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TCC Final 07-05-2017_formatado_correção_finalização

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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
CARLOS EDUARDO LEOPOLDINO – RA: B7323-7
DIRCEU FERREIRA -RA: T41047-9
DOOLEY VAUGHAN – RA: B675GG-8
GUSTAVO BANDEIRA NUCCI – RA: T398JB-3
ENERGIA FOTOVOLTAICA: VIABILIDADE ECONÔMICA PARA INSTALAÇÃO DE SISTEMA FOTOVOLTAICO CONECTADO A REDE EM UMA RESIDÊNCIA. 
LIMEIRA
2017
CARLOS EDUARDO LEOPOLDINO – RA: B7323-7
DIRCEU FERREIRA - RA: T41047-9
DOOLEY VAUGHAN – RA: B675GG-8
GUSTAVO BANDEIRA NUCCI – RA: T398JB-3
ENERGIA FOTOVOLTAICA: VIABILIDADE ECONÔMICA PARA INTALAÇÃO DE SISTEMA FOTOVOLTAICO CONECTADO A REDE EM UMA RESIDÊNCIA. 
Trabalho de conclusão de curso Para obtenção do título de graduação em Engenharia Civil apresentado à Universidade Paulista.
 Orientador: Prof. Agnaldo de S.Gonçalves
LIMEIRA
2017
CARLOS EDUARDO LEOPOLDINO – RA: B7323-7
DIRCEU FERREIRA -RA: T41047-9
DOOLEY VAUGHAN – RA: B675GG-8
GUSTAVO BANDEIRA NUCCI – RA: T398JB-3
ENERGIA FOTOVOLTAICA: VIABILIDADE ECONÔMICA PARA INTALAÇÃO DE SISTEMA FOTOVOLTAICO CONECTADO A REDE EM UMA RESIDÊNCIA. 
Trabalho de conclusão de curso Para obtenção do título de graduação em Engenharia Civil apresentado à Universidade Paulista
Aprovado em:
BANCA EXAMINADORA
_________________________/__/__
Nome
Universidade Paulista – UNIP
_________________________/__/__
Nome
Universidade Paulista - UNIP
_________________________/__/__
Nome
Universidade Paulista - UNIP
DEDICATÓRIA
Ao professor Agnaldo de Souza Gonçalves, que durante todos esses anos esteve presente e foi peça essencial para a realização desse sonho, nossa sincera gratidão por todo o companheirismo e dedicação.
À professora Ana Júlia Soldatti, por todos os conselhos e disposição em nos ajudar sempre que necessário, tornando-se muito mais que mestre, mas uma amiga que levaremos por toda a vida.
Por fim, mas não menos importante, nossos pais, que nos incentivaram e deram suporte em todos os momentos de dificuldade, nos ajudando a enxergar a diante e a vencer os obstáculos até aqui.
AGRADECIMENTOS
Primeiramente a Deus, que nos deu saúde e vigor para enfrentar os longos anos de luta, nos dando coragem para prosseguir nos momentos de dificuldade.
Nossos sinceros agradecimentos ao professor e companheiro de longa caminhada Walter Guedes Filho, por todo seu empenho em nos transmitir seu vasto conhecimento e experiência, que contribuíram de forma excepcional para nosso crescimento. 
A todos os professores pelo carinho, dedicação e entusiasmo demonstrados ao longo do curso, em especial a professora Giusepina D. Amico Lopes, por não poupar esforços e por suprir eventuais falhas e lacunas ao longo do curso.
“A menos que modifiquemos a nossa maneira de pensar, não seremos capazes de resolver os problemas causados pela forma como nos acostumamos a ver o mundo”. 
 (Albert Einstein)
RESUMO
Com o passar dos anos, a preservação ambiental tem sido cada vez mais uma preocupação em todas as classes sociais, até mesmo na construção civil, onde os impactos ambientais sempre foram muito amplos. A população mundial em constante crescimento, o uso e o custo da energia elétrica, o estoque limitado das fontes não renováveis e a sustentabilidade do planeta, trouxeram a questão da renovação e racionamento de energia elétrica. Diante disso, iniciou-se a utilização de placas fotovoltaicas, que transforma a energia solar em eletricidade. Por esses motivos, a ANEEL normatizou o uso desta fonte de energia inesgotável e renovável. Esse trabalho apresenta a utilização da energia solar como uma opção sustentável e econômica em longo prazo, mostrando sua história, seus componentes e normas que o regulamentam.
Palavras-chave: energia solar; sustentabilidade; renovação; racionamento.
ABSTRACT
Over the years, environmental preservation has been increasingly a concern in all social classes, even in civil construction where environmental impacts have always been very broad. The ever-growing world population, the use and cost of electric power, the limited stock of non-renewable sources and the sustainability of the planet, have brought the question of renewal and photovoltaic’s, which turns solar energy into electricity. For these reasons, ANEEL has regulated the use of this inexhaustible and renewable energy source. This course completion work presents the use of solar energy as a long-term sustainable and economic option, showing its history, its components and norms that regulate them. He environment preservation has been a growing concern in all society spheres, including in civil construction, where the environmental impacts have always been massive, and for long have not received much attention. The International Council for Research and Innovation in Building and Construction points the sector as the specialty, which spends the greatest amount of resources, bringing forth great impact to the environment. These concerns made the concept of sustainable building arise, which has brought researches for new techniques and materials that could make the impacts to the environment be smaller. The soil-cement brick comes as an efficient alternative against the impacts caused by the conventional brick’s burn, as well as the waste of material created in ordinary buildings. This work presents the ecological brick as a sustainable, safe and economic option, showing its technical specifications, manufacturing, norms that rule its use and final the characteristics that make it sustainable.
Keywords: sustainable, brick, building, environment.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1- Na foto (esquerda para direita) Gerakd Pearson, Daryl Chapin e Calvin Fuller na Bell Laboratories	15
Figura 2 – Foto da patente da primeira Célula Solar Fotovoltaica de 1954	15
Figura 3 – Esboço do Satélite da NASA Vanguard I com a descrição das Células Solares (Solar Cells)	16
Figura 4 – Estação Espacial Internacional da NASA atualmente. Detalhe nos imensos painéis solares	18
Figura 5 – Célula Solar mais eficiente do mundo composta de Arseneto de Gálio e Índio fabricada pela empresa Japonesa	18
Figura 6 - Silício Metálico (metalúrgico) em estado bruto. Fonte: Liasa, 2017..........19
Figura 7 - Processo de purificação do Silício (Monocristalino)..................................19 
Figura 8 – Tipos de células de silício grau solar (SiGS) e sua aparência em painéis solares	21
Figura 9 – Usina de Ituverava na Bahia/BR. Maior usina de energia solar da América Latina que começou a ser construída em 2015	21
Figura 10 – Painéis Fotovoltaicos	24
Figura 11 – Inversor	25
Figura 12 – Medidor Bidirecional	25
Figura 13 – Sistema conectado à rede (Grid-tie)	26
Figura 14 – Evolução da capacidade acumulada instalada de potência fotovoltaica em (MW) de 2000 a 2012	30
Figura 15 – Dados do mercado fotovoltaico alemão em 2010	34
Figura 16 –Mws de energia fotovoltaica instalados anualmente nos EUA	36
Figura 17 – Global Horizontal Irradiation (GHI)	45
Figura 18 – Preço médio de um sistema FV	48
Figura 19 – Projeto e a instalação do sistema	48
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	11
HISTÓRICO	12
O EFEITO FOTOVOLTAICO E A PRIMEIRA CÉLULA SOLAR MODERNA	14
 A corrida espacial	16
 A Evolução da energia solar fotovoltaica	17
 O silício	18
2.3.1. O uso do silício na indústria fotovoltaica	20
SISTEMA FOTOVOLTAICO CONECTADOS Á REDE (SFCR)	24
Normatização	26
PORQUE A AQUISIÇÃO DE SISTEMA FOTOVOTAICO AINDA É TÃO CARO NO BRASIL?	28
Modelos de incentivo Governamentais	31
4.1.1. Instrumentos de incentivo Feed-in Tariffs na Alemanha	32
4.1.2. Programa de incentivo tributário nos Estados Unidos	34
4.1.3. Instrumentode incentivo Net-metering nos Estados Unidos	35
CONCEITO DE MICRO E MINIGERAÇÃO DISTRIBUÍDA	37
Resolução normativa referente à micro e minigeração distribuída no Brasil	38
Subsídio econômico praticado atualmente no Brasil	40
Evolução histórica da Regulamentação Tarifária referente à micro e minigeração distribuída (SFCR) no Brasil	41
Potencial brasileiro: Oportunidade e perspectiva	44
Custos no Brasil	46
CONSIDERAÇÕES FINAIS	49
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	50
INTRODUÇÃO
Com a demanda mundial de energia elétrica em constante crescimento, e as eternas preocupações com o meio ambiente, surgiu a necessidade da busca por novas fontes de energia limpas, eficientes, e relacionadas à sustentabilidade do planeta, priorizando a melhoria da qualidade de vida.
As novas fontes de energia são necessárias devido ao estoque limitado de reservas de combustíveis fósseis não renováveis, e as constantes imposições na diminuição da emissão de poluentes.
Com isso, a utilização de energia solar fotovoltaica esta se tornando uma possibilidade real em novas obras de unidades residenciais. Sendo então, uma alternativa bastante interessante, pois além de contribuir para a redução de gastos pelo uso da energia elétrica, que estará colaborando com a preservação do caráter de uma geração limpa de energia. Os incentivos ao uso dessa fonte ainda são pequenos, se comparados aos benefícios que ela proporciona.
As fontes de energia renováveis podem ser uma alternativa viável para os problemas de distribuição de eletricidade presentes em comunidades muito distantes, locais isolados que se encontram destituídos da energia elétrica fornecida pelas concessionárias. É uma opção para promover maior eficiência nas instalações residenciais e também contribuir com a economia familiar.
Há previsões de que nas próximas décadas, os sistemas fotovoltaicos passarão a ser responsáveis por uma porção significativa na produção de energia elétrica, assim os custos dos equipamentos tendem a diminuir rapidamente com a evolução tecnológica e aumento de sua demanda.
Para realizar a instalação de um sistema fotovoltaico, devem ser levados em consideração custos de consumo de energia elétrica, custos iniciais de aquisição, necessidades técnicas para instalação, custos de manutenção e verificação do tempo de retorno do investimento.
O desenvolvimento do tema no presente trabalho contribui grandiosamente para a comunidade acadêmica e a sociedade em geral, oportunizando o conhecimento a respeito de uma técnica simples e promissora.
HISTÓRICO
 No Século XIX, as ciências exatas ganharam grande impulso na medida em que as novas tecnologias vinculavam-se com o desenvolvimento industrial. 
A população mundial cresceu como nunca antes visto. Só na Inglaterra subiu de um (1) milhão em 1801 para seis (6) milhões de pessoas em 1901. Isso aumentou de forma exponencial a demanda por energia, que, depois da corrente alternada de Nikola Tesla, veio com força total.
Em 1839, na França, um jovem físico, chamado Alexandre Edmond Becquerel (18920-1891), realizava experimentos eletroquímicos quando, por acaso, observou que à exposição à luz de elétrodos de platina dava-se origem ao efeito fotovoltaico (conversão da luz do sol em eletricidade). 
Alguns anos depois, em 1873, Willoughby Smith descobriu o efeito fotovoltaico no Selênio, que foi o principal metal utilizado nesse tipo de aplicação até a descoberta do silício.
Apesar da descoberta, o primeiro protótipo de célula solar foi fabricado somente em 1883 por Charles Fritts (1850-1903). Esta primeira célula possuía eficiência menor do que 1%, mas foi o suficiente para demonstrar, na prática, que era possível produzir eletricidade com a luz solar. Além disso, foi ele que iniciou os trabalhos com silício para fins fotovoltaicos
Em honra ao físico italiano Alessandro Volta, foi criado o termo "fotovoltaico", que vem do grego phos, que significa "luz", e de voltaico, que deriva de eletricidade.
Novas fontes de energia sempre foram alvo de cientistas e pesquisadores ao redor do mundo. Depois de sua descoberta o mundo tomou outra forma, o ser humano foi desenvolvendo novas necessidades e com elas também vieram problemas. Um deles é a degradação do meio ambiente. A energia solar veio para minimizar esse dano causado e para dar esperança de que dias melhores virão, mas, ao contrário do que muitos pensam, ela não foi descoberta com esse fim. Na verdade, tudo foi por acaso.
Era século XIX. As ciências exatas ganharam grande impulso na medida em que as novas tecnologias vinculavam-se com o desenvolvimento industrial. A população mundial cresceu como nunca antes visto. Só na Inglaterra subiu de 1 milhão em 1801 para 6 milhões de pessoas e 1901. Isso aumentou de forma exponencial a demanda por energia, que, depois da corrente alternada de Nikola Tesla, veio com força total.
Na França em 1839 um jovem físico realizava experiências eletroquímicas quando, por acaso, observou que a exposição a luz de eletrodos de platina dava origem ao efeito fotovoltaico (conversão da luz do sol em eletricidade). Seu nome era Alexandre Edmond Becquerel (1820-1891). 
Apesar da descoberta, o primeiro protótipo de célula solar foi fabricado somente em 1883 por Charles Fritts (1850-1903). Esta primeira célula possuía eficiência menor do que 1%, mas foi o suficiente para demonstrar, na prática, que era possível produzir eletricidade com a luz solar. Também foi ele que iniciou os trabalhos com silício para fins fotovoltaicos (APS Physics, 2009)
O termo "fotovoltaico" vem do grego phos, que significa "luz", e de voltaico, que vem de eletricidade, em honra ao físico italiano Alessandro Volta.
O EFEITO FOTOVOLTAICO E A PRIMEIRA CÉLULA SOLAR MODERNA
A primeira célula começou a ser desenvolvida por Calvin Fuller, um químico americano da Bell Laboraties, em 1953. Ele desenvolveu um processo que permitia controlar as propriedades elétricas do Silício. Este processo foi chamado de “dopagem”. Posteriormente ele aprimorou essa célula com a ajuda de seus companheiros da Bell Labs, Gerald Pearson e Daryl Chapin.
Vamos entender como funciona o efeito fotovoltaico aprimorado por Fuller e sua equipe: 
Como definido por Soteris A. Kalogirou (Engenharia de Energia Solar, 2016) “ efeito fotovoltaico é a conversão da energia proveniente da radiação solar”. Ele acontece somente em materiais semicondutores que se caracterizam pela presença de bandas de energia onde em uma há a presença de elétrons sobrando (banda de valência) e de outra com elétrons faltando (banda de condução). Para isso acontecer é necessário criarmos cargas positivas (P) e negativas (N) no silício. Para criar a carga positiva uma parte do silício é “dopada” com fósforo, e para criar a negativa a outra parte é dopada com boro. O fósforo possui 5 elétrons na sua última camada, portanto restará 1 elétron pronto para ser compartilhado. 
O boro possui 3 elétrons, devido a isso restará 1 espaço para ser preenchido por outro elétron. Esse processo faz com que o lado P tenha menos elétrons e o N mais elétrons carregados, o que forma naturalmente um campo eletromagnético devido ao desequilíbrio de cargas. Quando a luz do sol entra em contato com a célula de silício os elétrons são movimentados pelos fótons, o que produz um fluxo de elétrons e, consequentemente, uma diferença de potencial (DDP, corrente elétrica).
De acordo com ANTÓNIO M. VALLÊRA (Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, p 2, 2013) a nova célula (1953) desenvolvida na época possuía eficiência de 6%. Ela foi apresentada para o público em uma reunião anual da National Academy of Sciences, em Washington, e anunciada para a imprensa no dia 25 de Abril de 1954. Posteriormente foi publicada sua patente contendo os nomes dos 3 cientistas da Bell Labs como mostra a figura 1 e 2 abaixo. Mas um problema persistia: O preço. As células eram extremamente caras, o que permitia seu uso somente para fins muito especiais. Mas isso estava prestes a mudar.
Figura 1: Na foto (esquerdapara direita) Gerald Pearson, Daryl Chapin e Calvin Fuller na Bell Laboratories. Fonte: www.solarpowerworldonline.com – Acesso em 05/05/2017.
Figura 2: Foto da patente da primeira Célula Solar Fotovoltaica de 1954. Fonte: www.solar.fc.ul.pt – acesso em 05/05/2017.
2.1 A Corrida Espacial
As guerras sempre foram papel fundamental no desenvolvimento de novas tecnologias, investimentos em pesquisa e ciência. Com a guerra-fria isso se intensificou muito. O primeiro satélite lançado no espaço foi o Sputnik da União Soviética, em 1957. Isso marcou a “largada” oficial da corrida espacial entre E.U.A e U.R.S.S, que eram as duas grandes potências da época.
As células solares eram novidade no mercado, pouco faladas, mas promissoras. Devido a corrida espacial, a NASA aceitou fazer um experimento com elas em um de seus satélites, o Vanguard I em 1958. Os satélites eram equipados com pilhas químicas radioativas como fonte de energia. Essas pilhas falharam após 20 horas de permanência no espaço. Já o pequeno painel solar montado pela NASA, de 100cm² que produzia cerca de 0,1W (NASA, 2006), surpreendeu a todos: O Vanguard I se manteve ligado e operacional por 8 anos. Em 2006 a NASA mostrou um esboço do Vanguard l que contém a descrição dos minúsculos painéis solares (Figura 3).
Depois deste teste mais do que definitivo a NASA incorporou os painéis solares fotovoltaicos como fonte de energia em todos os seus satélites. E isso foi questão de tempo até a União Soviética fazer o mesmo. Hoje todos os “veículos espaciais”, como são chamados, possuem painéis fotovoltaicos. Essa utilização espacial da energia solar provocou investimento massivo e desenvolvimento das células solares, tornando ela a fonte de energia mais promissora do século.
Figura 3: Esboço do Satélite da NASA Vanguard l com a descrição das Células Solares (Solar Cells). Fonte: NASA, 200 – acesso em 05/05/2017.
2.2 A Evolução da Energia Solar Fotovoltaica
Além da corrida espacial, outro fator que motivou o desenvolvimento da energia fotovoltaica foi a ameaça das alterações climáticas devido ao efeito estufa (excesso de dióxido de carbono na atmosfera). Na década de 90 também foi observado que somente aumentar a eficiência das células ou reduzir seu custo de produção não era suficiente. A alternativa encontrada foi através da chamada economia de escala: quanto mais células forem produzidas menores será seu custo unitário. Simples, mas extremamente funcional. A política foi adotada e o desenvolvimento da tecnologia fotovoltaica não para até os dias de hoje. Segue fotos 5 e 6 para ilustrarem essa evolução.
Silício Monocristalino: Em 1998 foi atingida a eficiência recorde de 24,7%;
Silício Multicristalino: Em 2005 o grupo do Fraunhofer Institut for Solar Energy Systems conseguiu uma eficiência superior a 20%;
Células Tandem (em série): São capazes de alcançar eficiência superiores a 34%.
Ano 2009: De acordo com a Empresa Japonesa Sharp: 
A Sharp obteve a mais alta eficiência de conversão solar do mundo de 35,8% usando uma célula solar composta de junção tripla. 
Para aumentar a eficiência das células solares compostas de junção tripla, é importante melhorar a qualidade do cristal em cada camada de foto absorção (a superior, intermediária e inferior). Também é essencial que a célula solar seja composta de materiais que podem maximizar o uso eficiente da energia solar.  A célula é composta de uma camada inferior de InGaAs (arseneto de gálio e índio) com alta qualidade de cristal usando sua tecnologia proprietária. Consequentemente, a quantidade de corrente perdida foi minimizada.
Figura 4: Estação Espacial Internacional da NASA atualmente. Detalhe nos imensos painéis solares. Fonte: NASA, 2017 – acesso em 05/03/2017.
Figura 5: Célula Solar mais eficiente do mundo composta de Arseneto de Gálio e Índio fabricada pela empresa Japonesa Sharp Solar. Fonte: Sharp Solar, 2009
2.3 O SILÍCIO
O Silício é o segundo elemento mais abundante da Terra, constituindo 27% da crosta terrestre. Ele foi isolado pela primeira vez em 1824 por um químico sueco chamado Jons Jacob Berzelius. Em uma forma pura, o silício tem uma estrutura cristalina e ocupa o 14º lugar na tabela periódica (14 prótons e 14 elétrons). Ele é um elemento químico da família 4A (semimetal) e seu símbolo é o ‘Si’. Está presente em minerais como as argilas, os feldspatos e o quartzo, normalmente na forma de sílica (SiO2) e de silicatos (compostos contendo silício, oxigênio e metais). Ele se apresenta tanto na condição amorfa quanto na cristalina.
Landim de Carvalho (A Rota Metalurgia dos SiGs, 2013) descreveu o processo de forma simples e de fácil entendimento. O presente capítulo será baseado nesse trabalho, salvo quando citado outro autor.
Por que o silício é tão importante?
Silício Grau Metalúrgico: Tem baixos níveis de impureza e é utilizado na produção de ligas de alumínio. 
Silício Grau Químico: É a matéria-prima básica para a produção de silicones especiais, chamados óleos leves. De larga aplicação, algumas delas são medicina, cosméticos e indústria eletroeletrônica;
Silício Micronizado: Utilizado nas indústrias de semicondutores, é a matéria-prima principal na produção de processadores de alta performance (chips de computadores). É o silício com o mais alto grau de pureza (9N a 11N) com ilustrado na figura 7.
Silício Grau Solar (SiGS): SGS é a caracterização do silício quando ele possui mais do que 99,9999% (6N) de pureza. A Figura 6 abaixo é uma representação do silício bruto. 
Figura 6: Silício Metálico (metalúrgico) em estado bruto. Fonte: Liasa, 2017.
Figura 7: Processo de purificação do Silício (Monocristalino) extraído de quartzo ou areia. Esse silício é cortado em “waffers” (fatias bem finas), como um disco, e a partir deles são feitas células solares, chips de computadores e milhares de coisas. Fonte: Meyer Burger, 2016.
O principal componente mineral em que o silício está presente, e principal fonte de exploração, é o quartzo (SiO2), um dos mais abundantes minerais da Terra. O silício também é um componente essencial da maioria das rochas que formam a crosta terrestre, tais como arenitos e granitos.
2.3.1. O uso do Silício na Indústria Fotovoltaica
Atualmente cerca de 90% das células fotovoltaicas são produzidas com silício 
(BNDES, 2013). O silício cristalino (que consiste de uma lâmina de silício na qual é formada uma junção metalúrgica P-N) não é a única e nem a melhor substância semicondutora que existe, mas ele é o semicondutor mais abundante, por isso é o mais utilizado. Os módulos fotovoltaicos são formados por células, produzidas a partir dos wafers (lâminas) de silício cristalino. Esses wafers são produzidos a partir da cristalização do SiGS.
As células fotovoltaicas são fabricadas, na sua grande maioria, usando o silício (Si) e podendo ser constituída de cristais monocristalinos, policristalinos ou de silício amorfo. Os monocristalinos são os mais puros e em melhor formato. Com o passar do tempo e com a evolução da tecnologia, surgiram novos tipos de cristais sendo alguns mais eficientes e outros mais baratos.
Silício Monocristalino: São a primeira geração. Das que utilizam o silício, a monocristalina é a que possui a maior eficiência, podendo chegar a aproximadamente 25% se forem feitas em laboratório. Para esse cristal ser fabricado é necessário uma de forma cristalina perfeita com materiais do mais alto grau de pureza. Isso torna todo o processo complexo e caro.
Silício Policristalino: Eles são mais baratos que os monocristalinos porque seu processo de fabricação é mais simples. Eles apresentam um rendimento elétrico inferior (entre 11% e 13%, obtendo-se aproximadamente 20% em laboratório). Esta redução de rendimento é causada pela imperfeição do cristal devido ao método de fabricação que usa um silício mais bruto (menos acabamento). 
Silício Amorfo (a-Si): É o silício mais barato e de produção mais fácil. São utilizados em painéis de ‘Filme Fino” onde são sobrepostas (empilhamento) várias camadasde silício amorfo. São para sistemas fotovoltaicos de baixo custo. Sua eficiência é de 6 a 9%.
Figura 8: Tipos de células de sílicio grau solar (SiGS) e sua aparência em painéis solares. Fonte: www.portalsolar.com.br – acesso em 01/05/2017.
Figura 9: Usina de Ituverava na Bahia/BR. Maior usina de energia solar da América Latina que começou a ser construída em 2015. Fonte: Enel Green Power, 2015
Como publicado no Jornal da Unicamp (2012): “Apesar de possuir as maiores reservas mundiais do quartzo - a matéria-prima bruta para o silício - o país importa, a preços elevados, as lâminas do elemento químico purificado no exterior para a produção de painéis solares. ”
O Brasil é um dos maiores produtores mundiais de Silício, mas não possui investimentos suficientes em tecnologia para purifica-lo. Isso aumenta – e muito – o custo dos painéis solares no Brasil e, consequentemente, enfraquece a indústria de energia limpa que tem todo o potencial para ser uma das maiores do mundo.
Como se isso já não bastasse, a maior reserva de silício, com o mais alto índice de pureza do mundo, está em Cristalina, no interior de Goiás. Marcas como a alemã Siemens vêm tentando estabelecer negócios em Cristalina nos últimos anos. Mas certas decisões de investimento ainda dependem de definições da política ambiental do país.
De acordo com Jair Urbanetz Junior (Sistemas Fotovoltaicos Conectados à Rede, 2010) existem duas formas de produção do silício: Silício metalúrgico (metálico) e liga de ferrosilício:
A liga ferrosilício corresponde por cerca de 75% da produção mundial de silício, e os maiores produtores são (em ordem): China, Rússia, Estados Unidos da América, Brasil e Ucrânia.
O silício metalúrgico corresponde aos outros 25% e seus maiores produtores são (em ordem): China, Brasil, Estados Unidos da América, França e Noruega. 
O silício metalúrgico é a matéria-prima para a produção do silício cristalino, que representa atualmente cerca de 10% do total do consumo do silício metalúrgico. A produção anual de Silício Metálico foi de 7.700 mil toneladas (BNDES, 2013)
A produção mundial de silício cristalino é liderada por um pequeno grupo de empresas de países desenvolvidos que juntas representam 90% do mercado. Os principais líderes em produção são as empresas Wacker Chemie (Alemanha), Hemlock (EUA), GCL Solar (China) e OCI Company (Coreia do Sul) (BNDES, 2013). A produção anual de silício cristalino foi por volta de 230 mil toneladas em 2013 
De acordo com a LIASA (uma das maiores empresas de produção de silício do Brasil): “ O silício metálico é obtido a partir da sílica presente no quartzo leitoso, por meio de redução em fornos elétricos a arco submerso, que podem ultrapassar 3.000º C.
3. SISTEMA FOTOVOLTAICO CONECTADOS À REDE (SFCR)
 O Sistema fotovoltaico conectado à rede elétrica tem por finalidade reduzir em até 90% do valor da conta dependendo da companhia de fornecimento de energia. Segundo a resolução normativa nº414/10, artigo 98 as distribuidoras podem cobrar o valor mínimo da tarifa por estar conectada a rede elétrica, além da cobrança da taxa de iluminação pública. Quando se trata de baixa tensão (30kWh/mês) a instalação pode ser monofásica; bifásica (50kWh/mês) ou trifásica (100kWh/mês).
Para dimensionar o sistema completo, devemos subtrair a tarifa mínima da média do consumo mensal. Como por exemplo, o consumo médio mensal de 380kWh, e sua ligação com a rede é do tipo trifásico, a compensação de energia é de 380kWh - 100kWh = 280kWh/mês. Assim, o sistema solar fotovoltaico deverá estar dimensionado para produzir 280kwh/mês aproximadamente. Os componentes utilizados para o Sistema fotovoltaico conectado à rede (SFCR) são:
Painéis fotovoltaicos (módulos solares fotovoltaicos);
Inversores;
Medidor bidirecional;
Rede da concessionária de energia.
Os painéis fotovoltaicos têm um papel importante para o sistema fazendo o bombeamento da energia, transformando a energia solar em eletricidade, devendo ser dimensionados de acordo com necessidade do cliente.
Figura 10 – Painéis Fotovoltaicos. Fonte: WEG, 2017
O Inversor tem a função de transformar a corrente contínua (CC) em corrente alternada (CA) e sincronizar o sistema com rede da companhia de fornecimento de energia.
Figura 11 – Inversor. Fonte: WEG, 2017
O medidor bidirecional é responsável por registrar o consumo excessivo como crédito que será compensado pelo consumo em dias nublados e durante a noite. A companhia de fornecimento de energia trocará o medidor comum por um medidor bidirecional. Com isso, a rede de energia irá trabalhar como se fosse uma bateria, armazenando a energia para o uso em outro momento.
Figura 12 – Medidor Bidirecional. Fonte: SunEnergy, 2017
Figura 13 – Sistema conectado à rede (Grid-tie). Fonte: Solvere, 2017
Existem várias vantagens na geração de energia solar.
Como por exemplo:
É uma fonte energia silenciosa inesgotável e renovável;
Se comparado com outras fontes de energia tem menor impacto ambiental, não colaborando com o efeito estufa;
Não polui durante seu funcionamento.
No Brasil a utilização do sistema fotovoltaico conectado à rede é viável em praticamente todo território nacional, por ser um país com alto índice de irradiação solar.
3.1 Normatização
Em 2012 foi criada a Resolução Normativa nº 482/12 da ANNEL, para regulamentar as atividades de micro e minigeração conectada a rede elétrica. Subsequentemente, a ANEEL atualizou com a Resolução Normativa nº687/15. 
Havendo assim, inovações relevantes sobre a Resolução Normativa nº 687/2015:
A partir de 1º março de 2016, foi permitido o uso de qualquer fonte renovável, além da cogeração qualificada definida como micro-geração distribuída à central geradora com potência de até 75 kW e também a minigeração distribuída com potência superior a 75 kW, mas menor ou igual a 5 mW, ligadas à rede distribuição por meio de instalações de unidades consumidoras.
Também normatiza sobre a quantidade de energia gerada em determinado mês que for superior a energia consumida durante aquele mesmo período, onde o consumidor terá créditos que podem ser utilizados para reduzir o valor da fatura dos próximos 60 meses, além de poder fazer uso em unidades consumidoras do mesmo titular em outro local, desde que seja em uma área da mesma distribuidora (autoconsumo remoto). Entretanto não pode ser revertida em dinheiro a energia injetada superior a consumida (crédito de energia).
À possibilidade de instalação de geração distribuída em condomínios, onde há inúmeras unidades consumidoras no mesmo empreendimento, que terá a energia gerada repartida em porcentagens fixadas pelos próprios.
A geração compartilhada é a união de interessados em consórcios ou cooperativas, que queiram instalar um micro ou minigeração distribuída, para gerar a redução de faturas destes.
Sobre os procedimentos necessários para instalação da micro ou minigeração a rede da distribuidora foi estabelecida formulários padrão para a solicitação de acesso pelo consumidor e o prazo de 34 dias para a distribuidora conectar usinas de até 75 kW. Assim, em janeiro de 2017, os consumidores podem solicitar e acompanhar o andamento do pedido pela internet. 
Segundo Halmenan (2014), os inversores conectados à rede funcionam somente quando ela está ligada, por questão de segurança, pois se houver desligamento ou falha no fornecimento não se deve continuar o fornecimento de energia para rede, proporcionando a segurança das pessoas que estejam efetuando a manutenção da mesma. Existe também a possibilidade de ocorrer ilhamento, é quando a produção de energia e o consumo local de energia são próximos, neste caso o sistema não poderia identificar o desligamento da rede pública.
4. POR QUE A AQUISIÇÃO DE SISTEMAS FOTOVOLTAICOS AINDA É TÃO CARO NO BRASIL?
O maior obstáculo para a expansão da indústria fotovoltaica no Brasil éo elevado custo de seus componentes e das tarifas tributárias impostas pelo governo Brasileiro. A redução dos preços de instalação, no entanto, somente é possível a partir da consolidação de demanda mínima capaz de atrair novos agentes para produção e distribuição dos sistemas de geração no Brasil. O custo médio da instalação do Wp (Watt pico) no país, segundo o estudo realizado pelo IDEAL (Instituto de Desenvolvimento de Energias Alternativas da América Latina) pode variar de R$ 7,00/Wp a R$ 10,00/Wp, dependendo da empresa contratada.
Como já citado no capítulo anterior, a principal matéria prima utilizada na fabricação dos painéis fotovoltaicos é o SiGS (silício grau solar). Segundo João Batista Ferreira Neto, do Centro de Tecnologia em Metalurgia e Materiais do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT) atualmente cerca de 89% das células fotovoltaicas são produzidas com silício.
É sabido que o Brasil é detentor da maior reserva de quartzo do planeta (rocha composta por silício), segundo estatísticas do DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral), estima-se que 95% de todo quartzo disponível esteja localizado no país, o que corresponde a 78 bilhões de toneladas. As reservas mundiais de grandes cristais naturais ocorrem quase exclusivamente no Brasil e, em quantidades menores, em Madagascar, China, África do Sul, Canadá e Venezuela (Lobato Emílio. 2009).
“O silício metalúrgico é comercializado a US$ 2,00/kg a US$ 3,00/kg, enquanto o silício cristalino foi comercializado em torno de US$ 20,00/kg ao fim de 2013 (um valor da ordem de dez vezes maior). A produção de silício cristalino no Brasil ainda é inexistente, assim como a produção de células, tendo em vista as economias de escopo envolvidas nos processos de fabricação. No entanto, há alguns projetos em curso para desenvolvimento e internalizarão de tecnologias de purificação,os quais poderão começar a colher resultados nos próximos anos.”
(SÃO PAULO,Roberto.<http://jornalggn.com.br/blog/roberto-sao-paulo-sp-2014/a-rota metalurgica-de-producao-de-silicio-grau-solar-uma-oportunidade-para-a-industria-brasileira>. Acesso 21 abr. 2017.)
Infelizmente, cerca de 85% de todo silício metalúrgico extraído do solo brasileiro está sendo exportado para países como China a preços bem baixos, onde são purificados e transformados em células solares. Assim, exportar para outros países a valores muito superiores, que é o caso do Brasil, encarece qualquer ação em prol do meio ambiente.
"Só a areia destinada à construção civil poderia ser vendida 10 vezes mais caro. Uma fábrica de painéis de células fotovoltaicas poderia viabilizar a energia solar no Brasil e ainda sanar a grave escassez elétrica da própria cidade", destaca Gustavo Rocha, geólogo do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) e um dos maiores especialistas em silício no país.” (ROCHA,Gustavo.<http://brasilsoberanoelivre.blogspot.com.br/2014/02/o-vale-do-silicio-desconhecido.html>. Acesso 16 abril 2017.)
 Outra possibilidade de viabilizar o desenvolvimento dessa tecnologia no país é a purificação do silício de grau metalúrgico (SiGM)  por meio de rota metalúrgica para a produção do chamado silício de grau metalúrgico melhorado (SiGMM), a partir do qual se obtém o SiGS De Wild-Scholten (2008).
Atualmente algumas equipes de desenvolvimento tecnológico estão se engajando em projetos de produção de SiGS no país.Dentre esses, destaca-se a iniciativa das brasileiras Minas ligas (em parceria com o IPT e o BNDES) e Rima de investir em pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) na rota metalúrgica de produção do SiGS.
A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em parceria com a brasileira Tecnometal, também está realizando PD&I na rota metalúrgica, cujo projeto no âmbito do Fundo Tecnológico (FUNTEC) – está em análise no BNDES. Destacam-se, ainda, investimentos da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) – que possui acordo de cooperação com o Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel/Eletrobras) – e da Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais (Cetec-MG) em PD&I de purificação de silício na rota química. Segundo informações no site do Cepel, a PUC-RS atingiu com seus painéis solares, em testes laboratoriais, níveis de eficiência energética superiores aos de produtos equivalentes no mercado.
Segundo o Instituto para o Desenvolvimento das Energias Alternativas na América Latina (IDEAL), apesar de apresentar uma queda em relação às estimativas feitas nos últimos anos, o custo dessa tecnologia ainda é muito superior ao praticado em outros países como, por exemplo, na Alemanha onde o custo para sistemas de até 100 kWp é 76% mais barato do que no Brasil. Nesse cenário, o tempo de retorno do investimento realizado varia de 7 a 15 anos dependendo da capacidade e da região em que o sistema for instalado, levando em conta as diferenças tributárias de cada Estado e a incidência de radiação solar sobre as placas durante o ano. O longo período de retorno e o elevado custo inicial de instalação acabam desestimulando o capital privado, atrasando o crescimento esse mercado no país.
A pouca atratividade da aquisição desse sistema no Brasil nos leva a questionar como a fonte solar fotovoltaica tem se mantido uma das tecnologias de geração de eletricidade que mais cresce no mundo. Em 2012, na União Europeia, a energia fotovoltaica apresentou a maior expansão em termos de adição de nova capacidade instalada entre os diversos meios de geração de energia elétrica com adição de 16,7 GW de capacidade, contra 11,7 GW de energia de geração eólica e 5,0 GW de geração a gás (saldo líquido, incluindo desmobilizações), segundo dados da European Photovoltaic Industry Association EPIA (2013). Para fazer uma referência da dimensão desse aporte de capacidade, cita-se a Hidrelétrica de Itaipu, no Brasil, que possui capacidade de 14 GW de geração.
Figura 14 – Evolução da capacidade acumulada instalada de potência fotovoltaica em (MW) de 2000 a 2012. Fonte: EPIA, (2013).
A expansão da capacidade acumulada, que se deu em larga escala na Europa, é resultado de incentivos de diversos países na busca de uma matriz energética mais limpa e renovável, avanços na regulação voltada para geração e distribuição da energia gerada e tecnologias aplicadas à produção, com a consequente redução nos custos dos equipamentos.
4.1. Modelos de Incentivos Governamentais
 
Países como Espanha, Alemanha, Japão, Suíça e EUA instalaram nos últimos anos uma potência fotovoltaica muito significativa, e o mais relevante é que esse crescimento se deu principalmente através de investimentos privados, salientando a ideia de que o investimento é lucrativo, MARQUES (2015). A renovação da matriz energética através de fontes de energia limpas e renováveis é uma estratégia consolidada na busca conjunta da redução de emissões de CO2 e consequente impacto ambiental. Assim, programas de incentivos governamentais têm sido utilizados para, de forma geral, estimular a expansão da indústria fotovoltaica tornando-a competitiva em relação a outras formas de geração de eletricidade.
Segundo a ANEEL (2012) há dois modelos de mecanismos de incentivos à geração de energia renovável: os sistemas de cotas e os sistemas de preço. No sistema de cotas a quantidade de energia elétrica gerada é pré-determinado através de atuação política e os preços geralmente são definidos pelo mercado. Já no sistema de preço, comumente, os programas de incentivos são mantidos até que os custos de geração fotovoltaica se igualem aos custos médios de geração da matriz energética no país. Após atingirem parâmetros econômicos similares aos sistemas tradicionais de geração de energia elétrica, o preço relativo à energia produzida por fontes renováveis deve sofrer reajuste, estimulando o desenvolvimento tecnológico. 
Outro instrumento governamental historicamente utilizado para estimular o mercado é a geração de subsídios crediários e fiscais sobre um determinado produto, por meio da redução deimpostos e da criação de linhas de créditos a juros abaixo dos aplicados pelo mercado. Atualmente diversos países utilizam esses dois modelos de incentivos citados acima, inclusive o Brasil, em menor escala. A geração créditos para aquisição do sistema gerador e os incentivos fiscais sobre produtos fotovoltaicos auxiliam a sinergia entre indústria e comercio, fortalecendo o mercado interno do país.
4.1.1. Instrumento de incentivo Feed-in Tariffs na Alemanha
O governo alemão vem investindo em instrumentos de incentivo para promover as fontes de energia renovável há muito tempo, mas a energia fotovoltaica começou a ser contemplada por esses instrumentos somente entre 1990-1998, quando houve sua inserção na matriz energética alemã.
Em 1990, o governo alemão estabeleceu uma nova lei energética de modo a permitir compensações aos geradores de energia renovável usando tarifas de alimentação com a Lei de Alimentação Elétrica (Stromeinspeisungsgesetz ou StrEG). 
A lei estabelecia que as concessionárias de distribuição de energia elétrica conectassem geradores de fontes de energia renováveis em sua rede e que comprassem o excedente de energia gerado pelos sistemas renováveis, a um valor pré-determinado politicamente (no mínimo 90% do valor pago a geração convencional, para energia solar e eólica). Apesar da boa iniciativa, estava claro que o programa Feed-in Law apresentava algumas falhas estruturais. 
O acoplamento das tarifas de alimentação ao preço da eletricidade mostrou-se muito inconsistente para garantir a segurança do investimento, além disso, a distribuição dos encargos não foi igualitária, pois os operadores da rede em regiões de alta velocidade teriam que pagar um valor maior pela energia excedente.
No ano de 1998, a Feed-in Law foi contestada ao abrigo das regras estabelecidas pela União Europeia pela Preussen Elektra (uma predecessora da E.ON). O Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias (TJCE) concluiu que o regime não constituía um auxílio estatal. O tribunal definiu que:
“As disposições estatutárias de um Estado-Membro que, por um lado, obrigam as empresas privadas de fornecimento de eletricidade a comprar eletricidade produzida na sua área de abastecimento a partir de fontes de energia renováveis ​​a preços mínimos superiores ao valor econômico real desse tipo de eletricidade e, Os encargos resultantes dessa obrigação entre as empresas de fornecimento de eletricidade e os operadores de redes de eletricidade privados a montante não constituem auxílios estatais na acepção 1º do artigo 92.o do Tratado CE.”
( Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias, Luxemburgo, 13 de  Março de 2001).
Essa lei teve uma oposição inicial das concessionárias de energia, mas não foi o suficiente para frear a iniciativa (JACOBSSON; LAUBER, 2004), tendo em vista os problemas apresentados pelo programa, havendo a necessidade de reformulação. Uma vez, que em março de 2000 a revisão da lei deu origem a Renewable Energy SourcesAct (EEG), pois o governo alemão colocou em prática o programa Feed-in Tariffs estabelecendo que a estimativa do preço fosse baseada no custo de produção de cada fonte de energia renovável, no caso da fotovoltaica, os produtores recebem um preço mais elevado por MWh produzido, como consequência do elevado investimento inicial, e também incorpora uma redução desse valor ao longo do tempo como forma de estimular a evolução tecnológica do sistema. 
Além disso, os contratos são de longa duração, 20 anos, e prevê uma diferença tarifária baseada na quantidade e aplicação da energia gerada, e que os operadores da rede ainda devem priorizar os sistemas fotovoltaicos conectados a rede de distribuição alemã.
As tarifas para energia FV, em 2000 e 2001 eram de 0,506 €/kWh para telhados solares de até 5MWp e para outras instalações solares de até 10 MWp. Essas tarifas decresciam a cada ano (~5%) para novas instalações (0,457 €/kWh por 20 anos para geradores solares instalados em 2003) (JACOBSSON; LAUBER,2004);(Renewable Energy SourceAct, 2000). Após a aplicação do novo instrumento de incentivo a fontes de energia renovável, a Alemanha se tornou, rapidamente, um dos maiores mercados fotovoltaicos do mundo. Estima-se que o custo de geração de energia fotovoltaica no país tenha se igualado ao de fontes tradicionais de geração de energia elétrica.
Segundo a German Solar Industry Association (BSW Solar), a geração de eletricidade a partir da fonte solar fotovoltaica no país apresentou um volume gigantesco, com 12000 GWh produzidos somente no ano de 2010, representando mais de 2% de toda eletricidade gerada no país. Os sistemas instalados atenderam a demanda de mais de 3,4 milhões de domicílios no país nesse mesmo ano. Outro índice que vale a pena ressaltar é a redução no volume de CO2 lançado na atmosfera, que em 2010 apresentou uma redução de 78% em relação ao ano anterior. Além disso, houve a geração de quase oito (8) empregos por MWp instalado no ano (Perlotti et al., 2012). 
O gráfico abaixo apresenta os resultados obtidos em 2010 na Alemanha após a adoção do programa de tarifas prêmio.
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Figura 15 – Dada do mercado fotovoltaico alemão em 2010. Fonte: BSW Solar, (2017).
4.1.2. Programa de incentivo tributário nos Estados Unidos
O mercado fotovoltaico nos Estados Unidos dispõe de incentivos fiscais e tributários, seja pela diminuição de impostos sobre produto ou o fornecimento de créditos especiais. Dentro da proposta desses créditos destaca-se o projeto PropertyAssed Clean Energy (PACE) que basicamente é um empréstimo fornecido pelo governo do Estado para compra dos equipamentos utilizados na geração de energia renovável. Esse tipo de financiamento está operante em cinco (5) Estados norte-americanos (Califórnia, Colorado, Nova Yourk e Wisconsin). A maioria dos estados do país se beneficiam de instrumentos de incentivo baseados em desempenho e utilização, que cobrem de 20% a 50% do custo total do sistema, e segundo o DoE, foi responsável pelo crescimento da indústria fotovoltaica no país.
No tocante, mais de vinte (20) estados norte-americanos dispõem do incentivo fiscal através da redução de impostos sobre produtos utilizados na implantação dos sistemas fotovoltaicos nas residências, tal benefício fornece aos consumidores uma atmosfera mais atrativa, estimulando o mercado e a indústria. 
4.1.3. Instrumento de incentivo Net-metering nos Estados Unidos
O instrumento de incentivo a geração de energia elétrica renovável Net Metering é aplicado em quase todos os estados americanos. Atualmente a Califórnia é o estado com maior potência operante, onde o sistema consiste na instalação de um medidor de energia bidirecional que irá medir o consumo líquido da instalação. Neste sistema, a energia elétrica produzida é diretamente consumida pela residência ou ponto comercial e só no caso da quantidade de energia produzida ser maior que a consumida, existirá a venda de energia da companhia responsável pela distribuição. Caso a situação seja contrária, ou seja, se o consumo for maior que a produção, o produtor terá de pagar à diferença a empresa fornecedora de energia elétrica (Yamamoto, 2012).
O governo americano adotou esse instrumento de incentivo com o objetivo de estimular o crescimento do mercado fotovoltaico no país. Após a aplicação desse mecanismo, estima-se que mais de 3.500 novos sistemas tenham sido instalados nos estados americanos. A figura abaixo demonstra o crescimento desse mercado nos Estados Unidos entre o ano 2000 e 2014.
Figura 16 – Mws de energia fotovoltaica instalados anualmente nos EUA. Fonte: SEIA – Solar Energy Industry Association, 2014.
5. CONCEITO DE MICRO E MINIGERAÇÃO DISTRIBUÍDA
Primeiramente é importante definirmos o conceito de micro e minigeração distribuída, porém, quando pesquisado na literatura encontramos diversas definições sobre esse conceito, apesar das divergências é importante ressaltar que todos os trabalhos encontrados adotam um grupo comum de características referente à microe mini geração distribuída, sendo elas a produção de uma potência não muito grande, a proximidade com a carga e a produção de energia na mesma tensão em que será consumida. 
Os sistemas de micro e mini geração distribuída consistem na produção de energia elétrica a partir de pequenas centrais geradoras que utilizam fontes com base em energia hidráulica, solar, eólica, biomassa ou cogeração qualificada, conectadas à rede de distribuição por meio de instalações de unidades consumidoras. Para efeitos de diferenciação, a microgeração distribuída refere-se a uma central geradora de energia elétrica, com potência instalada menor ou igual a 75 quilowatts (kW), enquanto que a minigeração distribuída diz respeito às centrais geradoras com potência instalada superior a 75 kW e menor ou igual a 3 megawatt (MW), para a fonte hídrica, ou 5 MW para as demais fontes, segundo a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica).
Nesse sistema o instrumento de medição deve atender a especificações idênticas às exigidas das demais unidades consumidoras conectadas no mesmo nível de tensão da central geradora, dotada adicionalmente de funcionalidade que permita medição bidirecional de energia elétrica (medição de consumo e de geração). Em relação às instalações em baixa tensão, a medição bidirecional pode ser feita por meio de dois medidores unidirecionais – um para aferir o consumo e o outro a geração de energia. 
Os custos relativos às adequações do sistema de medição necessárias para implantação do sistema de compensação de energia elétrica são de responsabilidade do acessaste, devendo ser ressarcidos à distribuidora acessada. Após a adequação do sistema de medição, contudo, será da distribuidora a responsabilidade pela sua operação e manutenção, inclusive de eventuais custos de substituição ou adequação.
5.1. Resolução normativa referente à micro e minigeração distribuída no Brasil
O Brasil apresenta grande potencial para inserção da geração fotovoltaica na
forma desses sistemas, que ganharam maior destaque a partir do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa), de 2004. Então, a partir desse ano, foram estabelecidas as primeiras diretrizes para geração e comercialização da energia proveniente de geração distribuída. Já em 2012, com o objetivo de reduzir barreiras para a conexão de pequenas centrais geradoras na rede de distribuição (desde que utilizem fontes renováveis de energia ou cogeração com elevada eficiência energética), a ANEEL publicou a Resolução Normativa 482/2012. Complementarmente, na seção 3.7 do Módulo 3 dos Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional – PRODIST, foram estabelecidos os procedimentos para acesso de micro e mini geradores ao sistema de distribuição de energia elétrica, e criou o sistema de compensação de energia elétrica correspondente, o net-metering brasileiro. 
A regulação permite, basicamente, que os consumidores instalem pequenos geradores em suas unidades consumidoras e injetem a energia excedente na rede em troca de créditos, que poderão ser utilizados em um prazo de 36 meses. Todavia, não houve nenhum incentivo para estes geradores, excluindo o aumento dos descontos na TUST (Tarifa de Utilização de Serviços de Transmissão) e TUSD (Tarifa de Utilização de Serviços de Distribuição) de 50% para 80% nos dez primeiros anos de operação das usinas de fonte solar que entrarem em operação até 2017. Segundo a ANEEL, (2012) “para regularizar o uso de energia solar fotovoltaica na geração distribuída no Brasil se fez necessário à inclusão de algumas medidas na Resolução Normativa 482, dentre elas podemos destacar”: 
(a) Sistema de compensação nas faturas de energia (conceito do net metering): nos meses com produção maior que a demanda haverá crédito de energia (não financeiro) a ser deduzido da próxima fatura;
(b) Simplificação do processo de registro de autoprodutor e as exigências atuais de licenciamento ambiental;
(c) Etapas “Acesso” e “Informação Acesso” não obrigatória para mini e micro geração distribuída. Parecer de Acesso emitido pela distribuidora, sem ônus para o acessante de geração. Redução do prazo para a distribuidora emitir o Parecer de Acesso e efetivação da conexão;
(d) Atribuição dada à distribuidora: responsabilidade pela coleta de informações de unidades geradoras junto aos micro e mini geradores e envio da ficha técnica e da declaração de operação da planta para a ANEEL, nos termos das Resoluções Normativas nos 390/2009 e 391/2009;
(e) Dispensa da celebração do CUSD e CCD para as centrais que participem do Sistema de Compensação de Energia da distribuidora local, bastando um Relacionamento Operacional para instalações até 100kW e um Acordo Operativo para as instalações entre 100kW e 1.000kW;
(f) Dispensa para centrais geradoras conectadas em baixa tensão da realização de estudos elétricos e operacionais para integração das plantas na rede até 100 kW. Exigência de estudo de curto-circuito e de medidor de quatro (4) quadrantes para instalações entre 100kW e 1.000kW. Caso necessário, estudos de integração da geração distribuída serão feitos pela distribuidora, sem ônus para o acessante de geração;
 (g) Permissão para que a distribuidora contabilize a energia gerada e consumida por pequenos autoprodutores (até 1 MW) em pontos distintos, desde que as unidades consumidoras tenham o mesmo titular e estejam dentro de sua área de concessão. A regulamentação permitiu que usuários com titularidades diferentes transferissem estes créditos entre si, o que ampliará a possibilidade de formação de grupos (cotistas) interessados em desenvolver projetos de energia fotovoltaica, como indicado abaixo:
IV - os montantes de energia ativa injetada que não tenham sido compensados na própria unidade consumidora poderão ser utilizados para compensar o consumo de outras unidades previamente cadastradas para este fim e atendidas pela mesma distribuidora, cujo titular seja o mesmo da unidade com sistema de compensação de energia elétrica, ou cujas unidades consumidoras forem reunidas por comunhão de interesses de fato ou de direito.
Segundo a nota técnica DEA 19/14 publicada pelo Ministério de Minas e Energia, as modificações instauradas pela REN 517/2012 representaram um retrocesso na remoção de barreiras para inserção de mini e microgeradores. A limitação da capacidade à carga da unidade local e a retirada da possibilidade de compensação em unidades de titularidades diferentes que tenham acordo ou comunhão de interesses tendem a restringir muito os nichos de viabilidade de inserção de mini e micro geração distribuída.
5.2. Subsídio econômico praticado atualmente no Brasil
Em parceria com o Grüner Strom Label (Selo de Eletricidade Verde da Alemanha) o Instituto Ideal lançou em 2013 o Fundo Solar, que oferece apoio financeiro no valor de R$ 1.000,00 a R$ 5.000,00 por projeto de microgeração fotovoltaica conectado à rede, apesar do progresso essa quantia não satisfaz os custos para instalação do sistema gerador.
Em julho de 2014, a Secretaria de Estado de Indústria e Comércio (SIC) de Goiás lançou o programa “Crédito Produtivo da SIC – Energias Renováveis”, que oferece uma linha especial de crédito destinada à micro e pequenas empresas. A linha financia projetos de sustentabilidade, inclusive geração de energia solar, com taxa de 0,25% ao mês, carência de até 180 dias, prazo de pagamento de até 36 meses, para valores entre R$ dois (2) mil e R$ vinte e cinco (25) mil reais.
Dentre os projetos subsidiários devemos destacar a criação do Plano de Ação Conjunta Inova Energia, desenvolvido por meio de uma iniciativa conjunta do FINEP, BNDES e ANEEL, que tem como principal objetivo apoiar as empresas brasileiras no desenvolvimento de tecnologias fotovoltaicas, promovendo a expansão de sua cadeia produtiva (solar e eólica), englobando desde a purificação de silício em grau solar, wafers e células derivadas, assim como células de outros materiais e equipamentos de condicionamento de potência utilizados nos sistemasfotovoltaicos, como inversores. 
O montante de recursos disponibilizados pelas três instituições soma R$ 3 bilhões, para o período de 2013 a 2016. Adicionalmente, o BNDES publicou em agosto de 2014 as regras para o credenciamento e apuração de conteúdo local de módulos e sistemas fotovoltaicos, que exige a nacionalização progressiva de componentes e processos específicos ao longo do plano, como a fabricação nacional de células de silício cristalino a partir de 2020.
No âmbito das certificações, o INMETRO publicou em 2011 a portaria nº 004 que define os “Requisitos de Avaliação da Conformidade para Sistemas e Equipamentos para Energia Fotovoltaica”, aplicável para módulos, controladores de carga, inversores e baterias estacionárias de baixa intensidade de descarga, onde foi estabelecido que os sistemas e equipamentos para energia fotovoltaica deverão ser comercializados, no mercado nacional, somente em conformidade com os Requisitos já aprovados. Atualmente, são sete (7) laboratórios acreditados pela Coordenação Geral de Acreditação (Cgcre/Inmetro), no entanto, apenas dois estão realizando ensaios em módulos. Com a demanda crescente e a necessidade da atualização anual dos ensaios para cada módulo, a certificação acaba sendo um gargalo para o setor fotovoltaico no Brasil.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), por sua vez, publicou no ano de 2014, quatro (4) normas relacionadas ao tema, visando maior segurança e padronização das instalações: 
• ABNT NBR IEC 62116:2012 - Procedimento de ensaio de antilhamento para inversores de sistemas fotovoltaicos conectados à rede elétrica; 
• ABNT NBR 16149:2013 - Sistemas fotovoltaicos (FV) - Características da interface de conexão com a rede elétrica de distribuição;
• ABNT NBR 16150:2013 - Sistemas fotovoltaicos (FV) – Características da interface de conexão com a rede elétrica de distribuição – Procedimento de ensaio de conformidade; 
• ABNT NBR 16274:2014 - Sistemas fotovoltaicos conectados à rede — Requisitos mínimos para documentação, ensaios de condicionamento, inspeção e avaliação de desempenho.
5.3. Evolução histórica da Regulamentação Tarifária referente à micro e minigeração distribuída (SFCR) no Brasil
Inicialmente é importante salientar que no ano de 1997, o CONFAZ (Conselho Nacional de Política Fazendária) estabeleceu através do Convênio ICMS 101/97, que não seja recolhido este imposto de módulos e células fotovoltaicas em nenhum estado da Federação. Porém, esta medida não se estende a outros equipamentos, como inversores e medidores. No aspecto tributário, participa também a União, haja vista que impostos federais (Imposto de Importação, PIS e COFINS) ainda representam valores consideráveis no valor final dos sistemas fotovoltaicos. Neste sentido, tramita o PLS n° 317/2013 que propõe a isenção do IPI (Imposto Sobre Produtos Industrializados) sobre dispositivos fotossensíveis semicondutores, incluídas as células fotovoltaicas, mesmo montadas em módulos ou em painéis, entre outros componentes.
Em Agosto de 2013, o governo do estado de Minas Gerais aprovou a Lei Nº 20.849. Esta estabelece, dentre outras medidas, que o estado deverá desenvolver programas e ações com vistas a estimular o uso da energia solar e atrair investimentos para a implantação de usinas solares. A política pública prevê também que o estado deverá firmar convênios para promover o desenvolvimento tecnológico e capacitar mão de obra para a elaboração, instalação e manutenção de sistemas e energia solar.
Segundo o EPE (Entidade Pública Empresarial), no dia 05 de abril de 2013, o CONFAZ publicou o Convênio ICMS 6, referente ao imposto cobrado sobre a energia produzida. O convênio determina a incidência do ICMS sobre o consumo bruto de eletricidade advinda da distribuidora, antes de qualquer compensação da geração própria, ou seja, o montante de energia elétrica gerada que não é consumido imediatamente é exportado à rede de distribuição e, ao ser utilizado em outra oportunidade, será tributado. Essa tributação muda à realidade do sistema de compensação de energia elétrica e, consequentemente, a competitividade da micro e minigeração distribuída no mercado. 
Dessa forma, o convênio tem caráter orientativo, pois, cada estado brasileiro deve publicar sua regulamentação própria para tratar do assunto, porém, atualmente apenas Minas Gerais não aplica o Convênio. Como ferramenta subsidiária o governo de Minas Gerais, através da lei nº 20.824, de 31 de julho de 2013, determinou que pelos primeiros cinco anos de geração a base de cálculo do imposto será o consumo líquido. 
Ocorre que a publicação da REN ANEEL 517/2012 modificou o sistema de compensação estabelecido pela REN ANEEL 482/2012, permitindo somente que fosse realizada em unidades consumidoras de mesma titularidade (mesmo CPF ou CNPJ). Essa mudança inviabilizou o chamado virtual net metering, pois a REN ANEEL 482/2012 permitia a compensação a partir de reunião de unidades consumidoras com comunhão de interesses de fato ou de direito. Segundo a Nota Técnica ANEEL nº 0163/2012, esta mudança foi necessária por conta de manifestação do CONFAZ em 11 de outubro de 2012, que entendia que a operação de compensação de energia poderia ser caracterizada como comercialização e, assim, poderia haver incidência de impostos. Neste entendimento, a REN ANEEL 517/2012 realizou esta modificação, além de caracterizar a operação de compensação de energia como empréstimo gratuito. Entretanto, essa modificação não foi suficiente para o CONFAZ e o mesmo publicou o Convênio ICMS 6, taxando a compensação. Assim, o sistema de net metering foi penalizado duplamente, com a não permissão da aplicação do virtual net metering e com a incidência de impostos sobre a compensação de energia.
Segundo exposto no Caderno Temático da ANEEL referente à Micro e Minigeração Distribuída (Sistema de Compensação de Energia Elétrica), publicado em maio de 2016, o acompanhamento da implantação da REN nº 482/2012 (posteriormente substituída pela REN nº 517/2012) nos últimos anos, permitiu identificar diversos pontos da regulamentação que necessitavam de aprimoramento. Dessa forma, com o objetivo de reduzir os custos e o tempo para a conexão da micro e minigeração, compatibilizar o Sistema de Compensação de Energia Elétrica com as Condições Gerais de Fornecimento (Resolução Normativa nº 414/2010), aumentar o público alvo e melhorar as informações na fatura, a ANEEL realizou a Audiência Pública nº 26/2015 (de 7/5/2015 a 22/6/2015) que culminou com a publicação da Resolução Normativa - REN nº 687/2015 a qual revisou a REN nº 482/2012 e a seção 3.7 do Módulo 3 dos Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional – PRODIST.
Em apoio ao consumidor/gerador, após interações da Agência com o Ministério da Fazenda, Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Ministério de Minas e Energia e com o Congresso Nacional, o Conselho Nacional de Política Fazendária - CONFAZ publicou o Convênio ICMS 16, de 22/4/2015, que revogou o Convênio ICMS 6/2013 autorizando as unidades federadas a conceder isenção nas operações internas relativas à circulação de energia elétrica, sujeitas a faturamento sob o sistema de compensação de energia. 
Entretanto, os Estados que aderiram ao Convênio ICMS 16/2015, pelo qual, o imposto incide somente sobre a diferença entre a energia consumida e a energia injetada na rede no mês, isso representa um enorme avanço para a indústria fotovoltaica no país. Com a publicação da Lei nº 13.169/2015, de 6/10/2015, a incidência do PIS e COFINS passou a acontecer apenas sobre a diferença positiva entre a energia consumida e a energia injetada pela unidade consumidora com micro ou minigeração distribuída. Tendo em vista que o PIS (Programa de Integração Social) e a COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade social) são tributos federais, a regra estabelecida pela lei vale igualmente para todos os estados do país.
5.4. Potencial brasileiro: Oportunidade e perspectiva
No ano de 2014, vivenciamos odrama da crise energética no Brasil. Foi um período marcado pelo desabastecimento dos reservatórios de água, acarretando em problemas para geração hidroelétrica, já que esse tipo de geração depende do volume de água represado para realizar sua produção, tendo como consequência da falta de chuvas e do aumento da demanda energética a necessidade do acionamento de usinas termoelétricas (queima de combustíveis fósseis ou bagaço de cana-de-açúcar) e encarecimento dos preços da energia ao consumidor final.Enquanto grandes projetos de geração de energia elétrica não saem, o governo brasileiro busca promover projetos de geração menores, o que abre espaço para micro e minigeração fotovoltaica.As previsões quanto às condições geoclimáticas brasileiras indicam maior ocorrência de situações extremas (como ausência prolongada de chuvas), tornando ainda mais representativo o caráter complementar da energia fotovoltaica no sistema nacional.
O Brasil é considerado um país de elevado potencial fotovoltaico, devido à grande oferta de energia solar retratada por bons níveis de irradiação solar apuradas em território nacional. Segundo dados disponíveis no site do projeto Solar and Wind Energy Resource Assessment (SWERA), o Brasil é o quinto país com maior potencial solar no mundo, de 24.993.114.080 MWh/ano, diante de 618.698.987 MWh/ano da Alemanha, país com a maior capacidade instalada de geração fotovoltaica (36 GW, em 2013). Para se ter uma ideia dessa dimensão, a radiação solar na região mais ensolarada da Alemanha é 40% menor do que na região menos ensolarada da Brasil. Segundo o Atlas Brasileiro de Energia Solar, diariamente incide entre 4.500 Wh/m2 a 6.300 Wh/m2 no país. A figura abaixo ilustra a representação desses valores:
Figura 17 – Global Horizontal Irradiation (GHI) Fonte: GHI Solar Map, 2014.
Em meio aos inúmeros benefícios decorrentes da expansão da indústria fotovoltaica no Brasil podemos destacar: 
Complementaridade com a geração hidrelétrica: Atualmente no Brasil, cerca de 70% de toda a energia elétrica produzida tem origem nas hidrelétricas, que depende das chuvas para manter os níveis dos reservatórios e condicionar a produtividade. Na maioria dos casos, a escassez das chuvas vem acompanhada de maior incidência de radiação solar, o que traz maior produtividade da geração fotovoltaica compensando as parciais quedas de produção das hidrelétricas.
Sinergia com a carga: Os picos de utilização de energia na grande maioria das vezes no Brasil são registrados em dias de intenso calor, devido ao excessivo uso de equipamentos de ar condicionado. Em geral, os dias mais quentes são os dias mais ensolarados. Portanto, o aumento da geração fotovoltaica nesses dias com maior irradiação solar coincide com aumento da demanda.
Empregos e geração de renda em regiões de baixo desenvolvimento: a quantidade de empregos gerados pela indústria fotovoltaica é significativa quando comparada à das outras fontes. A maior parte dos empregos é concentrada em empresas de instalação dos sistemas, enquanto a fabricação dos módulos seria responsável por aproximadamente 25% dos empregos gerados. A criação de emprego é especialmente importante no caso da geração fotovoltaica no Brasil, pelo fato de as regiões com maior irradiação e, portanto, maior potencial de geração solar, serem, em muitos casos, regiões muito pobres, com baixo nível de desenvolvimento e carentes de serviços. Dessa forma, as instalações fotovoltaicas representariam uma atividade dinamizadora da economia dessas regiões, graças à geração de empregos diretos e indiretos, resultantes da injeção de renda. O setor fotovoltaico brasileiro conta com uma capacidade instalada acumulada em torno de apenas 20 MWp (megawatts-pico) e pode ser caracterizado pela presença de empresas atuantes apenas nas extremidades da cadeia: produção de silício metalúrgico e montagem de módulos.
A Figura 2 mostra de forma simplificada a cadeia da indústria 
fotovoltaica partindo do silício metalúrgico.
Fonte: GGN- O Jornal de todos os Brasileiros (A rota metalúrgica de produção de silício grau solar: uma oportunidade para a indústria brasileira?), 2016.
5.5. Custos no Brasil
Para a geração de energia fotovoltaica em larga escala comercial, o principal obstáculo tem sido o custo das células solares, a tendência com o passar dos anos é a redução dos custos, em função do aumento da produção, dos avanços tecnológicos, do aumento da concorrência e de incentivos governamentais. Fatores que contribuem para o crescimento desse mercado são: a divulgação em massa dos benefícios do uso da energia fotovoltaica, a isenção de impostos, financiamentos, e a necessidade familiar de reduzir os gastos com energia elétrica.
Segundo a empresa WEG, os cálculos para os custos de um sistema fotovoltaico dependem de uma soma de fatores como: material da célula, instalação e do sistema de fixação. O custo da infraestrutura de fixação depende primordialmente da área da superfície. Os custos da tecnologia da célula estão relativos com o seu desempenho. Na fixação de um sistema fotovoltaico num telhado ou numa fachada, é necessário um especial cuidado no desenho da estrutura do suporte. A complexidade da estrutura pode transformar-se em maiores custos. Deve-se dar uma atenção especial à escolha dos módulos fotovoltaicos e dos inversores, pois estes dois componentes representam 75 a 85 % dos custos totais do sistema.
No Brasil, a maior parte do custo vem do valor das células FV, que representam quase metade do valor total da instalação de um sistema conectado à rede. Em relação aos preços das instalações realizadas aqui no país, foram levantados valores para cada faixa de potência. As instalações mais populares, de até 5kWp3, indicaram um valor médio de R$ 8,69/Wp.
A ABINEE publicou um estudo em que estima, com base nos preços internacionais, taxas de importação, margem líquida e impostos, o custo de investimento final em sistemas FV de pequeno porte em cerca de R$ 10/Wp. 
De modo geral, instalações maiores se beneficiam. Pesquisas demonstram que projetos entre 5 e 30 kWp são, em média, 20% mais baratos do que instalações de sistemas de até 5 kWp (Figura 16). Como explicação, algumas empresas informaram que os ganhos oriundos da maior escala são contrabalançados pela necessidade de maiores investimentos em estruturas (sistemas montados no solo) e, em alguns casos, também pela necessidade de subestações próprias
Figura 18 – Preço médio de um sistema FV Fonte: MANOEL; KONZEN, 2017.
Analisando O custo total médio das instalações realizadas pode-se observar que em sua composição 47% do custo total é relativo aos módulos fotovoltaicos, 23% aos inversores, 17% a outros componentes como estrutura física e proteções elétricas, e 13% ao projeto e a instalação do sistema (Figura 18).
Figura 19 – Projeto e a instalação do sistema. Fonte: MANOEL; KONZEN, 2017
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este trabalho tem o objetivo demonstrar a pesquisa de um sistema fotovoltaico em uma residência familiar através do estudo de caso disponibilizado pela empresa que iremos abordar e mencionar nos resultados obtidos.
Com o propósito de contribuir para o enriquecimento do processo de ensino e aprendizagem em sala de aula pode também ser definido como um problema que reproduz os questionamentos, as incertezas e as possibilidades de um contexto empresarial que dispara a necessidade de uma tomada de decisão. O processo de chegar a uma decisão, por meio da análise e discussão individual e coletiva das informações expostas no estudo de caso, promove o raciocínio crítico e argumentativo dos alunos. O qualitativo está na interpretação da realidade e não em sua quantificação. 
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