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TRABALHO - EMERGÊNCIA PSIQUIÁTRICA

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EMERGÊNCIA PSIQUIATRICA
ALUNOS: EDUARDO, JULIA ROBADEY, KAREN, LUISA AZEVEDO, LUIZA FRISON, LUIZ CLAUDIO JUNIOR, MARIA LUIZA, RAQUELL, THEO E VICTOR.
3º PERIODO B
INTRODUÇÃO:
O QUE É?
O Serviço de emergência psiquiátrica é uma proposta articulada com o movimento da reforma psiquiátrica. Servem para atuar como principal porta de entrada no sistema e organizam o fluxo das internações, o que contribui para a redução de admissões hospitalares desnecessárias. (SOUSA, SILVA, OLIVEIRA, nov. 2009; BARROS, TUNG, MARI, out. 2010)
PARA QUE SERVE?
As primeiras unidades de internação psiquiátrica brasileiras nasceram com o objetivo de realizar cuidados sociais e humanitários aos chamados “alienados”.
A relação entre as SEPs e as unidades tradicionais de internação psiquiátrica se modificou com as politicas de “desinstitucionalização”. Os efeitos danosos de macro-hospitais, os escândalos envolvendo pacientes e doenças mentais, a postura de aumentar a liberdade e a qualidade de vida dos pacientes, assim como a busca por tratamentos mais humanizados justificam o desmantelamento do modelo de asilo e valorizam as SEPs como unidades habilitadas para o manejo de pacientes em quadros agudos. (BARROS, TUNG, MARI, out.2010)
LEI 10.216/01 – REFORMA PSIQUIÁTRICA
Art. 4º. A internação em qualquer de suas modalidades, só será indicada quando os recursos extra-hospitalares se mostrarem insuficientes.
§1º. O tratamento visará, como finalidade permanente, a reinserção social do paciente em seu meio. 
§2º. O tratamento em regime de internação será estruturado de forma a oferecer assistência integral à pessoa portadora de transtornos mentais, incluindo serviços médicos, de assistência social, psicológicos, ocupacionais, de lazer, e outros.
§3º. É vedada a internação de pacientes portadores de transtornos mentais em instituições com características asilares, ou seja, aquelas desprovidas dos recursos mencionados no §2º e que não assegurem aos pacientes todos os direitos enumerados no parágrafo único do artigo 2º.
Art. 2º parágrafo único:
Art. 2o Nos atendimentos em saúde mental, de qualquer natureza, a pessoa e seus familiares ou responsáveis serão formalmente cientificados dos direitos enumerados no parágrafo único deste artigo.
Parágrafo único. São direitos da pessoa portadora de transtorno mental:
I - ter acesso ao melhor tratamento do sistema de saúde, consentâneo às suas necessidades;
II - ser tratada com humanidade e respeito e no interesse exclusivo de beneficiar sua saúde, visando alcançar sua recuperação pela inserção na família, no trabalho e na comunidade;
III - ser protegida contra qualquer forma de abuso e exploração;
IV - ter garantia de sigilo nas informações prestadas;
V - ter direito à presença médica, em qualquer tempo, para esclarecer a necessidade ou não de sua hospitalização involuntária;
VI - ter livre acesso aos meios de comunicação disponíveis;
VII - receber o maior número de informações a respeito de sua doença e de seu tratamento;
VIII - ser tratada em ambiente terapêutico pelos meios menos invasivos possíveis;
IX - ser tratada, preferencialmente, em serviços comunitários de saúde mental.
SERVIÇO DE EMERGÊNCIA PSIQUIATRICA DE VALENÇA-RJ:
No dia 26 de março o grupo fez uma visita ao hospital psiquiátrico de Valença-RJ que fica localizado na antiga Santa Casa da cidade.
Qual o tempo máximo estabelecido na SEPs de Valença-RJ?
Resposta: Infelizmente o curto período de internação não é cumprido na emergência psiquiátrica da cidade. Existem pacientes que estão internados há mais de 3 anos, alguns há 1 ano e meio, o que deixa claro o abandono familiar e as dificuldades e complicações que esses pacientes causam no ambiente social. 
Quais são os profissionais que estão na porta de entrada da emergência psiquiátrica?
Resposta: Os profissionais que se encontram na porta de entrada da emergência psiquiátrica de Valença-RJ são os técnicos de enfermagem e os enfermeiros, que fazem serviço semanal com os pacientes (diurno e noturno). O correto seria 1 médico e 1 enfermeiro, porém o médico não está sempre presente lá.
Quais são as medidas adotadas pós-crise?
Resposta: Depois que o paciente se acalma, os enfermeiros e os técnicos auxiliados por um médico diminuem a dose sempre respaldando a segurança do mesmo e de todos que estão no local. Com a sua melhora, é de suma importância retirá-lo da emergência e encaminha-lo para o CAPS.
Sabe-se que é necessária uma intervenção imediata de uma equipe multiprofissional que esteja treinada adequadamente no momento de um surto psicótico. Logo, existe um treinamento especifico para essa equipe?
Resposta: Não existe nenhum treinamento, os técnicos e enfermeiros nos contaram que aprenderam na prática do dia a dia.
Qual o perfil mais comum dos pacientes admitidos na emergência psiquiátrica?
Resposta: O perfil mais comum são de pacientes usuários de álcool e outras drogas.
Como os pacientes chegam na emergência psiquiátrica? Existe algum sistema de ambulância?
Resposta: Para o paciente entrar na emergência psiquiátrica, o paciente deve entrar no pronto socorro do HELGJ e então será encaminhado para a emergência psiquiátrica e é levado por ambulância.
Como podem ser caracterizadas as emergências psiquiátricas?
Resposta: A emergência psiquiátrica se caracteriza por qualquer situação psiquiátrica em que existe um risco significativo para o paciente ou para os outros, necessitando de uma intervenção terapêutica. Torna-se um lugar onde faz-se compreender e dar um outro sentido à crise
Como se caracterizam os principais eixos da politica de saúde mental no Brasil?
Resposta: Os principais eixos da politica de saúde mental no Brasil contam com redução de leitos psiquiátricos, um controle maior das internações, reconhecimento dos direitos dos cidadãos com transtornos mentais e a organização de rede de serviços de saúde mental. 
Quando a internação é compulsória, há alguma abordagem diferenciada para o cliente?
Resposta: A internação compulsória trata-se de uma internação contra a vontade do cliente. Nesse caso, é determinada por um juiz competente, depois de um pedido formal feito por um médico, atestando que a pessoa não tem domínio sobre a própria condição psicológica e física. O paciente é tratado como todos os outros, fazendo-se compreender e dar outro sentido à crise do paciente, sempre respeitando todos os seus direitos pautados em Lei. O paciente é liberado a partir de ordem judicial. Durante nossa visita à emergência psiquiátrica em Valença-RJ havia um caso desses. 
Qual o principal objetivo de tantas mudanças no campo psiquiatria emergencial?
Resposta: A história da psiquiatria traz consigo muita intolerância, despersonalização do paciente, transformando-o em coisa, sem respeitar seus direitos e necessidades individuais, de forma que este deixava de ser um cidadão. Com a reforma psiquiátrica passou-se a reconhecer os direitos dessas pessoas com transtorno mental, de forma que o paciente da emergência psiquiátrica tem a oferta de um tratamento mais ágil e humanizado. 
Qual o intuito de estabelecer um tempo máximo para a internação do paciente, uma vez que o mesmo pode não se recuperar no prazo máximo?
Resposta: A emergência psiquiátrica visa tratar um transtorno mental agudo, sendo a maioria capaz de se estabilizar num prazo curto de 72 h. Em Valença, temos casos em que o período de internação é prolongado devido à fatores como abandono familiar.
Depois do atendimento pelo SEPs, quais os serviços comumente utilizados para dar continuidade ao tratamento?
Resposta: Normalmente o paciente é enviado para o CAPS, que o centro de atenção psicossocial, que auxilia a rede básica de saúde a reinserir o individuo que possui um sofrimento mental na sociedade de forma que o mesmo possa resgatar sua cidadania.
Quais são as diretrizes para a assistência em saúde mental?
Resposta: A assistência em saúde mental é dividida em níveis, sendo eles: 
 Nível primário: promoção e prevenção em saúde e o auxilio das unidades básicasde saúde.
 Nível secundário: CAMPS (centro de atenção médica psicológica e social) e ambulatório psiquiátrico geral e especializado.
 Nível terciário: Hospital dia e Hospital noite, CAISM (centro de atenção integral em saúde mental), UPHG (unidade psiquiátrica em hospital geral), hospital psiquiátrico personalizado, unidade de emergência psiquiátrica.
 Proteção social: serviço de residência terapêutica e centro de convivência.
 Programas específicos: programa de atenção especifica para crianças e adolescentes nos 3 níveis, programa de atenção especifica para idosos nos 3 níveis, programa de atenção especifica para álcool e outras drogas nos 3 níveis, serviço de atenção especifica para doentes mentais cumprindo medida de segurança e população prisional com transtornos mentais.
 Distribuição de medicamentos.
 Reabilitação e reinserção social.
Existe uma frequência pré-definida de observação do paciente na emergência psiquiátrica?
Resposta: Não. Em geral, os serviços de emergência psiquiátrica tem pouca disponibilidade de leitos para uma melhor observação e acompanhamento da evolução do quadro clínico do paciente. Quando a equipe médica atende o paciente na emergência, é feita somente uma abordagem transversal, perdendo dessa forma o seguimento do paciente, e com isso, a possibilidade de observar e avaliar a eficácia das medidas tomadas no serviço. 
AVALIAÇÃO DA ESTRUTURA DO LOCAL:
Foi possível perceber que a estrutura do ambiente é muito precária. Por ser um prédio histórico e muito antigo, nota-se que não há reformas, mas que há grande necessidade delas e de um maior investimento. 
Referências 
 SOUSA, Fernando Sérgio Pereira, SILVA, Cezar Augusto Ferreira, OLIVEIRA, Eliany Nazaré. Serviço de Emergência Psiquiátrica em hospital geral: estudo retrospectivo. Rev Esc Enferm USP. 2010; 44(3): 796-802.
 BARROS, Régis Eric Maia, TUNG, Teng Chei, MARI, Jair de Jesus. Serviços de emergência psiquiátrica e suas relações com a rede de saúde mental brasileira. Rev Brasileira de Psiquiatria. 2010. 32(2): 571-576.
 Associação Brasileira de Psiquiatria. Diretrizes para um modelo de assistência integral em saúde mental no Brasil. 2006. Disponível em: http://www.portalmedico.org.br/resolucoes/cfm/2010/anexo_diretrizes_em_saude_mental.pdf. Acesso em: 09 de maio de 2019 às 17:18. 
 LEI 10.216, de 06 de abril de 2001. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10216.htm . Acesso em: 09 de maio de 2019 às 15:30.

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