerda, conforme a figura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Na rosca esquerda, o filete sobe da esquerda para a direita, conforme a figura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
30 
 
- Nomenclatura da rosca: independente da sua aplicação, as roscas têm os mesmos 
elementos, variando apenas os formatos e as dimensões. 
Onde: 
- P = passo em mm 
- d = diâmetro externo 
- d1 = diâmetro interno 
- d2 = diâmetro do flanco 
- a = ângulo do filete 
- f = fundo do filete 
- i = ângulo da hélice 
- c = crista 
- D = diâmetro do fundo da porca 
- D1 = diâmetro do furo da porca 
- h1 = altura do filete da porca 
- h = altura do filete do parafuso 
 
As roscas são classificadas pelo sistema de normalização e pelo perfil do filete. 
Os filetes das roscas apresentam vários perfis. Esses perfis, sempre uniformes, dão 
nome às roscas e condicionam sua aplicação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
31 
 
2.1.8.1 Sistemas de roscas 
As roscas além de se classificarem pelo perfil, também se classificam pelo sistema. 
Os sistemas mais utilizados são: métrico, whithworth e americana. 
- Sistema métrico: rosca métrica ISO normal e rosca métrica ISO fina NBR 9527. 
No sistema métrico, as medidas das roscas são determinadas em milímetros. Os filetes 
têm forma triangular, ângulo de 60º, crista plana e raiz arredondada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A rosca métrica fina se caracteriza por ter um número maior de filetes em um 
determinado comprimento. 
Ela permite uma melhor fixação, evitando o afrouxamento do parafuso, em caso de 
vibrações de máquinas. 
32 
 
- Sistema whitworth normal (BSW) e whitwoth fina (BSF) 
No sistema whitworth, as medidas são dadas em polegadas. Nesse sistema, o filete tem 
a forma triangular, ângulo de 55º, crista e raiz arredondadas. 
O passo é determinado dividindo-se uma polegada pelo número de filetes contidos em 
uma polegada. 
 
 
 
 
 
As formulas para dimensionar as roscas whitwoth fina são as mesmas. Apenas variam 
os números de filetes por polegada. 
 
 
 
 
 
 
Neste sistema a rosca normal é caracterizada pela sigla BSW e a rosca fina pela sigla 
BSF. 
- Passo de uma rosca: é à distância entre dois filetes consecutivos medidos de centro a 
centro. 
Para obtermos a medida do passo de uma rosca podemos usar o pente de roscas, escala 
ou paquímetro. 
33 
 
- Pente de roscas: são verificadores que fornecem o valor da medida do passo e do Ângulo 
do filete. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.1.9 Porcas 
A porca é uma peça de forma prismática ou cilíndrica geralmente metálica, com um 
furo roscado no qual se encaixa um parafuso, ou uma barra roscada. Em conjunto com um 
parafuso a porca é um acessório amplamente utilizado na união de peças. 
As poças podem ser utilizadas tanto como elemento de fixação como de transmissão. 
2.1.9.1 Tipos de porcas 
 
 
 
 
 
 
342.1.10 OUTROS TIPOS DE FIXAÇÃO MÓVEL 
2.1.10.1 Vácuo 
O vácuo é o estado num espaço isento de matéria . Na prática já se fala de vácuo 
quando a pressão de a r se encontra abaixo daquela da atmosfera num espaço. 
35 
 
Sistemas de fixação por vácuo destinam-se principalmente à indústria do ramo de 
madeira, de plástico e metálico não ferroso d e rápida e fácil usinagem e são compatíveis com 
máquinas de processamento CNC. Utiliza-se a tecnologia de vácuo em combinação com 
mecanismos de manipulação específicos para fixar, uma p laca de alumínio, podendo esta ser 
trabalhada a partir de todos os lados. Isto aumenta a produtividade e a rentabilidade, visto não 
ocorrer qualquer deformação devido à fixação na peça e a facilidade e rapidez de seu 
alinhamento. Sistemas de fixação mais recentes possibilitam a rápida substituição d e suporte 
s com formas diferentes, permitindo um manuseio flexível de peças de diversos formatos. 
Durante a fixação por vácuo é produzida uma sub pressão a baixo da peça a fixar, ou 
seja, é produzida uma pressão diferencial que pressiona a peça contra a placa de fixação , a 
peça é pressionada na mesa de vácuo e não sugada como comumente se acredita. A f orça 
exercida sobre a peça depende da estrutura de superfície, da pressão diferencial e da superfície 
sob vácuo. Quanto maior a superfície sob pressão, mais forte será a força de retenção 
 
- Vantagens da fixação por vácuo 
A placa tensora de vácuo pode ser co locada em funcionamento tanto com ar 
comprimido em combinação com o bocal Venturi integrado com o também com uma bomba 
de vácuo externa. 
Os encostos ajustáveis reguláveis em altura podem ser ajusta dos individualmente à 
altura da peça e absorvem as forças de deslocamento originadas no trabalho da peça. 
Posicionamento fácil das peças, marcando com pinos limitadores. Também aqui as 
forças de deslocamento são absorvidas. 
 
 
 
 
 
 
36 
 
2.1.11 Garra deslizante 
No tratamento de metais com e sem remoção de cavaco, bem como na fabricação de 
moldes, são necessárias forças d e aperto e precisão que têm de obedecer aos requisitos m ais 
exigentes. A garra deslizante é u m elemento de fixação mecânica extremamente robusto e 
versátil, permite alcançar forças de aperto extraordinariamente e levadas, de até 25 kN, pode 
ser usada na horizontal ou na vertical, p ode ser fixada em mesas comuns com ranhuras de 
guia, em calibres fixos mediante uma rosca de fixação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.1.12 Fixação por grampos simples 
Quando se exigem e levadas f orças de aperto ou adaptação flexível à forma e tamanho 
da s peças, os grampos simples ou combinações de grampo s, são indicados para a fixação, os 
grampos podem ser conjugados com diferentes blocos de suporte, sendo, portanto, adaptáveis 
a peças de formas e tamanhos variados. 
A vantagem deste s elementos grampos ajustáveis é o seu potencial de aplicação 
universal, especialmente em peças específicas, bem com o em séries de produção pequenas e 
médias com alturas de aperto variáveis. Estes permitem aplicações horizontais e verticais, 
simples e rápidas; são permutáveis e econômicos. 
A sua concepção compacta assegura elevadas forças mesmo em grandes alturas de 
aperto 
37 
 
 
 
 
 
 
 
2.1.13 Sistemas de bloco de aperto 
Para a fixação rápida e segura de peças de alturas diferente s, os sistemas de blocos de 
aperto são idéias para uso em fresadoras, máquinas CNC, centros usinagem e dispositivos, por 
serem, simples na montagem, rápido s na troca de peças, seguros na fixação e econômicos na 
desmontagem. 
Outras vantagens: 
- Ajuste contínuo à altura exata das peças através de elementos intermediários intercaláveis. 
- Posição segura e fixa em aplicações na horizontal ou vertical. 
- Aperto e abertura rápidos da peça com apenas um parafuso 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
38 
 
2.1.14 Conjunto de correntes de fixação 
Para tencionar as peças predominantemente cilíndricas, com o por exemplo entradas de 
válvulas, flanges, câmaras de bombas, pistões, etc. Aplicável tanto na mesa de máquina como 
em paletes. A pré-definição do comprimento da corrente e da força de aperto é feita no contra-
gancho, através da porca recartilhada. A seguir, é aplicado no gancho o torque necessário para 
a força de aperto. O uso dos protetores de plástico evita danos à superfície da peça. 
Vantagens: a distribuição uniforme da compressão reduz a possibilidade de deformação da 
peça. As peças são protegidas pelos elementos protetores feitos de plástico, fixados no s elos 
da corrente. Área de ajuste (curso de aperto) no contra-gancho e no gancho. 
 
 
 
 
 
2.1.15 Elementos de fixação magnéticos 
As placas magnéticas de fixação são uma solução eficiente, rápida e econômica p ara 
fixação de peças ferrosa s em má quinas operatrizes. As placas de fixação evitam 
desnivelamentos, desajustes e perdas de tempo com regulagem de dispositivos, aumentando a 
produtividade e diminuindo os custos de produção. 
Dependendo do equipamento n o qual que serão usadas, e do material a ser fixado, as 
placas de fixação podem fazer uso de diferentes componentes magnéticos. 
Placas construídas com Ímãs de Neodímio, podem ter força d e at ração na superfície 
de 14 kg/cm². Nesse caso, seu acionamento é feito p o r sistema d e alavanca, não 
necessitando de energia elétrica. Em situações onde uma força de atração a inda maior é 
necessária, eficientes eletroímãs podem ser empregados. Podem ser fabricadas n os formatos 
retangulares ou redondos , em modelos co m passo polar normal, fino ou superfino. 
As placas de fixação são muito usadas com: retíficas, tornos, fresas, plainas e máquinas 
de eletro erosão. 
39 
 
2.1.16 Abraçadeiras 
As abraçadeiras são elementos desenvolvidos para fins de lacre, fixação e organização 
de outros componentes e peças. 
 
2.1.16.1 Tipos de abraçadeiras 
- Abraçadeiras para mangueiras 
 
 
 
 
 
- Abraçadeiras de nylon 
 
 
 
 
 
- Abraçadeiras plásticas 
 
 
 
 
 
40 
 
2 TIPOS DE ELEMENTOS DE FIXAÇÃO PERMANENTE 
 
2.1.2 Rebite 
 
O rebite é formado por um corpo cilíndrico e uma cabeça. 
Normalmente é fabricado em aço, alumínio, cobre ou latão. É usado para fixação 
permanente de duas ou mais peças. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os processos de rebitagem podem ser manuais ou mecânicos, a frio ou a quente. 
 
2.1.2.1 Tipos de rebites e sua utilização 
 
A fabricação de rebites é padronizada, ou seja, segue normas técnicas que indicam 
medidas da cabeça, do corpo e do comprimento útil dos rebites. 
A tabela a seguir mostra os tipos de rebites mais comuns, com suas características, 
dimensões e utilização. 
 
41 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rebites de cabeça redonda larga ou estreita são largamente utilizados devido a 
resistência que oferecem. 
Rebites de cabeça escareada chata larga e estreita são empregados em uniões que não 
admitem saliências. 
Rebites de cabeça escareada com calota e tipo panela são empregados em uniões que 
admitem pequenas saliências. 
Rebites de cabeça cilíndrica são usados nas uniões de chapas com espessura máxima 
de 7mm. 
 
 
 
 
 
 
42 
 
- Especificações dos rebites 
Para adquirir rebites adequados para um determinado trabalho, é necessário que se 
conheça as seguintes especificações: material de fabricação, tipo de cabeça, diâmetro do 
corpo (d) e comprimento útil (L). 
 
2.2.2 Soldas 
Soldagem é o processo de união permanente de duas ou mais partes, pela aplicação de calor, 
pressão ou ambos garantido-se na junta a continuidade das propriedades químicas, físicas e 
mecânicas. 
A união de elementosmetálicos é de fundamental importância na montagem de 
estruturas que transmitam ou suportem os esforços que surgem na execução de trabalhos 
mecânicos pelas máquinas. 
Os tipos de solda são: solda de topo; solda paralela e transversal. 
- Solda De Topo 
É a mais simples configuração de soldagem. E utilizado para unir as extremidades de 
dois elementos. 
A figura a seguir mostra quatro arranjos para este tipo de soldagem. 
 
 
 
 
 
Em (a) tem-se a pior situação possível, tanto em termos de concentração de tensões 
como em termos da mistura dos materiais. Esta configuração traz a solda características de 
resistência bem diferentes daquelas das peças originais. 
43 
 
Em (b) a área de contato entre as peças e a solda é aumenta da pelo chanfro,as tensões 
são diminuídas e é utilizado principalmente para soldagem de pecas de um só dos lados. 
Em (c) é apresentada a melhor configuração, pois os cordões de solda por serem feitos 
por ambos os lados proporcionando uma melhor uniformização da solda quanto à flexão e 
melhora a rigidez do conjunto. 
Em (d), tem-se uma variação de (b), com chanfro em uma das pecas, tornando a solda 
mais econômica. 
O projeto de soldas de topo consiste na comparação da tensão normal a qual as peças 
estão sujeitas com a resistência ao escoamento ou a ruptura do material da solda ou dos 
materiais mais fraco entre os soldados. No caso de existir variação do carregamento ao longo 
do tempo os conceitos de fadiga devem ser aplicados. 
- Solda Paralela e Transversal 
Quando os filetes de solda tem o eixo axial na mesma direção da aplicação da força a 
solda é denominada paralela. Quando for perpendicular a aplicação da força é denominada 
transversal. 
 
 
 
A seguir o filete de solda em uma viga tipo “T” invertido. A forma correta de soldar 
está mostrada no detalhe à direita. No caso do detalhe esquerdo a solda não preenche toda a 
espessura 't' sendo considerada uma solda de baixa qualidade. 
 
 
 
 
 
44 
 
A necessidade de preencher adequadamente toda a espessura 't' vem do procedimento 
normalizado de cálculo. Segundo este procedimento, os filetes de soldas devem ser projetados 
sempre considerando o cisalhamento da área formada por essa espessura e o comprimento do 
filete de solda. 
A espessura 't' é calculada a partir de 'h' pela fórmula: t = 0707.h 
 
2.2.2.1 Junções especiais 
- Torção nas soldas 
As soldas podem ser submetidas a esforços torcionais o arranjo de soldagem submetido 
à torção pode ser calculada por uma combinação da tensão de cisalhamento devido a força 
cortante com a tensão de cisalhamento devido a torção que as soldas sofrem quando resistem 
a flexão da chapa em balanço. 
 
 
 
 
- Flexão nas soldas 
A solda que sofre um a composição entre a tensão de flexão e a de cisalhamento devido 
à força cortante. O cálculo requer que ambas sejam combinadas e a resultante seja 
considerada tensão de cisalhamento agindo na seção definida pela espessura 't' e pelo 
comprimento do filete. 
 
 
 
 
 
45 
 
- Junções soldadas com carregamento variável 
Junções soldadas sofrendo carregamento variável podem falhar por fadiga. A falta de 
uma sistemática de cálculos que realmente represente o que acontece na solda e a 
impossibilidade de incluir muitos fatores que influenciam na qualidade da junção soldada, 
fazem com que os coeficientes de segurança p ara estruturas soldadas, em especial as que 
sofrem carregamentos variáveis, sejam elevados. O procedimento para dimensionamento é 
semelhante ao usado para dimensionamento de qualquer outro elemento sujeito a 
carregamento variável, mas co m coeficientes de segurança maiores que os usuais. A tabela a 
seguir m ostra os valores para os principais tipos de junções 
 
2.2.2.2 Tipos de solda 
- Soldagem a arco elétrico: fonte de calor: arco elétrico originado pela polarização da peça e 
do eletrodo 
 
 
 
 
 
- Soldagem com eletro dos revestidos: eletrodo revestido: alma metálica (material de 
adição) - revestimento composto de materias orgânicas e minerais 
- Soldagem TIG-TIG: arco é formado por eletrodo não consumível de tungstênio e proteção 
atmosférica é obtida pela cobertura de gás inerte (mistura de hélio e argônio). 
- Soldagem MIG-MAG: as soldagens MIG (metal inerte gás) e MAG (metal activegas) 
utilizam eletrodo consumível que é alimentado automaticamente. Proteção atmosférica é 
obtida de forma semelhante à do processo TIG. 
- Soldagem a arco submerso: eletrodo consumível sem revestimento. Proteção contra 
oxidação é obtida pela submersão do arco elétrico em fluxo granulado. 
46 
 
- Soldagem por resistência: aquecimento (abaixo do ponto de fusão) por passagem de 
corrente elétrica e aplicação de pressão. Os eletrodos são compostos de ligas de cobre e 
materiais refratários como o tungstênio. 
- Brasagem: utilizada para unir partes de metais diferentes com a adição de metal que possua 
soldabilidade com ambas as partes. Apenas o metal de adição é fundido (maçarico, forno s, 
resistência elétrica) Partes de vem estar ligeiramente afastadas (0,013 a 0,075 mm) para que o 
metal de adição líquido penetre por capilaridade. 
Materiais de adição: ligas d e cobre (latão), ligas de prata, ligas de alumínio. Juntas 
podem ser sobrepostas ou de topo 
 
2.2.3 Adesivos 
União permanente por material geralmente polimérico que se adere às superfícies de 
duas partes. Resistência do adesivo é obtida por sua cura (polimerização, vulcanização, etc). 
Às vezes é necessário aquecimento, porém bastante brando. 
Características Tipos: - naturais: baixa tensão - inorgânicos: baixa tensão - sintéticos: 
tensões moderadas. Deve ser feita limpeza prévia das superfícies (retirada de poeira, óleos e 
óxidos). Não utilizar sobre superfícies muito lisas (provocar certa rugosidade proposital). 
Principais vantagens: aplicável a diversos materiais e geometrias, não há mudança na 
microestrutura do material. 
Principais desvantagens: restritos a baixas tensões solicitantes, temperatura de trabalho 
limitada, necessidade de limpeza e preparo das superfícies, dificuldade de inspeção. Temp o 
de cura pode ser longo a ponto de inviabilizar o processo. 
Adesivo também pode ser usa do para vedação de outras junções. 
 
 
 
 
47 
 
3 MANUTENÇÃO DE ELEMENTOS DE LIGAÇÃO 
3.1 Recuperação de uniões por parafusos 
Para extrair a parte restante improvisa-se um alojamento para chave de boca fixa; ou 
usa-se extrator apropriado para casos em que a quebra tenha se dado no mesmo plano que a 
superfície da peça. O extrator é constituído de aço liga especial e possui uma rosca dente de 
serra,múltipla, cônica e à esquerda. Geralmente é encontrado em jogos para vários diâmetros 
diferentes. 
Os conjuntos de grande porte são normalmente fixados por parafusos. Dependendo do 
tempo em que tal conjunto esteve montado, pode ocorrer que os parafusos estejam fixados 
muito firmemente, quer por soldagem por difusão originada por aperto excessivo na 
montagem ou ainda por problemas devidos a oxidação do conjunto. 
A remoção deve ser realizada usando o torquímetro, para evitar o rompimento do 
parafuso por torque excessivo na remoção. Não dispondo de torquímetro, utilizar as chaves de 
boca, sem fazer uso de prolongadores, uma vez que o comprimento do braço da chave já está 
dimensionado para um determinado torque. 
Caso ainda se tenha resistência elevada à remoção, deve-se tomar outras medidas, tais 
como lubrificar a região do acoplamento e percutir levemente o parafuso, o que facilita a 
penetração do lubrificante. Em condições extremas e havendo condições favoráveis em 
termos da peça, poderá ser efetuado um aquecimento não muito elevado na região onde o 
parafuso estiver fixado. 
 
3.1.1 Rosca internadanificada: 
Há algumas maneiras de se consertar uma rosca avariada. A melhor geralmente é a 
colocação de um inserto. Quando a parede for suficiente, o furo deve ser alargado e roscado. 
Em seguida, coloca-se no furo um pino roscado, que deve ser faceado e fixado por meio de 
solda ou chaveta. A última operação é refurá-lo e roscá-lo com a medida original. 
Outro modo, mais recomendável, é fazer insertos na rosca, ou seja, adicionar na rosca 
elementos de fixação existentes no mercado. Dentre os insertos conhecidos temos o tipo 
48 
 
Kelox e o tipo Heli-coil. Um outro modo ainda, para cargas leves, é utilizar resinas 
anaeróbicas aplicadas em travas químicas. 
O Heli-coil é uma espiral de arame de alta resistência com a forma romboidal. Nesse 
caso é preciso, também, repassar o furo danificado com outra broca e rosqueá-lo com macho 
fornecido pela própria Heli-coil. A seguir rosqueia-se o inserto com ferramenta especial. 
 
3.2 Recuperação de uniões rebitadas 
Quando a fixação é feita por rebites, os elementos são presos sob pressão e os rebites 
tracionados. Seu desmonte deve ser feito da seguinte forma: Serrar ou esmerilhar a cabeça do 
rebite, Furar o centro do rebite, para com isso aliviar as pressões laterais deste com as paredes 
dos componentes. Puncionar bem no centro do rebite, utilizando um punção curto e de 
diâmetro próximo ao do rebite. 
Seleção do rebite - comprimento rebites de cabeça redonda ou cilíndrica rebites de 
cabeça escareada Onde: L = comprimento útil do rebite; d = diâmetro do rebite; S = soma das 
espessuras das chapas 
A prática recomenda que se considere a chapa de menor espessura (S) e se multiplique 
esse valor por 1,5 para determinar o diâmetro do rebite. Em recuperações, esta relação nem 
sempre é possível. Diâmetro do furo (dF) deve ser 1,06 vezes o diâmetro do rebite (dR) 
Montagem pelo processo manual Após alojar o rebite é preciso comprimir as duas 
superfícies metálicas a serem unidas, com o auxílio de duas ferramentas: o contra-estampo, 
que fica sob as chapas, e o repuxador, que é uma peça de aço com furo interno, no qual é 
introduzida a ponta saliente do rebite. 
Depois, pré-formar a cabeça com auxílio de um martelo de bola e, com o auxílio do 
estampo, conformar a cabeça no seu formato final. 
 
3.2.1 Furos fora do eixo, formando degraus 
Nesse caso, o corpo rebitado preenche o vão e assume uma forma de rebaixo, 
formando uma incisão ou corte, o que diminui a resistência do corpo. Chapas mal encostadas - 
49 
 
Nesse caso, o corpo do rebite preenche o vão existente entre as chapas, encunhando-se entre 
elas. Isso produz um engrossamento da secção do corpo do rebite, reduzindo sua resistência. 
 
3.2.2 Diâmetro do furo muito maior em relação ao diâmetro do rebite 
O rebatimento não é suficiente para preencher a folga do furo. Isso faz o rebite assumir 
um eixo inclinado. Aquecimento excessivo do rebite. Quando isso ocorre, o material do rebite 
terá suas características físicas alteradas, pois após esfriar, o rebite contrai-se e então a folga 
aumenta. Se a folga aumentar, ocorrerá o deslizamento das chapas. 
 
3.2.3 Rebitagem descentralizada 
Nesse caso, a segunda cabeça fica fora do eixo em relação ao corpo e à primeira 
cabeça do rebite e, com isso, perde sua capacidade de apertar as chapas. O comprimento do 
corpo do rebite é pequeno em relação à espessura da chapa - Nessa situação, o material 
disponível para rebitar a segunda cabeça não é suficiente e ela fica incompleta, com uma 
superfície plana. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
50 
 
4 PLANO DE MANUTENÇÃO PARA REBITES EM PONTES METÁLICAS 
 
 
 
 
 
 
 
Grande parte das estruturas de pontes metálicas provaram a sua durabilidade e 
funcionalidade durante dezenas de anos, algumas com mais de 100 anos continuam em 
serviço. Esta durabilidade e estabilidade estrutural só é possível garantir se houver uma 
manutenção regular que contemple inspeções, reparações, reforço, pintura e eventualmente 
ensaios que permitam avaliar estados de tensão, fadiga, etc. 
Uma das principais causas da degradação estrutural e funcional de estruturas metálicas 
é a corrosão, que acompanhada de um ambiente propício à oxidação do aço e da falta de 
pintura, desencadearão um processo de perda de secção resistente, entre outros fenômenos. 
Danos provocados por acidentes com veículos que se chocam com elementos da estrutura, ou 
provocados por catástrofes naturais, como sismos, tempestades, fogo e a fissuração do próprio 
material, devido à existência de ciclos de carga e descarga durante longos períodos, assim 
como as variações de temperatura. 
As decisões de intervenção passam necessariamente pela ponderação entre fatores 
essencialmente econômicos, que ditarão uma recuperação ou um abandono da ponte, pelo 
menos para os fins em vista inicialmente. De fato, em alguns casos, a construção de uma nova 
ponte que responda eficazmente às necessidades, é revestida de atrativos econômicos e de 
execução em detrimento de uma recuperação da ponte existente. Assim se pode afirmar que, o 
valor patrimonial das obras pode ser aproveitado quando o abandono parece inevitável. Deste 
modo se coloca a primeira grande questão, recuperar ou abandonar? A partir deste ponto 
desenrola-se um completo processo de avaliação da capacidade resistente da ponte e das 
51 
 
necessidades futuras de capacidade resistente, concluindo antes de avançar para qualquer 
projeto de recuperação propriamente dito, do grau de recuperação necessário. 
Para esse plano de manutenção, vamos considerar a análise e substituição de rebites 
em pontes metálicas. Essa manutenção deve sempre ser preventiva, buscando sempre atingir o 
patamar preditivo, pois uma falha nesses componentes pode determinar uma falha catastrófica 
da ponte em questão. 
Trimestralmente deve ser feita uma análise visual das condições de diferentes pontos 
onde superfícies são unidas por rebites, buscando inicialmente verificar a existência de 
qualquer sinal de oxidação. 
Os defeitos de cravação são muitas vezes visíveis a olho nu, mas deve-se sempre ser 
efetuada verificação com um martelo para verificar rebites. 
Quando os rebites derem sinal de estar “leves” ou com a cabeça fendida, descentrada 
ou mal apertados contra as chapas devem ser substituídos. A substituição pode provocar 
reajustes na ligação entre as chapas, ou ainda um alívio dos rebites vizinhos dos substituídos. 
Quando um rebite se encontra mal cravado pode normalmente identificar-se um 
círculo de oxidação que se forma em torno da cabeça. Os defeitos de cravação são 
identificados a seguir: 
 
 
52 
 
O esquema 1, mostra um rebite descentrado, a rebitadeira não foi corretamente 
colocada no eixo do rebite, o que provocou o descentrar da cabeça. No caso 2, há uma 
deficiente aplicação da rebitadeira, a cabeça formada é pequena demais e não garante uma boa 
ligação. Por outro lado, ferro a mais produz uma cabeça demasiado grande (ver esquema 3), 
podendo, no entanto, não comprometer a estabilidade do conjunto. Neste caso o material em 
excesso pode ser retirado com uma esmerilhadeira, pois esta zona tenderá a oxidar 
rapidamente. A última situação refere-se à existência de rebarbas nas chapas a ligar que 
dificultam, podendo mesmo impossibilitar, o encosto da cabeça do rebite. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
53 
 
5 CONCLUSÃO 
 
Com base no que foi dito, pode-se estabelecer uma base de entendimento mais ampla 
em relação aos elementos de fixação e em como é feita a união de peças e componentes 
mecânicos. 
Também é possível ter uma noção maior, de qual a aplicação mais adequada para um 
elemento de fixação disponível, qual elemento de fixação torna-se mais viável em 
determinado conjunto de peças, qualse enquadra melhor em uniões que sofrerão 
determinados esforços, que dispositivo usar para efetuar o travamento, impedindo que o 
conjunto rompa ou se desfaça de forma involuntária. 
Este trabalho apresentou um estudo sobre Elementos de Fixação. Ao longo de seu 
desenvolvimento o trabalho segue um a seqüência lógica, explicando inicialmente o contexto 
e os seus benefícios. Em seguida, faz uma contextualização desta área de estudo apresentando 
uma parte muito importante do universo de mais de dois milhões de itens de sta parte muito 
importante para a civilização e o seu peculiar uso em cada função determinada. À medida que 
os capítulos vão passando, um estudo mais direcionado a área é apresentado já começa a dar 
uma idéia melhor do conteúdo tão importante. Por fim, acreditamos que esta pequena parte 
apresentada foi categoricamente descrita, detalhando e explicando cada uma de seus 
principais componentes. Com isso exposto, verifica-se que este trabalho a tendeu 
adequadamente às expectativas do tema proposto.

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