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América Latina e seus Países Vizinhos

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América Latina e seus componentes 
 
Vamos percorrer alguns países que tem muita coisa em comum com o Brasil. 
São os nossos vizinhos da América Latina. 
Os países Latino-americanos estão bastante ligados entre si por laços 
semelhantes de cultura: 
 
 Línguas Faladas: Espanhol e Português; 
 Principal Religião: Catolicismo; 
 Civilização: De origem européia, que se impôs aos motivos do Novo 
Continente. 
 
Estes países formam uma grande família, que vai desde o México (na América 
do Norte), passa pela América Central e termina no Extremo Sul da América 
do Sul. 
Para facilitar seu estudo, vamos dividi-la em: 
 
 América Platina: Abrange os países que estão mais ligados à Bacia Platina 
(rios Panamá, Paraguai e Uruguai). 
 América Andina: Abrange os países que estão ligados à Cordilheira dos 
Andes. 
 Guianas: Localizadas ao norte da América do Sul. 
 América Central: abrange o trecho do Istmo e as Antilhas. 
 México. 
 Brasil. 
 
América Latina: Países Lutam 
Pelo Desenvolvimento 
 
 
 Agora vamos percorrer alguns países que tem muitas coisas em comum 
com o nosso país. São os nossos vizinhos, que juntamente com o Brasil, 
formam um conjunto. 
 Esse conjunto é assim denominado porque toda essa vasta área de Terra 
foi colonizada por povos latinos – principalmente portugueses e espanhóis. 
 A América Latina abrange o México/na América do Norte/ a América 
Central e a América do Sul. 
 Os países Latinos Americanos estão bastante ligados entre si por 
laços históricos, problemas e cultura. 
 
 Línguas faladas: Espanhol e Português 
 Religião Principal: Catolicismo (cristã) 
 Civilização: De origem européia que se impôs aos nativos de novo 
Continente. 
 
 
A grande família Latino-Americana 
 
 
 Os países latino-americanos têm uma história em comum. 
 Em 1797, pouco depois do descobrimento da América representante de 
Portugal o da Espanha reuniram-se em Tordesilhas (Espanha) e assinaram um 
documento que recebeu o nome de Tratado de Tordesilhas. 
 
A formação Histórica 
 
O principal ponto de união entre os países que constituem a América 
latina é sua formação histórica, ou seja, o tipo de colonização a que foram 
submetidos, a partir do século XVI, por potências européias da época. 
 A colonização da América Latina foi diferente da Que se deu na 
América Anglo-saxônica, isto é, nos Estados Unidos e no Canadá. Nestes dois 
países prevaleceu o que chamamos de colônias de povoamento, ao passo que 
na América Latina predominaram as colônias de exploração. 
 A função das colônias, portanto, era a de fornecer abaixo do preço 
produtos minerais ou gêneros agrícolas. Como se tratava de produzir bens 
primários, isto é, produtos como o açúcar,ouro, prata, diamante, madeira, etc.- 
a baixíssimos custos o trabalho utilizado era aquele que recebia pouco e 
trabalhava bastante – Assim, escravizaram o indígena e, especialmente, e 
negro africano, para serem usados como mão de obra barata. 
 Nas colônias de povoamento, que eram em número bem menor que as 
de exploração o objetivo era outro. Nesse caso, os colonizadores vinham para 
as novas terras, não para as novas terras não para se enriquecer e voltar para a 
metrópole, mas sim para em busca de uma nova pátria, de um novo lugar para 
moradia permanente. 
 
América Latina 
 
 
1.Características Gerais 
 
 
 A América Latina estende-se desde o México até a Terra do Fogo, no 
extremo sul da América. Totaliza aproximadamente 20,5 milhões de Km, ou 
seja, 13,7 % das Terras emersas do Globo, com uma população de 350 
milhões de habitantes. 
 
2. Paisagens Naturais 
 
 a)Norte: Serra Madre Ocidental, Planalto Mexicano. 
 b)Oeste: Cordilheira dos Andes. 
 c)Leste: Planalto das Guianas e Planalto Brasileiro. 
 d)Centro: Planície do Orenoco, Planície Amazônica, Planície Platina. 
 
3.Hidrografia 
 
 Bacia do Orenoco, Bacia Amazônica, Bacia Platina. 
 
 
 
4.Paisagens Clima-Botânicos 
 
 A América Latina se situa na zona intertropical, predominaram os 
climas quentes, salvo no extremo sul (Argentina e Chile) e nas áreas 
montanhosas (Andes). 
 Destacam-se as principais paisagens vegetais: Floresta Amazônica, 
Cerrado, Caatinga, Pampa ou Estepes e desertos (México, Atacama, 
Patagônia). 
 
5.População Latino Americanas 
 
a) Elevado crescimento vegetativo, devido à alta motarlidade. 
b) Predomínio de jovens, o que representa pesado encargo para os Estados 
Unidos. 
c) Predomínio de mestiços e população rural. 
d) Maiores concentrações demográficas: litoral brasileiro, estuário do Prata, 
Caracas, Santiago, Litoral do Pacífico de Bogotá a Lima, América Central. 
e) Principais vazios demográficos estão no interior da América do Sul, como 
Amazônia e trechos acidentados dos Andes e Patagônia. 
 
6.Economia Latino Americana 
 
a) A agricultura é a base econômica latino-americana, principalmente da 
América Central, Equador, Colômbia. 
b) A América Latina possui grandes riquezas do subsolo, destacando-se o 
Brasil, o México, e países Andinos. 
c) O desenvolvimento industrial vem se fazendo lentamente e de maneira 
desigual entre os diversos países. Brasil, México, Argentina,Venezuela, 
Chile estão na vandaguarda industrial. 
d) Os produtos agrícolas e minerais representam, em geral, mais de 90% do 
valor das exportações dos países latino-americanos. As importações são, 
principalmente, de produtos manufaturados. 
 
 
América Latina Científica 
 
A América Latina tem muito a oferecer para o processo da divulgação 
científica mundial.Esse foi o saldo da “8a Reunião da Rede de Popularização 
da Ciência e da Tecnologia para a América Latina e o Caribe (Red-Pop)”, que 
ocorreu simultaneamente ao “12o Congresso da Sociedade Mexicana para a 
Divulgação da Ciência e da Técnica (Somedicyt)”. 
Elaine Reynoso, presidente da Somedicyt, achou boa a participação do 
continente, mas lamentou a ausência de muitos representantes. Depois do 
México (156), o Brasil foi o país com maior número de participantes (20), 
seguido da Colômbia (10), Chile (4), Equador, Argentina e Espanha (3), e 
Estados Unidos (2). O congresso também contou com representantes do 
Uruguai, Bolívia, Venezuela, Guatemala, Costa Rica, Panamá, Bélgica, África 
do Sul, Austrália, Finlândia e França. 
 
O Brasil foi escolhido pela Scania para iniciar suas atividades na América 
Latina em 1957. Construída oficialmente como Scania-Vabis do Brasil 
Motores Diesel, produziu seu primeiro caminhão em 1958. No ano 
seguinte, saiu das linhas de montagem o primeiro motor a diesel 
brasileiro para caminhões. 
Em 1962, a fábrica da Scania foi transferida do bairro do Ipiranga, em São 
Paulo, para a cidade de São Bernardo do Campo, no ABC paulista. Em 1974, 
a Scania lançou no mercado os caminhões LK140, equipados com motor V8. 
 
O lançamento do modelo L111 para caminhões em 1976, marca a introdução 
da Série 1 no mercado brasileiro. Em 1989, a Scania lança a linha HW e EW 
para caminhões, equipados com motores de até 411 cavalos, os mais potentes 
do mercado brasileiro na época. 
 
 
 
 
No ano seguinte, a produção de caminhões Scania no mundo atinge a marca 
de 600.000 unidades. O veículo foi produzido no Brasil. Dois anos mais tarde, 
ocorre o lançamento da cabine modelo "Top Line", admirada por muitos fãs 
da marca. No ano seguinte, a Scania lança no mercado os veículos da Série 4. 
Com ela chegam também os motores eletrônicos de 12 litros. O bloco do 
motor foi fabricado pela Scania do Brasil. Em 2001, a Scania retoma a 
produção de caminhões equipados com motor V8 ao lançar o "Rei da 
Estrada", o mais potente do mercado brasileiro, com480 cavalos. 
Em 2 de julho de 2002, a Scania comemorou 45 anos de atividades no Brasil. 
 
 
A economia no mundo Latino-Americano 
 
 
A agricultura, a pecuária e a extração dos recursos naturais, 
tanto minerais como vegetais, constituem atividades econômicas 
mais importantes para a maioria da população ativa em todas as 
nações Latino-Americanas. 
 
Principais Produtos de Exportações 
País Produtos 
Argentina Carnes, Cereais e lã. 
Bolívia Estanho, petróleo, Tungstênio, 
prata e chumbo. 
Brasil Café, soja, ferro, algodão e 
açúcar. 
Equador Banana, café, petróleo e açúcar. 
México Prata, algodão, açúcar, café, 
sebo, zinco e combustível. 
Paraguai Carne e madeira. 
 
 
 
 
 
 
 
A independência Latino-americana e evolução política 
 
As lutas pela independência durante o século XIX e a crise econômico-
social fizeram com que se acentuas sem as diferenças entre os Estados Unidos, 
que no final do século já eram uma potência econômica, enquanto a América 
Latina ficava falada ao subdesenvolvimento no século XX. 
 Embora a independência brasileira tem sido um processo mais 
rápido e com pouco derramamento de sangue, as lutas pela independência dos 
países da América espanhola penduraram por vários anos, muito sangrentas e 
levaram à desorganização da produção e da vida social. 
 
 
 
 
Os brancos formaram uma elite preocupada, acima de tudo, com a 
liberdade econômica, ascensão social e política os indígenas negros e 
mestiços, tiveram pouca participação no processo e continuavam 
inferiorizados. 
Os crioulos conseguiram fragmentar a América Espanhola em vários 
países que continuaram exportadores de matérias primas. 
Conseguira se livrar da dominação colonial da Espanha e caíram sob o 
domínio econômico inglês. 
Outro fator que facilitou a fragmentação pode ser buscado na própria 
política colonial espanhola, que já havia dividido a América em 8 partes. 
O território era dividido economicamente em áreas de agricultura 
tropical e de clima temperado e as de criação de gado. 
A população escassa e mal distribuída pelo território formava “ilhas de 
população” separadas por distâncias muito grandes. Devemos nos lembrar que 
a política da Inglaterra era favorável à divisão territorial, como forma de 
dominar as jovens nações. 
 
Fragmentação da América Espanhola 
 
O vice-reinado do prata dividiu-se no Paraguai, banda ocidental 
(Uruguai e a própria Argentina, que ficou ameaçada de subdividir em suas 
províncias logo após a independência). 
A antiga capitania geral do Chile conseguiu permanecer integrada, 
formando o Chile. 
 
 
 
 
Bolívia e Peru tentaram formar a confederação do grande Peru, o que 
despertou o medo do Chile e da Argentina de possuírem um estado muito 
poderoso em suas fronteiras. 
Isso facilitou a entrada em cena dos Estados Unidos, que estabeleceram 
a Doutrina Monroe, impedindo qualquer atividade recolonizadora européia em 
terras Americanas. 
 
A economia neocolonial 
 
Com a independência, a situação econômica latino-americana pouco se 
alterou durante os séculos XIX e XX. 
 As metrópoles estabeleciam o livre comercio com os centros mais 
dinâmicos do capitalismo internacional: Inglaterra, França, e Estados Unidos. 
 Em relação ao capitalismo internacional, a América Latina continuou 
desempenhado o papel de produtora e exportadora de matérias-primas e 
importadora de produtos manufaturados. Acrescenta-se ainda o recebimento 
de investimento de capitais excedentes da Europa e dos Estados Unidos. 
 Os empréstimos fornecidos principalmente pela Inglaterra, a juros 
exorbitantes, ás novas nações, fizeram com que elas se tornasse individuais e, 
não podendo pagar os juros, procuravam novos empréstimos, fazendo com 
que a dependência aumentasse e perdurasse até hoje. 
 
A predominância do setor primário 
 
A América Latina ficou dividida economicamente em: paises 
exportadores de produtos de clima temperado como a Argentina e o Uruguai 
(trigo, carnes e lã); os países exportadores dos produtos tropicais como o 
Brasil, Colômbia, Equador, Venezuela, México, e América Central (café, 
cacau, banana, cana e outros) e países exportadores de produtos minerais 
como o Chile (cobre, salitre), Bolívia (estanho), Peru (petróleo, prata) 
Venezuela (petróleo) e México (prata, petróleo). 
 A grande propriedade monocultura predominava. As técnicas primitivas 
também. A mão-de-obra era basicamente escrava. Os trabalhadores agrícolas 
livres recebiam salários em espécie, pagos através de produtos dos armazéns 
do latifundiário, ficando sempre endividados. Para desempenhar o trabalho 
agropecuário não havia necessidade de instrução, resultando um altíssimo 
índice de analfabetismo. 
 O comercio continuou nas dos antigos comerciantes das ex-metrópoles 
que, aos poucos foram sendo substituídos pelos comerciantes ingleses. 
 
 
 
 
 
 
 Como as importações eram maiores que as exportações, os déficits de 
balança comercial iam se acumulando para pagar o exterior muitas vezes 
faltava moeda para o mercado interno, tendo os governos que emitirem moeda 
de pouco valor perpetuando a inflação. 
 
 
A organização social 
 
Em um século, de 1800 a 1900, a população cresceu de 20 para 70 
milhões de pessoas. A maior parte dela era rural, com poucas cidade 
importantes. 
 Em alguns países, as campanhas de extermínio foram realizadas por 
parte dos colonos e dos exércitos nacionais, como o Chile e na Argentina. 
Concorreram ainda para a exploração indígena: os baixos salários, os 
trabalhos pesados nas minas e o analfabetismo. 
Com a abolição, os negros continuaram a desempenhar funções de baixa 
remuneração como trabalhadores rurais, estivadores ou trabalhadores 
domésticos, nas cidades. 
 
 
 A América Subdesenvolvida 
A Dívida Externa na América Latina 
 
Entre as características dos países subdesenvolvidos destaca-
se a dependência que eles possuem em relação aos 
desenvolvidos. 
A dependência se dá em vários campos: Cultural , tecnológico e 
financeiro. Na prática, uma das formas de dependência é representada pelos 
investimentos realizados pelas empresas multinacionais e pelo empréstimos 
concedidos pelos governos e bancos dos países desenvolvidos. 
Os empréstimos mais os juros cobrados pelos governos e bancos do 
exterior recebem o nome de dívida externa. 
Os países Latino-Americanos devem somas consideráveis aos países 
desenvolvidos, estando algumas delas entre as maiores do mundo. 
 
A origem da dívida externa Latino-americana 
 
 Quando se tornaram independente politicamente já tinham dívidas com 
outros países, principalmente com a Inglaterra, não dispondo de recursos para 
promover seu desenvolvimento. 
 Desta forma, ficava a questão: Como seguir o modelo de 
desenvolvimento dos países centrais, que tem por base a industrialização, sem 
dispor de recursos e de capital ? 
 A saída encontrada pelos classes dirigentes dos países latino-americanos 
foi recorrer aos empréstimos externos. 
 
 17 Países muito endividados * 
 
 
 Argentina 
 Brasil 
 Bolívia 
 Chile 
 Colômbia 
 Costa do Marfim 
 Costa Rica 
 Equador 
 Filipinas 
 Iugoslávia 
 Jamaica 
 México 
 Nigéria 
 Peru 
 Uruguai 
 Venezuela
 
 
*Países que tiveram graves dificuldades com as obrigações de pagamentos de 
juros e do valor principal da dívida externa. 
A dívida cresceu muito 
 
Boa parte do dinheiro emprestado para promover o desenvolvimento 
das nações latino-americanas foi utilizada em obras de infra-estrutura:Construção de usinas hidrelétricas, rodovias, siderúrgicas, estradas 
de ferro, edifícios públicos, etc. 
 É o caso do Brasil, que investiu grade parte dos recursos obtidos na 
rodovia Transamazônica e na ferrovia de Asso, por exemplo. Em 1990, na 
Transamazônica encontrava-se em estado de completa destruição, e a ferrovia 
do Asso, construída a um custo de cerca de 2,8 bilhões de dólares, tinha túneis 
e viadutos abandonados, devido a alterações em seu traçado. 
 A partir da década de 70, o valor da dívida desses países aumentou 
consideravelmente . 
 Os países endividados acabaram fazendo novos para pagar as parcelas 
da dívida ou apenas os juros que vão se acumulando. Em1989, por exemplo, 
28 bilhões de dólares foram transferidos da América Latina aos países 
desenvolvidos, como pagamento da dívida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1-Explosão demográfica 
 
 Os anos 50 marcaram o início de maior aceleração populacional. O 
crescimento vegetativo da população latino-americana era moderado, havia o 
chamado Equilíbrio Primitivo, isto significa, altas taxas de mortalidade 
compensando a elevada mortalidade. Isso estava associado a uma economia 
pouco desenvolvida, de tal modo que havia um equilíbrio entre a população e 
os recursos econômicos. 
 Essa situação se alterou bruscamente em meados dos anos 50 e na 
década de 60. Os países latino-americanos passaram a receber dos países 
desenvolvidos uma expressiva ajuda no campo sanitário, tanto diretamente 
como através de organismos internacionais, como a ONU. 
 Grandes laboratórios farmacêuticos estrangeiros instalaram-se em 
vários países da América Latina, desta forma poderiam produzir 
medicamentos a preços baixos, ao contrário dos medicamentos que eram 
importados. 
 Com as conquistas médicas e sanitárias na América Latina houve uma 
melhora considerável nos padrões de saúde publica. 
 Com a diminuição da mortalidade e a manutenção de taxas elevadas de 
mortalidade levaram a uma verdadeira Explosão demográfica . Ela atingiu o 
apogeu em meados da década de 1960, quando o crescimento da população 
da América Latina alcançou uma taxa anual de 3,3%. 
 Segundo estudiosos, o forte crescimento demográficos e uma expansão 
relativamente baixa dos recursos disponíveis para a população seriam a raiz do 
subdesenvolvimento. 
 A pobreza resultante da explosão demográfica seria responsável pela 
manutenção da alta natalidade, que por sua vez aceleraria o crescimento da 
população. 
 
Transição demográfica e subdesenvolvimento 
 
 Diante de tantos problemas, alguns países adotaram práticas de controle 
de natalidade, isto é, puseram em prática medidas para reduzir o número de 
filhos por casal. 
 O declínio do crescimento natural da população começou a ocorrer de 
forma intrusa em alguns países, a partir da década de 70. Os efeitos do 
crescimento econômico de alguns países subdesenvolvidos em todo o mundo, 
sobretudo a urbanização, contribuíram para a redução da taxa de fecundade. 
 Hoje em dia dizemos que muitos países do mundo subdesenvolvidos 
estão passando pelo processo de transição demográfica. 
 Apesar do crescimento populacional mais baixo, esses países 
continuaram a apresentar as demais condições de subdesenvolvimento citadas 
anteriormente. 
 A questão central não é o desequilíbrio entre um forte crescimento da 
população e uma pequena expansão dos recursos econômicos, mas 
fundamentalmente a desigual destruição desses recursos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Países exportadores de produtos primários e 
industrializados: com a estrada da capital externa e das 
multinacionais, principalmente a partir da década de 50, alguns 
países alcançaram maior crescimento industrial. Os países latino – 
americanos são : 
O Brasil, o México e a Argentina . 
 
México: Devido ao processo de industrialização, que teve início 
logo após a Segunda guerra mundial, e às reformas em sua economia 
nos últimos anos na década de 80, o México é um dos países latino – 
americanos que vem apresentando rápido crescimento econômico. 
 
Desemprego na América Latina 
 
Países 1990 1995 1999 2000(1) 
Argentina 7,5 17,5 14,3 15,4 
Brasil 4,3 4,6 7,6 7,1 
Chile 7,4 6,6 9,7 9,4 
Colômbia 10,5 8,8 19,4 20,4 
México 2,8 6,2 2,5 2 
Panamá 20,0 16,4 11,6 — 
Perú 8,3 7,9 8,6 — 
Uruguai 9,2 10,8 11,8 12 
Venezuela 11,0 10,3 15,3 14,6 
 População: Com 83 milhões de habitantes (1990), os Estados 
Unidos mexicanos (nome oficial) é o segundo país mais 
populoso da América Latina, sendo superado apenas pelo Brasil. 
 Economia: A abundância de prata, petróleo e outros minerais, 
aliado à expansão de produção de energia elétrica, das industrias 
petroquímicas, siderúrgicas, automobilísticas, favoreceu a 
construção de mais rápido crescimento do terceiro mundo. 
 Agricultura: Por volta de 1910 a maior parte das terras agrícolas 
mexicanas estava dividida em cerca de 9000 latifúndios. 
Após a revolução mexicana, teve início o processo de reforma 
agrária (1934) democrática entre os camponeses . Os grandes 
latifúndios confiscados foram divididos em pequenas 
propriedades dominadas aldeias comunitárias. Nessas aldeias, 
cada família cultiva um a pequena parte da terra ou trabalha 
coletivamente, recebendo assistência financeira e técnica do 
governo. apesar disso, o espaço agrícola do país não é totalmente 
aproveitado, sendo necessário importar alimentos. 
 
Argentina: Durante a década de 40 até o início dos os anos 50, 
os argentinos gozaram de um elevado padrão de vida, comparado 
inclusive ao das nações mais desenvolvidas do globo. Na década 
de 60, viram esse padrão cair. Os problemas internos, como na 
administração pública corrupção e o aumento sensível de sua 
dívida externa, quase agravou nos anos 70 e 80, chegando a 
aproximadamente 60 bilhões de dólares em 1990. 
 
 População: Com 32 milhões de habitantes, a Argentina possui a 
terceira maior população da América latina. Na sua composição 
étnica predominam os brancos de origem européia (97%) , 
principalmente espanhóis e italianos. 
 Agropecuária: O território argentino subdivide-se em quatro 
regiões : 
Pampo, Chanco, Patagônia e região Andiano . 
No Pampo encontra-se intensa atividade agrícola, sendo uma das 
mais desenvolvidas do globo, ao lado de uma excelente criação 
de bovinos e ovinos. 
 
 América Latina 
 Línguas oficiais 
 
Existem países no continente americano que, embora tenham como língua 
oficial o inglês ou o holandês, devem ser considerados pertencentes à América 
latina. È o caso da República da Guiana, de Trindade e Tobago, de Antiga e 
do Suriname. 
Em virtude de suas características, esses países se assemelham mais aos países 
da América Latina. Entre essas características, destacam-se seu passado 
colonial e o tipo de colonização neles implantado – A colonização de 
exportação. 
Esse tipo de colonização, caracterizou-se pela exportação de tudo que a terra 
pudesse oferecer para o enriquecimento do colonizador, pela introdução do 
negro africano para servir como mão – de – obra escrava e pela grande 
propriedade rural – o latifúndio, como uma agricultura comercial destinada 
exportação. Os países latino americanos ainda não se libertaram de outro tipo 
de dominação (econômica, cultural e política) exercida pelos países 
desenvolvidos e por suas classes dominantes. Essa dominação não deixa de ser 
um tipo de colonialismo. 
 
 
 
 
A fragmentação da América latina 
 
Embora existiam alguns territórioscoloniais na América, como a Guiana 
francesa (América do sul) e diversas ilhas do Caribe (América 
central), e vários países só tenham se tornado independência mais 
recentemente, como: 
Belize, Jamaica ou Bahamas (América central), o fato é que a 
maioria dos países latino-americanos tornaram-se independentes já 
na primeira metade do século passado. 
 
A formação dos países americanos 
 
A partir do século XVIII e XIX, o que se na América é ao declínio 
da ocupação européia, pois esse correspondente exatamente ao 
momento em que a maior parte dos países americanos tornou-se 
independente. 
De certa forma, muito dos conflitos e disputas territoriais que 
estamos vendo acontecer hoje na África ou na Ásia, em 
conseqüência das fronteiras recentemente herdadas da colonização, 
aconteceram há mais tempo também na América. Só que quase 
todas essas questões já foram resolvidas, pois a maioria dos países 
americanos conquistou a independência até as primeiras décadas do 
século XIX. 
 
 
 
 
 
 Conclusão – Alan 
 
Estudando sobre a América Latina vimos que o Brasil é o país mais 
populoso seguido do México. 
 Vimos que a urbanização latino-americana é muito elevada, quase 
todos os países do continente tem cerca de 50% da sua população 
vivendo nas cidades, o Uruguai está entre os mais urbanizados do mundo 
pois 91% da população vive em cidades. 
 Na América-Latina predominam muito o trabalho forçado nas 
fazendas e engenhos. Eles trabalhavam também na produção e pecuária. 
 A América Latina é um continente rico em minerais, durante o 
período inicial da colonização da América-Latina a Europa estava 
passando por um período histórico conhecido como capitalismo 
comercial. 
 Durante esse período generalizou-as pelo continente a idéia de que 
a riqueza de um Estado dependia da quantidade de metais preciosos que 
ele possuía Essa fase foi chamada de metalismo. 
 O continente latino-americano destaca-se também pelo modo de 
colonização que eles sofreram, foram colonizados por Europeus, que ao 
chegarem aqui introduziram religião, língua e modo de vida aos nativos 
desta forma tentando erradicar seus antigos costumes.Mas como vimos 
isso aconteceu pois os antigos costumes estão presentes até hoje, dessa 
forma os latino-americanos tem uma das culturas mais bonitas do 
mundo. 
Vimos também que a partir década de 50 houve uma explosão 
demográfica, ou seja, a população cresceu de forma acelerada. Graças a 
essa aceleração de crescimento populacional a América Latina, estava 
passando por exemplo:os remédios que eram importados de outros países 
(principalmente Europa) passaram a ser produzido aqui mesmo. Não só 
remédios mas também passaram a produzir produtos primários, hoje a 
América Latina é uma grande produtora de produtos perimamos, ou seja, 
vendem a mercadoria para outros países, quando chega lá,é passado por 
um processo seleção e classificação do produto. Eles vendem os produtos 
primários para outros países por um preço bem baixo, enquanto que os 
países que compram nossas mercadorias vendam os produtos de sua 
origem por ate três vezes mais do que o preço que compraram. 
 
 
Conclusão – Ana Júlia 
 
 Eu entendi que a América Latina é formada por todos países 
das Américas que estão ao sul dos Estados Unidos, sendo assim, é o 
continente de maior variação de latitude em todo o mundo. 
 A América Anglo-Saxônica foi transformada, pelos ingleses 
e franceses, em colônia de povoamento . 
 Na América Latina ao contrário, os portugueses e espanhóis 
a transformaram em colônia de exploração. 
 A América Latina se estende desde o México até a Terra do 
Fogo no extremo sul da América. 
 A agricultura é a base econômica latina – americana, 
principalmente da América Central, Equador, Colômbia. 
 A América Latina possui grandes riquezas no subsolo. 
 A agricultura, a pecuária e a extração dos recursos naturais, 
essas são as atividades econômicas mais importantes para a maioria da 
população latina – americana. 
 A América Latina tem muita diversidade, a cultura dos 
povos, os relevos e muito mais. 
 Eu acho que a América Latina é um conjunto muito bom, 
tem a economia razoável mais ainda pode melhorar e muito.

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