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Aula 14 Engenharia Civil p/ TRF 1 Professor: Marcus Campiteli 01436348609 - Tulio Antunes Pinto Coelho Engenharia Civil ʹ TJ-PA/2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 14 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 1 de 43 AULA 14: ACOMPANHAMENTO DE OBRAS SUMÁRIO PÁGINA 1. INTRODUÇÃO - Fiscalização 2 2. MEDIÇÃO 5 3. PAGAMENTOS 15 4. REAJUSTAMENTO 15 5. MUDANÇA DE DATA-BASE 16 6. DIÁRIO DE OBRAS 16 7. QUESTÕES COMENTADAS 18 8. QUESTÕES APRESENTADAS NESTA AULA 27 9. GABARITO 31 10. RESOLUÇÃO 179/2011 - CJF 31 11. RESOLUÇÃO 244/2013 - CJF 39 Olá pessoal, nesta aula de Acompanhamento de Obras trataremos dos assuntos relacionados a esta atividade, de Acompanhamento e aplicação de recursos (vistorias, emissão de faturas, controle de materiais e serviços) e Documentação da obra. Os comentários das questões complementam a teoria. Algumas questões referentes a critérios de medição foram comentadas nas aulas anteriores. Ao final, apresentamos informações selecionadas das Resoluções 179/2011 e 244/2013, ambas do Conselho da Justiça Federal. Bons estudos ! 01436348609 01436348609 - Tulio Antunes Pinto Coelho Engenharia Civil ʹ TJ-PA/2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 14 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 2 de 43 1 ± INTRODUÇÃO A Fiscalização do Contratante responsabiliza-se pelo acompanhamento e aplicação dos recursos das obras. Portanto, inicio com a apresentação dos deveres da Fiscalização previstos no Manual de Obras Públicas ± Edificações ± Práticas da SEAP. 1.1 ± Atividades da Fiscalização A Fiscalização deverá realizar, dentre outras, as seguintes atividades: - manter um arquivo completo e atualizado de toda a documentação pertinente aos trabalhos, incluindo o contrato, Caderno de Encargos, orçamentos, cronogramas, caderneta de ocorrências, correspondência, relatórios diários, certificados de ensaios e testes de materiais e serviços, protótipos e catálogos de materiais e equipamentos aplicados nos serviços e obras; - analisar e aprovar o projeto das instalações provisórias e canteiro de serviço apresentados pela Contratada no início dos trabalhos; - analisar e aprovar o plano de execução e o cronograma detalhado dos serviços e obras a serem apresentados pela Contratada no início dos trabalhos; - obter da Contratada o Manual de Qualidade contendo o Sistema de Gestão de Qualidade e verificar a sua efetiva utilização; - promover reuniões periódicas no canteiro de serviço para análise e discussão sobre o andamento dos serviços e obras, esclarecimentos e providências necessárias ao cumprimento do contrato; 01436348609 01436348609 - Tulio Antunes Pinto Coelho Engenharia Civil ʹ TJ-PA/2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 14 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 3 de 43 - esclarecer ou solucionar incoerências, falhas e omissões eventualmente constatadas nos desenhos, memoriais, especificações e demais elementos de projeto, bem como fornecer informações e instruções necessárias ao desenvolvimento dos trabalhos; - solucionar as dúvidas e questões pertinentes à prioridade ou seqüência dos serviços e obras em execução, bem como às interferências e interfaces dos trabalhos da Contratada com as atividades de outras empresas ou profissionais eventualmente contratados pelo Contratante; - promover a presença dos Autores dos projetos no canteiro de serviço, sempre que for necessária a verificação da exata correspondência entre as condições reais de execução e os parâmetros, definições e conceitos de projeto; - paralisar e/ou solicitar o refazimento de qualquer serviço que não seja executado em conformidade com projeto, norma técnica ou qualquer disposição oficial aplicável ao objeto do contrato; - solicitar a substituição de materiais e equipamentos que sejam considerados defeituosos, inadequados ou inaplicáveis aos serviços e obras; - solicitar a realização de testes, exames, ensaios e quaisquer provas necessárias ao controle de qualidade dos serviços e obras objeto do contrato; - exercer rigoroso controle sobre o cronograma de execução dos serviços e obras, aprovando os eventuais ajustes que ocorrerem durante o desenvolvimento dos trabalhos; - aprovar partes, etapas ou a totalidade dos serviços executados, verificar e atestar as respectivas medições, bem como conferir, vistar e encaminhar para pagamento as faturas emitidas pela Contratada; 01436348609 01436348609 - Tulio Antunes Pinto Coelho Engenharia Civil ʹ TJ-PA/2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 14 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 4 de 43 - verificar e aprovar a substituição de materiais, equipamentos e serviços solicitada pela Contratada e admitida no Caderno de Encargos, com base na comprovação da equivalência entre os componentes, de conformidade com os requisitos estabelecidos no Caderno de Encargos; - verificar e aprovar os relatórios periódicos de execução dos serviços e obras, elaborados de conformidade com os requisitos estabelecidos no Caderno de Encargos; - solicitar a substituição de qualquer funcionário da Contratada que embarace ou dificulte a ação da Fiscalização ou cuja presença no local dos serviços e obras seja considerada prejudicial ao andamento dos trabalhos; - YHULILFDU�H�DSURYDU�RV�GHVHQKRV�³FRPR�FRQVWUXtGR´ elaborados pela Contratada, registrando todas as modificações introduzidas no projeto original, de modo a documentar fielmente os serviços e obras efetivamente executados. Qualquer auxílio prestado pela Fiscalização na interpretação dos desenhos, memoriais, especificações e demais elementos de projeto, bem como na condução dos trabalhos, não poderá ser invocado para eximir a Contratada da responsabilidade pela execução dos serviços e obras. A comunicação entre a Fiscalização e a Contratada será realizada através de correspondência oficial e anotações ou registros na Caderneta de Ocorrências. A Caderneta de Ocorrências, com páginas numeradas em 3 (três) vias, 2 (duas) destacáveis, será destinada ao registro de fatos e comunicações que tenham implicação contratual, como: modificações de projeto, conclusão e aprovação de serviços e etapas construtivas, autorizações para execução de trabalho adicional, autorização para substituição de materiais e equipamentos, ajustes 01436348609 01436348609 - Tulio Antunes Pinto Coelho Engenharia Civil ʹ TJ-PA/2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 14 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 5 de 43 no cronograma e plano de execução dos serviços e obras, irregularidades e providências a serem tomadas pela Contratada e Fiscalização. A Fiscalização deverá exigir relatórios diários de execução dos serviços e obras (Diário de Obra), com páginas numeradas em 3(três) vias, 2(duas) destacáveis, contendo o registro de fatos normais do andamento dos serviços, como: entrada e saída de equipamentos, serviços em andamento, efetivo de pessoal, condições climáticas, visitas ao canteiro de serviço, inclusive para as atividades de suas subcontratadas. As reuniões realizadas no local dos serviços e obras serão documentadas por Atas de Reunião, elaboradas pela Fiscalização e queconterão, no mínimo, os seguintes elementos: data, nome e assinatura dos participantes, assuntos tratados, decisões e responsáveis pelas providências a serem tomadas. É importante, também, que sejam mantidas no canteiro de obras, para rápida consulta, cópias da documentação completa dos elementos que auxiliam no entendimento da situação do empreendimento, como por exemplo: projetos, especificações técnicas constantes do edital, caderno de encargos, cronogramas, correspondências, resultados dos ensaios, laudos e atas de reunião (Altounian, 2008). 2 ± MEDIÇÃO Os serviços de medição das obras de implantação têm por finalidade a apuração das grandezas dos seus diversos elementos, de modo a permitir o seu pagamento. 2.1 ± Condições Gerais 01436348609 01436348609 - Tulio Antunes Pinto Coelho Engenharia Civil ʹ TJ-PA/2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 14 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 6 de 43 Deverão ser obedecidas as seguintes condições gerais: a) Somente poderão ser considerados para efeito de medição e pagamento os serviços e obras efetivamente executados pela Contratada e aprovados pela Fiscalização, respeitada a rigorosa correspondência com o projeto e suas modificações expressa e previamente aprovadas pelo Contratante. b) A medição de serviços e obras será baseada em relatórios periódicos elaborados pela Contratada, registrando os levantamentos, cálculos e gráficos necessários à discriminação e determinação das quantidades dos serviços efetivamente executados. c) A discriminação e quantificação dos serviços e obras considerados na medição deverão respeitar rigorosamente as planilhas de orçamento anexas ao contrato, inclusive critérios de medição e pagamento. d) O Contratante deverá efetuar os pagamentos das faturas emitidas pela Contratada com base nas medições de serviços aprovadas pela Fiscalização, obedecidas as condições estabelecidas no contrato. 2.2 ± Critérios de Medição O Caderno de Encargos conterá todos os elementos de projeto, bem como as informações e instruções complementares necessárias à execução dos serviços e obras objeto do contrato, como a regulamentação de Preços e Medições, contendo a definição, a composição e o critério de medição de todos os itens das Planilhas de Orçamento. Seguem os critérios de medição dos serviços de construção civil previstos no Manual de Obras Públicas ± Edificações ± Prática SEAP ± Projetos: 01436348609 01436348609 - Tulio Antunes Pinto Coelho Engenharia Civil ʹ TJ-PA/2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 14 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 7 de 43 Serviço Critério de Medição Levantamentos Planialtimétricos Área efetivamente levantada, medida no plano horizontal, em m². Sondagens - Poços de inspeção Volume efetivamente escavado e aprovado pela Fiscalização, em m³, medido no poço. Sondagens a Trado Metro efetivamente perfurado no subsolo, entre os limites em que esse método de avanço for empregado e aceito pela Fiscalização. Sondagens a Percussão Metro efetivamente perfurado no subsolo aceito pela Fiscalização. O limite para medição poderá ser entre a superfície original do terreno e o fundo do furo. Sondagem Rotativa Metro efetivamente perfurado e aceito pela Fiscalização em rochas, matacões ou outra obstrução. O limite para a medição será entre a cota de início da rotação e a cota final da operação de rotação. Sondagem Mista Metro efetivamente perfurado e aceito pela Fiscalização. Ensaios Por unidade de ensaio. Canteiro de Obras ± Escritórios, Depósitos, Oficinas, Refeitórios, Vestiários e sanitários, Dormitórios Área da edificação, descontando-se as áreas de beirais, iluminação e ventilação, em m². 01436348609 01436348609 - Tulio Antunes Pinto Coelho Engenharia Civil ʹ TJ-PA/2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 14 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 8 de 43 Tapumes e Cercas Área efetiva em m², considerando a altura desde o nível do solo até a borda superior do tapume e o comprimento corrido, descontando-se portas ou portões (se estes foram pagos à parte). Muros Área de muros efetivamente executados, em m². Portões Área efetiva dos portões instalados, em m². Demolição de concreto simples e armado Metro cúbico de concreto demolido, obtendo-se o volume através das dimensões de projeto. Demolição de estruturas metálicas Peso em kg da estrutura demolida, obtido através de pesagem em balança ou através dos pesos padronizados de tabelas. Demolição de estruturas de madeira Volume de estrutura de madeira efetivamente desmontada, em m³. Demolição de pisos Metro cúbico de piso demolido, obtendo-se o volume através das dimensões de projeto. Demolição de cobertura Área em projeção horizontal da cobertura demolida, conforme projeto, em m². Demolição de revestimentos e forros Área de revestimento ou forro efetivamente removido, conforme projeto, em m². Demolição de Pavimentações Metro cúbico de piso demolido, obtendo-se o volume através das dimensões de projeto. No caso de pavimentos articulados, a medição será efetuada por metro quadrado de piso 01436348609 01436348609 - Tulio Antunes Pinto Coelho Engenharia Civil ʹ TJ-PA/2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 14 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 9 de 43 demolido. Remoção das redes hidráulicas, elétricas e de utilidades. Metro linear de rede efetivamente removida. Carga, transporte, descarga e espalhamento de materiais provenientes da demolição Produto do volume efetivamente transportado, medido nos veículos de transporte, em metros cúbicos, pelas distâncias em quilômetros, em linha reta, entre os centros geométricos dos locais da demolição e do bota-fora. Locação de Edificações Metro quadrado, apurando-se a área de projeção de cada edificação, medida em planta, conforme o projeto, descontando-se os beirais, áreas de ventilação e iluminação. Locação de Sistemas Viários Internos e Vias de Acesso Metro de eixo locado, medido conforme o projeto. Limpeza e Preparo da Área - Capina e roçado Área efetivamente capinada e roçada, em m² . Destocamento de árvores Unidade de árvore destocada. Escavação Volume medido no corte. Aterro compactado Volume compactado, medido no aterro conforme projeto. Transporte, m3 x dam, apurando-se o volume medido no 01436348609 01436348609 - Tulio Antunes Pinto Coelho Engenharia Civil ʹ TJ-PA/2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 14 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 10 de 43 Lançamento e Espalhamento de Material Escavado até a distância de 1km corte e determinando-se a distância entre os centros de massa dos locais de carga e descarga. O percurso será o autorizado pela Fiscalização. Distância > 1 km Idem na anterior, porém a medição será efetuada em m3 x km. Paredes-Guias Área de parede efetivamente executada, em m². Armadura A medição será efetuada conforme os resumos indicados no projeto, em kg, sem qualquer acréscimoa título de perdas e desbitolamento. Concreto Volume de concreto aplicado, medido de acordo com as dimensões indicadas no projeto, em m³, computando os volumes comuns a várias peças uma só vez. Estacas-prancha Área efetivamente escorada, em m² . Instalação de bombas para esgotamento de valas Produto da potência das bombas em HP pelas horas efetivamente trabalhadas e apontadas pela Fiscalização. Drenos Horizontais e Suborizontais, e verticais de areia Metro de dreno executado, conforme projeto. Fundações ± Escavação de Valas Manual e/ou Mecanizada Volume escavado, em m³, medido no corte, cujas dimensões em planta estão limitadas por linhas paralelas distantes de 0,50 m das faces laterais das fundações. 01436348609 01436348609 - Tulio Antunes Pinto Coelho Engenharia Civil ʹ TJ-PA/2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 14 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 11 de 43 Reaterro compactado Volume compactado em m³, medido na vala. Escoramento contínuo e descontínuo de madeira Área da pranchada executada, em m². Estacas justapostas de solo-cimento Metro de coluna executada conforme projeto entre a cota de ponta e a cota de arrasamento. Gabiões tipo caixa, colchão e saco Volume obtido das dimensões indicadas no projeto em m³. Gabiões maciços de solo armado m² do paramento efetivamente executado entre o seu topo e a face superior de soleira. Lastro de concreto Volume obtido através das dimensões indicadas no projeto, em m³. Formas para sapatas isoladas A medição será efetuada de acordo com as dimensões indicadas no projeto, apurando-se a área efetivamente em contato com o concreto, em m², não sendo descontadas áreas de interseção no caso de cruzamentos ou interferências. Estaca pré-moldada de concreto armado ou protendido e Estaca de madeira Metro de estaca cravada, considerando-se o comprimento definido pela cota de fundação na ponta da estaca e pela cota de arrasamento, sendo tolerado apenas o que exceder no comprimento, até 3,00m acima da face inferior do bloco. Estaca Metálica Comprimentos originais das estacas utilizadas, independentemente da profundidade atingida. 01436348609 01436348609 - Tulio Antunes Pinto Coelho Engenharia Civil ʹ TJ-PA/2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 14 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 12 de 43 Estaca Franki Comprimento de estaca efetivamente executada, em m, obtido pela soma dos comprimentos dos tubos de revestimento. Impermeabilização com argamassa rígida de cimento, areia e impermeabilizante m³, conforme o projeto. Impermeabilização - Pintura com emulsão betuminosa Área, conforme projeto, em m², não descontando áreas de interseção de alvenarias. Impermeabilização com manta asfáltica m², conforme projeto, considerando os dobramentos verticais e descontando as áreas de vazios ou interferências que excederem a 0,30m². Formas para estruturas de concreto A medição será efetuada de acordo com as dimensões indicadas no projeto, apurando-se a área efetivamente em contato com o concreto, em m², não sendo descontadas áreas de interseção no caso de cruzamentos ou interferências, sendo descontadas áreas de vazios previstas no projeto, quando superiores a 0,30 m². Formas para escadas Idem ao anterior, sendo que nas formas laterais não serão deduzidas as áreas dos vazios triangulares dos degraus. Armadura de protensão A medição será efetuada conforme os resumos indicados no projeto, em kg, sem qualquer 01436348609 01436348609 - Tulio Antunes Pinto Coelho Engenharia Civil ʹ TJ-PA/2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 14 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 13 de 43 acréscimo a título de perdas. Bainha Metro de bainha instalada, conforme o projeto. Ancoragem Unidade instalada, conforme o projeto. Junta de dilatação Metro de junta executada. Estrutura Metálica Peso obtido das listas de materiais indicadas no projeto, em kg. Parafusos Unidade instalada. Solda Metro de solda executada. Estrutura de madeira Volume da estrutura, conforme o projeto, em m³. Pregos Peso de pregos, em kg Porta de madeira Unidade colocada, conforme as dimensões indicadas no projeto. Batentes e guarnições de madeira Metro de batentes e guarnições efetivamente instalados. Vidro Área de vidro obtida através das dimensões de cada peça, conforme o projeto, em m², devendo ser arredondadas para mais, em múltiplos de 0,05m. Vidro aramado Idem ao anterior, porém as dimensões de cada peça serão arredondadas para mais, em múltiplos de 0,25m. Telhas Área de projeção da cobertura no plano horizontal, conforme projeto, em m². Revestimentos de pisos Área de piso, conforme as dimensões indicadas no projeto, em m², sendo descontadas as 01436348609 01436348609 - Tulio Antunes Pinto Coelho Engenharia Civil ʹ TJ-PA/2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 14 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 14 de 43 áreas de vazios ou interferências que excederem a 0,50m². Contrapiso e regularização de base m², conforme projeto. Chapisco, Emboço e Reboco A medição será efetuada por m², obtendo-se a área de acordo com o projeto, descontando- se os vãos maiores que 2,00m², áreas de vazios ou interferências. Revestimento de Parede Cerâmico e de Azulejo m², descontando-se no que exceder a 1,00m², os vazios cujas superfícies de topo não sejam revestidas. Revestimento de Parede de Pedras, Madeira, Borracha, Laminado Melamínico m², conforme o projeto. Revestimento de Parede com Argamassas Especiais m², obtendo-se a área de acordo com o projeto, descontando-se os vãos maiores que 2,00m², áreas de vazios ou interferências. Pinturas m², descontando-se, apenas o que exceder a 2,00m², áreas de vazios ou interferências. Brises Pagamento será efetuado por m². Cercas Metro linear de cerca pronta. 3 - PAGAMENTOS 01436348609 01436348609 - Tulio Antunes Pinto Coelho Engenharia Civil ʹ TJ-PA/2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 14 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 15 de 43 De acordo com Altounian (2009), no caso de obras, a liquidação se faz com base em medição atestada e detalhada pela fiscalização competente, bem como pela comprovação do recolhimento dos devidos tributos e da implementação das demais condições exigidas no edital. Na liquidação e pagamento, verificar também: correção dos cálculos dos reajustes; atentar para as compensações financeiras e penalizações por eventuais atrasos e descontos por eventuais antecipações de pagamentos, conforme previsto no edital; não proceder a pagamentos antecipados, salvo em situações excepcionais e com as devidas garantias. Segundo a Lei 4.320/64: ³$UW�� ���� 2� SDJDPHQWR� GD� GHVSHVD� Vy� VHUi� HIHWXDGR� TXDQGR� ordenado após sua regular liquidação. Art. 63. A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatóriosGR�UHVSHFWLYR�FUpGLWR�´ 4 ± REAJUSTAMENTO De acordo com Altounian (2009), o reajustamento tem como principal objetivo assegurar que os preços contratuais sejam compensados em função de variações dos preços dos insumos (material, mão de obra e equipamentos) que ocorrem em determinado período, ou seja, nada mais é do que a atualização do poder aquisitivo da moeda em face da inflação setorial. A conjuntura inflacionária ocasiona aumento periódico do preço dos insumos de construção civil, exigindo, portanto, reajustamento dos preços de serviços pagos às construtoras, de modo a evitar o desequilíbrio econômico-financeiro do contrato. 01436348609 01436348609 - Tulio Antunes Pinto Coelho Engenharia Civil ʹ TJ-PA/2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 14 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 16 de 43 Para a atualização dos preços são geralmente utilizados índices que refletem a variação dos custos do setor. Segundo a Lei 10.192/2000: ³Art. 2º É admitida estipulação de correção monetária ou de reajuste por índices de preços gerais, setoriais ou que reflitam a variação dos custos de produção ou dos insumos utilizados nos contratos de prazo de duração igual ou superior a um ano. § 1º É nula de pleno direito qualquer estipulação de reajuste ou correção monetária de periodicidade inferior a um ano. Art. 3º (...) § 1º A periodicidade anual nos contratos de que trata o caput deste artigo será contada a partir da data limite para apresentação da proposta ou do orçamento a que essa se referir.´ 5 ± MUDANÇA DE DATA-BASE Data-base: mês de referência do orçamento ou de cotação dos preços Mudança da data-base: aplicação dos índices de reajuste específicos de cada serviço/insumo do orçamento ou de índice geral ao total do orçamento. 6 ± DIÁRIO DE OBRAS De acordo com o Manual de Obras Públicas ± Edificações ± Construção ± SEAP, a comunicação entre a Fiscalização e a Contratada será realizada através de correspondência oficial e anotações ou registros na Caderneta de Ocorrências. A Caderneta de Ocorrências, com páginas numeradas em 3 (três) vias, 2 (duas) destacáveis, será destinada ao registro de fatos 01436348609 01436348609 - Tulio Antunes Pinto Coelho Engenharia Civil ʹ TJ-PA/2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 14 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 17 de 43 e comunicações que tenham implicação contratual, como: modificações de projeto, conclusão e aprovação de serviços e etapas construtivas, autorizações para execução de trabalho adicional, autorização para substituição de materiais e equipamentos, ajustes no cronograma e plano de execução dos serviços e obras, irregularidades e providências a serem tomadas pela Contratada e Fiscalização. A Fiscalização deverá exigir relatórios diários de execução dos serviços e obras (Diário de Obra), com páginas numeradas em 3(três) vias, 2(duas) destacáveis, contendo o registro de fatos normais do andamento dos serviços, como: entrada e saída de equipamentos, serviços em andamento, efetivo de pessoal, condições climáticas, visitas ao canteiro de serviço, inclusive para as atividades de suas subcontratadas. Segundo Altounian (2008), no caso de obra, documento de H[WUHPD�UHOHYkQFLD�p�R�³'LiULR�GH�2EUD´�� OLYUR�TXH�UHJLVWUD� WRGDV�as informações diárias relativas ao empreendimento: equipamentos disponíveis, condições meteorológicas, número de funcionários por categoria, presença de subcontratadas, observações quanto a irregularidades constatadas pela fiscalização, pendências de projeto etc. Em regra é composto por três vias, cujas folhas são assinadas pelo representante da Administração e da empresa contratada: a primeira permanece na obra, a segunda é destacada pelo fiscal e a terceira pela empresa. Segue um exemplo de Diário de Obra adotado pelo DNIT: 01436348609 01436348609 - Tulio Antunes Pinto Coelho Engenharia Civil ʹ TJ-PA/2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 14 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 18 de 43 7 - QUESTÕES COMENTADAS 1) (43 ± Fundação Casa/2013 ± VUNESP) Considere um critério de medição de serviço de pintura a látex por área pintada que desconta apenas o que exceder 2 m2 para vãos superiores a 2 m2. Uma fachada retangular de 20 m por 25 m dotada de 30 janelas de quarto (1,2 m por 1,25 m) e 15 janelas de sala (2,40 m por 1,25 m), quando totalmente pintada, gera uma medição de (A) 500 m2. (B) 490 m2. 01436348609 01436348609 - Tulio Antunes Pinto Coelho Engenharia Civil ʹ TJ-PA/2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 14 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 19 de 43 (C) 485 m2. (D) 440 m2. (E) 410 m2. Janelas de quarto: 1,2 x 1,25 = 1,5 m2 (não há desconto) Janelas de sala: 2,4 x 1,25 = 3 m2 (desconta-se 1 m2 por janela) Desconto total: 15 x 1 = 15 m2 Área medida = (20 x 25) ± 30 = 485 m2 Gabarito: C 2) (16 ± SAEP/2014 ± VUNESP) Um critério de medição de serviço de pintura por área pintada não desconta vãos inferiores a 2,0 m2 e desconta apenas o que exceder 2,0 m2 por vão. Se em uma fachada retangular de 20,0 m por 25,0 m há 20 janelas de quarto (1,50 m x 1,20 m) e 10 janelas de sala (2,50 m x 1,20 m) então a medição de pintura totaliza (A) 480 m2. (B) 500 m2. (C) 450 m2. (D) 490 m2. (E) 475 m2. Janelas de quarto: 1,5 x 1,2 = 1,8 m2 (não há desconto) Janelas de sala: 2,5 x 1,2 = 3 m2 (desconta-se 1 m2 por janela) Desconto total: 10 x 1 = 10 m2 01436348609 01436348609 - Tulio Antunes Pinto Coelho Engenharia Civil ʹ TJ-PA/2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 14 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 20 de 43 Área medida = (20 x 25) ± 10 = 490 m2 Gabarito: D 3) (47 ± Pref. Cubatão/2012 ± VUNESP) Na figura a seguir, tem-se o cronograma físico-financeiro de uma obra pública apresentado na contratação e que foi atendido até o terceiro mês. O desembolso financeiro do terceiro mês de construção foi de (A) R$ 62.000,00. (B) R$ 54.000,00. (C) R$ 27.500,00. (D) R$ 24.150,00. (E) R$ 16.500,00 Desembolso: (60%.15000) + (60%.20000) + (20%.15000) + (5%.3000) = 9000 + 12000 + 3000 + 150 = 24.150,00 Gabarito: D 01436348609 01436348609 - Tulio Antunes Pinto Coelho Engenharia Civil ʹ TJ-PA/2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 14 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 21 de 43 4) (57 ± Infraero-Manutenção/2011 ± FCC) No mês seguinte à assinatura de um contrato de serviço de uma obra de construção civil, observou-se que os custos da composição aumentaram 4%. No segundo mês houve diminuição de 2% em relação ao primeiro mês e no terceiro mês houve aumento de 3% em relação ao segundo mês. Após atualização dos custos, considerando os três meses consecutivos, observou-se que, em relação aos inicialmente calculados, os custos (A) aumentaram em 5,0000%. (B) reduziram em 4,9776%. (C) reduziram em 3,9584%. (D) mantiveram-se inalterados. (E) aumentaram em 4,9776%. Aumento dos custos no 1º mês: multiplicação por 1,04 Redução de 2% no 2º mês em relação ao 1º mês: (1,04 x 0,98) Aumento de3% no 3º mês em relação ao 2º mês: (1,04 x 0,98 x 1,03) Atualização dos custos: (1,04 x 0,98 x 1,03) = 1,049776 Gabarito: E 5) (35 ± TRE-RN/2005 ± FCC) Em vistoria ao pátio de armazenamento de materiais, verificou-se que os sacos de cimento apresentavam as embalagens com marcas de umidade, rasgadas, e estavam acondicionados sobre paletes. Na disposição do empilhamento, os produtos fabricados e 01436348609 01436348609 - Tulio Antunes Pinto Coelho Engenharia Civil ʹ TJ-PA/2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 14 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 22 de 43 recebidos mais recentemente estavam por cima. Após conclusão da análise deve-se (A) dispor os produtos empilhados em paletes com altura entre 18 e 20 sacos, com os produtos mais novos por cima da pilha, procurando cobrir com lona plástica para que, mesmo que chova no local, não umedeça o produto. (B) utilizar os produtos armazenados nas embalagem manchadas e rasgadas, imediatamente, solicitando para que os ajudantes refaçam o empilhamento dos sacos, mantendo a mesma ordem, em lugar seco e bem arejado. (C) solicitar que se misture os produtos das embalagens danificadas e deterioradas com produtos das embalagens perfeitas, em silos, para uso no concreto de forma que não ocorra grandes problemas estruturais, caso os produtos estejam comprometidos. (D) segregar os produtos com embalagens danificadas, selecionar outro lugar para armazenamento isento de umidade, coberto e fechado, promovendo o empilhamento de 10 sacos de altura, com os produtos mais novos por baixo. (E) escolher local plano com piso em concreto, para permitir o empilhamento com altura de 15 sacos dispostos diretamente sobre o piso, facilitando a retirada dos produtos de cima que deverão ter a data de produção mais antiga. Fonte: <http://www.abcp.org.br/conteudo/imprensa/como-armazenar-cimento> O cimento é um produto perecível, o que exige cuidados com o seu transporte e armazenagem. A água é o maior aliado do cimento na hora de elaborar as argamassas e os concretos e depois da obra pronta por ocasião das 01436348609 01436348609 - Tulio Antunes Pinto Coelho Engenharia Civil ʹ TJ-PA/2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 14 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 23 de 43 operações de cura. Mas é o seu maior inimigo antes da aplicação. Portanto, é preciso evitar a todo custo que o cimento estocado entre em contato com a água. A água não vem só da chuva, de uma torneira ou de um cano furado; também se encontra, sob forma de umidade, no ar, na terra, no chão e nas paredes. Por esse motivo, o cimento deve ser estocado em local seco, coberto e fechado, bem como afastado do chão, do piso e das paredes externas ou úmidas, longe de tanques, torneiras e encanamentos, ou pelo menos separado deles. Recomenda-se iniciar a pilha de cimento sobre um tablado de madeira, montado a pelo menos 30 cm do chão ou piso e não formar pilhas maiores do que 10 sacos. Quanto maior a pilha, maior o peso sobre os primeiros sacos da pilha. Isso faz com que seus grãos sejam de tal forma comprimidos que o cimento contido nesses sacos fique quase endurecido, sendo necessário afofá-lo de novo, antes do uso, o que pode acabar levando ao rompimento do saco e à perda de boa parte do material. A pilha recomendada de 10 sacos também facilita a contagem, na hora da entrega e no controle dos estoques ou na aplicação final e está prescrita pelas normas da ABNT (Associação Brasileira de Norma Técnicas). É recomendável utilizar primeiro o cimento estocado há mais tempo, o que evita que um lote fique estocado por tempo excessivo, já que o cimento, bem estocado, é próprio para uso por três meses, no máximo, a partir da data de sua fabricação. Toda sacaria estampa a data de fabricação, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor. Nas regiões de clima frio, a temperatura ambiente pode ser tão baixa que ocasionará um retardamento do início de pega. Para que isso não ocorra, convém estocar o cimento em locais protegidos de temperaturas abaixo de 12ºC. 01436348609 01436348609 - Tulio Antunes Pinto Coelho Engenharia Civil ʹ TJ-PA/2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 14 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 24 de 43 Portanto, pessoal, está correta a letra D, quando recomenda segregar os produtos com embalagens danificadas, selecionar outro lugar para armazenamento isento de umidade, coberto e fechado, promovendo o empilhamento de 10 sacos de altura, com os produtos mais novos por baixo. Gabarito: D 6) (83 ± TCE-AM/2008 ± FCC) No controle da execução de obras e serviços, considerando as condições específicas dos intervenientes nas atividades e serviços de engenharia e arquitetura, a fiscalização será responsável por (A) dispor do local desembaraçado física e legalmente, em tempo hábil, necessário para o início e desenvolvimento do empreendimento. (B) assumir os ônus decorrentes de eventual descumprimento dos prazos de liberação de recursos previamente ajustados. (C) assumir os ônus decorrentes de projeto e especificações ou conclusões apresentadas, desde que devidamente comprovados, quando profissional autônomo diretamente contratado pelo proprietário ou preposto. (D) notificar, a quem de direito, as inadimplências contratuais ou infringências da legislação das partes e as penalidades respectivas, quando previstas no contrato. (E) fornecer ao executante a comprovação do cumprimento das obrigações trabalhistas, sociais e tributárias, quando solicitado. A NBR 5671 ± Participação dos intervenientes em serviços e obras de engenharia e arquitetura, prevê o seguinte: 01436348609 01436348609 - Tulio Antunes Pinto Coelho Engenharia Civil ʹ TJ-PA/2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 14 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 25 de 43 ³5.7 Do fiscal 5.7.1 É de responsabilidade do fiscal, em sentido geral: a) comprovar perante o executante: - sua condição de fiscal e a abrangência de sua atividade; - sua habilitação legal e competência nas áreas de suas atribuições; b) indicar seu preposto, no caso do fiscal se tratar de pessoa jurídica, o qual deverá também ter a necessária habilitação legal e competência nas áreas de sua atribuição; c) notificar, a quem de direito, as inadimplências contratuais ou infringências da legislação das partes e as penalidades respectivas, quando previstas no contrato; d) responder pelos prejuízos decorrentes da sua atuação quando for comprovada sua impropriedade. 5.7.2 É prerrogativa do fiscal, em sentido geral, ter acesso aos locais de atividades e aos documentos relacionados com sua atuação. 5.7.3 É de responsabilidade do fiscal técnico, além do constante em 5.7.1: a) fazer-se presente no local dos trabalhos, quando necessário; b) preservar a autonomia técnica do executante; c) receber oportunamente os serviços executados, de acordo com o contrato, quando tiver esta delegação; d) alertar os intervenientes quanto ao cumprimento das medidas de segurança previstas em regulamentos normativos, normas legais, referentes à medicina e segurança do trabalho e normas brasileiras registradas compulsórias. 01436348609 01436348609 - Tulio Antunes Pinto Coelho Engenharia Civil ʹ TJ-PA/2014 Teoria eQuestões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 14 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 26 de 43 5.7.4 É prerrogativa do fiscal técnico, além do constante em 5.7.2: a) recusar serviços executados em desacordo com o contrato ou com o projeto; b) determinar a rejeição de materiais, equipamentos e componentes que estiverem em desacordo com as especificações constantes em contrato; c) vetar o emprego de pessoal comprovadamente desqualificado para a atividade que exerce; d) proibir a utilização de apetrechos, ferramentas e máquinas comprovadamente inadequados; e) determinar a paralisação dos trabalhos que estiverem sendo executados, quando em desacordo com o projeto ou com o contrato; f) ser comunicado em tempo hábil da ocorrência dos eventos por ele previamente relacionados, em que sua presença se fizer necessária. 5.7.5 É de responsabilidade do fiscal administrativo, além do constante em 5.7.1, manter sigilo das informações a que tiver acesso por força de sua atuação. 5.7.6 É prerrogativa do fiscal administrativo, além da constante em 5.7.2, determinar a paralisação de práticas administrativas em desacordo com o convencionado. Portanto, pessoal, verifica-se que a letra D encontra-se de DFRUGR� FRP� D� DOtQHD� ³F´� GR� VXELWHP� ������� TXH� IDOD� GDV� responsabilidades do fiscal, da NBR 5671. Gabarito: D 01436348609 01436348609 - Tulio Antunes Pinto Coelho Engenharia Civil ʹ TJ-PA/2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 14 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 27 de 43 7) (22 ± Metrô/2008 ± FCC) Um técnico de manutenção civil foi destacado para acompanhar a execução do revestimento da cozinha anexa ao refeitório do edifício sede, que passou por reforma. Nesta etapa, para realizar a avaliação e liberação do serviço, o controle de planeza foi executado conforme determinações da norma específica. Assim, para cada 2,0 metros de revestimento aplicado, o desnível de planeza tolerado deve ser de (A) 2,0 mm. (B) 3,0 mm. (C) 4,0 mm. (D) 5,0 mm. (E) 6,0 mm. A norma NBR 9817 ± Execução de Piso com Revestimento Cerâmico prevê o seguinte: ³���������3ODQH]D 5.10.4.1 Na verificação da planeza do piso acabado deve-se considerar as irregularidades graduais e as irregularidades abruptas. 5.10.4.2 As irregularidades graduais não devem superar 3 mm, em relação a uma régua com 2 m de comprimento. 5.10.4.3 As irregularidades abruptas não devem superar 1 mm, em relação a uma régua com 0,20 m de comprimento; esta exigência é válida tanto para os ressaltos entre pisos cerâmicos contíguos como para os desníveis entre partes do piso contíguas a uma junta de movimentação.´ 01436348609 01436348609 - Tulio Antunes Pinto Coelho Engenharia Civil ʹ TJ-PA/2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 14 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 28 de 43 Portanto, o desnível de planeza tolerado é de 3 mm. O gabarito oficial foi dado como a letra C. Mas a norma NBR 9817 é clara na definição dessa tolerância em 3 mm. Com isso, propõe-se como gabarito a letra B. Gabarito Oficial: C Gabarito Proposto: B 8) (53 - TRE-AM/2003 ± FCC) Para que não falte cimento, em obras, o tempo e a necessidade de novas encomendas, devem ser previstas. Dados: 05 de março: estoque 1 000 sc (início da concretagem) Consumo diário: 2 m3/h Horas efetivas trabalhadas: 8 Prazo de entrega: 07 dias corridos Trabalho: 5 dia/semana Consumo de cimento: 5 sc/m3 Em uma concretagem contínua, a data da encomenda do cimento é, no máximo, até (A) 08/03. (B) 09/03. (C) 10/03. (D) 12/03. (E) 13/03. 01436348609 01436348609 - Tulio Antunes Pinto Coelho Engenharia Civil ʹ TJ-PA/2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 14 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 29 de 43 Primeiro, temos que saber quanto tempo irá durar o estoque de 1.000 sacos de cimento: Consumo = 5 x 2 = 10 sacos/h Tempo de estoque = 1000/10 = 100 h Dias = 100/8 = 12,5 dias de trabalho Considerando que o dia 5/3 seja uma segunda-feira, temos que 12,5 dias correspondem a 2 semanas e meia (5 dd + 5 dd + 2,5 dd) = 21/3. Portanto, estima-se o fim do estoque em 21/3. Logo, o novo lote de cimento deverá chegar no dia 20/3, pois no dia 21/3 o estoque de cimento durará somente 4 horas (0,5 dia). O pedido deverá ser feito até o dia 12/3, considerando-se o início da contagem do prazo de entrega, de 7 dias corridos, a partir do dia seguinte: 13/3. Gabarito: D 8 ± QUESTÕES APRESENTADAS NESTA AULA 1) (43 ± Fundação Casa/2013 ± VUNESP) Considere um critério de medição de serviço de pintura a látex por área pintada que desconta apenas o que exceder 2 m2 para vãos superiores a 2 m2. Uma fachada retangular de 20 m por 25 m dotada de 30 janelas de quarto (1,2 m por 1,25 m) e 15 janelas de sala (2,40 m por 1,25 m), quando totalmente pintada, gera uma medição de (A) 500 m2. (B) 490 m2. (C) 485 m2. 01436348609 01436348609 - Tulio Antunes Pinto Coelho Engenharia Civil ʹ TJ-PA/2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 14 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 30 de 43 (D) 440 m2. (E) 410 m2. 2) (16 ± SAEP/2014 ± VUNESP) Um critério de medição de serviço de pintura por área pintada não desconta vãos inferiores a 2,0 m2 e desconta apenas o que exceder 2,0 m2 por vão. Se em uma fachada retangular de 20,0 m por 25,0 m há 20 janelas de quarto (1,50 m x 1,20 m) e 10 janelas de sala (2,50 m x 1,20 m) então a medição de pintura totaliza (A) 480 m2. (B) 500 m2. (C) 450 m2. (D) 490 m2. (E) 475 m2. 3) (47 ± Pref. Cubatão/2012 ± VUNESP) Na figura a seguir, tem-se o cronograma físico-financeiro de uma obra pública apresentado na contratação e que foi atendido até o terceiro mês. 01436348609 01436348609 - Tulio Antunes Pinto Coelho Engenharia Civil ʹ TJ-PA/2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 14 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 31 de 43 O desembolso financeiro do terceiro mês de construção foi de (A) R$ 62.000,00. (B) R$ 54.000,00. (C) R$ 27.500,00. (D) R$ 24.150,00. (E) R$ 16.500,00 4) (57 ± Infraero-Manutenção/2011 ± FCC) No mês seguinte à assinatura de um contrato de serviço de uma obra de construção civil, observou-se que os custos da composição aumentaram 4%. No segundo mês houve diminuição de 2% em relação ao primeiro mês e no terceiro mês houve aumento de 3% em relação ao segundo mês. Após atualização dos custos, considerando os três meses consecutivos, observou-se que, em relação aos inicialmente calculados, os custos (A) aumentaram em 5,0000%. (B) reduziram em 4,9776%. (C) reduziram em 3,9584%. 01436348609 01436348609 - Tulio Antunes Pinto Coelho Engenharia Civil ʹ TJ-PA/2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 14 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 32 de 43 (D) mantiveram-se inalterados. (E) aumentaram em 4,9776%. 5) (35 ± TRE-RN/2005 ± FCC) Em vistoria ao pátio de armazenamento de materiais, verificou-se que os sacos de cimentoapresentavam as embalagens com marcas de umidade, rasgadas, e estavam acondicionados sobre paletes. Na disposição do empilhamento, os produtos fabricados e recebidos mais recentemente estavam por cima. Após conclusão da análise deve-se (A) dispor os produtos empilhados em paletes com altura entre 18 e 20 sacos, com os produtos mais novos por cima da pilha, procurando cobrir com lona plástica para que, mesmo que chova no local, não umedeça o produto. (B) utilizar os produtos armazenados nas embalagem manchadas e rasgadas, imediatamente, solicitando para que os ajudantes refaçam o empilhamento dos sacos, mantendo a mesma ordem, em lugar seco e bem arejado. (C) solicitar que se misture os produtos das embalagens danificadas e deterioradas com produtos das embalagens perfeitas, em silos, para uso no concreto de forma que não ocorra grandes problemas estruturais, caso os produtos estejam comprometidos. (D) segregar os produtos com embalagens danificadas, selecionar outro lugar para armazenamento isento de umidade, coberto e fechado, promovendo o empilhamento de 10 sacos de altura, com os produtos mais novos por baixo. 01436348609 01436348609 - Tulio Antunes Pinto Coelho Engenharia Civil ʹ TJ-PA/2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 14 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 33 de 43 (E) escolher local plano com piso em concreto, para permitir o empilhamento com altura de 15 sacos dispostos diretamente sobre o piso, facilitando a retirada dos produtos de cima que deverão ter a data de produção mais antiga. 6) (83 ± TCE-AM/2008 ± FCC) No controle da execução de obras e serviços, considerando as condições específicas dos intervenientes nas atividades e serviços de engenharia e arquitetura, a fiscalização será responsável por (A) dispor do local desembaraçado física e legalmente, em tempo hábil, necessário para o início e desenvolvimento do empreendimento. (B) assumir os ônus decorrentes de eventual descumprimento dos prazos de liberação de recursos previamente ajustados. (C) assumir os ônus decorrentes de projeto e especificações ou conclusões apresentadas, desde que devidamente comprovados, quando profissional autônomo diretamente contratado pelo proprietário ou preposto. (D) notificar, a quem de direito, as inadimplências contratuais ou infringências da legislação das partes e as penalidades respectivas, quando previstas no contrato. (E) fornecer ao executante a comprovação do cumprimento das obrigações trabalhistas, sociais e tributárias, quando solicitado. 7) (22 ± Metrô/2008 ± FCC) Um técnico de manutenção civil foi destacado para acompanhar a execução do revestimento da cozinha anexa ao refeitório do edifício sede, que passou 01436348609 01436348609 - Tulio Antunes Pinto Coelho Engenharia Civil ʹ TJ-PA/2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 14 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 34 de 43 por reforma. Nesta etapa, para realizar a avaliação e liberação do serviço, o controle de planeza foi executado conforme determinações da norma específica. Assim, para cada 2,0 metros de revestimento aplicado, o desnível de planeza tolerado deve ser de (A) 2,0 mm. (B) 3,0 mm. (C) 4,0 mm. (D) 5,0 mm. (E) 6,0 mm. 8) (53 - TRE-AM/2003 ± FCC) Para que não falte cimento, em obras, o tempo e a necessidade de novas encomendas, devem ser previstas. Dados: 05 de março: estoque 1 000 sc (início da concretagem) Consumo diário: 2 m3/h Horas efetivas trabalhadas: 8 Prazo de entrega: 07 dias corridos Trabalho: 5 dia/semana Consumo de cimento: 5 sc/m3 Em uma concretagem contínua, a data da encomenda do cimento é, no máximo, até (A) 08/03. 01436348609 01436348609 - Tulio Antunes Pinto Coelho Engenharia Civil ʹ TJ-PA/2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 14 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 35 de 43 (B) 09/03. (C) 10/03. (D) 12/03. (E) 13/03. 9 ± GABARITO 1) C 2) D 3) D 4) E 5) D 6) D 7) C 8) D 10 - Resolução nº 179/2011 - CJF 10.1 - Introdução A resolução 179/2011 - CJF disciplina, no âmbito do Conselho e da Justiça Federal de primeiro e segundo graus, o planejamento, a execução e a fiscalização de obras e aquisição de imóveis, bem como os critérios de priorização para inclusão no Plano de Obras, regional e consolidado 10.2 - Definições a) ação orçamentária (projeto) ± instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de um programa, que envolve um conjunto de operações limitadas no tempo, das quais resultam produtos que concorrem para a expansão ou para o aperfeiçoamento da ação de governo, tais como construção, aquisição, reforma, modernização e ampliação de imóveis; b) ampliação de imóveis ± conjugação de material e trabalho para aumentar a área ou a capacidade da construção ou edificação, sendo mantida a orientação do projeto originário, mas aumentada a área de construção; 01436348609 01436348609 - Tulio Antunes Pinto Coelho Engenharia Civil ʹ TJ-PA/2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 14 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 36 de 43 c) CADI-JUS ± Sistema de Cadastro de Imóveis da Justiça Federal, que relaciona os imóveis da Justiça Federal e as ações orçamentárias (projetos) destinadas à construção, à reforma, à modernização, à ampliação ou à aquisição de imóveis; d) Comitê Técnico de Obras da Justiça Federal ± grupo formado por técnicos do Conselho da Justiça Federal e dos tribunais regionais federais cujas atribuições constam em regulamento próprio; e) estudo de ocupação ± parecer técnico privativo dos profissionais de arquitetura e de engenharia sobre as condições da estrutura física espacial, resultante da análise do uso e da ocupação dos espaços edilícios pelo órgão; f) grupo de prioridade ± classificação atribuída às obras e aquisições constantes do Plano de Obras das unidades da Justiça Federal, com base em critérios objetivos; g) indicador de necessidade ± pontuação atribuída pelos tribunais regionais federais e pelo Conselho da Justiça Federal, com base no grau de relevância e de exequibilidade de suas obras e aquisições de imóveis, conforme as condições de estrutura física existentes em cada órgão, constantes do Plano de Obras da Justiça Federal; h) modernização ± reformas, ampliações e modernização das instalações prediais, para proporcionar condições físicas adequadas ao bom funcionamento dos serviços jurisdicionais; i) obra ± construção, reforma, fabricação, recuperação ou ampliação edilícia realizada por execução direta ou indireta, segundo as determinações de um projeto e das normas adequadas; j) obra em andamento ± aquela que apresenta percentual de execução financeira estabelecido nas Leis de Diretrizes Orçamentárias; 01436348609 01436348609 - Tulio Antunes Pinto Coelho Engenharia Civil ʹ TJ-PA/2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 14 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 37 de 43 k) obra de grande porte ± aquela cujo valor se enquadre no limite estabelecido pela Lei 8.666 SDUD�D�PRGDOLGDGH�³concorrência´��� l) obra de médio porte ± aquela cujo valor se enquadre no limite estabelecido pela Lei 8.666 para D�PRGDOLGDGH�³tomadade preços´� m) obra de pequeno porte ± aquela cujo valor se enquadre no limite estabelecido pela Lei 8.666 SDUD�D�PRGDOLGDGH�³convite´��� n) Plano de Obras Consolidado da Justiça Federal ± documento consolidado e aprovado pelo Plenário do Conselho da Justiça Federal que relaciona as obras das unidades da Justiça Federal para inclusão nas propostas orçamentárias anual e plurianual, em ordem de prioridade; o) Plano de Obras Regional ± documento aprovado pelo pleno ou pela corte especial do respectivo tribunal regional federal composto dos Anexos II, III, IV e V desta resolução, que relaciona as obras das unidades da Justiça Federal para inclusão nas propostas orçamentárias anual e plurianual, em ordem de prioridade; p) Programa de Necessidades ± conjunto de características e condições das atividades dos usuários da edificação destinado à estimativa da área de construção, o qual subsidiará a escolha do terreno, o desenvolvimento do projeto arquitetônico e o cálculo aproximado do custo do empreendimento; q) projeto executivo e detalhamento ± conjunto de informações técnicas, minuciosas e suficientes que detalha os elementos necessários à execução completa da obra; r) reforma ± intervenção na edificação, por meio da conjugação do material e do trabalho, caracterizada pela colocação de seu objeto em condições adequadas de utilização ou funcionamento, sem alterar sua capacidade ou as medidas originais de seus elementos. 01436348609 01436348609 - Tulio Antunes Pinto Coelho Engenharia Civil ʹ TJ-PA/2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 14 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 38 de 43 10.3 - Demais Informações As obras serão segregadas em três subgrupos, de acordo com seu custo total estimado: - Subgrupo 1 - obras de pequeno porte; - Subgrupo 2 - obras de médio porte; - Subgrupo 3 - obras de grande porte A inclusão de dotação no orçamento anual para execução de obra constante do Plano de Obras Consolidado da Justiça Federal condicionar-se-á: - à disponibilidade de terreno em condição regular; - à realização de estudos preliminares; - à existência dos projetos básico e executivo; - ao valor estimado da obra; - às demais exigências contidas nesta resolução e no Guia de Projetos e Obras da Justiça Federal. Poderão ser alocadas dotações orçamentárias para a realização de estudos preliminares, elaboração ou contratação de projetos, básico e executivo, e aquisição de terreno, sendo vedada, nesses casos, a contratação ou execução de etapa posterior da obra. O Comitê Técnico de Obras da Justiça Federal é integrado por técnicos das áreas de arquitetura e engenharia do Conselho da Justiça Federal e dos tribunais regionais federais, sob a coordenação do primeiro, e tem por objetivo desenvolver estudos destinados à definição de padrões e diretrizes para projetos de construção, reforma e adaptação, bem como de manutenção predial, em toda a Justiça Federal, visando ao melhor direcionamento da aplicação dos recursos alocados em orçamento. 01436348609 01436348609 - Tulio Antunes Pinto Coelho Engenharia Civil ʹ TJ-PA/2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 14 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 39 de 43 Os tribunais regionais federais encaminharão ao Conselho da Justiça Federal formulário contendo as ocorrências relevantes relacionadas às alterações substanciais dos projetos, aos procedimentos licitatórios, às alterações dos contratos e do seu valor, bem como à interrupção da obra, as quais serão comunicadas ao Conselho Nacional de Justiça. As alterações de projeto, especificações técnicas, cronograma físico-financeiro e planilhas orçamentárias deverão ser justificadas por escrito, analisadas pela unidade de controle interno e previamente autorizadas pela autoridade competente. 11 - Resolução 244/2013 - CJF 11.1 - Introdução A Resolução 244/2013 - CJF dispõe sobre o funcionamento dos comitês técnicos de obras no âmbito do Conselho e da Justiça Federal de primeiro e segundo graus. O Comitê Técnico de Obras Nacional da Justiça Federal, com atuação em todo o território nacional, será integrado por técnicos das áreas de arquitetura e de engenharia do Conselho da Justiça Federal e dos tribunais regionais federais. Os comitês técnicos de obras regionais da Justiça Federal serão integrados pelo arquiteto e pelo engenheiro, membros representantes dos respectivos tribunais regionais federais no Comitê Técnico de Obras Nacional, e por servidores que atuem nas áreas de arquitetura e engenharia de suas seções judiciárias. Os comitês técnicos de obras regionais terão atuação no âmbito de suas respectivas regiões. 11.2 - Atribuições dos Comitês Técnicos 01436348609 01436348609 - Tulio Antunes Pinto Coelho Engenharia Civil ʹ TJ-PA/2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 14 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 40 de 43 Serão atribuições privativas do Comitê Técnico de Obras Nacional da Justiça Federal: I - acompanhar o desenvolvimento e a atualização do sistema destinado ao cadastro dos imóveis e dos projetos de aquisição e obras da Justiça Federal, bem como gerir os dados que deverão ser nele disponibilizados pelos representantes dos comitês técnicos de obras regionais; II - alimentar e atualizar os dados que constem no sistema de cadastro de que trata o inciso I deste artigo é da competência do respectivo tribunal regional federal que poderá, ao seu critério, delegar tais atribuições às suas seções judiciárias; III - organizar a proposta para o Plano de Obras Consolidado da Justiça Federal, a partir dos Planos de Obras Regionais, e encaminhá-la ao Conselho da Justiça Federal; IV - elaborar e conduzir manuais com diretrizes para projetos, obras, serviços de engenharia e manutenção predial; V - elaborar ou alterar normas e planos de ações, com o intuito de determinar condutas para a uniformização do dimensionamento de áreas, utilização de materiais construtivos e para instalações prediais, dentre outros assuntos, que possam ser implantados em âmbito nacional; VI - propor diretrizes a serem adotadas pelas equipes técnicas da Justiça Federal no que diz respeito às atividades concernentes a projetos, a obras e a serviços de engenharia; VII - analisar sugestões de alteração de diretrizes referentes a projetos, a obras e a serviços de engenharia provenientes dos comitês técnicos de obras regionais; 01436348609 01436348609 - Tulio Antunes Pinto Coelho Engenharia Civil ʹ TJ-PA/2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 14 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 41 de 43 VIII - submeter à aprovação do Conselho da Justiça Federal as proposições supracitadas nos incisos III, IV e V, bem como demais questões que considere relevantes em matéria de projetos, obras e serviços de engenharia da Justiça Federal de primeiro e segundo graus; IX - comunicar ao Conselho da Justiça Federal, quando tiver conhecimento, o descumprimento de condutas e normas por órgãos da Justiça Federal de primeiro e segundo graus no que diz respeito a projetos, a obras e a serviços de engenharia. Serão atribuições concorrentes dos comitês técnicos de obras nacional e regionais: I - emitir pareceres técnicos concernentesa aquisições de imóveis, projetos, obras e serviços de engenharia, em atendimento aos dispositivos das leis, bem como das resoluções do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho da Justiça Federal em especial no que se refere a: a) programa de necessidades; b) viabilidade técnica para escolha de terreno; c) viabilidade técnica para construções e aquisições de edifícios; d) ocupação dos imóveis e dos espaços físicos destinados aos órgãos da Justiça Federal; e) temas e questionamentos relativos ao planejamento e gestão de obras; f) pedidos de inclusão e execução de dotação orçamentária, em conjunto com as áreas de orçamento. II - propor ações e a uniformização de: a) atividades, procedimentos e rotinas relacionadas à elaboração de programas de necessidades, bem como diretrizes de 01436348609 01436348609 - Tulio Antunes Pinto Coelho Engenharia Civil ʹ TJ-PA/2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 14 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 42 de 43 projetos arquitetônicos e complementares, de forma a dimensionar e otimizar os espaços físicos construídos ou a serem projetados; b) tecnologias, sistemas construtivos e de instalações prediais, mobiliário, recursos naturais e demais elementos que subsidiem a elaboração de projetos, a execução de obras e a manutenção predial; c) elementos arquitetônicos e de programação visual que permitam a criação de uma identidade visual nos edifícios da Justiça Federal; d) critérios de acessibilidade e inclusão das pessoas portadoras de necessidades especiais nos imóveis e nos espaços destinados à Justiça Federal; e) procedimentos para a estimativa de custos de projetos e de obras da Justiça Federal. III - consultar especialistas das áreas de arquitetura e engenharia - e demais áreas a elas relacionadas - a fim de obter informações técnicas complementares referentes à aquisição de imóveis, aos projetos, às obras e aos serviços de engenharia; IV - propor cursos de aperfeiçoamento e capacitação dos servidores das áreas técnicas de arquitetura e engenharia da Justiça Federal, visando ao aprimoramento profissional em projetos, orçamentos, planejamento e gestão de obras; V - organizar encontros técnicos e seminários a distância ou presenciais, com o objetivo de integrar os servidores que atuem no acompanhamento de serviços afetos às áreas de arquitetura e engenharia da Justiça Federal. 11.3 - Demais Informações Os projetos de arquitetura e engenharia, cuja previsão orçamentária de execução da obra for igual ou superior ao definido por lei para a modalidade de licitação Tomada de Preços, deverão 01436348609 01436348609 - Tulio Antunes Pinto Coelho Engenharia Civil ʹ TJ-PA/2014 Teoria e Questões Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 14 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 43 de 43 ser enviados ao respectivo comitê técnico de obras regional e posteriormente aos coordenadores do Comitê Técnico de Obras Nacional para análise. Os comitês técnicos de obras regionais e os coordenadores do Comitê Técnico de Obras Nacional emitirão parecer quanto à adequação dos projetos às normas e orientações do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho da Justiça Federal, sem prejuízo de outras observações que considerarem relevantes. Caso sejam observados conflitos entre os projetos e o determinado pelas normas e orientações, as adequações nos projetos deverão ser providenciadas pelo órgão responsável. No caso de divergência entre pareceres técnicos dos comitês nacional e regionais relativos aos projetos, obras ou serviços de engenharia, prevalecerá o entendimento do Comitê Técnico de Obras Nacional. O projeto cuja análise técnica resultar em decisão desfavorável à sua execução não poderá ter sua obra licitada até que seja revisado pelo órgão responsável e submetido à nova análise e à aprovação do Comitê Técnico de Obras Nacional. 01436348609 01436348609 - Tulio Antunes Pinto Coelho