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12/04/2019 EPS simulado.estacio.br/alunos/?user_cod=2018059&user_matr=201801236305 1/4 CCJ0097_EX_A1_201801236305_V5 ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL 1a aula Lupa Vídeo PPT MP3 Exercício: CCJ0097_EX_A1_201801236305_V5 07/04/2019 (Finaliz.) Aluno(a): ROSANE SPINDLER 2019.1 Disciplina: CCJ0097 - ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL 201801236305 1a Questão Pedro, caminhoneiro, foi dispensado pela Transportadora Carga Pesada Ltda, porém o empregador não cumpriu com as obrigações trabalhistas decorrentes da dispensa. Diante dessa situação, Pedro, pessoalmente, ajuizou reclamação trabalhista pleiteando as verbas rescisórias. Diante da situação apresentada, assinale a alternativa CORRETA: b) Apenas nas reclamações trabalhistas em que o valor da causa não excede 20 salários mínimos é facultativo o patrocínio por advogado. a) Para ajuizar reclamação trabalhista é imprescindível a constituição de patrono, face ao princípio da indispensabilidade do advogado. d) O ius postulandi nas reclamações trabalhistas é uma exceção ao princípio da indispensabilidade do advogado. c) O ius postulandi na Justiça do Trabalho só é possível se o autor tem formação superior. Explicação: No Brasil, a presença de advogado não é obrigatória em juizados especiais, para pedir habeas corpus, em processos trabalhistas e em alguns procedimentos admi nistrativos. Mas a desobrigação levanta questionamentos, já que o advogado tem conheci men to sobre a legislação e capacidade para avaliar qual a me lhor alternativa para o cliente. A regra do art. 103 do NCPC dispõe sobre a necessidade de a parte estar representada por advogado para atuar em juízo, ressalvadas as exceções previstas em lei, como, por exemplo, dá-se no âmbito dos Juizados Especiais (art. 9º, § 1º, da Lei n. 9.099/95 e art. 10 da Lei n. 10.259/2001). A dispensa do advogado naquele caso foi considerada constitucional pelo STF (ADI 1.539/DF e ADI 3.168/DF, respectivamente) que não viu nenhuma ofensa ao art. 133 da CF.¿. (Bueno, Cassio Scarpinella ¿ Novo Código de Processo Civil anotado/Cassio Scarpinella Bueno. São Paulo: Saraiva, 2015. p. 114). 2a Questão Marque a opção incorreta: São atividades privativas da advocacia: c)Sustentação oral de razões de recurso em tribunal b)Redação e assinatura de razões recursais dirigidas aos tribunais; d)Impetração de habeas corpus, em qualquer instância ou tribunal. a)Consultoria, assessoria e direção jurídica; Explicação: As atividades da advocacia são os atos que somente podem ser praticados por advogados devidamente inscritos nos quadros da OAB. São atividades da advocacia: atos judiciais e extrajudiciais. ¿Art. 1º São atividades privativas de advocacia: I ¿ a postulação a qualquer órgão do Poder Judiciário e aos juizados especiais 12/04/2019 EPS simulado.estacio.br/alunos/?user_cod=2018059&user_matr=201801236305 2/4 II ¿ as atividades de consultoria, assessoria e direção jurídicas¿ A impetração de habeas corpus não é atividade privativa da advocacia em qualquer instância ou tribunal. 3a Questão Não estão sujeitos ao regime estabelecido pela Lei 8.906/94: Os Integrantes da Advocacia Geral da União; Os membros das Consultorias Jurídicas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; Da Procuradoria da Fazenda Nacional Os vinculados à Defensoria Pública Os integrantes das Procuradorias da Justiça; Explicação: Os procuradores de justiça são membros do Ministérios Público que é entidade vinculada ao Poder Executivo. 4a Questão (2010/Exame Unificado OAB/ADAPTADA) - Prescinde-se de constituição de advogado regularmente inscrito na OAB para o ajuizamento de ação na 1.ª instância da justiça do trabalho, ação, no valor de até vinte salários mínimos, no juizado especial cível, habeas data e mandado de injunção. habeas corpus e ação popular habeas corpus habeas corpus e mandado de segurança mandado de segurança. Explicação: Conforme expressa o art. 1° § 1°, do EOAB o habeas corpus não é atividade privativa de advogado. Mandado de segurança e ação popular exigem a presença do advogado. 5a Questão Embora o legislador tenha estabelecido no inciso I, art. 1 o , da Lei n o 8.906/94, que "são atividades privativas de advocacia a postulação a qualquer órgão do Poder Judiciário e aos juizados especiais", acolhendo a ADIn n o 1.127-8, o Supremo Tribunal Federal excluiu, preventivamente, algum tipo de postulação. Nesse sentido, a exclusividade não vigora com relação à postulação na Justiça do Trabalho, Juizados Federais Criminais, Tribunal de Ética e Disciplina da OAB. postulação na Justiça do Trabalho e na Justiça de Paz, bem como quanto à impetração de habeas data. impetração de habeas corpus e/ou habeas data, postulação na Justiça de Paz, ou nos Juizados de Pequenas Causas. postulação nos Juizados Especiais Criminais, na Justiça de Paz e impetração de habeas corpus. postulação nos Juizados Especiais Civeis, na Justiça do Trabalho, na Justiça de Paz e impetração de habeas corpus. Explicação: A indispensabilidade não é absoluta, a regra do art. 1° do EOAB não se aplica: postulação nos Juizados Especiais Civeis, na Justiça do Trabalho, na Justiça de Paz e impetração de habeas corpus. 6a Questão Processualistas afirmam a constitucionalidade da dispensa do advogado, ponderando que "A indispensabilidade do advogado não é princípio que deva sobrepor-se à promessa constitucional de acesso à justiça (Const., art. 5º, inc. XXXV). Nesse sentido, há dispensabilidade do advogado: nos Juizados Especiais Criminais e no Habeas Corpus. nos Juizados Especiais Cíveis e na Justiça do Trabalho (1ª Instância); nos Juizados Especiais Cíveis e Criminais; 12/04/2019 EPS simulado.estacio.br/alunos/?user_cod=2018059&user_matr=201801236305 3/4 nos Juizados Especiais Cíveis e na Ação Popular; nos Juizados Especiais Criminais e no Habeas Data. Explicação: A dispensabilidade está expressa na Lei 9.099, nos Juizados Especiais Civeis, no art. 791, da CLT e no Habeas corpus. 7a Questão (XXIV Exame OAB/2017/adaptada) - Tânia, advogada, dirigiu-se à sala de audiências de determinada Vara Criminal, a fim de acompanhar a realização das audiências designadas para aquele dia em feitos nos quais não oficia. Tânia verificou que os processos não envolviam segredo de justiça e buscou ingressar na sala de audiências no horário designado. Não obstante, certo funcionário deu-lhe duas orientações. A primeira orientação foi de que ela não poderia permanecer no local se todas as cadeiras estivessem ocupadas, pois não seria autorizada a permanência de advogados de pé, a fim de evitar tumulto na sala. A segunda orientação foi no sentido de que, caso ingressassem na sala, Tânia e os demais presentes não poderiam sair até o fim de cada ato, salvo se houvesse licença do juiz, para evitar que a entrada e saída de pessoas atrapalhasse o regular andamento das audiências. Considerando o caso narrado, assinale a afirmativa correta. A primeira orientação dada pelo funcionário viola os direitos assegurados ao advogado, pois Tânia possui o direito de permanecer, mesmo que de pé, na sala de audiências. Todavia, a segunda orientação coaduna-se com o poder-dever do magistrado de presidir e evitar tumulto no ato judicial, não violando, por si, direitos normatizados no Estatuto da OAB. Ambas as orientações violam os direitos assegurados, pelo Estatuto da OAB, ao advogado, pois Tânia possui o direito de permanecer, mesmo que de pé, na sala de audiências, bem como de se retirar a qualquer momento, indepentemente de licença do juiz. Apenas uma orientação viola os direitos assegurados ao advogado, pois se coadunam com o poder-dever do magistrado de presidir e evitar tumulto no ato judicial, não contrariando, por si sós, direitosnormatizados no Estatuto da OAB e no Código de Ética e Disciplina. A segunda orientação dada pelo funcionário viola os direitos assegurados ao advogado, pois Tânia possui o direito de retirar-se a qualquer momento, indepentemente de licença do juiz, da sala de audiências. Todavia, a primeira orientação coaduna-se com o poder-dever do magistrado de presidir e evitar tumulto no ato judicial, não violando, por si, direitos normatizados no Estatuto da OAB. Nenhuma das orientações viola os direitos assegurados ao advogado, pois se coadunam com o poder-dever do magistrado de presidir e evitar tumulto no ato judicial, não contrariando, por si sós, direitos normatizados no Estatuto da OAB. Explicação: É assegurado ao advogado o livre acesso e ingresso em todos os órgão judiciários e locais públicos em todo o território nacional, como fóruns, sessões de tribunais, audiências, secretarias, cartórios, ofícios de justiça, serviço notariais e de registro, delegacias e prisões, mesmo fora do expediente, enfim, local em que tenha de estar presente para o exercício da advocacia. Também lhe é assegurada a prerrogativa de ter livre acesso aos recintos da assembleias ou reuniões de interesse de seu constituinte, mediante apresentação de procuração (art. 7º, VI, da Lei n. 8.906/1994). Também constitui prerrogativa, inserida no inciso VII, a permanência do advogado em pé ou sentado em qualquer local acima citado, podendo retirar-se do recinto quando desejar. 8a Questão Assinale a assertiva correta de acordo com o Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil - Lei no 8.906/1994. A impetração de habeas corpus não se inclui na atividade privativa da advocacia. Ao advogado é assegurado o direito de exercício de sua profissão somente nos limites geográficos do território do Estado/Distrito Federal onde estiver registrado junto ao respectivo Conselho Seccional da OAB. É obrigatório o visto do advogado em atos constitutivos do empresário individual. As Procuradorias e Consultorias Jurídicas dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das respectivas entidades de administração indireta e fundacional não exercem atividade de advocacia, uma vez que se sujeitam tão-somente a seu próprio regime jurídico. São anuláveis os atos privativos de advogado praticados por pessoa não inscrita na OAB. Explicação: O fundamento está no art. 1°, § 1° do EOAB, habeas corpus não é atividade provativa da advocacia. 12/04/2019 EPS simulado.estacio.br/alunos/?user_cod=2018059&user_matr=201801236305 4/4
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