TRABALHO PERSONALIDADE III

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
INSTITUTO DE PSICOLOGIA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
DISCIPLINA: PSICOLOGIA DA PERSONALIDADE III
LUCAS YAGO RODRIGUES DUARTE - 11711PSI022
MARCOS PAULO MEIRA RIBEIRO – 11511PSI051
MYLENA DE CARVALHO RODRIGUES - 11521PSI024
UBERLÂNDIA – MINAS GERAIS
MAIO DE 2019
LUCAS YAGO RODRIGUES DUARTE - 11711PSI022
MARCOS PAULO MEIRA RIBEIRO – 11511PSI051
MYLENA DE CARVALHO RODRIGUES - 11521PSI024
Trabalho em grupo de apresentação dos temas estudados com recursos artísticos apresentado à Universidade Federal de Uberlândia – Curso de Graduação em Psicologia, como requisito parcial da disciplina de Psicologia da Personalidade III – 1º semestre de 2019.
UBERLÂNDIA – MINAS GERAIS
MAIO DE 2019
1. INTRODUÇÃO
Temos a Psicologia da Gestalt como originária da Alemanha, no período de 1910 e 1912. Ressaltando que a tradução do termo “Gestalt” para a língua portuguesa é “forma” e “configuração”, tendo como principais pesquisadores que desenvolveram a teoria, Marx Wertheimer, Kurt Koffka e Wolfgang Köhler.
A Psicologia da Gestalt pauta sua visão de mundo e de homem sobre um tripé filosófico, usando do Existencialismo a noção da responsabilidade que cada indivíduo possui frente as suas escolhas, sendo estas fundantes para a construção da autenticidade de cada sujeito, ou seja, as escolhas que somos a todo momento requeridos a fazer contribuem para a nossa construção enquanto sujeitos ativos da nossa própria história. 
Da Abordagem Fenomenologia usa-se o primado de não interpretação, uma vez que para a fenomenologia os eventos sendo eles o discurso ou a observações devem ser feitos de forma a descrever o que e visto, visto que, quando a interpretação já está imposto uma gama de pre julgamentos entranhados no discurso, impossibilitando a visão real do fenômeno tal como ele e. Partindo dessa base, para o Gestalt terapeuta não existe interpretação do discurso do paciente, não existe o porquê determinado evento acontece, e sim como determinado evento acontece, e necessário levar o paciente a tomada de consciência das situações que vivencia, de como ele as vê, de como ele as sente, essa tomada de consciência do processo e chamada de awareness. 
A última das três abordagens filosóficas que pautam a Psicologia da Gestalt e a Humanista, que traz consigo a noção de que somos seres que estão a todo momento em relação, seja com as pessoas a nossa volta, com as coisas ou com as emoções que sentimos. Dela se retira a noção de que o ser humano se revela, estabelece vínculos, se constrói e aprende nos encontros.
O movimento da Gestalt contribui quanto ao que se refere à percepção, a aprendizagem, o pensamento, a personalidade, a psicologia social e a motivação. Os seus maiores princípios não foram absorvidos pelo principal pensamento psicológico, porém a psicologia da Gestalt deixou sua marca permanente na psicologia.
Vale ressaltar que a Psicologia da Gestalt é um movimento que atua na área da teoria da forma. Ela propõe que o cérebro humano tende automaticamente a desmembrar a imagem em diferentes partes, organizá-las de acordo com semelhanças de forma, tamanho, cor, textura etc., que por sua vez serão reagrupadas de novo num conjunto gráfico que possibilita a compreensão do significado exposto. Temos que o seu princípio básico da teoria gestaltista é que o inteiro é interpretado de maneira diferente que a soma de suas partes. Esta premissa levou ao descobrimento de diferentes fenômenos que ocorrem durante o processo da percepção.
2. CONTINUUM DE AWARENESS
Considerando os pressupostos da Gestalt-terapia, referidos até aqui, focalizarei, a seguir, as influências espiritualistas sobre o Continuum de Awareness, que é a base da prática do trabalho.
Temos que “Awareness” é um conceito fundamental na Gestalt-terapia. Supõe-se que quanto mais awareness uma pessoa está, mais próxima de si e mais saúde ela conseguirá alcançar. No entanto, não é tarefa muito fácil alcançar este nível de awareness, principalmente se levarmos em conta o ritmo de vida que temos levado ultimamente – apressado e em muitas vezes, implacável com aqueles que ‘perdem tempo’.
O significado de “Aware” é consciência, ou mesmo, conscientização. Nós, quanto mais estamos conscientes de quem nós somos, de como fazemos e para quê fazemos; quanto mais estamos conscientes de nossas sensações corporais, de nossa relação figura-fundo, do nosso campo psicológico e até mesmo geográfico, mais poderemos assumir a responsabilidade pelas nossas escolhas e maiores chances de estarmos vivos pelo que somos e não pelo que deveríamos ser, ou pelo que os outros esperam que sejamos. 
Portanto, as funções de contato, no entanto, precisam se desenvolver bem para que possamos estar realmente awareness. 
O Continuum de Awareness consiste na tomada de consciência global no momento presente, atenção ao conjunto da percepção pessoal, corporal e emocional, interior e ambiental, consciência de si e consciência perceptiva, 
Ela é caracterizada pelo contato, pelo sentir (sensação/percepção), é uma forma de experimentar; é o processo de estar em contato vigilante, em atenção plena, com o evento mais importante do campo indivíduo/ambiente, com total apoio sensoriomotor, emocional, cognitivo e energético.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
 
Sobre os fundamentos teóricos desta teoria, temos a Teoria de campo, Psicologia da Gestalt, Teoria Holistica, Teoria Organismica de Goldstein, além destas a Psicologia Corporal de Reich e também das Religiões Orientais, sendo estas últimas influentes em suas práticas e da qual vamos usar para elaboração da nossa pratica em sala de aula.
E de acordo com a teoria e prática que envolvem esse trabalho, podemos constatar que para alcançar a mudança em nossa forma de se autorregular, passando de uma auto regulação por hábito para uma auto regulação “aware”, é primeiramente necessário aceitarmos quem somos. 
Para isso, precisamos conhecer a nós mesmos: quem somos, o que fazemos, para que fazemos, como fazemos. Quanto mais consciente somos de nós mesmos, mais será possível termos controle sobre o ambiente e sobre as mudanças que buscamos realizar em nós e no mundo que nos cerca. É bem provável que menos sofrimento vivenciemos.
4. REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Sátia Regina Alves de. Experimento-piloto “Continuum de Awareness”: A Experiência de estar Consciente. Revista Científica Eletrônica de Psicologia. Ano V – Número 8 – Maio de 2007. Disponível em: http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/8qp2bEXQ6yvjwQu_2013-5-10-16-14-27.pdf . Acesso em: 09 de maio de 2019.