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DISSERTAÇÃO RENASCIMENTO DO PARTO

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE E DO DESPORTO
CURSO DE GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA
BASES METODOLÓGICAS DAS CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
CELESTE REGIANE DA SILVA MORAES
FILME: O RENASCIMENTO DO PARTO
Rio Branco – Acre 2015
CELESTE REGIANE DA SILVA MORAES
 FILME: O RENASCIMENTO DO PARTO
Trabalho para avaliação da N1 da disciplina de Bases Metodológicas das Ciências Humanas e Sociais do Curso de Bacharelado em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Acre sob orientação da Prof.ª Fabiana Lima.
Rio Branco – Acre
Outubro de 2015
O RENASCIMENTO DO PARTO
O documentário faz uma investigação sobre o funcionamento do atendimento obstétrico nacional, tendo como tema o grande número de cesarianas realizadas nos dias atuais. Isso se deve ao imediatismo presente na sociedade capitalista onde tudo está acontecendo de forma acelerada, bem como a forma de compreensão da saúde que nesse caso é a saúde da mulher e do recém-nascido. 
Este tipo de cirurgia salva muitas vidas, mas não é para ser feita desnecessariamente, levando em considerações apenas o que o médico pensa sobre isso e na maioria das vezes esquece do significado que essa gravidez tem pra mulher que espera pelo grande momento de ser mãe, causando enormes consequências a mãe e colocando em risco a vida do recém-nascido que na maioria das vezes é tirado antes da data prevista para o parto, pois assim tornará algo que era para ser fisiológico como um ato cirúrgico onde o médico ganha mais dinheiro e tempo se preocupando apenas com a quantidade de partos realizados.
Conforme foi relatado no documentário o Brasil, é recordista mundial de cesarianas – mais de 52% das crianças nasce por cirurgia, quando os índices recomendados pela OMS são de 15% ou seja nos casos mais extremos onde existe de fato um grande risco pra vida da mãe ou do filho.
 As desculpas são várias e geralmente mentirosas como: circular de cordão, bebê grande ou pequeno demais, pouco ou muito líquido, pelve estreita, exames de ultrassom falsificados, entre outras. Por trás dessas motivações há quase sempre a conveniência dos médicos, que recebem pouco por parto e não querem ou podem esperar o tempo do bebê e da mulher.
Isso faz com que as mulheres grávidas tomem decisões imediatas e precipitadas, pois nenhuma quer engravidar pra ficar doente e nem ver seus bebês correndo riscos e acabam por acreditarem exclusivamente no médico como se ele fosse o dono da verdade, que pregam que o parto cesariana e o mais seguro e acabam por exporem suas vidas a riscos graves. 
Um sofrimento normal, corriqueiro e, portanto passageiro como a tristeza não é mais esperado para que, naturalmente ao seu tempo passe. Busca-se o remédio momentâneo e imediato para aplicar pra induzir o parto que deveria acontecer quando chegasse a hora de forma espontânea. Mais por trás estão, os grandes laboratórios da indústria farmacêutica e a busca desenfreada do lucro a qualquer custo.
Outro ponto importante no documentário é que praticamente nenhuma criança nasce mais em grandes feriados no Brasil e isso é devido que a maioria são combinados e para a alegria dos capitalistas da saúde, as UTIs neonatais ficam lotadas. 
No entanto, a Medicina, assim como a educação em nosso país, foi mercantilizada e a ética e o cuidado com o ser humano nem sempre são prioridades, o que descaracteriza o atendimento humanizado. Eles mesmos acreditam nessa falsa verdade de que o parto cesariano é mais seguro, baseando-se em uma medicina sem evidências, sem estudos, quase uma linha de montagem para se otimizar o seu tempo. 
Antigamente, os partos eram realizados em casa, com auxílio de parteiras, um ato apenas de mulheres. Porém, começaram a ser tratadas como curiosas, curandeiras, rebaixando o seu conhecimento, e assim, os médicos foram se apropriando dos partos, transformando algo natural em doença, algo que deveria ser confinado aos hospitais.
 Estes conseguiram convencer quase todas mulheres de que somos incapazes de parir sozinhas, daí as intervenções desnecessárias e a necessidade de um salvador. Segundo os cientistas do filme muitas mulheres modernas se tornaram incapazes de produzir em seu organismo hormônios fundamentais ao parto.
Portanto levando em consideração a noção de significado que é baseado em experiências vividas em que as pessoas relatam uma grande preocupação com o cuidado a saúde, através de interação pensamento e experiência. 
Ou seja quando uma mulher fica grávida pela primeira vez, essa gravidez tem um significado pra ela, e daí em diante ela começa a se basear em experiências vividas por outras mulheres que já passaram por isso antes e vai formando seu pensamento a respeito dessa gravidez, chegando na maioria das vezes criar perspectiva de como será o parto e sempre pensam no mais natural possível nunca encaram gravidez como doença.
Hoje o que se ver escrito nas portas das maternidades Parto Humanizado, e quando as mulheres chegam pra terem seus bebês se deparam com um atendimento desumano onde as mesmas não tem direito nem de se manifestar pra falar de que forma querem ter seus filhos.
Enquanto que o parto Humanizado tem que ser entendido como um parto que deve acontecer de acordo com a vontade das mulheres. Geralmente acontece de forma natural e as mulheres são quem decidem quais os procedimentos médicos serão realizados, por quem será assistidas e em que posição e local querem dar à luz.
Entretanto no documentário o Renascimento do Parto pode-se observar que nos depoimentos das mulheres grávidas existem grandes traumas, provocados pelos médicos que transformaram uma expectativa feliz em grandes pesadelos, deixando as mesmas sem entender e sentir o verdadeiro sentido de ser mãe e causando uma barreira entre a mãe e o bebê na hora do parto, transformando o Parto Humanizado em a Indústria do Parto.

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