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IGOR LOZANO Relatório Técnico Científico Automação Industrial pronto

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SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial)
Curso Técnico Semi- Presencial de Automação Industrial 
Sistema FIEP (Federação das Indústrias do Estado do Paraná)
Igor de Melo Lozano
RELATÓRIO TÉCNICO CIENTÍFICO
Indústria 4.0
 Santo Antônio da Platina, 2019
Igor de Melo Lozano
RELATÓRIO TÉCNICO CIENTÍFICO
Indústria 4.0
Relatório técnico apresentado como requisito parcial para obtenção de aprovação na Unidade Curricular Fundamentos da Comunicação, no Curso de Técnico Em Automação, no Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – Unidade de Santo Antônio da Platina- Paraná.
Profª. Presencial: Mariza
Santo Antônio da Platina, 2019
RESUMO
Este Relatório Técnico Científico tem por intenção apresentar o que se entende por Indústria 4.0 bem como sua atuação no Mercado Industrial brasileiro visando às transformações que ocorrem no mundo tecnológico e competitivo atual, acentuando as características desta Quarta Revolução Industrial e sua implantação nas Empresas brasileiras analisando através de suas características os pontos positivos e negativos de sua instauração bem como enumerando as dificuldades e as vantagens de sua prática voltadas à agilidade e flexibilidade da manufatura de produtos adequando- se ás transformações tecnológicas e as exigências do mercado atual. A elaboração deste trabalho foi possível através de análise bibliográfica qualitativa objetivando a construção de uma linha de raciocínio ancorada em produções já realizadas por profissionais da área e sendo respaldada em toda a teoria aqui explanada.
Palavras- chave: Automação Industrial, Tecnologia, Indústria 4.0
INTRODUÇÃO
A elaboração de um Relatório Técnico Científico a respeito da Indústria 4.0 se faz bastante pertinente para a automação Industrial já que se relaciona com as novas tecnologias e inovação técnica das empresas, com a automatização das máquinas e a substituição de trabalho braçal por operações robóticas. Neste, especificamente serão explanados conceitos relacionados à origem do Termo Indústria 4.0 bem como se desenvolveu pelo mundo, mais especificamente como ocorre no Brasil.
Para tanto foram realizadas leituras pertinentes ao assunto que possibilitarão um maior entendimento a respeito do tema que é considerado novo dentro da Literatura Mundial (2011) e citará como essa Quarta Revolução Industrial vem sendo administrada no Brasil e no que implica sua instauração no cenário Industrial nacional.
Percebe-se a importância de assinalar as recentes evoluções tecnológicas sofridas pelo Mercado e em todos os setores da sociedade e analisar como tem ocorrido na área Empresarial e Industrial brasileiras.
Este ensaio encontra- se subdividido nesta seção e em outras seis que facilitam o entendimento a respeito da Indústria 4.0 e de como se dará sua construção no decorrer do texto.
DESENVOLVIMENTO
Para início das discussões cabe mencionar que este trabalho objetiva a construção de um relatório Técnico Científico a respeito da Indústria 4.0 no Brasil onde todas as nuances relacionadas serão esmiuçadas ulteriormente.
Serão levantadas questões que serão abordadas durante a leitura e que estão relacionadas aos objetivos que se quer alcançar neste relatório bem como a realização de uma revisão bibliográfica a respeito deste tema evidenciado a metodologia a ser utilizada, apresentando as discussões abordadas e os resultados obtidos, culminando com as considerações finais a respeito do que foi abordado neste relatório a fim de fomentar outras eventuais pesquisas inerentes á Indústria 4.0 posteriormente.
Para tanto, faz- se necessárias explicações a respeito dos conceitos que serão utilizados, significando os termos para facilitar a compreensão no decorrer do texto, além de uma contextualização Histórica que contribuirá para entendimento amplo sobre este assunto dentro da Automação Industrial. 
OBJETIVOS
Objetivo geral
Levantar todas as informações necessárias para constatar como a Indústria 4.0 está se desenvolvendo no Brasil.
Objetivos específicos
. Compreender o que é indústria 4.0;
Conhecer a origem da Indústria 4.0;
Evidenciar em ao menos cinco fatores como o Brasil se encontra diante desta Revolução frente de outros países no desenvolvimento desta tecnologia;
Demonstrar as estratégias empresariais Brasileiras para a participação efetiva nessa Revolução Tecnológica.
REVISÃO DA LITERATURA
A produção industrial tomou novas formas no decorrer do processo histórico. Em dois séculos puderam ser observadas três revoluções industriais que contribuíram para a Revolução Industrial, hoje conhecida por Indústria 4.0. A Primeira surgiu a partir da criação dos teares mecânicos movidos por motores a vapor, industrializando atividades que costumeiramente eram realizadas no seio familiar de modo artesanal e caseiro (1780); A Segunda Revolução acometeu a sociedade um século após a primeira com a introdução da linha de produção iniciada com a fábrica de autopeças e veículos Ford, a Terceira já em meados do Século XX (1960) foi marcada pela apresentação do uso da Robótica para fins industriais em larga escala. Por fim a Quarta Revolução Industrial foi primeiramente discutida na Alemanha em 2011 e surgiu após ter sido associada á união integral de seres humanos e inteligência artificial a fim de dinamizar o processo produtivo, aumentar a autonomia e gerar mais lucro formando redes e fornecendo produtos cada vez mais customizados e eficazes (PEREIRA, 2018).
Dentre todas as anteriores a última Revolução (Indústria 4.0) foi a pioneira a estar sendo investigada no mesmo momento de seu acontecimento, haja vista que se trata de uma revolução diferente, dinâmica e baseada na junção das tecnologias ao fazer humano, incluindo sistemas com tecnologia avançada a processos mecânicos e físicos, possibilitando uma maior transparência nas relações cibernéticas e reais, possibilitando uma maior autonomia na tomada de decisão, ancorada nas tecnologias ligadas á internet, criando objetos inteligentes e capacitando sistemas auto- gestores, produzindo em massa com muita qualidade.
Essa Revolução vem sendo considerada real e as empresas estão tendo que se adaptar rapidamente á essas mudanças de mercado visando acompanhar o progresso industrial já que a cada dia vem sendo exigido mais preparo profissional e conhecimentos a respeito da Automação Industrial para se trabalhar com o ciber real (DA SILVA MATA, 2018).
A Indústria de produção em larga escala cresce a passos largos no mesmo momento que a demanda requer mais e novos produtos no mercado. O uso da automação Industrial acaba cada vez mais sendo requerido, tendo que se moldar aos novos requisitos, adquirindo cada vez mais agilidade, flexibilidade e se moldando as exigências de mercado. 
Tudo se originalizou durante um projeto do governo alemão, onde tinha o intuito de um desenvolvimento de digitalizar toda produção de fábricas. Esse tipo de indústria traz por si próprios vários tipos de dificuldade tanto sociais e econômicos, porque o ato de fazer uma drástica modificação no cenário fabril traz uma concorrência com que as pequenas empresas tenham de algum modo, um plano estratégico para que consigam se adaptar e não sofram tanto, pois as grandes empresas irão se adaptar facilmente. No contexto geral, este método deve oferecer uma flexibilidade enorme (RODRIGUES e ALCANTARA, 2018).
Indústria 4.0
Esse novo conceito de Indústria exige um leque de serviços agregados para poder dar conta de todo esse mercado emergente articulando serviços de automação, realizando a junção do mundo ciber ao mundo real e físico e tendo controle e a tecnologia da informação, pois esses sistemas tornam as máquinas independentes e utilizam da Inteligência artificial para que sensores funcionem com autonomia. Ainda se está no começo deste novo modo de produzir já queeste sistema existe há apenas oito anos e está ainda no inicio, ressaltando promissor início, no entanto ainda tem muita coisa a se melhorar, complementar, criar e acontecer (BRITO p 91-96, 2017).
Por se tratar de um assunto novo no meio Comercial e Industrial ainda existem dificuldades a serem superadas, moldadas e substituídas por possibilidades melhores dentre outras ações necessárias no Meio Industrial, vale ressaltar que muitas transformações nas Indústrias tradicionais devem acontecer para que essa nova Revolução Industrial se concretize e cabe neste momento desmistificar alguns conceitos vistos como ideais e propícios para que essa transformação ocorra efetivamente.
 O primeiro diz respeito á naturalização destas alterações do modo tradicional de se produzir para este que inter- relaciona o espaço cibernético ao espaço físico já que na verdade ocorre uma pressão comercial que visa à retomada econômica das vendas e para isso utilizam- se das tecnologias para obterem êxito. 
O segundo conceito está relacionado á possibilidade da customização dos produtos, a produção de qualidade em grande quantidade e a possibilidade de se produzir mais barato, já que na verdade essas atividades serão realizadas em larga escala potencializadas pelo uso mínimo de recursos e lucro máximo nos serviços sendo impossível dissociá- los.
E por fim, o conceito de que essa automação industrial poderá ser realizada em todo tipo de empresa o que é desmentido quando se analisa a viabilidade dos projetos a curto, médio e longo prazo, com um olhar a respeito do financeiro destas empresas principalmente, sendo utilizadas pelas Indústrias aptas de maneira estratégica já que as empresas necessitarão de sempre estar em processo de transformação, desenvolvimento e automação para continuarem vivas no mercado e por mais que obtenham lucros terão de investir concomitantemente (DAUDT e WILLCOX, p. 06, 2016).
 A participação Efetiva do Estado com políticas públicas, as Empresas com os recursos e disposição para implantação de todas essas inovações industriais e a sociedade como mão de obra qualificada são os pilares para que a Revolução Industrial 4.0 aconteça de maneira plena. Em países desenvolvidos onde os recursos financeiros, sociais e econômicos tanto públicos como o privado suprem as necessidades das Empresas e sociedade, essa automatização das linhas de produção autônomas e robotizadas são passíveis de darem resultados positivos quase que instantaneamente. Sendo preciso apontar que os resultados só serão alcançados daqui uns quinze anos haja vista que se trata de um acontecimento muito recente (2010- 2011) requerendo tempo e cautela para que possam ser consideradas estratégias positivas e promissoras. Neste esquema algumas funções serão substituídas pelas próprias máquinas e outras profissões surgirão, e essa diminuição drástica dos postos de trabalho são as características que mais assustam já que inúmeros trabalhadores braçais podem ser substituídos por apenas um maquinário e as funções exigidas serão cada vez mais técnicas e estratégicas excluindo massiva quantia de trabalhadores sem formação acadêmica adequada (MATA et al, 2018).
A Quarta Revolução Industrial a Indústria 4.0 engloba pilares como a descentralização dos sistemas de empresas, não sendo necessária intervenção humana, oferecendo uma produção rápida e flexível como principais fontes de seu funcionamento. A indústria tende a uma modernização através de investimentos, em maquinários e processos de alta tecnologia. Porém, ao mesmo instante em que muitas atividades devem ser substituídas, novas funções devem surgir aumentando a necessidade de mão de obra nas áreas da tecnologia da informação, mecatrônica com habilidades com software, programação e inteligência artificial. Novas especializações também podem estar prestes a surgir para garantir as novas interfaces e interligar a relação entre seres humanos e máquinas. As profissões relacionadas à Indústria 4.0 já estão sendo apontadas como as mais bem cotadas do mercado. Por outro lado, algumas profissões tem se tornado cada vez menos cotadas, já tendo profissionais substituídos por máquinas. Essa revolução vem causando desemprego em diferentes áreas de atuação e mesmo com aplicações distintas a uma grande dificuldade de alocação de profissionais no mercado de trabalho, sendo o setor de serviços, a agricultura e principalmente a indústria, as áreas mais afetadas. E assim, empresas de diversos portes têm diminuído suas equipes, recorrendo à tecnologia para a execução das funções antes feitas pelos mesmos, com isso a volta ao mercado de trabalho se torna um desafio, sendo assim os trabalhadores tendem a buscar e se adequarem adquirindo conhecimento em outras áreas através de qualificação por meio de cursos e treinamentos (ROZARIO, 2017; DASILVA MATA, et al, 2018). 
Exatamente por se tratar de um acontecimento recente nos países desenvolvidos nos países em desenvolvimento estas mudanças ainda estão distantes de acontecer de maneira homogênea, no que tange a participação do Brasil nessa “corrida pelo avanço tecnológico Industrial” cabe realizar algumas reflexões a respeito desta discrepância evolutiva quando se comparado á países de primeiro mundo. As conquistas do País após a década de 1940 estão relacionadas a avanços tecnológicos e científicos ligados ás indústrias de automóvel, petroquímica, aeronaves, eletroeletrônica, química conquistados com um parque industrial ranqueado entre os maiores do mundo, diferenciando- se de inúmeros outros países em desenvolvimento. Com isso, aumentou o acesso á educação e o país tornou- se urbano, moderno em suas relações econômicas e institucionais. No entanto sua revolução tecnológica deixou a desejar, pois não alcançou os patamares internacionais (ABDI 2017).
Assim dá se início a essa discussão pertinente utilizando- se para isso as falas de Paloma de Oliveira Morais (2019): “O Brasil, ao invés de crescer por conta das recentes crises econômicas vem diminuindo sua capacidade industrial principalmente relacionando esses fatos á diminuição do número de empresas de transformação e a suas dependências a seus produtos exportados de maneira bruta que custam menos. Os juros altos e a má política macroeconômica têm contribuído também para esse declínio. No entanto para outro autor Glauco Arbix (apud MORAIS, 2019), a postura brasileira devia se voltar aos pontos fortes do país e utilizar apropriadamente a agropecuária, a capacidade energética e as riquezas de biodiversidade para oportunamente aproveitar as condições estrangeiras que denotam um padrão industrial, citando a chamada Manufatura Avançada (EUA) e a Indústria 4.0 (Alemanha). Contando com um respaldo Estatal para inovar onde lhe caiba e criar uma espécie de Poupança para investimento futuros na Automação Industrial e na viabilização da Indústria 4.0 no país, investindo também na formação acadêmica, internacionalização de empresas e centros de pesquisa, a partir do incentivo do Estado.
O Brasil apresenta dificuldades para implantação da Revolução 4.0 pelos seguintes motivos: Falta de Incentivo Governamental e Empresarial; Atraso tecnológico das Empresas que ainda se encontram no Estágio 2.0 de desenvolvimento; Defasagens em tecnologias de informação e comunicação; Falta de Entusiasmo e ação prática para implantar esse novo modelo por parte de Participação Institucional, Pública e Privada; Falta de Resoluções e Infra estrutura Tecnológica que comporte as alterações e protocolos inerentes á Indústria 4.0 (KUPFER, 2016). No Brasil são poucos setores competitivos em escala global, nos processos integrados que garantem a produção customizada e produtos inovadores da revolução 4.0. O Brasil precisa ainda andar muito nesses dois sentidos (ZANCUL, 2016 apud BRITO, 2017).
No Brasil, lentamente as novas tecnologias são inseridas na Indústria 4.0, algumas empresas brasileiras já estão na nova fase como são os casos citados da AMBEV e Wolkswagen. Quanto ao governo federal, foi lançado do Plano Nacional da internet das coisas, maisadiante poderemos verificar como será aplicada a tecnologia para a melhoria da qualidade do serviço público. ( BRITO, 2017)
Para o Brasil conseguir alcançar o patamar exigido e comporte a Indústria 4.0 segundo A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI, 2017) se faz necessário a adequação á dois eixos delimitados pelas empresas alemãs de manufatura Avançada, são eles: A criação de um programa específico para a Indústria 4.0 onde sejam bem delimitadas características relativas a uma estrutura de governança tendo representantes de vários setores que visem à busca por direcionamentos, organizando os momentos necessários para discussões corporativas e inerentes ao tema. Visando a Implantação ancorada em experiências promissoras de outros países, dando ênfase ás empresas e financiando estudos acadêmicos. E por fim, a busca por articulação empresarial e industrial com outras nações que se utilizam a Indústria 4.0 com satisfação e sucesso, principalmente criando vínculos entre Brasil e Alemanha tanto comerciais e diplomáticos quanto com intenção de parcerias e investimentos, além da troca de informações e conhecimentos. (PEREIRA e SIMONETTO, 2018).
METODOLOGIA DE PESQUISA
O Método para a construção deste relatório baseou- se primordialmente á pesquisa bibliográfica, qualitativa e descritiva haja vista que se ancorou á leituras e releituras de materiais já publicados em conceituados Trabalhos acadêmicos e Científicos publicados em Simpósios, Conferencias e Anais sobre automação Indústria, Teses de Mestrado e Doutorados, , além das revistas eletrônicas das Universidades e Livros publicados. Sendo considerada descritiva, pois se enquadra na Pesquisa Descritiva, pois teve como objetivo o estudo, a análise, o registro e a interpretação dos fatos recentemente ocorridos durante a Revolução 4.0 sem manipulação ou interferência do autor para com as obras. E por fim, qualitativa, pois teve o enfoque voltado somente ás publicações que com suas produções correspondessem ás questões levantadas como objetivos no início desta produção.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Partindo do pressuposto apresentado foi possível analisar que discussões a cerca da viabilidade da Implantação da Indústria 4.0 em todo o tipo de empresa acaba sendo difícil haja vista a necessidade de uma gama de fatores que positivem esta ação, umas dependentes da boa vontade e capital da própria indústria em questão e outras que superam os limites privados sendo exigidas concomitantemente ações Estatais de Fundo de Investimentos Públicos e a criação de Políticas Públicas que apóiem as mudanças geradas pelo desenvolvimento tecnológico das empresas.
Falta apoio governamental para as Políticas que são voltadas á instauração da Indústria 4.0 entrem em vigor, existe uma carência diplomática potencializada pela inexistência de um Plano Nacional que vise articular o Público e o Privado buscando um bem comum à sociedade, parecido com o que já acontece em países de Primeiro Mundo (China, Alemanha, Estados Unidos) onde as tecnologias já fazem parte do cotidiano industrial (VERMULM, 2018). 
A equipe de profissionais de diversas empresas vem encolhendo e voltar ao mercado de trabalho é uma tarefa árdua e difícil, com a Indústria 4.0 uma revolução mercadológica vem acontecendo e a busca por formação acadêmica compatível ao progresso se tornou fundamental haja vista a passível necessidade de os mesmos profissionais já capazes migrarem para novas funções dentro das Empresas, interferindo na vida da própria sociedade que precisará de formação á novas profissões e ofícios que vão surgir possivelmente mais seguros e bem recompensados a partir da modernização dos meios de produção Industrial, e do desaparecimento e ociosidade de algumas funções haja vista que a parte robótica e cibernética serão autônomas. (MATA, p.04, 2018).
Nesse momento, é difícil prever o impacto da Indústria 4.0 na sociedade. Ao mesmo que tempo que a revolução pode acentuar a desigualdade, pela interrupção de mercados e algumas atividades hoje realizadas por mão de obra humana, ela também tem o potencial de gerar novos empregos, mais seguros e recompensadores. Além de fatores relacionados à segurança da informação e preservação do know-how, a desigualdade social é, sem dúvida, um dos pontos mais preocupantes na Quarta Revolução Industrial. (SILVA, p.42, 2018).
Correlacionado tais acontecimentos á algumas empresas estrangeiras no Brasil, tais como as relacionadas á automobilismo e as bebidas alcoólicas e gaseificadas esse desenvolvimento é possível em Países em Desenvolvimento, no entanto exigirão esforços salientes e altos investimentos próprios e de terceiros para se concretizar.
Algumas indústrias brasileiras saíram na frente, com projetos que podem ser considerados 4.0, como é o caso das empresas: AmBev (Multinacional de bebidas), que em 2015, adotou um sistema de automação para melhorar o controle do processo de resfriamento da cerveja e reduzir as variações de temperatura, com conseqüente redução no custo de energia e Volkswagen Brasil, onde todos os projetos são criados a partir de um modelo digital. Os produtos são simulados em ambiente 3D, o que acelera o processo, garante flexibilidade, aperfeiçoa o tempo de produção e ainda abre postos de trabalho altamente qualificados (ESTÚDIO ABC, 2016 apud BRITO 2017).
Cabe ressaltar que estas empresas alcançaram o ápice do desenvolvimento da Indústria 4.0 ancorado em recursos próprios e investimentos externos por meio de parcerias inclusive internacionais sem participação Estatal.
Os resultados obtidos a partir da Construção deste Relatório Técnico Científico estão relacionados á novidade e imaturidade da Realização da Indústria 4.0 nos países em desenvolvimento, principalmente no Brasil, já que as análises foram voltadas a realidade brasileira, pois independe somente das empresas e têm que ser levado em conta para sua realização diversos aspectos: econômicos, sociais, inflacionários, políticos, estatais e públicos, se exige um planejamento prévio, uma adequação tecnológica que envolve a ciência, os meios de comunicação (Internet principalmente), as relações Internacionais, as Leis de Mercado, enfim, uma gama de exigências das quais no momento o Brasil ainda não dispõe. Grande parte da indústria brasileira está transitando entre a segunda e a terceira revoluções industriais, ou seja, entre o uso de linhas de montagem e a aplicação da automação, tendo muito caminho a percorrer ainda (FIRJAN, 2016 apud OLIVEIRA, 2018).
É possível perceber que ainda é pequeno o número de empresas nacionais que utilizam e conhecem a fundo as vantagens da instalação da Indústria 4.0 no Mercado brasileiro e que utilizam as novas tecnologias para diminuir os custos e aumentar a produtividade devido às dificuldades encontradas para efetivação dessa transformação tecnológica e movidas pelo alto custo para implantação dessas novas tecnologias, além do desconhecimento dos prazos para que os investimentos tornem- se lucro líquido. 
A utilização de recursos tecnológicos nas empresas é baixo devido à estrutura antiga e a cultura do tradicional, artesanal de se trabalharem até hoje e isso faz com que sejam necessários enormes esforços e paciência para se alcançar a modernidade e diminuir essa defasagem tecnológica presenciada nas Indústrias brasileiras atualmente o que impossibilita uma concorrência com outros países mais tecnológicos já que onde existam organização e participação mútua entre sociedade, empresas e Estado esse novo modo de relacionamento e ação da Indústria 4.0 é passível de progresso, desenvolvimento e aceitação (VERMULM, 2018). 
conSIDERAÇÕES FINAIS
A Construção deste Relatório objetivou responder a alguns questionamentos que se fizeram pertinentes á Automação Industrial intrinsecamente relacionados á Tecnologia da Indústria 4.0, e afirmou o propósito de seu surgimento, principalmente como se desenvolve nas Empresas brasileiras e alcançou todas as respostas chegandoá conclusão de que se trata de uma Revolução Industrial diferente das últimas três que aconteceram anteriormente já que está sendo analisada durante o seu acontecimento, em tempo real.
A Indústria 4.0 ainda é nova para a maioria das Empresas e Indústrias haja vista que sua efetividade envolve vários seguimentos que se relacionam entre si para sua prática. Sua viabilidade independe de apenas recursos econômicos próprios envolvendo ações governamentais e sociais para alcançar o sucesso. David Kupfer (2016) afirma que a implantação da Indústria 4.0 exigirá um maior esforço no Brasil, pois necessitará superar inúmeros desafios de regulamentação e infra estrutura tecnológica para se efetivar e deve ser despendido um grande esforço para que essas ações sejam agilizadas, já que poucas empresas estão bem posicionadas para alcançar esse objetivo, caso contrário o ciclo vicioso do atraso na qualidade industrial se perpetuará. 
No entanto, exige- se deixar claro que com o tempo as empresas terão de se adequar ás novas tecnologias caso queiram continuar competitivas e cabe ao Estado a criação de Planos de Incentivo para a Implementação da Indústria 4.0 no país o quanto antes. E que as novas tecnologias não são destinadas a substituição de seres humanos por máquinas como muitos acreditam, mas sim servir aos seres humanos possibilitando ofícios mais seguros e cômodos com a criação de novas profissões e funções dentro das empresas impactando diretamente na produtividade, novos negócios e modelos de gestão, maior competitividade e qualidade dos produtos dentre outras vantagens (FREITAS, 2017).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial.ABDI. Inovação, Manufatura Avançada E O Futuro Da Indústria. Uma Contribuição Ao Debate Sobre As Políticas De Desenvolvimento Produtivo. 1º Edição. Ed. Capital Financial Center, Brasília – DF. 2017. Disponível em: https://old.abdi.com.br/Estudo/ABDI_Inovacao_Manufatura_Vol01.pdf Acesso em 21 de Maio de 2019.
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