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Identifique as 4 classes de risco biológico e justifique cada uma delas

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Identifique as 4 classes de risco biológico e justifique cada uma delas
Classe de risco 1 (baixo risco individual e para a coletividade) – inclui os agentes biológicos conhecidos por não causarem doenças em pessoas ou animais adultos sadios. Ex: Lactobacillus sp.
Classe de risco 2 (alto risco individual e limitado risco para a comunidade): inclui os agentes biológicos que provocam infecções no homem ou nos animais, cujo potencial de propagação na comunidade e disseminação no meio ambiente é limitado, e para os quais existem medidas terapêuticas e profiláticas eficazes. Ex: Schistosoma mansoni
Classe de risco 3 (alto risco individual e moderado risco para a comunidade): inclui os agentes biológicos que tem a capacidade de transmissão por via respiratória e causam patologias humanas ou animais, potencialmente letais, para as quais existem, usualmente medidas, de tratamento e/ou prevenção. Representam risco se disseminados na comunidade e no meio ambiente, podendo se propagar de pessoa para pessoa. Exemplo: Bacillus anthracis
Classe de risco 4 (alto risco individual e para a comunidade): inclui os agentes biológicos com grande poder de transmissibilidade por via respiratória ou de transmissão desconhecida. Até o momento, não há nenhuma medida profilática ou terapêutica eficaz contra infecções ocasionadas por estes. Causam doenças humanas e animais de alta gravidade, com alta capacidade de disseminação na comunidade e no meio ambiente. Essa classe inclui, principalmente o vírus. Exemplo: Vírus Ebola
Defina perfurocortantes e cite pelo menos 3 exemplos desses materiais e onde devem ser descartados:
Perfurocortantes são os objetos e instrumentos contendo cantos, bordas, pontos ou protuberâncias rígidas e agudas, capazes de cortar ou perfurar, tais como: lâminas de barbear, bisturis, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, lâminas e outros assemelhados provenientes de serviços de saúde. 
Os materiais perfurocortantes devem ser descartados separadamente, no local de sua geração, imediatamente após o uso ou necessidade de descarte, em recipientes de paredes rígidas, resistentes à punctura, ruptura e vazamento, resistentes ao processo de esterilização, com tampa, devidamente identificados com o símbolo internacional de risco biológico, acrescido da inscrição de “PERFUROCORTANTE” e os riscos adicionais, químico ou radiológico.
É expressamente proibido o esvaziamento desses recipientes para o seu reaproveitamento. As agulhas descartáveis devem ser desprezadas juntamente com as seringas, quando descartáveis, sendo proibido reencapá-las ou proceder a sua retirada manualmente.
Os recipientes coletores têm capacidade que varia de 3 a 13 litros, são confeccionados em material resistente (papelão couro), especialmente desenvolvido para utilização em serviços de saúde e, de preferência, possuir desconectador de agulhas.
O volume dos recipientes coletores, ou de acondicionamento, deve ser compatível com a geração diária deste tipo de resíduo. 
Estes recipientes só devem ser preenchidos até os 2/3 de sua capacidade, ou o nível de preenchimento ficar a 5 (cinco) cm de distância da boca do recipiente. Devem estar localizados tão próximo quanto possíveis da área de uso destes materiais.
Descreva o que pode acarretar ao empregador sobre o não cumprimento das disposições legais e ao empregado, na recusa injustificada da comunicação de risco no caso de acidentes no trabalho:
Todo acidente de trabalho deve ser comunicado à Previdência Social por meio de um documento denominado Comunicação de Acidente do Trabalho (CAT). O CAT obedece às diretrizes do Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999, atualizado em dezembro de 2013, e prevê que a empresa deve comunicar o acidente de trabalho à Previdência Social até o primeiro dia útil seguinte e, em caso de morte, comunicar à autoridade competente (BRASIL, 1991b). Se a empresa se omitir em reconhecer o acidente e deixar de comunicá-lo, será multada pela fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego. Quando a empresa não comunica a ocorrência do acidente de trabalho, o próprio trabalhador acidentado pode fazê-lo, bem como seus dependentes, o sindicato da categoria, os médicos ou a autoridade pública
Para entender melhor sobre o assunto, descreva suscintamente sobre o que é a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) e o Serviço Especializado de Engenharia e Medicina do Trabalho (SESMT):
CIPA é composta por representantes do empregador e do empregado. O empregador designa os empregados de sua escolha para fazer parte dessa comissão, e os empregados elegem seus representantes por votação. A função principal da comissão é preservar a vida e promover a saúde dos trabalhadores. A missão da CIPA é preservar a saúde e a integridade física dos trabalhadores e de todos aqueles que interagem com a empresa Essa comissão é regulamentada pela NR 05 da Portaria 3214/78.
SESMT é a sigla para Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho e é uma equipe de profissionais da saúde, que ficam dentro das empresas para proteger a integridade física dos trabalhadores.
O SESMT está estabelecido no artigo 162 da Consolidação das Leis do Trabalho e é regulamentado pela Norma Regulamentadora 04. Dependendo da quantidade de empregados e da natureza das atividades, o serviço pode incluir os seguintes profissionais: médico do trabalho, enfermeiro do trabalho, técnico de enfermagem do trabalho, engenheiro de segurança do trabalho e técnico de segurança do trabalho.
Descreva ainda, sobre as relações entre CIPA e SESMT:
Ambas estão engajadas em evitar que os trabalhadores sofram lesões decorrentes do seu trabalho. No entanto, há algumas diferenças entre as duas áreas. A principal destas diferenças é a necessidade de formação específica para cada comissão. Para a CIPA, qualquer trabalhador pode entrar. Mas, para o SESMT, é necessário ter formação técnica em medicina e engenharia do trabalho.

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