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TEORIA DE DOW

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31 de outubro de 2013
Teoria de Dow e a Análise Técnica Clássica
Como Charles Henry Dow desenvolveu seus princípios para analisar o mercado financeiro e que hoje tornou-se a teoria chave para entender os fundamentos da Análise Técnica Clássica?
Charles Dow teve uma importância tão relevante no mercado financeiro que até os dias de hoje o Dow Jones Industrial Average, criado por ele, continua sendo um dos índices mais importantes do mercado financeiro mundial. Mas qual eram os princípios da teoria que Charles Dow utilizava para analisar o mercado?
As tendências do mercado
O mercado, de acordo com a Teoria de Dow, possui 3 tendências: primária, secundária e terciária.
A tendência primária é a de longo prazo, que duram anos (gráfico mensal).
Já a secundária é a tendência de médio prazo, durando de algumas semanas até meses (gráfico semanal). Esses movimentos de médio prazo corrigem a tendência primária em cerca de 30% a 60%, porém não mudam a direção da tendência. 
A tendência terciária é a de curto prazo, com caráter especulativo, podendo então ser manipulada pelos grandes players (gráfico diário e intraday).
As três fases de uma tendência
A Teoria de Dow prega que cada tendência, seja de alta ou baixa, possui três fases.
A tendência de alta é caracterizada por um período de acumulação, uma subida e uma euforia.
Na acumulação, pessoas com informações privilegiadas começam a comprar o papel, fazendo com que a tendência, antes de baixa, passe a andar de lado, acumulando.
Na fase da subida, investidores que acompanham mais de perto o mercado começam a comprar devido a uma melhora nos números da empresa. Nessa fase o volume de negociações aumenta, mas o público geral não passou a comprar ainda.
Na euforia, todos se convencem que o papel está em alta e os noticiários começam a divulgar manchetes positivas sobre a empresa. Nesse momento o papel se valoriza drasticamente.
A tendência de baixa é caracterizada por um período de distribuição, pânico e uma desaceleração.
Na distribuição, a fase da euforia termina e os insiders começam a vender suas posições. Os números da empresa continuam excelentes, mas os preços começam a cair.
No pânico todos investidores começam a vender com pressa e o medo se instaura no mercado. O preço sofre grandes quedas e o volume é bastante alto nessa fase.
A desaceleração se caracteriza por ser uma região bastante sobrevendida, onde as pessoas que não venderam durante o pânico também se desencorajam a vender a preços tão baixos. Nesse momento é provável que se inicie uma nova fase de acumulação.
A reversão da tendência
Pela Teoria de Dow, uma tendência só perde seu caráter altista ou baixista quando ocorrer uma confirmação revertendo essa tendência.
A reversão ocorre quando, durante uma tendência de baixa, o mercado começa a subir, recua a favor da tendência porém sem forças, formando um fundo mais alto que o fundo prévio e, a partir dali, volta a subir rompendo o último topo. Essa formação é chamada de pivot de alta e é uma confirmação que reverte a tendência original. Numa tendência de alta ocorre exatamente o contrário.
Críticas
A Teoria de Dow retarda bastante a entrada numa reversão de tendência. O fato de esperar uma confirmação de reversão priva o investidor do primeiro movimento de alta na entrada e do último movimento de alta na saída. Nesse sentido o investidor só aproveitaria cerca de 1/3 de toda a movimentação.
Existem outros princípios que norteiam a Teoria de Dow, como por exemplo, a importância do volume e das médias. Porém o entendimento do conceito das tendências é fator essencial para uma boa análise técnica.
Abraço e bons trades.

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