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*A morte* Poema sobre a morte Donaldo Quissico De repente, sem darmo-nos conta, eis que a morte chega Levando quem quer, como quer, onde quer e quando quer, dependendo de sua vontade e querer Não importa a cor, raça, idade, estado, condição, gênero, classe ou religião, a morte, a seu tempo e conforme a sua vontade arrebata pessoas num instante, a lugares desconhecidos, onde ninguém conhece ou jamais foi, senão aqueles cujas vidas por ela foram ceifadas A qualquer instante, não importando o segundo, minuto, hora, dia, semana , mês ou ano, e ainda não considerando o período, seja ele da manhã, tarde, ou noite, a morte se faz presente, sem ninguém avisar vemi, como ladrão se faz presente, roubando vidas e causando mal por onde passa. A morte é um Inimigo feroz, cujo golpe não se pode resistir, e cujo impacto não suportar ou fugir A morte é um Inimigo do qual não se pode fugir da presença, escalando montanhas eis que ela está lá, deslizando os montes eis que ela esta lá Atravessando as nuvens e perpassando os céus eis que até lá ela está Penetrando o subsolo em busca de escape, eis que mesmo nele lugar ela estará Não importa o que se faça, ou se deixe de fazer, eis que a morte lá estará Não importa se demora ou se apressa-se, eis que a morte vem Não importa o que aconteça ou deixe de acontecer, sempre, a vinda da morte é certa E está é como um ladrão, que sem avisar vem, ou ainda como um leão a espreita, com grande fome e forte rugir, querendo tragar e devorar quem quer, quando quer e onde quer.
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