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FACULDADE DE EDUCAÇÃO Departamento de Educação em Ciências Naturais e Matemática Curso de licenciatura em educação ambiental 2° Ano Pós-laboral Ciência da terra Discentes: Docente: dr. Alcídio Macúacua Alda Quive Bakilia Nhumaio Sérgio Manjate Tyrson Sousa Tema: Processos de Formação de Rochas Sedimentares: Meteorização 1º Grupo 1 10/05/2019 1.Introdução À medida que se aproximam da superfície do planeta, as rochas vão procurando adaptar-se às condições existentes à superfície, onde as pressões baixas, as temperaturas baixas e variáveis e a abundância de água, contrastam de um modo geralmente bastante drástico com as condições que presidiram à génese dessas mesmas rochas. O presente trabalho insere-se na cadeira de Ciências da Terra, e visa abordar conteúdos concernentes a processos de formação de rochas sedimentares, em específico, a meteorização como foco para o seu desenvolvimento. 2 10/05/2019 1.1 Objectivos 1.1.1. Geral Compreender os processos de formação de rochas sedimentares: meteorização 1.1.2. Especifico Identificar os processos de meteorização Descrever os factores que influenciam a meteorização 1.2.Perguntas de pesquisa Quais são os processos de meteorização? Quais são os factores que influenciam a meteorização? 3 10/05/2019 1.3.Justificativa Este trabalho mostra‒se relevante, pois vai ajudar na percepção de meteorização como um processo de formação das rochas sedimentares. Não obstante, numa perspectiva académica, o presente estudo ira contribuir com os seus conteúdos ajudar na reflexão relacionado ao tema, e vai servir como um suporte teórico para outros estudantes com o tema semelhante que possam consultar para desenvolverem os seus trabalhos e servir como acervo bibliográfico. 4 10/05/2019 5 2.Metodologia Para a realização do presente recorreu-se a revisão de literatura de livros e artigos, disponíveis na biblioteca e internet. Conforme Gil (2008), servem de instrumentos para alcance dos objectivos propostos, bem como ao atendimento de critérios úteis na confiabilidade da informação. 2.1. Abordagem metodológica A pesquisa é inteiramente qualitativa no que diz respeito ao tratamento de dados. Para sustentar a presente pesquisa, segundo Mutimucuio (2008), geralmente envolve amostras pequenas mas com profundidade considerável. 10/05/2019 2.2.Tecnica de recolha de dados Para elaboração do presente trabalho privilegiou-se à pesquisa bibliográfica de assuntos relacionados com o tema em questão. Para Marconi e Lakatos (2008) sustentam que a pesquisa bibliográfica tem a finalidade de colocar o pesquisador em contacto directo com tudo aquilo que foi escrito sobre determinado assunto, com o objectivo de permitir ao pesquisador o reforço paralelo na análise de suas pesquisas ou manipulação de suas informações. 6 10/05/2019 3.Revisao de literatura 3.1.Conceitos Básicos Segundo Vasconcelos (2001), Meteorização é o conjunto dos processos de decomposição química e degradação física que os materiais rochosos sofrem quando expostos ao ar, humidade e matéria orgânica. Meteorização é o processo pelo qual as rochas se fragmentam e adaptam à superfície da Terra, de forma a procurarem um equilíbrio estável à superfície (Sampaio, 2011). 7 10/05/2019 Para Vasconcelos (2001), os processos de meteorização são: Meteorização mecânica ou Física é a desintegração das rochas Meteorização química é a decomposição das rochas. Estes dois processos ocorrem sempre em simultâneo e os seus efeitos misturados. 3.2.1.Meteorizacao mecânica A desintegração mecânica é frequente na natureza e pode ocorrer devido aos seguintes fenómenos (Vasconcelos, 2001): 8 10/05/2019 Remoção da carga sobrejacente Este fenómeno de remoção de carga sobrejacente, Massas de rocha soterradas em grandes profundidades abaixo da superfície terrestre, estão sujeitas a enormes pressões confinantes devido ao peso das rochas sobrejacentes. À medida que a erosão vai despindo a superfície, o peso e a pressão são reduzidos. 9 10/05/2019 Crescimento de gelo e cristais de sal em fracturas; A água subterrânea, percolando através das fracturas e poros das rochas, contém iões que podem precipitar da solução aquosa para formar sais. A força exercida pelo crescimento dos cristais de sal dentro das aberturas das rochas ou ao longo dos contactos entre os grãos pode ser enorme e resultar na desagregação ou ruptura das rochas. 10 10/05/2019 11 Efeitos do calor Alguns geólogos têm especulado que o aquecimento diário duma rocha exposta ao sol, seguido dum arrefecimento considerável durante a noite, contribuiria para um efeito destrutivo, uma vez que os minerais constituintes das rochas expandem de modo diferentes quando aquecidos (diferentes coeficientes de dilatação). O calor dos fogos de florestas e das queimadas levam à separação das rochas em grandes placas. 10/05/2019 12 Actividades dos animais e plantas As sementes germinam nas fracturas das rochas originando plantas que expandem as suas raízes dentro dessas fracturas. À medida que as árvores crescem, as suas raízes vão afastando os blocos separados pelas fracturas. Alguns animais (roedores e formigas) trazem à superfície partículas rochosas parcialmente decompostas/desagregadas), expondo-as mais intensamente à acção química. 10/05/2019 13 3.2.2. Meteorização Química Os minerais formados a altas temperaturas e pressões, como componentes das rochas ígneas e metamórficas, tornam-se instáveis quando expostos à superfície da Terra, onde tanto as temperaturas como as pressões são muitíssimo mais baixas. Esses minerais, então, decompõem-se e os seus componentes transformam-se em minerais estáveis às novas condições ambientais. 10/05/2019 14 3.3.Factores que influenciam a meteorização Tipo e Estrutura das Rochas Cada tipo de mineral reage dum modo próprio aos processos de meteorização, então o tipo de rocha no certo influencia a decomposição. O quartzo é tão resistente ao ataque químico, que as rochas ricas em quartzo são também resistentes. 10/05/2019 15 Encosta Quando um grão mineral fica solto pela meteorização, é muito natural que ele seja carregado encosta abaixo nas chuvas seguintes. Mas nunca é só um grão que se solta, mas milhares, e que também são transportados encosta abaixo. 10/05/2019 16 Clima Segundo Vasconcelos (2001), a humidade e o calor aceleram as reacções químicas. Não é, por isso, de surpreender que a meteorização seja mais intensa e estendida a maiores profundidades em climas quentes e húmidos, do que em climas frios e secos. 10/05/2019 17 Tempo Estudos da decomposição de pedra de edifícios antigos mostram que são necessárias centenas ou milhares de anos para que as rochas duras se decomponham só alguns milímetros. Em climas assim frios, leva muitas dezenas de milhares de anos, contudo, em regiões que estiveram continuamente expostas aos processos de meteorização por milhões de anos, a zona de meteorização atinge maiores profundidades. 10/05/2019 18 Conclusão Após estudo aprofundado do tema, conclui-se que a alteração das rochas, denominada meteorização, corresponde às modificações físicas e/ou químicas causadas, nas rochas, pelos agentes de meteorização - a água, o vento, as mudanças de temperatura e a acção dos seres vivos. De acordo com o seu modo de actuação e com os produtos que originam, os agentes de meteorização podem ser classificados em físicos (provocam fragmentação) e químicos (provocam alteração química),existindo, por isso, dois tipos de meteorização: a meteorização física e a meteorização química. Conclui-se também que existem alguns factores que contribuem para a meteorização, que são, tipo e estrutura da rocha, encosta, clima e temo, cada factor agindo da suma forma para a contribuição da existência de meteorização. 10/05/2019 19 5.Referencias bibliográfica Vasconcelos, L. (2001). Manual de apontamentos de Geologia geral. Maputo Mutumucuio,I.V. (2008). Metodos de investigação. Editora: Corporate Italiana Marconi, M. A., & Lakatos, M. E. (2007). Metodologia do Trabalho Científico. 7ª ed. São Paulo: Atlas. Gil, A. C. (2008). Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 2ª ed. São Paulo: Atlas. Sampaio, E. (2011). Formação do solo: processos de meteorização. Evora 10/05/2019 Obrigado pela atenção despensada FIM 20 10/05/2019
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