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BIOLOGIA AULA 75

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Os tipos de relações ecológicas 
RELAÇÕES HARMÔNICAS**
(interações** positivas)
INTERESPECÍFICAS**
(heterotípicas)**
Mutualismo - Associação
necessária à sobrevivência
de duas espécies, em que
ambas se
beneficiam.Exemplo:líquens
(algas e fungos), bactérias e
ruminantes.
Protocooperação - Associação não
obrigatória à sobrevivência, porém em
que as duas espécies se
beneficiam.Exemplo:anêmona e
bernardo-eremita.
 
Comensalismo - Associação em que
uma das espécies se beneficia, usando
restos alimentares da outra, que não é
prejudicada.Exemplo:tubarão-rêmora.
 
Inquilinismo - Associação em que uma
das espécies se fixa ou se abriga em
outra, porém sem prejudicá-
la.Exemplo:bromélia-árvore.
 
INTRAESPECÍFICAS**(homotípicas)**
Colônias - Associação
entre indivíduos da mesma
espécie, que se mantêm
ligados entre si, formando
uma unidade
estrutural.Exemplo:colônias
de esponjas e de corais.
 
Sociedades - Associação entre
indivíduos da mesma espécie, não
ligados anatomicamente, que se
agrupam para divisão de trabalho,
organizados, portanto, de modo
cooperativo.Exemplo:formigas, cupins.
 
RELAÇÕES DESARMÔNICAS**
(interações** negativas)
INTERESPECÍFICAS
(heterotípicas)
Competição interespecífica-
Relação entre indivíduos de
espécies diferentes, que
concorrem pelos mesmos
fatores do ambiente,
existentes em quantidade
RELAÇÕES ECOLÓGICAS 
Consideramos simbiose a toda e qualquer forma de relacionamento entre indivíduos da biocenose, 
sejam elas harmoniosas ou desarmoniosas.
Uma classificação das relações ecológicas
Os tipos de relações ecológicas limitada.Exemplo:corujas,
cobras e gaviões que atacam
pequenos roedores
Parasitismo - Associação em que uma
das espécies, geralmente a menor, vive
sobre ou dentro da outra, alimentando-
se dela, porém geralmente sem matá-
la.Exemplo:vermes parasitas.
 
Predatismo- Relação em que uma das
espécies, a predadora, mata a outra
para dela se
alimentar.Exemplo:carnívoros/herbívoros.
 
Amensalismo- Relação em que uma
das espécies inibe o crescimento ou
reprodução da outra.Exemplo:fungos
que liberam antibióticos no meio, inibindo
o crescimento de bactérias.
 
Esclavagismo - Associação em que
uma das espécies se aproveita das
atividades ou do trabalho da
outra.Exemplo:Formigas e pulgões.
 
INTRA**ESPECÍFICAS(homotípicas)**
Competição
intraespecífica - Relação
entre indivíduos da mesma
espécie, que concorrem
pelos mesmos fatores do
ambiente, existentes em
quantidade limitada.
 
Mutualismo e Protocooperação
 
Especialíssima associação de mutualismo é o líquen, uma associação íntima entre determinadas 
espécies de algas e certos fungos. A alga, por ser autótrofa, realiza síntese de matéria orgânica 
através da fotossíntese e, assim, produz alimento para ela e para o fungo. O fungo, sendo 
heterótrofo, oferece proteção à alga, além de reter sais e umidade, necessários a ambos.
Esta união é extremamente íntima, em que os participantes não se separam nem mesmo para a 
reprodução, que se faz através de sorédios, formações que contêm elementos da alga e do fungo.
O líquen é uma associação que pode instalar-se em lugares onde a alga e o fungo, isoladamente, 
não sobreviveriam. Pode ser encontrado em troncos de árvores, rochas, muros, postes etc. Embora 
possam sobreviver em lugares desfavoráveis à vida da alga ou do fungo, os líquens são muito 
sensíveis à poluição ambiental. Assim, a presença de líquens sugere baixo índice de poluição, 
enquanto o desaparecimento deles pode indicar agravamento da poluição ambiental.
Outra extraordinário associação por mutualismo é a associação de mamíferos com bactérias que 
produzem celulase. A celulase é uma enzima que desdobra a celulose, permitindo o seu 
aproveitamento como alimento. A celulase, no entanto, não é produzida pelos mamíferos, razão pelo 
qual a celulase não pode ser aproveitada pela maioria dos animais, inclusive o homem.
Alguns mamíferos herbívoros, particularmente os ruminantes, abrigam, em seu tubo digestivo, 
bactérias que digerem a celulose, transformando-a em carboidratos aproveitáveis: as bactérias 
utilizam uma parte e o animal utiliza outra. São conhecidos casos de herbívoros, como a cabra, que 
conseguem alimentar-se de papel, cujo componente essencial é a celulose.
Há protozoários que também produzem celulases e, assim, podem digerir celulose. É o que acontece, 
por exemplo, com protozoários que vivem no tubo digestivo de cupins e que possibilitam a esses 
insetos a utilização da madeira que ingerem.
O termo simbiose foi, por muito tempo, utilizado para designar os casos de mutualismo muito íntimo. 
Atualmente, entretanto, o termo tem sido empregado para qualquer relação íntima entre os seres 
vivos.
Conhecido exemplo de protocooperação é a associação entre a anêmona-do-mar e o paguro, um 
crustáceo semelhante ao caranguejo, conhecido também como bernardo-eremita. O paguro tem o 
corpo mole e costuma ocupar o interior de conchas abandonadas de gastrópodes. Sobre a concha, 
instala-se uma ou mais anêmonas-do-mar (actínias). Dessa união, surge o benefício mútuo: a 
anêmona possui células urtificantes, que afugentam os predadores; o paguro, ao se deslocar, 
possibilita à anêmona uma melhor exploração do espaço, em busca do alimento.
Numa outra situação, comum nas pastagens brasileiras, há pássaros que pousam sobre bois e 
vacas, para alimentar-se de carrapatos: os pássaros encontram alimento e os bois livram-se dos 
incômodos carrapatos. Assim, também, mamíferos como rinocerontes e búfalos têm seus carrapatos 
eliminados por pássaros que deles se alimentam.
	RELAÇÕES ECOLÓGICAS

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