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ABNT NBR 16626-2017 - Classificação da reação ao fogo de produtos de construção

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edição
ABNT NBRNORMA 
BRASILEIRA
ICS ISBN 978-85-07-
Número de referência 
35 páginas
16626
Primeira
14.11.2017
Classificação da reação ao fogo de produtos de 
construção
Fire reaction classification of building materials
13.220.50 07290-4
ABNT NBR 16626:2017
 © ABNT 2017
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Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser 
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por 
escrito da ABNT.
ABNT
Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar
20031-901 - Rio de Janeiro - RJ
Tel.: + 55 21 3974-2300
Fax: + 55 21 3974-2346
abnt@abnt.org.br
www.abnt.org.br
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Prefácio ..............................................................................................................................................vii
Introdução .........................................................................................................................................viii
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referências normativas .....................................................................................................1
3 Termos e definições ...........................................................................................................1
4 Classes de reação ao fogo ................................................................................................6
5 Métodos de ensaio .............................................................................................................6
5.1 Geral ....................................................................................................................................6
5.2 Ensaio de incombustibilidade (ISO 1182) ........................................................................6
5.3 Ensaio de determinação do índice de propagação superficial de chama pelo método 
do painel radiante (ABNT NBR 9442) ...............................................................................6
5.4 Ensaio de determinação da densidade óptica específica de fumaça gerada por 
materiais sólidos (ASTM E 662) ........................................................................................6
5.5 Ensaio SBI (EN 13823) .......................................................................................................6
5.6 Ensaio de ignitabilidade (ISO 11925-2) .............................................................................7
5.7 Determinação do comportamento em relação à queima de pisos, utilizando uma 
fonte de energia radiante (ABNT NBR 8660) ...................................................................7
6 Princípios para a preparação dos corpos de prova e realização de ensaios ...............7
6.1 Requisitos gerais para a preparação de corpos de prova .............................................7
6.2 Requisitos específicos para ensaio de incombustibilidade (ISO 1182) ........................7
6.3 Requisitos específicos para os ensaios relativos a produtos combustíveis ...............7
7 Número de ensaios para classificação ............................................................................8
8 Ensaios para produtos de revestimento de piso (ver Tabela 1) ....................................9
8.1 Classe VIp .....................................................................................................................................................9
8.2 Classes Vp-A, Vp-B, IVp-A, IVp-B, IIIp-A. IIIp-B, IIp-A, IIp-B ..............................................9
8.3 Classe I ................................................................................................................................9
8.3.1 Produtos homogêneos ......................................................................................................9
8.3.2 Produtos não homogêneos ...............................................................................................9
9 Ensaios para produtos de isolamento térmico de tubulações e dutos com seção 
circular de diâmetro externo não superior a 300 mm (ver Tabela 2) .............................9
9.1 Classe VIL .....................................................................................................................................................9
9.2 Classes VL-A, VL-B, IVL-A, IVL-B, IIIL-A. IIIL-B, IIL-A, IIL-B .................................................9
9.3 Classe IL ......................................................................................................................................................10
9.3.1 Produtos homogêneos ....................................................................................................10
9.3.2 Produtos não homogêneos .............................................................................................10
9.4 Classificações adicionais d0, d1, d2 para gotejamento/partículas em chamas ..........10
10 Ensaios para produtos de construção em geral, exceto revestimento de piso e 
produtos de isolamento térmico de tubulações e dutos com seção circular de 
diâmetro externo não superior a 300 mm (ver Tabela 3) ..............................................10
10.1 Classes VI, V-A, V-B, IV-A, IV-B, III-A, III-B, II-A, II-B ......................................................10
10.2 Classes I ............................................................................................................................10
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Sumário Página
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10.2.1 Produtos homogêneos ....................................................................................................10
10.2.2 Produtos não homogêneos .............................................................................................10
10.3 Classificações adicionais d0, d1, d2 para gotejamento e partículas em chamas .......11
11 Ensaios para produtos de construção com características especiais, exceto de 
revestimento de piso e de isolamento térmico de tubulações e dutos com seção 
circular de diâmetro externo não superior a 300 mm (ver Tabela 4) ...........................11
11.1 Produtos de construção com características especiais ..............................................11
11.2 Classe VI ...........................................................................................................................11
11.3 Classes V-A, V-B, IV-A, IV-B, III-A. III-B, II-A, II-B ............................................................11
11.4 Classe I ..............................................................................................................................11
11.4.1 Produtos homogêneos ....................................................................................................11
11.4.2 Produtos não homogêneos .............................................................................................12
11.5 Classificações adicionais d0, d1, d2 para gotejamento/partículas em chamas ..........12
12 Requisitos de classificação de produtos de revestimento de piso ...........................12
12.1 Geral ..................................................................................................................................12
12.2 Classificação ....................................................................................................................1212.2.1 Classe VIp ...................................................................................................................................................13
12.2.2 Classe Vp-A .......................................................................................................................13
12.2.3 Classe Vp-B .......................................................................................................................13
12.2.4 Classe IVp-A ......................................................................................................................13
12.2.5 Classe IVp-B ......................................................................................................................14
12.2.6 Classe IIIp-A ......................................................................................................................14
12.2.7 Classe IIIp-B ......................................................................................................................14
12.2.8 Classe IIp-A .......................................................................................................................14
12.2.9 Classe IIp-B .......................................................................................................................14
12.2.10 Classe Ip ............................................................................................................................14
13 Requisitos de classificação de produtos de isolamento térmico de tubulações e 
dutos com seção circular de diâmetro externo não superior a 300 mm ....................15
13.1 Geral ..................................................................................................................................15
13.2 Classificação ....................................................................................................................15
13.2.1 Classe VIL ...................................................................................................................................................15
13.2.2 Classe VL-A .......................................................................................................................15
13.2.3 Classe VL-B .......................................................................................................................15
13.2.4 Classe IVL-A ......................................................................................................................16
13.2.5 Classe IVL-B ......................................................................................................................16
13.2.6 Classe IIIL-A ......................................................................................................................16
13.2.7 Classe IIIL-B ......................................................................................................................16
13.2.8 Classe IIL-A .......................................................................................................................16
13.2.9 Classe IIL-B .......................................................................................................................16
13.2.10 Classe IL ......................................................................................................................................................17
13.2.11 Classificação adicional d0, d1, d2 para gotejamento e partículas em chamas ...........18
14 Requisitos de classificação de produtos de construção em geral, exceto 
revestimento de piso e produtos de isolamento térmico de tubulações e dutos 
com seção circular de diâmetro externo não superior a 300 mm .............................18
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14.1 Geral ..................................................................................................................................18
14.2 Classificação ....................................................................................................................18
14.2.1 Classe VI ...........................................................................................................................19
14.2.2 Classe V-A .........................................................................................................................19
14.2.3 Classe V-B .........................................................................................................................19
14.2.4 Classe IV-A ........................................................................................................................19
14.2.5 Classe IV-B ........................................................................................................................20
14.2.6 Classe III-A ........................................................................................................................20
14.2.7 Classe III-B ........................................................................................................................20
14.2.8 Classe II-A .........................................................................................................................20
14.2.9 Classe II-B .........................................................................................................................20
14.2.10 Classe I ..............................................................................................................................20
14.2.11 Classificação adicional d0, d1, d2 para gotejamento e partículas em chamas ...........20
15 Requisitos de classificação de produtos de construção com características 
especiais, conforme 11.1, exceto de revestimento de piso e de isolamento térmico de 
tubulações e dutos com seção circular de diâmetro externo não superior a 300 mm ..21
15.1 Geral ..................................................................................................................................21
15.2 Classificação ....................................................................................................................21
15.2.1 Classe VI ...........................................................................................................................21
15.2.2 Classe V-A .........................................................................................................................22
15.2.3 Classe V-B .........................................................................................................................23
15.2.4 Classe IV-A ........................................................................................................................23
15.2.5 Classe IV-B ........................................................................................................................23
15.2.6 Classe III-A ........................................................................................................................23
15.2.7 Classe III-B ........................................................................................................................23
15.2.8 Classe II-A .........................................................................................................................23
15.2.9 Classe II-B .........................................................................................................................24
15.2.10 Classe I ..............................................................................................................................24
15.2.11 Classificação adicional d0, d1, d2 para gotejamento e partículas em chamas ...........24
16 Campo de aplicação da classificação ............................................................................24
17 Relatório de classificação ...............................................................................................2517.1 Geral ..................................................................................................................................25
17.2 Conteúdo ..........................................................................................................................25
Anexo A (Informativo) Informações básicas a respeito da relação entre as classes de reação ao 
fogo e as situações de incêndio .....................................................................................27
A.1 Geral ..................................................................................................................................27
A.2 Pressupostos ....................................................................................................................27
A.3 Referência a situações de incêndio ...............................................................................28
A.3.1 Referência a situações de incêndios para produtos de construção, produtos de 
isolamento térmico de tubos lineares, exceto revestimentos de piso. ......................28
A.3.1.1 Ataque de fogo pequeno em uma área limitada: ..........................................................28
A.3.1.2 Objeto isolado em combustão em um recinto: .............................................................28
A.3.1.3 Incêndio totalmente desenvolvido em um recinto: .......................................................28
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A.3.2 Referência de situações de incêndio para pisos ..........................................................28
A.3.2.1 Ataque de pequeno fogo em uma área limitada: ..........................................................28
A.3.2.2 Incêndio totalmente desenvolvido em um recinto adjacente: .....................................29
A.3.2.3 Incêndio totalmente desenvolvido em um recinto ........................................................29
Anexo B (informativo) Princípios para utilização dos resultados dos ensaios na classificação 
da reação ao fogo dos materiais ....................................................................................30
B.1 Geral ..................................................................................................................................30
B.2 Princípios gerais para a aplicação direta dos resultados de ensaio ..........................30
B.3 Princípios gerais para a aplicação estendida dos resultados de ensaio ...................31
B.3.1 Generalidades ...................................................................................................................31
B.3.2 Aplicação estendida por meio de ensaios adicionais ..................................................31
B.3.2.1 Ensaios adicionais considerando um único parâmetro intrínseco ou de aplicação 
final de produto ................................................................................................................31
B.3.2.2 Ensaios adicionais considerando diversos parâmetros intrínsecos ou de aplicação 
final de produto ................................................................................................................32
B.4 Influência dos parâmetros intrínsecos e de aplicação final dos produtos no 
desempenho quanto à reação ao fogo ...........................................................................32
B.4.1 Parâmetros intrínsecos dos produtos ...........................................................................33
B.4.1.1 Espessura .........................................................................................................................33
B.4.1.2 Densidade .........................................................................................................................33
B.4.1.3 Cor .....................................................................................................................................34
B.4.1.4 Acabamento .....................................................................................................................34
B.4.1.5 Composição do produto ..................................................................................................34
B.4.1.6 Geometria e estrutura do produto ..................................................................................34
B.4.2 Parâmetros de aplicação final .........................................................................................35
B.4.2.1 Substrato de aplicação do produto ...............................................................................35
B.4.2.2 Método de montagem ......................................................................................................35
B.4.2.3 Método de fixação ............................................................................................................35
B.4.2.4 Tipo, posição e juntas ......................................................................................................35
B.4.2.5 Presença de espaçamentos e cavidades .......................................................................35
B.4.2.6 Orientação do produto .....................................................................................................35
Tabelas
Tabela 1 – Classificação de produtos de revestimento de piso ...................................................13
Tabela 2 – Classificação de produtos de isolamento térmico de tubulações e dutos com seção 
circular de diâmetro externo não superior a 300 mm ...................................................17
Tabela 3 – Classificação de produtos de construção em geral, exceto revestimento de piso 
e produtos de isolamento térmico de tubulações e dutos com seção circular de 
diâmetro externo não superior a 300 mm .....................................................................19
Tabela 4 – Classificação de produtos de construção com características especiais, exceto de 
revestimento de piso e de isolamento térmico de tubulações e dutos com seção 
circular de diâmetro externo não superior a 300 mm ..................................................22
Tabela B.1 – Exemplos de parâmetros intrínsecos dos produtos e de aplicação final ..............30
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Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas 
Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos 
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são 
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto da 
normalização.
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2.
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos 
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT a 
qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes 
casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para 
exigência dos requisitos desta Norma.
A ABNT NBR 16626 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Segurança Contra Incêndio (ABNT/CB-024), 
pela Comissão de Estudo de Reação ao Fogo dos Materiais (CE-024:101.007). O Projeto circulou em 
Consulta Nacional conforme Edital nº 05, de 30.05.2017 a 30.07.2017.
Esta Norma é baseada na EN 13501-1:2007 + A1:2009 e CEN/TS 15117:2005.
O Escopo em inglês desta Norma Brasileira é o seguinte:Scope
This Standard stablishes the fire reaction classification procedure for construction products, including 
products incorporated within building elements. Products used in electric and hydraulic for building 
installations, except products for thermal insulation 
Products classified according to this Standard are considered in relation to their end use application and 
divided into three separate categories – building materials (excluding flooring and thermal insulation of 
linear tubes); flooring; and thermal insulation of tubes and pipes. 
NOTE A product can have more than one classification according to its end use application and the way 
it is applied.
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Introdução
Esta Norma visa definir um procedimento para a classificação de reação ao fogo de produtos de 
construção. Esta classificação baseia-se nos métodos de ensaios constantes na Seção 5 e domínio 
dos procedimentos de aplicação.
O Anexo A, de caráter informativo, apresenta informações básicas a respeito da relação entre as 
classes de reação ao fogo e às situações de incêndio
O Anexo B, de carater informativo, apresenta os princípios para utilização dos resultados dos ensaios 
na classificação da reação ao fogo dos materiais.
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Classificação da reação ao fogo de produtos de construção
1 Escopo
Esta Norma estabelece os procedimentos para a classificação da reação ao fogo dos produtos de 
construção, incluindo produtos incorporados dentro dos elementos construtivos. Não se aplicam a 
produtos empregados nas instalações elétricas e hidráulicas das edificações, exceto produtos de 
isolamento térmico.
Os produtos classificados de acordo com esta Norma são considerados em relação à sua aplicação de 
uso final, e são divididos em três categorias que são tratadas separadamente nesta Norma: produtos 
de construção de forma geral (excluindo revestimentos de pisos e produtos de isolamento térmico de 
tubulações); revestimentos de pisos; e produtos de isolamento térmico de tubulações.
NOTA Um produto pode ter mais de uma classificação de acordo com sua aplicação final e a forma que 
é aplicado.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe-
rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se 
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 8660, Ensaio de reação ao fogo em pisos – Determinação do comportamento com relação 
à queima utilizando uma fonte radiante de calor 
ABNT NBR 9442, Materiais de construção – Determinação do índice de propagação superficial de 
chama pelo método do painel radiante – Método de ensaio
ISO 1182, Fire tests – Building materials – Non-combustibility test
ISO 11925-2, Reaction to fire tests – Ignitability of building products subjected to direct impingement of 
flame – Part 2: Single flame source test.
EN 13823, Reaction to fire tests for building products – Building products excluding floorings exposed 
to the thermal attack by a single burning item.
EN 15715, Thermal insulation products – Instructions for mounting and fixing for reaction to fire testing – 
Factory made products.
ASTM E 662, Specific optical density of smoke generated by solid materials.
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições. 
ABNT NBR 16626:2017NORMA BRASILEIRA
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3.1 
produto
material, elemento ou componente empregados na composição dos elementos construtivos de 
edificações
3.2 
material
substância básica única ou mistura uniformemente dispersa de substâncias, por exemplo, metais, 
pedras, madeira, cimento, lã mineral com aglutinante uniformemente disperso ou polímeros
3.3 
produto homogêneo
produto constituído por um único material, tendo densidade e composição uniformes em todo o produto
3.4 
produto não homogêneo
produto que não satisfaz aos requisitos de um produto homogêneo, sendo composto por um ou mais 
componentes, substanciais e/ou não substanciais
3.5 
componente substancial
material que constitui uma parte significativa de um produto não homogêneo. Uma camada com 
massa/unidade de área ≥ 1,0 kg/m2 ou espessura ≥ 1,0 mm é considerada um componente substancial 
3.6 
componente não substancial
material que não constitui uma parte significativa de um produto não homogêneo. Uma camada com 
massa/área de unidade < 1,0kg/m2 e espessura de <1,0 mm é considerada um componente não 
substancial 
NOTA Duas ou mais camadas não substanciais adjacentes uma a outra (ou seja, com nenhum 
componente substancial entre as camadas) são consideradas como um componente não substancial quando 
conjuntamente atendem aos requisitos de uma camada que é um componente não substancial.
3.7 
componente não substancial interno
componente não substancial que está coberto em ambos os lados por pelo menos um componente 
substancial
3.8 
componente não substancial externo
componente não substancial que não é coberto em um lado por um componente substancial
3.9 
revestimento de piso
camada superior de um piso, que inclui qualquer acabamento de superfície com ou sem uma base de 
apoio e com qualquer camada inferior, camada intermediária e adesivos
3.10 
produto de isolamento térmico de tubulação linear
extensão do produto de isolamento destinado a envolver tubulações e dutos, com diâmetro externo 
máximo de 300 mm
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3.11 
substrato
produto usado imediatamente abaixo do produto sobre o qual informações são requeridas
NOTA Para revestimentos de pisos, é o piso onde está montado, ou o material que representa este piso.
3.12 
substrato-padrão
produto que é representativo do substrato usado em aplicações de uso final
3.13 
aplicação de uso final
aplicação real de um produto, em relação a todos os aspectos que influenciam o comportamento 
desse produto sob diferentes situações de fogo
NOTA Abrange aspectos como a sua quantidade, orientação, posição em relação a outros produtos 
adjacentes e seu método de fixação.
3.14 
desempenho ao fogo
resposta de um produto quando exposto a um fogo específico
3.15 
reação ao fogo
resposta de um produto, ao contribuir pela sua própria decomposição, para um fogo a que está 
exposto, sob condições especificadas
3.16 
cenário de fogo
descrição detalhada das condições, inclusive ambientais, de um ou mais estágios desde antes da 
ignição até o término da combustão, em um local específico ou em uma simulação em escala real
3.17 
cenário de referência
situação de perigo, usada como referência para um método de ensaio ou sistema de classificação
3.18 
situação de incêndio
fase no desenvolvimento de um incêndio, caracterizada pela natureza, severidade e proporção do 
ataque térmico aos produtos envolvidos
3.19 
combustão
reação exotérmica de uma substância com um oxidante
3.20 
contribuição ao fogo
energia liberada por um produto que influencia o crescimento do fogo, tanto em situações antes e 
após flashover
3.21 
ignitabilidade
medida da facilidade com queum produto pode ser ignizado, sob condições especificadas
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3.22 
pequeno ataque de fogo
ataque térmico produzido por uma pequena chama como um fósforo ou um isqueiro
3.23 
nível de exposição
intensidade, duração e extensão do ataque térmico a um produto
3.24 
propagação de chama
propagação vertical da chama (FS) é o ponto mais alto alcançado pela frente de chama, como medido 
no ensaio EN ISO 11925-2.
NOTA Propagação de chama lateral é a extensão mais distante do percurso de uma chama constante, 
medida no ensaio EN 13823.
3.25 
chama constante
ocorrência de chamas em cima ou acima de uma superfície, por um período mínimo de tempo
3.26 
incêndio totalmente desenvolvido
estado de total envolvimento dos materiais combustíveis em um incêndio
3.27 
flashover
transição para um estado de total envolvimento em um incêndio da superfície de materiais combustíveis, 
dentro de um ambiente
3.28 
gotejamento e partículas em chamas
material desprendido da amostra durante um ensaio de reação ao fogo e que continua a queimar por 
um período mínimo, em conformidade com o método de ensaio
3.29 
fluxo de calor crítico na extinção 
fluxo de calor incidente (kW/m2) na superfície de uma amostra no ponto onde a chama deixa de 
avançar e pode posteriormente extinguir, de acordo com a ABNT NBR 8660
NOTA O valor do fluxo de calor informado baseia-se em interpolações de medições com uma placa de 
calibração não combustível.
3.30 
fluxo de calor crítico 
fluxo de calor no qual a chama se extingue ou o fluxo de calor após um período de ensaio de 30 min 
(HF-30), prevalecendo o valor mais baixo, de acordo com a ABNT NBR 8660
3.31 
FIGRA
índice de taxa de crescimento do fogo utilizada para fins de classificação
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3.32 
FIGRA0,2MJ
máximo do quociente da taxa de liberação de calor da amostra e o tempo de sua ocorrência usando 
um limiar-THR de 0,2 MJ
NOTA FIGRA0,2 MJ é definido com mais detalhes na EN 13823.
3.33 
FIGRA0,4MJ
máximo do quociente da taxa de liberação de calor da amostra e o tempo de sua ocorrência usando 
um limiar-THR de 0,4 MJ
NOTA FIGRA0,4MJ é definido com mais detalhes na EN 13823.
3.34 
SMOGRA
valor máximo do quociente da taxa de produção de fumaça a partir de amostra e o tempo de sua 
ocorrência
NOTA SMOGRA é definido com mais detalhes na EN 13823.
3.35 
campo direto de aplicação
resultado de um processo (envolvendo a aplicação de regras definidas) por meio do qual considera-se 
que um resultado de ensaio é igualmente válido para variações em uma ou mais propriedades do 
produto e/ou aplicação pretendida de uso final
3.36 
campo ampliado de aplicação
resultado de um processo (envolvendo a aplicação de regras definidas que podem incorporar 
procedimentos de cálculo) que prevê, para uma variação de uma propriedade de produto e/ou para as 
aplicações de uso final pretendido, um resultado de ensaio com base em um ou mais resultados de 
ensaio para o mesmo método de ensaio
3.37 
resultado da aplicação ampliada
resultado previsto para o parâmetro de desempenho obtido após o processo de campo ampliado de 
aplicação
3.38 
relatório de aplicação ampliado
documento relatando resultados de aplicação ampliada, incluindo todos os detalhes do processo que 
levaram a esses resultados
3.39 
cobertura
sistema que garante a estanqueidade contra água de chuva no topo das edificações, que pode incluir 
barreiras de isolação térmica e de vapor, agregadas por meio de colagem ou mecanicamente, bem 
como elementos de iluminação zenital ou de ventilação natural 
3.40 
elementos construtivos
parte de um sistema com funções específicas. Geralmente é composto por um conjunto de componentes 
(por exemplo, parede de vedação de alvenaria, painel de vedação pré-fabricado, estrutura de cobertura)
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4 Classes de reação ao fogo
As classes com seus correspondentes desempenhos ao fogo estão divididas conforme a seguir:
 a) Tabela 1, para produtos de revestimento de piso;
 b) Tabela 2, para produtos de isolamento térmico de tubulações e dutos com seção circular de 
diâmetro externo não superior a 300 mm; 
 c) Tabela 3, para produtos de construção em geral, exceto revestimento de piso e produtos de 
isolamento térmico de tubulações e dutos com seção circular de diâmetro externo não superior a 
300 mm;
 d) Tabela 4, para produtos de construção com características especiais, conforme definido em 11.1, 
exceto para revestimento de piso e isolamento térmico de tubulações e dutos com seção circular 
de diâmetro externo não superior a 300 mm. 
Considera-se que produtos enquadrados em uma determinada classe satisfaçam a todos os requisitos 
de qualquer classificação nferior. Os materiais classificados como I são de classificação superior, 
ou seja, incombustíveis.
A classificação apenas pode ser obtida realizando-se os ensaios requeridos para um produto em 
particular. Uma classificação obtida para um tipo de produto, por exemplo, revestimento de pisos, não 
pode ser interpretada ou aceita em um sistema de classificação diferente.
5 Métodos de ensaio
5.1 Geral
Os seguintes métodos de ensaio são especificados em relação à classificação de reação ao fogo 
visualizada. Os parâmetros de classificação relevantes são dados nas Tabelas 1, 2, 3 e 4.
5.2 Ensaio de incombustibilidade (ISO 1182)
Este ensaio identifica produtos que não contribuem, pelo menos não significantemente, com um 
incêndio, não importando sua utilização final.
5.3 Ensaio de determinação do índice de propagação superficial de chama pelo 
método do painel radiante (ABNT NBR 9442)
Este ensaio avalia os materiais sob o ponto de vista da facilidade com que sustentam a ignição, 
rapidez com que propagam as chamas e quantidade de calor que desenvolvem neste processo.
5.4 Ensaio de determinação da densidade óptica específica de fumaça gerada por 
materiais sólidos (ASTM E 662)
Este ensaio avalia os materiais sob o ponto de vista da opacidade da fumaça que são capazes de 
gerar na pirólise ou na combustão.
5.5 Ensaio SBI (EN 13823)
Este ensaio avalia a contribuição potencial de um produto no desenvolvimento de um incêndio, 
sob uma situação de fogo simulando um elemento único em chamas no canto de uma sala, perto 
daquele produto.
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5.6 Ensaio de ignitabilidade (ISO 11925-2)
Este ensaio avalia a ignitabilidade de um produto sob exposição de uma pequena chama. 
5.7 Determinação do comportamento em relação à queima de pisos, utilizando uma 
fonte de energia radiante (ABNT NBR 8660)
Este ensaio avalia o fluxo radiante crítico abaixo do qual as chamas cessam de propagar na superfície 
horizontal.
6 Princípios para a preparação dos corpos de prova e realização de ensaios
6.1 Requisitos gerais para a preparação de corpos de prova
Antes dos ensaios, corpos de prova devem ser preparados, condicionados e montados de acordo 
com os métodos de ensaio, especificações de produtos ou outras especificações técnicas relevantes. 
Procedimentos de lavagem e envelhecimento, se requeridos pelas especificaçõesrelevantes do 
produto, são conduzidas de acordo com estas especificações.
6.2 Requisitos específicos para ensaio de incombustibilidade (ISO 1182)
Incombustibilidade é uma característica dos produtos, independentemente de sua utilização final. 
Para produtos homogêneos, a incombustibilidade deve ser determinada diretamente. 
Para produtos não homogêneos, a incombustibilidade dos componentes substanciais deve ser deter-
minada isoladamente. Obtendo-se a classificação combustível, para pelo menos um destes compo-
nentes, o produto será considerado como combustível. Obtendo-se a classificação incombustível, 
de todos os componentes substanciais, a presença de componentes não substanciais internos com-
bustíveis não determina a característica de combustibilidade ao produto. Entretanto, a presença de 
componentes não substanciais externos combustíveis pode conferir ao produto a característica de 
combustibilidade. Neste caso, o produto deve ser ensaiado compondo-se os corpos de prova com 
camadas sucessivas do componente não substancial externo associado ao componente substancial 
ao qual está diretamente vinculado.
6.3 Requisitos específicos para os ensaios relativos a produtos combustíveis
A contribuição potencial de um produto para o fogo não depende apenas de suas propriedades 
intrínsecas e do ataque térmico, mas também em grande parte de sua utilização final na construção. 
Então, os produtos devem ser ensaiados de modo a simular a sua aplicação final.
NOTA Como consequência de um produto ser utilizado em diferentes aplicações de utilização finais, 
o produto pode ter classificações diferentes relativas a cada aplicação.
Esta aplicação de utilização final principalmente inclui os seguintes aspectos: a orientação do produto 
e sua posição em relação a outros produtos adjacentes (substrato, fixação etc.).
As orientações típicas são:
 a) vertical, de frente para um espaço aberto (posição de parede/fachada);
 b) vertical, de frente para uma cavidade; 
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 c) horizontal com a face exposta voltada para baixo (posição do teto);
 d) horizontal com a face exposta voltada para cima (posição do piso);
 e) horizontal, de frente para uma cavidade.
Todos os produtos utilizados em construção civil, exceto revestimentos de piso, devem ser ensaiados 
na posição vertical ou inclinada, dependendo do método de ensaio. Os revestimentos de piso 
devem ser ensaiados horizontalmente com a face exposta voltada para cima de acordo com a 
ABNT NBR 8660, e verticalmente de acordo com as ASTM E 662 e ISO 11925-2.
Posições típicas em relação a outros produtos são, por exemplo:
 — autoportante: sem nenhum produto imediatamente atrás ou na frente do material. Neste caso, 
o produto deve ser ensaiado de modo autoportante, com um suporte adequado;
 — em um substrato: colado, preso mecanicamente ou simplesmente apoiado no substrato. Neste 
caso, o produto deve ser ensaiado com substrato e fixação representando a aplicação de utili-
zação final;
 — formando uma cavidade com um substrato. O produto deve ser ensaiado deste modo.
Detalhes dos arranjos do ensaio são dados nos métodos de ensaio considerados.
Levando em consideração o papel dos substratos e da forma de fixação na contribuição potencial 
de um produto para um incêndio, um único produto pode ser enquadrado em classes diferentes em 
função de sua aplicação na utilização final. Se apenas uma utilização final for pretendida, apenas 
aquela forma de utilização final deve ser ensaiada.
Produtos que, na prática, são aplicados tendo na face não aparente espaços vazios verticais ou 
horizontais (cavidades), devem ser ensaiados mantendo um espaço vazio em relação a seu substrato. 
Nestas aplicações, produtos assimétricos podem ser testados e classificados para cada lado 
separadamente.
De modo a reduzir a quantidade de ensaios, o substrato-padrão é definido nos métodos de ensaio. 
Pode-se optar, entretanto, por não utilizar nenhum dos substratos-padrão ou nenhuma condição de 
montagem representativa, apesar disto limitar o campo de aplicações dos resultados de ensaio e 
classificações obtidas.
No ensaio de ignitabilidade (ISO 11925-2), os produtos são ensaiados com aplicação de chama na 
superfície apenas se na situação de utilização real não puder ocorrer ataque de chama na borda. Este 
é o caso de revestimentos de piso. Se cantos podem ser expostos, sob condições de uso específicas, 
ambas as formas de aplicação de chama devem ser empregadas.
7 Número de ensaios para classificação
7.1 O número de ensaios utilizado para a classificação de um produto é igual ao número mínimo de 
ensaios dado no método de ensaio apropriado.
7.2 Para um produto enquadrar-se em uma determinada classe, todos os requisitos relevantes 
dados nas Tabelas 1, 2, 3 e 4 devem estar de acordo com os requerimentos listados.
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7.3 Para cada parâmetro contínuo (∆T, ∆m, tf, FIGRA, THR600s, SMOGRA, TSP600s, fluxo crítico de 
calor, densidade ótica de fumaça corrigida – Dm, índice de propagação de chama – Ip), a seleção da 
classe é baseada no valor médio (m) do conjunto de resultados deste parâmetro.
7.4 Para os parâmetros de conformidade LFS, FS e gotejamento/partículas em chamas, a seleção da 
classe é baseada na presença de uma não conformidade no conjunto de resultados deste parâmetro, 
determinado de acordo com o método de ensaio relevante.
8 Ensaios para produtos de revestimento de piso (ver Tabela 1)
8.1 Classe VIp
Para enquadrar-se nessa classe, o produto deve ser ensaiado de acordo com a ISO 11925-2.
8.2 Classes Vp-A, Vp-B, IVp-A, IVp-B, IIIp-A. IIIp-B, IIp-A, IIp-B
Para enquadrar-se em uma dessas classes, o produto deve ser ensaiado de acordo com as 
ABNT NBR 8660, ASTM E 662 e ISO 11925-2.
8.3 Classe I
Os materiais classificados com I são denominados incombustíveis. As demais classificações corres-
pondem a materiais denominados combustíveis.
8.3.1 Produtos homogêneos
Para enquadrar-se nessa classe, o produto deve ser ensaiado de acordo com a ISO 1182.
8.3.2 Produtos não homogêneos
Para enquadrar-se nessa classe, cada componente substancial de um produto não homogêneo deve 
ser ensaiado separadamente de acordo com a ISO 1182. 
Obtendo-se a classificação incombustível, de todos os componentes substanciais, a presença de 
componentes não substanciais internos combustíveis não determinará a característica de combusti-
bilidade ao produto. Entretanto, a presença de componentes não substanciais externos combustíveis 
podem comprometer a característica de incombustibilidade. Neste caso, o produto deve ser ensaiado 
compondo-se os corpos de prova com camadas sucessivas do componente não substancial externo 
associado ao componente substancial ao qual está diretamente vinculado.
9 Ensaios para produtos de isolamento térmico de tubulações e dutos com 
seção circular de diâmetro externo não superior a 300 mm (ver Tabela 2)
9.1 Classe VIL
Para enquadrar-se nessa classe, o produto deve ser ensaiado de acordo com a ISO 11925-2.
9.2 Classes VL-A, VL-B, IVL-A, IVL-B, IIIL-A. IIIL-B, IIL-A, IIL-B
Para enquadrar-se em uma dessas classes, o produto deve ser ensaiado de acordo com as EN 13823 
e ISO 11925-2, obedecendo às recomendações de montagem especificadas na EN 15715.
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9.3 ClasseIL
Os materiais classificados com IL são denominados incombustíveis. As demais classificações corres-
pondem a materiais denominados combustíveis.
9.3.1 Produtos homogêneos
Para enquadrar-se nessa classe o produto deve ser ensaiado de acordo com a ISO 1182.
9.3.2 Produtos não homogêneos
Para enquadrar-se nessa classe, cada componente substancial de um produto não homogêneo deve 
ser ensaiado separadamente de acordo com a ISO 1182.
Obtendo-se a classificação incombustível, de todos os componentes substanciais, a presença de 
componentes não substanciais internos combustíveis não determinará a característica de combusti-
bilidade ao produto. Entretanto, a presença de componentes não substanciais externos combustíveis 
podem comprometer a característica de incombustibilidade. Neste caso, o produto deve ser ensaiado 
compondo-se os corpos de prova com camadas sucessivas do componente não substancial externo 
associado ao componente substancial ao qual está diretamente vinculado.
9.4 Classificações adicionais d0, d1, d2 para gotejamento/partículas em chamas
As classificações d0, d1 e d2 são extraídas de observações de gotejamento e desprendimento de 
partículas em chamas:
 a) para a classe VIL na ISO 11925-2;
 b) para as classes VL-A, VL-B, IVL-A, IVL-B, IIIL-A. IIIL-B, IIL-A ou IIL-B nos ensaios ISO 11925-2 e 
a EN 13823.
10 Ensaios para produtos de construção em geral, exceto revestimento de piso 
e produtos de isolamento térmico de tubulações e dutos com seção circular de 
diâmetro externo não superior a 300 mm (ver Tabela 3)
10.1 Classes VI, V-A, V-B, IV-A, IV-B, III-A, III-B, II-A, II-B
Para enquadrar-se em uma dessas classes, o produto deve ser ensaiado de acordo com as 
ABNT NBR 9442 e ASTM E 662.
10.2 Classes I
Os materiais classificados com I são denominados incombustíveis. As demais classificações corres-
pondem a materiais denominados combustíveis.
10.2.1 Produtos homogêneos
Para enquadrar-se nessa classe, o produto deve ser ensaiado de acordo com a ISO 1182.
10.2.2 Produtos não homogêneos
Para enquadrar-se nessa classe, cada componente substancial de um produto não homogêneo deve 
ser ensaiado separadamente de acordo com a ISO 1182.
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Obtendo-se a classificação incombustível de todos os componentes substanciais, a presença de com-
ponentes não substanciais internos combustíveis não determina a característica de combustibilidade 
ao produto. Entretanto, a presença de componentes não substanciais externos combustíveis podem 
comprometer a característica de incombustibilidade. Neste caso, o produto deve ser ensaiado com-
pondo-se os corpos de prova com camadas sucessivas do componente não substancial externo asso-
ciado ao componente substancial ao qual está diretamente vinculado.
10.3 Classificações adicionais d0, d1, d2 para gotejamento e partículas em chamas
As classificações d0, d1 e d2 para as classes VI, V-A, V-B, IV-A, IV-B, III-A. III-B, II-A ou II-B são 
extraídas de observações de gotejamento e partículas em chamas no ensaio ABNT NBR 9442.
11 Ensaios para produtos de construção com características especiais, exceto 
de revestimento de piso e de isolamento térmico de tubulações e dutos com 
seção circular de diâmetro externo não superior a 300 mm (ver Tabela 4)
11.1 Produtos de construção com características especiais
Os produtos de construção, exceto de revestimento de piso e de isolamento térmico de tubulações e 
dutos com seção circular de diâmetro externo não superior a 300 mm, são considerados com carac-
terísticas especiais quando:
 a) fundem, derretem ou sofrem retração abrupta, afastando-se da chama-piloto, quando são subme-
tidos ao ensaio de acordo com a ABNT NBR 9442;
 b) são não homogêneos e apresentam um ou dois componentes não substanciais externos incom-
bustíveis, que não podem ser ranhurados como proposto na ABNT NBR 9442; 
 c) são não homogêneos, apresentam uma ou mais camadas substanciais combustíveis e espessura 
total superior a 25 mm; 
 d) em condições reais de instalação, formam juntas através das quais o fogo pode propagar ou 
penetrar.
11.2 Classe VI
Para enquadrar-se nessa classe, o produto deve ser ensaiado de acordo com a ISO 11925-2.
11.3 Classes V-A, V-B, IV-A, IV-B, III-A. III-B, II-A, II-B
Para enquadrar-se em uma dessas classes, o produto deve ser ensaiado de acordo com as EN 13823 
e ISO 11925-2.
11.4 Classe I
Os materiais classificados com I são denominados incombustíveis. As demais classificações corres-
pondem a materiais denominados combustíveis.
11.4.1 Produtos homogêneos
Para enquadrar-se nessa classe, o produto deve ser ensaiado de acordo com a ISO 1182.
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11.4.2 Produtos não homogêneos
Para enquadrar-se nessa classe, cada componente substancial de um produto não homogêneo deve 
ser ensaiado separadamente de acordo com a ISO 1182.
Obtendo-se a classificação incombustível, de todos os componentes substanciais, a presença de 
componentes não substanciais internos combustíveis não determina a característica de combustibi-
lidade ao produto. Entretanto, a presença de componentes não substanciais externos combustíveis 
podem comprometer a característica de incombustibilidade. Neste caso, o produto deve ser ensaiado 
compondo-se os corpos de prova com camadas sucessivas do componente não substancial externo 
associado ao componente substancial ao qual está diretamente vinculado. 
11.5 Classificações adicionais d0, d1, d2 para gotejamento/partículas em chamas
As classificações d0, d1 e d2 são extraídas de observações de gotejamento e partículas em chamas:
 a) para a classe VI no ensaio ISO 11925-2;
 b) para as classes V-A, V-B, IV-A, IV-B, III-A. III-B, II-A ou II-B nos ensaios ISO 11925-2 e EN 13823.
12 Requisitos de classificação de produtos de revestimento de piso 
12.1 Geral
Os níveis de desempenho para cada parâmetro específico devem ser determinados a partir dos 
métodos de ensaio.
 a) parâmetros contínuos:
 — ISO 1182: ∆T; ∆m; tf;
 — ABNT NBR 8660: fluxo crítico de calor;
 — ASTM E 662: densidade ótica de fumaça corrigida (Dm);
 b) parâmetro de conformidade:
 — EN ISO 11925-2: FS.
Deve ser determinado o valor médio (m) para o nível de desempenho de cada parâmetro. A classificação 
deve então ser determinada a partir deste valor, conforme descrito em 7.3.
Os resultados individuais devem ser utilizados para determinar a classificação, como descrito em 7.4.
12.2 Classificação
As classes atribuídas aos produtos ensaiados devem ser definidas tendo-se como referência os limites 
indicados na Tabela 1.
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Tabela 1 – Classificação de produtos de revestimento de piso
Classe
Métodos de ensaio
ISO 1182 ABNT NBR 8660 ISO 11925-2 (exp. = 15 s) ASTM E 662 
Ip
Incombustível
ΔT ≤ 30 °C
Δm ≤ 50 %
tf ≤ 10 s
– – –
IIp
A Combustível Fluxo crítico ≥ 8,0 kW/m2 FS ≤ 150 mm em 20 s Dm ≤ 450
B Combustível Fluxo crítico ≥ 8,0 kW/m2 FS ≤ 150 mm em 20 s Dm > 450
IIIp
A Combustível Fluxo crítico ≥ 4,5 kW/m2 FS ≤ 150 mm em 20 s Dm ≤ 450
B Combustível Fluxo crítico ≥ 4,5 kW/m2 FS ≤ 150 mm em 20 s Dm > 450
IVp
A Combustível Fluxo crítico ≥ 3,0 kW/m2 FS ≤ 150 mm em 20 s Dm ≤ 450
B Combustível Fluxo crítico ≥ 3,0 kW/m2 FS ≤ 150 mm em 20 s Dm > 450
Vp
A Combustível Fluxocrítico < 3,0 kW/m2 FS ≤ 150 mm em 20 s Dm ≤ 450
B Combustível Fluxo crítico < 3,0 kW/m2 FS ≤ 150 mm em 20 s Dm > 450
VIp Combustível – FS > 150 mm em 20 s
12.2.1 Classe VIp
No ensaio realizado de acordo com a ISO 11925-2, sob condição de aplicação de chama na superfície 
com 15 s de tempo de exposição, ocorre propagação de chama (FS) verticalmente a mais de 150 mm 
do ponto de aplicação da chama, dentro de 20 s do tempo de aplicação.
12.2.2 Classe Vp-A
O produto deve satisfazer a todos os seguintes requisitos:
 a) no ensaio realizado de acordo com a ISO 11925-2, sob condição de aplicação de chama na 
superfície com 15 s de tempo de exposição, a propagação de chama (FS) verticalmente não 
excede 150 mm do ponto de aplicação da chama, dentro de 20 s do tempo de aplicação;
 b) no ensaio realizado de acordo com a ABNT NBR 8660: fluxo crítico de calor ≤ 3,0 kW/m2;
 c) no ensaio realizado de acordo com a ASTM E 662: Dm ≤ 450.
12.2.3 Classe Vp-B
O produto deve satisfazer a todos os requisitos definidos em 12.2.2, com exceção do indicado em 
12.2.2 -c), pois Dm pode ser maior que 450.
12.2.4 Classe IVp-A
O produto deve satisfazer a todos os seguintes requisitos:
 a) no ensaio realizado de acordo com a ISO 11925-2, sob condição de aplicação de chama na 
superfície com 15 s de tempo de exposição, a propagação de chama (FS) verticalmente não pode 
exceder 150 mm do ponto de aplicação da chama, dentro de 20 s do tempo de aplicação;
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 b) no ensaio realizado de acordo com a ABNT NBR 8660: fluxo crítico de calor ≥ 3,0 kW;
 c) no ensaio realizado de acordo com a ASTM E 662: Dm ≤ 450.
12.2.5 Classe IVp-B
O produto deve satisfazer a todos os requisitos definidos em 12.2.4, com exceção do indicado em 
12.2.4 – c), pois Dm pode ser maior que 450.
12.2.6 Classe IIIp-A
O produto deve satisfazer a todos os seguintes requisitos:
 a) no ensaio realizado de acordo com a ISO 11925-2, sob condição de aplicação de chama na 
superfície com 15 s de tempo de exposição, a propagação de chama (FS) verticalmente não pode 
exceder 150 mm do ponto de aplicação da chama, dentro de 20 s do tempo de aplicação;
 b) no ensaio realizado de acordo com a ABNT NBR 8660: fluxo crítico de calor ≥ 4,5 kW;
 c) no ensaio realizado de acordo com a ASTM E 662: Dm ≤ 450.
12.2.7 Classe IIIp-B
O produto deve satisfazer a todos os requisitos definidos em 12.2.6, com exceção do indicado em 
12.2.6 – c), pois Dm pode ser maior que 450.
12.2.8 Classe IIp-A
O produto deve satisfazer todos os seguintes requisitos:
 a) no ensaio realizado de acordo com a ISO 11925-2, sob condição de aplicação de chama na 
superfície com 15 s de tempo de exposição, a propagação de chama (FS) verticalmente não pode 
exceder 150 mm do ponto de aplicação da chama, dentro de 20 s do tempo de aplicação;
 b) no ensaio realizado de acordo com a ABNT NBR 8660: fluxo crítico de calor ≥ 8,0 kW;
 c) no ensaio realizado de acordo com a ASTM E 662: Dm ≤ 450.
12.2.9 Classe IIp-B
O produto deve satisfazer a todos os requisitos definidos em 12.2.8, com exceção do indicado em 
12.2.8 - c), pois Dm pode ser maior que 450.
12.2.10 Classe Ip
O seguinte requisito se aplica tanto a produtos homogêneos quanto a produtos não homogêneos. Nos 
ensaios realizados de acordo com a ISO 1182, as seguintes condições devem ser atendidas: ∆T ≤ 30 °C 
e ∆m ≤ 50 % e tf ≤ 10 s.
Os ensaios devem ser executados de acordo com as especificações descritas em 8.3.1 e 8.3.2.
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13 Requisitos de classificação de produtos de isolamento térmico de tubulações 
e dutos com seção circular de diâmetro externo não superior a 300 mm
13.1 Geral
Os níveis de desempenho para cada parâmetro específico devem ser determinados a partir dos 
seguintes métodos de ensaio:
 a) parâmetros contínuos:
 — ISO 1182: ∆T; ∆m; tf;
 — EN 13823: FIGRA0,2MJ ou FIGRA0,4MJ; THR600s; SMOGRA; TSP600s;
 b) parâmetro de conformidade:
 — EN ISO 11925-2: FS; gotejamento ou partículas em chamas;
 — EN 13823: LSF; gotejamento ou partículas em chamas.
Deve ser determinado o valor médio (m) para o nível de desempenho de cada parâmetro. A classificação 
deve então ser determinada a partir deste valor, conforme descrito em 7.3.
Os resultados individuais devem ser utilizados para determinar a classificação, como descrito em 7.4.
13.2 Classificação
As classes atribuídas aos produtos ensaiados devem ser definidas conforme Tabela 2.
13.2.1 Classe VIL
No ensaio realizado de acordo com a ISO 11925-2, sob condição de aplicação de chama na superfície 
com 15 s de tempo de exposição, ocorre propagação de chama verticalmente a mais de 150 mm do 
ponto de aplicação da chama, dentro de 20 s do tempo de aplicação.
13.2.2 Classe VL-A
O produto deve satisfazer a todos os seguintes requisitos:
 a) no ensaio realizado de acordo com a ISO 11925-2, sob condição de aplicação de chama na 
superfície com 20 s de tempo de exposição, a propagação de chama verticalmente não pode 
exceder 150 mm do ponto de aplicação da chama, dentro de 15 s do tempo de aplicação;
 b) no ensaio realizado de acordo com a EN 13823: FIGRA0,4MJ > 2100 W/s; SMOGRA ≤ 580 m2/s2 
e TSP600s ≤ 1600 m2.
13.2.3 Classe VL-B
O produto deve satisfazer a todos os requisitos definidos em 12.2.2, com exceção do indicado 
em 12.2.2 – b), pois neste caso a seguinte condição é necessária: SMOGRA > 580 m2/s2 ou 
TSP600s > 1600 m2.
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13.2.4 Classe IVL-A
O produto deve satisfazer a todos os seguintes requisitos:
 a) no ensaio realizado de acordo com a ISO 11925-2, sob condição de aplicação de chama na 
superfície com 30 s de tempo de exposição, a propagação de chama verticalmente não pode 
exceder 150 mm do ponto de aplicação da chama, dentro de 60 s do tempo de aplicação;
 b) no ensaio realizado de acordo com a EN 13823: FIGRA0,4MJ ≤ 2100 W/s; SMOGRA ≤ 580 m2/s2 
e TSP600s ≤ 1600 m2;
13.2.5 Classe IVL-B
O produto deve satisfazer a todos os requisitos definidos em 13.2.4, com exceção do indicado 
em 13.2.4 – b), pois neste caso a seguinte condição é necessária: SMOGRA > 580 m2/s2 ou 
TSP600s > 1600 m2.
13.2.6 Classe IIIL-A
O produto deve satisfazer a todos os seguintes requisitos:
 a) no ensaio realizado de acordo com a ISO 11925-2, sob condição de aplicação de chama na 
superfície com 30 s de tempo de exposição, a propagação de chama verticalmente não excede 
150 mm do ponto de aplicação da chama, dentro de 60 s do tempo de aplicação, de acordo com 
EN ISO 9239-1.
 b) no ensaio realizado de acordo com a EN 13823: FIGRA0,4MJ ≤ 460 W/s; THR600s ≤ 15 MJ; 
LSF< canto do corpo de prova; SMOGRA ≤ 580 m2/s2 e TSP600s ≤ 1600 m2.
13.2.7 Classe IIIL-B
O produto deve satisfazer a todos os requisitos definidos em 13.2.6, com exceção do indicado em 13.2.6 – b). 
 Neste caso, a seguinte condição é necessária: SMOGRA > 580 m2/s2 ou TSP600s > 1600 m2.
13.2.8 Classe IIL-A
O produto deve satisfazer a todos os seguintes requisitos:
 a) no ensaio realizado de acordo com a ISO 11925-2, sob condição de aplicação de chama na 
superfície com 30 s de tempo de exposição, a propagação de chama verticalmente não pode 
exceder 150 mm do ponto de aplicação da chama, dentro de 60 s do tempo de aplicação
 b) no ensaio realizado de acordo com a EN 13823:FIGRA0,2MJ ≤ 270 W/s; THR600s ≤ 7,5 MJ; 
LSF < canto do corpo de prova; SMOGRA ≤ 580 m2/s2 e TSP600s ≤ 1600 m2.
13.2.9 Classe IIL-B
O produto deve satisfazer a todos os requisitos definidos em 13.2.8, com exceção do indicado 
em 13.2.8 – b), pois neste caso a seguinte condição é necessária: SMOGRA > 580 m2/s2 ou 
TSP600s > 1600 m2.
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Tabela 2 – Classificação de produtos de isolamento térmico de tubulações e dutos com seção 
circular de diâmetro externo não superior a 300 mm
Classe
Métodos de ensaio
ISO 1182 EN 13823 (SBI) ISO 11925-2
IL
Incombustível
ΔT ≤ 30 °C
Δm ≤ 50 %
tf ≤ 10 s
– –
IIL
A Combustível
FIGRA0,2 MJ ≤ 270 W/s
LFS < canto do corpo de prova
THR600s ≤ 7,5 MJ
SMOGRA ≤ 580 m2/s2 e TSP600s ≤ 1600 m2
FS ≤ 150 mm em 60 s
(exposição = 30 s)
B Combustível
FIGRA0,2 MJ ≤ 270 W/s
LFS < canto do corpo de prova
THR600s ≤ 7,5 MJ
SMOGRA > 580 m2/s2 e TSP600s > 1600 m2
FS ≤ 150 mm em 60 s
(exposição = 30 s)
IIIL
A Combustível
FIGRA0,4 MJ ≤ 460 W/s
LFS < canto do corpo de prova
THR600s ≤ 15 MJ
SMOGRA ≤ 580 m2/s2 e TSP600s ≤ 1600 m2
FS ≤ 150 mm em 60 s
(exposição = 30 s)
B Combustível
FIGRA0,4 MJ ≤ 460 W/s
LFS < canto do corpo de prova
THR600s ≤ 15 MJ
SMOGRA > 580 m2/s2 e TSP600s > 1600 m2
FS ≤ 150 mm em 60 s
(exposição = 30 s)
IVL
A Combustível
FIGRA0,4 MJ ≤ 2100 W/s
SMOGRA ≤ 580 m2/s2 e TSP600s ≤ 1600 m2
FS ≤ 150 mm em 60 s
(exposição = 30 s)
B Combustível
FIGRA0,4 MJ ≤ 2100 W/s
SMOGRA > 580 m2/s2 e TSP600s > 1600 m2
FS ≤ 150 mm em 60 s
(exposição = 30 s)
VL
A Combustível
FIGRA0,4 MJ > 2100 W/s
SMOGRA ≤ 580 m2/s2 e TSP600s ≤ 1600 m2
FS ≤ 150 mm em 20 s
(exposição = 15 s)
B Combustível
FIGRA0,4 MJ > 2100 W/s
SMOGRA > 580 m2/s2 e TSP600s > 1600 m2
FS ≤ 150 mm em 20 s
(exposição = 15 s)
VIL – –
FS > 150 mm em 20 s
(exposição = 15 s)
13.2.10 Classe IL
O seguinte requisito se aplica tanto a produtos homogêneos quanto a produtos não homogêneos. Nos 
ensaios realizados de acordo com a ISO 1182, as seguintes condições devem ser atendidas: ∆T ≤ 30 °C 
e ∆m ≤ 50% e tf ≤ 10 s.
Os ensaios devem ser executados de acordo com as condições descritas em 8.3.1 e 8.3.2.
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13.2.11 Classificação adicional d0, d1, d2 para gotejamento e partículas em chamas
Em todas as classificações propostas para produtos de isolamento térmico de tubulações e dutos com 
seção circular de diâmetro externo não superior a 300 mm, deve-se agregar um atributo em relação à 
capacidade de gotejar e/ou desprender partículas em chamas.
O produto ensaiado de acordo com a EN 13823 será considerado:
 — d0 se não ocorrerem gotejamento em chama nem desprendimento de partículas em chama;
 — d1 se não ocorrerem gotejamento em chama nem desprendimento de partículas em chama com 
duração superior a 10 s;
 — d2 se as condições anteriores não forem atendidas.
O produto também será considerado d3 se no ensaio de acordo com a EN 11925-2 ocorrer gotejamento 
ou desprendimento de partículas em chama que ignizem o papel colocado sob o corpo de prova.
14 Requisitos de classificação de produtos de construção em geral, exceto 
revestimento de piso e produtos de isolamento térmico de tubulações e dutos 
com seção circular de diâmetro externo não superior a 300 mm 
14.1 Geral
Os níveis de desempenho para cada parâmetro específico devem ser determinados a partir dos 
seguintes métodos de ensaio:
 a) parâmetros contínuos: 
 — ISO 1182: ∆T; ∆m; tf;
 — ABNT NBR 9442: Ip;
 — ASTM E 662: Dm;
 b) parâmetro de conformidade: 
 — ABNT NBR 9442: gotejamento ou partículas em chamas.
Deve ser determinado o valor médio (m) para o nível de desempenho de cada parâmetro. A classificação 
deve então ser determinada a partir deste valor, conforme descrito em 7.3.
Os resultados individuais devem ser utilizados para determinar a classificação, como descrito em 7.4.
14.2 Classificação
As classes atribuídas aos produtos ensaiados devem ser definidas conforme limites indicados na 
Tabela 3.
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Tabela 3 – Classificação de produtos de construção em geral, exceto revestimento de piso 
e produtos de isolamento térmico de tubulações e dutos com seção circular de diâmetro 
externo não superior a 300 mm 
Classe
Métodos de ensaio
ISO 1182 ABNT NBR 9442 ASTM E 662 
I
Incombustível
ΔT ≤ 30 °C
Δm ≤ 50 %
tf ≤ 10 s
– –
II
A Combustível Ip ≤ 25 Dm ≤ 450
B Combustível Ip ≤ 25 Dm > 450
III
A Combustível 25 < Ip ≤ 75 Dm ≤ 450
B Combustível 25 < Ip ≤ 75 Dm > 450
IV
A Combustível 75 < Ip ≤ 150 Dm ≤ 450
B Combustível 75 < Ip ≤ 150 Dm > 450
V
A Combustível 150 < Ip ≤ 400 Dm ≤ 450
B Combustível 150 < Ip ≤ 400 Dm > 450
VI Combustível Ip > 400
14.2.1 Classe VI
No ensaio realizado de acordo com a ABNT NBR 9442: Ip > 400.
14.2.2 Classe V-A
O produto deve satisfazer a todos os seguintes requisitos:
 a) no ensaio realizado de acordo com a ABNT NBR 9442: 150 < Ip ≤ 400.
 b) no ensaio realizado de acordo com a ASTM E 662: Dm ≤ 450.
14.2.3 Classe V-B
O produto deve satisfazer a todos os requisitos:
 a) no ensaio realizado de acordo com a ABNT NBR 9442: 150 < Ip ≤ 400.
 b) no ensaio realizado de acordo com a ASTM E 662: Dm > 450.
14.2.4 Classe IV-A
O produto deve satisfazer a todos os seguintes requisitos:
 a) no ensaio realizado de acordo com a ABNT NBR 9442: 75 < Ip ≤ 150;
 b) no ensaio realizado de acordo com a ASTM E 662: Dm ≤ 450;
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)
14.2.5 Classe IV-B
O produto deve satisfazer a todos os seguintes requisitos:
 a) no ensaio realizado de acordo com a ABNT NBR 9442: 75 < Ip ≤ 150;
 b) no ensaio realizado de acordo com a ASTM E 662: Dm > 450.
14.2.6 Classe III-A
O produto deve satisfazer a todos os seguintes requisitos:
 a) no ensaio realizado de acordo com a ABNT NBR 9442: 25 < Ip ≤ 75;
 b) no ensaio realizado de acordo com a ASTM E 662: Dm ≤ 450.
14.2.7 Classe III-B
O produto deve satisfazer a todos os seguintes requisitos:
 a) no ensaio realizado de acordo com a ABNT NBR 9442: 25 < Ip ≤ 75;
 b) no ensaio realizado de acordo com a ASTM E 662: Dm > 450.
14.2.8 Classe II-A
O produto deve satisfazer a todos os seguintes requisitos:
 a) no ensaio realizado de acordo com a ABNT NBR 9442: Ip ≤ 25;
 b) no ensaio realizado de acordo com a ASTM E 662: Dm ≤ 450.
14.2.9 Classe II-B
O produto deve satisfazer a todos os seguintes requisitos:
 a) no ensaio realizado de acordo com a ABNT NBR 9442: Ip ≤ 25;
 b) no ensaio realizado de acordo com a ASTM E 662: Dm >450.
14.2.10 Classe I
O seguinte requisito se aplica tanto a produtos homogêneos quanto a produtos não homogêneos. Nos 
ensaios realizados de acordo com a ISO 1182, as seguintes condições devem ser atendidas: ∆T ≤ 30 °C 
e ∆m ≤ 50% e tf ≤ 10 s.
Os ensaios devem ser executados de acordo com as especificações descritas em 8.3.1 e 8.3.2.
14.2.11 Classificação adicional d0, d1, d2 para gotejamento e partículas em chamas
Em todas as classificações propostas para produtos de construção em geral, exceto revestimentode piso e produtos de isolamento térmico de tubulações e dutos com seção circular de diâmetro 
externo não superior a 300 mm, deve-se agregar um atributo em relação à capacidade de gotejar 
e/ou desprender partículas em chamas.
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O produto ensaiado de acordo com a ABNT NBR 9442 será considerado:
 — d0 se não ocorrerem gotejamento em chama e nem o desprendimento de partículas em chama;
 — d1 se não ocorrerem gotejamento em chama e nem o desprendimento de partículas em chama 
com duração superior a 10 s;
 — d2 se as condições anteriores não forem atendidas.
15 Requisitos de classificação de produtos de construção com características 
especiais, conforme 11.1, exceto de revestimento de piso e de isolamento térmico 
de tubulações e dutos com seção circular de diâmetro externo não superior a 
300 mm
15.1 Geral
Estes produtos estão descritos em 11.
Os níveis de desempenho para cada parâmetro específico devem ser determinados a partir dos 
seguintes métodos de ensaio:
 a) parâmetros contínuos:
 — ISO 1182: ∆T; ∆m; tf;
 — EN 13823: FIGRA0,2MJ ou FIGRA0,4MJ; THR600s; SMOGRA; TSP600s; 
 b) parâmetro de conformidade:
 — EN ISO 11925-2: FS; gotejamento ou partículas em chamas;
 — EN 13823: LSF; gotejamento ou partículas em chamas.
Deve ser determinado o valor médio (m) para o nível de desempenho de cada parâmetro. A classificação 
deve então ser determinada a partir deste valor, conforme descrito em 7.3.
Os resultados individuais devem ser utilizados para determinar a classificação, como descrito em 7.4.
15.2 Classificação
As classes atribuídas aos produtos ensaiados devem ser definidas conforme os limites indicados na 
Tabela 4.
15.2.1 Classe VI
No ensaio realizado de acordo com a ISO 11925-2, sob condição de aplicação de chama na superfície 
com 15 s de tempo de exposição, ocorre propagação de chama verticalmente a mais de 150 mm do 
ponto de aplicação da chama, dentro de 20 s do tempo de aplicação.
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15.2.2 Classe V-A
O produto deve satisfazer a todos os seguintes requisitos:
 a) no ensaio realizado de acordo com a ISO 11925-2, sob condição de aplicação de chama na 
superfície com 15 s de tempo de exposição, a propagação de chama verticalmente não por 
exceder 150 mm do ponto de aplicação da chama, dentro de 20 s do tempo de aplicação;
 b) no ensaio realizado de acordo com a EN 13823: FIGRA0,4MJ > 750 W/s; SMOGRA ≤ 180 m2/s2 
e TSP600s ≤ 200 m2.
Tabela 4 – Classificação de produtos de construção com características especiais, exceto de 
revestimento de piso e de isolamento térmico de tubulações e dutos com seção circular de 
diâmetro externo não superior a 300 mm 
Classe
Métodos de ensaio
ISO 1182 EN 13823 (SBI) ISO 11925-2
I
Incombustível
ΔT ≤ 30 °C
Δm ≤ 50 %
tf ≤ 10 s
– –
II
A Combustível
FIGRA0,2 MJ ≤ 120 W/s
LFS < canto do corpo de prova
THR600s ≤ 7,5 MJ
SMOGRA ≤ 180 m2/s2 e TSP600s ≤ 200 m2
FS ≤ 150 mm em 60 s
(exposição = 30 s)
B Combustível
FIGRA0,2 MJ ≤ 120 W/s
LFS < canto do corpo de prova
THR600s ≤ 7,5 MJ
SMOGRA > 180 m2/s2 e TSP600s > 200 m2
FS ≤ 150 mm em 60 s
(exposição = 30 s)
III
A Combustível
FIGRA0,4 MJ ≤ 250 W/s
LFS < canto do corpo de prova
THR600s ≤ 15 MJ
SMOGRA ≤ 180 m2/s2 e TSP600s ≤ 200 m2
FS ≤ 150 mm em 60 s
(exposição = 30 s)
B Combustível
FIGRA0,4 MJ ≤ 250 W/s
LFS < canto do corpo de prova
THR600s ≤ 15 MJ
SMOGRA > 180 m2/s2 e TSP600s > 200 m2
FS ≤ 150 mm em 60 s
(exposição = 30 s)
IV
A Combustível
FIGRA0,4 MJ ≤ 750 W/s
SMOGRA ≤ 180 m2/s2 e TSP600s ≤ 200 m2
FS ≤ 150 mm em 60 s
(exposição = 30 s)
B Combustível
FIGRA0,4 MJ ≤ 750 W/s
SMOGRA > 180 m2/s2 e TSP600s > 200 m2
FS ≤ 150 mm em 60 s
(exposição = 30 s)
V
A Combustível
FIGRA0,4 MJ > 750 W/s
SMOGRA ≤ 180 m2/s2 e TSP600s ≤ 200 m2
FS ≤ 150 mm em 20 s
(exposição = 15 s)
B Combustível
FIGRA0,4 MJ > 750 W/s
SMOGRA > 180 m2/s2 e TSP600s > 200 m2
FS ≤ 150 mm em 20 s
(exposição = 15 s)
VI – –
FS > 150 mm em 20 s
(exposição = 15 s)
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15.2.3 Classe V-B
O produto deve satisfazer a todos os requisitos definidos em 15.2.2, com exceção do indicado 
em 15.2.2 – b), pois neste caso a seguinte condição é necessária: SMOGRA > 180 m2/s2 ou 
TSP600s > 200 m2.
15.2.4 Classe IV-A
O produto deve satisfazer a todos os seguintes requisitos:
 a) no ensaio realizado de acordo com a ISO 11925-2, sob condição de aplicação de chama na 
superfície com 30 s de tempo de exposição, a propagação de chama verticalmente não excede 
150 mm do ponto de aplicação da chama, dentro de 60 s do tempo de aplicação;
 b) no ensaio realizado de acordo com a EN 13823: FIGRA0,4MJ ≤ 750 W/s; SMOGRA ≤ 180 m2/s2 
e TSP600s ≤ 200 m2.
15.2.5 Classe IV-B
O produto deve satisfazer a todos os requisitos definidos em 15.2.4, com exceção do indicado 
em 15.2.4 – b), pois neste caso a seguinte condição é necessária: SMOGRA > 180 m2/s2 ou 
TSP600s > 200 m2.
15.2.6 Classe III-A
O produto deve satisfazer a todos os seguintes requisitos:
 a) no ensaio realizado de acordo com a ISO 11925-2, sob condição de aplicação de chama na 
superfície com 30 s de tempo de exposição, a propagação de chama verticalmente não excede 
150 mm do ponto de aplicação da chama, dentro de 60 s do tempo de aplicação;
 b) no ensaio realizado de acordo com a EN 13823: FIGRA0,4MJ ≤ 250 W/s; THR600s ≤ 15 MJ; 
LSF< canto do corpo de prova; SMOGRA ≤ 180 m2/s2 e TSP600s ≤ 200 m2.
15.2.7 Classe III-B
O produto deve satisfazer a todos os requisitos definidos em 15.2.6, com exceção do indicado 
em 15.2.6 – b), pois neste caso a seguinte condição é necessária: SMOGRA > 180 m2/s2 ou 
TSP600s > 200 m2.
15.2.8 Classe II-A
O produto deve satisfazer a todos os seguintes requisitos:
 a) no ensaio realizado de acordo com a ISO 11925-2, sob condição de aplicação de chama na 
superfície com 30 s de tempo de exposição, a propagação de chama verticalmente não excede 
150 mm do ponto de aplicação da chama, dentro de 60 s do tempo de aplicação;
 b) no ensaio realizado de acordo com a EN 13823: FIGRA0,2MJ ≤ 120 W/s; THR600s ≤ 7,5 MJ; 
LSF< canto do corpo de prova; SMOGRA ≤ 180 m2/s2 e TSP600s ≤ 200 m2.
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15.2.9 Classe II-B
O produto deve satisfazer a todos os requisitos definidos em 15.2.8, com exceção do indicado 
em 15.2.8 – b), pois neste caso a seguinte condição é necessária: SMOGRA > 180 m2/s2 ou 
TSP600s > 2.00 m2.
15.2.10 Classe I
O seguinte requisito se aplica tanto a produtos homogêneos quanto a produtos não homogêneos. Nos 
ensaios realizados de acordo com a ISO 1182, as seguintes condições devem ser atendidas: ∆T ≤ 30 °C 
e ∆m ≤ 50 % e tf ≤ 10 s.
Os ensaios devem ser executados de acordo com as especificações descritas em 8.3.1 e 8.3.2.
15.2.11 Classificação adicional d0, d1, d2 para gotejamento e partículas em chamas
Em todas as classificações propostas para produtos de construção com características especiais, 
exceto de revestimento de piso, de isolamento térmico de tubulações e da superfície externa da cober-
tura deve-se agregar

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