avaliação 2 6º ano - ABEGAIL

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TEMA 2019: Seja Exemplo (Be an Example)
Você mesmo deve ser, em tudo, um 
exemplo de boa conduta. Tito 2.7 (NTLH)) 
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PROFESSORA: ABEGAIL BIANCHINI 
ALUNO (A): ___________________________________________________________ 2º BIMESTRE/2019
TURMA: 6º _____________ DATA: _____________ Ensino Fundamental II
 A2 DE LÍGUA PORTUGUESA - Total: 8,0 pontos CONTEÚDOS Interpretação de texto;
Verbos; 
Narrativas de aventuras; Advérbios;
 Pronomes
Dar respostas claras, objetivas e coerentes ao que se pede.
Evite pedir material emprestado durante a prova. 
Respostas à caneta azul ou preta. 
Respostas a lápis perdem o valor de pontuação.
Manter a ordem e o silêncio.
Não rasurar nem usar corretivo em repostas de múltipla escolha ou verdadeiro e falso.
Perguntas de múltipla escolha com mais de um item marcado serão anuladas mesmo 
que o aluno escreva do lado “esta é a certa!”
Letra legível, a letra ilegível que não for entendida será anulada.
Ilha do Tesouro 
 Cão Negro
 O inverno chegou trazendo frio intenso, e a saúde de meu pai pioraram muito. Eram tantas as nossas preocupações que eu e minha mãe já não nos incomodávamos com os modos grosseiros do capitão.
 Numa manhã de janeiro, percebi que ele se levantou mais cedo. Com sua luneta, chapéu torto sobre os olhos e o casaco remendado, caminhou em direção aos recifes.
 Enquanto minha mãe correu a acudir o chamado do meu pai, pus-me a arrumar as mesas para o almoço. Quando a porta da pousada abriu, vi um desconhecido. Ele era gordo, tinha o rosto bem pálido e lhe faltavam dois dedos na mão esquerda. Trazia um enorme facão preso à cintura.
 “Não, esse não é o marinheiro de uma perna de pau do qual o capitão tanto fala!”, pensei.
 - O senhor quer beber alguma coisa? – perguntei.
 - Venha aqui perto de mim... – o desconhecido pediu.
 Assim que me aproximei, ele indagou:	
 – É neste lugar que meu amigo Bill costuma ficar?
 –Não conheço ninguém com esse nome! – respondi. – Quem costuma sentar-se aí é o capitão.
 - Se o seu capitão tem uma cicatriz do lado direito do rosto e conta histórias terríveis, então estamos falando da mesma pessoa. – ele respondeu.
 - Sabe para que lado ele foi? 
 - Bem, ele foi para perto das rochas! – apontei, pois não vi perigo algum naquele homem.
 - Você nem imagina como meu amigo Bill vai gostar de me ver aqui! – o homem sorriu.
 Não gostei do seu sorriso irônico e conclui que ele não estava sendo sincero no comentário.
 O homem sentou-se bem próximo à janela da frente da hospedaria de onde podia observar o vaivém dos fregueses, e ali ficou bebendo e espreitando todos os que entravam na pousada.
 Não muito tempo depois, ele me chamou, dizendo:
 - Venha cá, rapaz! Sabe que tenho um filho da sua idade? Ele parece bastante com você. Mas olha quem vem lá! – inclinou-se junto à janela. – É o meu amigo Bill! – Ele ficou atrás da porta para surpreender o capitão.
 O que mais me assustou foi ter pegado seu punhal. Ora, se era amigo do capitão, para que surpreendê-lo com a faca?
 Tão logo o capitão abriu a porta, o homem saiu de onde estava exclamando:
 - Como é, Bill, lembra-se do seu velho amigo?
 - Cão Negro! – o capitão empalideceu.
 - Pois é, eu vim visitar você. Lembra-se dos duros tempos que passamos juntos? – perguntou e ergueu a mão mutilada.
 - Fale logo o que quer... – o capitão dirigiu-se à sua mesa favorita.
 - Sim, sou o velho Cão Negro, amigo Bill... Perdi dois dedos da mão, mas continuo o mesmo. Vamos festejar o reencontro com dois copos de rum? Mandaram-me sair enquanto bebiam. Tentei escutá-los detrás da porta, mas só consegui ouvir gritos e palavrões. De repente, mesas e cadeiras voaram e os dois correram para fora, armados com facões. O capitão perseguia Cão Negro e quase o atingiu fatalmente, não fosse a tabuleta da hospedaria ter aparado o golpe. Até hoje essa marca pode ser vista na madeira. Cão Negro conseguiu escapar e o capitão ficou cambaleando.
 - Rum! — implorou. — Quero rum, Jim! Preciso ir embora daqui... Corri buscar a bebida, tão nervoso que quebrei um copo. Quando voltei, o capitão estava desmaiado no chão. Minha mãe e eu não tínhamos força para levantá-lo. Por sorte, o Dr. Livesey chegou nesse momento. - Ele está muito ferido? - perguntei. - Que nada! Teve um ataque por causa da bebida, como eu havia prevenido. Vou fazer-lhe uma sangria e logo estará bom. Ao menos desta vez.
 O médico cortou a manga da jaqueta do hóspede. No seu braço havia várias tatuagens. A maior era uma forca, com um homem pendurado. Ao lado,estava escrito: “Bill Bones”. O doutor abriu a veia do capitão com o bisturi, o sangue jorrou na bacia e ele pareceu melhorar. Olhou-nos, amedrontado: — Onde está Cão Negro?— Não tem nenhum cão negro aqui — disse o doutor, sem entender nada, fazendo-o prometer que não beberia mais. Mas eu não resisti aos seus apelos, depois que o Dr. Livesey se foi.
Após ler o texto responda às questões:
Numa manhã de janeiro, chegou à pousada um desconhecido, porém o narrador-personagem não viu perigo algum naquele homem. 
A opinião do narrador-personagem sobre o desconhecido permaneceu a mesma durante a narrativa? Justifique sua resposta com a informação do texto.
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O desconhecido e o capitão finalmente se encontraram. Sentaram-se à mesa e conversaram. De que maneira esse encontro terminou? Descreva as atitudes desses personagens. 
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O que aconteceu com o capitão após a partida do Cão Negro? 
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Por meio de quais informações o narrador-personagem foi capaz de concluir que o capitão e Bill eram a mesma pessoa? 
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Leia o poema e responda às questões abaixo:
 Vaso de flores
Uma flor no vaso
Olha o dia inteiro
Da sua janela
Para o canteiro.
Todas as amigas
Vivem no jardim,
Só ela no vaso
Solitária assim.
 BIALIK, Hayim Nachman, vasos de flores. In Di-versos hebraicos. Tradução de Tatiana Beliinky
Explique quem são “todas as amigas” da flor no vaso. 
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Retire do poema:
Uma locução adverbial de lugar. 
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Leia o fragmentoabaixo.
“Ao lado,estava escrito: “Bill Bones”. O doutor abriu a veia do capitão com o bisturi, o sangue jorrou na bacia e ele pareceu melhorar. Olhou-nos, amedrontado: — Onde está Cão Negro?— Não tem nenhum cão negro aqui — disse o doutor, sem entender nada, fazendo-o prometer que não beberia mais. Mas eu não resisti aos seus apelos, depois que o Dr. Livesey se foi.”
 Os pronomes sublinhados retomam quais palavras do texto?
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Leia a tira e responda às questões. 
Na fala do comandante existem dois advérbios, retire do texto. __________________________________________________________________________________
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Classifique-os. 
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Bicho Papão a gente inventa.
 “ [...]
 Lembrei de uma reza que Guiomar tinha me ensinado pra espantar todo os
males do mundo. Era uma reza complicada, precisava rezar e dar uns pulinhos e umas voltas. Pra rezar aquilo seria necessário sair de baixo do cobertor. Deus me acuda!
 Meu Bicho Papão era assim: tinha pés pra trás e eram de pato. Às vezes eram só de pato, virados pra frente mesmo.
 Resolvi tomar coragem, mas o pavor não passava. Era preciso rezar a reza de Guiomar, pois comecei a ouvir a voz de papai, como se ele tivesse uma voz com sotaque papônico. Aí, era preciso sair da cama e rezar a reza! Pulei da cama, rápido, acendendo a luz de cabeceira. Sombras enormes projetavam-se nas paredes, a cortina continuava a dançar, enquanto o vento gemia lá fora: uuuuuuuuuuuuuuuuuuuu!”
8) Das palavras sublinhadas, quais são:
	Substantivos
	Verbos 
	Artigos
	Adjetivos
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
 O SOL É TESTEMUNHA
1) Qual(s) personagem(s) principal(s)?
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2) Cite duas características psicológicas e duas físicas desse(s) personagem(s)?
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3) Onde se passa a história?
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4) Qual a profissão da mãe de Beto?
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5) Como morreu o pai de Beto?
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6) Fale sobre Beto e o drama de sua família.
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7)  Muitos outros garotos, que cresceram com Beto na favela se tornaram marginais, e o chamam de “Zé Mane”. Explique essa frase. 
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 BOA PROVA!!!!