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PEDOLOGIA 2019 1 (PLANOSSOLO) 2

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
CENTRO DE ESTUDOS DE AGRICULTURA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA
CURSO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA E AMBIENTAL
ELEMENTOS DA PEDOLOGIA
Pesquisa
Recife, junho de 2019
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
CENTRO DE ESTUDOS DE AGRICULTURA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA
CURSO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA E AMBIENTAL
ELEMENTOS DA PEDOLOGIA
Pesquisa até o segundo nível categórico da classe de solo: planossolo.
Atividade para obtenção de nota parcial na disciplina de Elementos da Pedologia, ministrada pelo professor Edivan Rodrigues de Souza, realizada pelos discentes Izaias Marcelino de Lima Neto e Lucas Albuquerque.
Recife, junho de 2019
RESUMO
Com o começo dos estudos relacionados a ciência dos solos, obteve-se a necessidade de classificar um solo, com o intuito de identificar suas propriedades físicas, químicas e biológicas. O SiBCS (sistema de classificação de solos do IBGE/Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) teve como objetivo a classificação dos solos em diversos níveis categóricos.
 Na pesquisa em questão, foi estudado até o segundo nível categórico do Planassolo, as regiões de maior predominância, a mineralogia das frações areia, silte e argila presentes nesse solo, foi analisado também, a utilização agrícola, sequência de horizontes e suas características.
Palavras-chave: Planossolos; mineralogia; silte; argila; solo; horizontes.
INTRODUÇÃO
Segundo o novo sistema de classificação dos solos (SIBCS), Sistema Brasileiro de Classificação de Solos, são 13 ordens de solo: Argissolo, Cambrissolo, Espodossolo, Vertissolo, Chernossolo, Gleissolo, Plintossolo, Planossolo, Nitossolo, Neossolo, Latossolo, Organossolo e Luviossolo. Além de ordens, os solos são divididos em diversos outros níveis, que vão do primeiro (Ordens), até o sexto nível categórico (séries), nessa ordem: Ordens, subordens, grandes grupos, subgrupos, famílias e séries.
Os solos da ordem dos Planossolos são encontrados em várias regiões do mundo, possuem grande expressão na América do Sul, especialmente no Brasil. A região Nordeste possui grandes áreas com predominância desse solo, localizadas principalmente na região semiárida. No estado de Pernambuco ocupam boa parte do território, cerca de 15% da superfície do Estado, ocorrendo principalmente no Agreste e Sertão (Araújo Filho et al., 2000). sendo utilizados principalmente na produção de pastagem para a pecuária, em algumas culturas como milho, feijão e algodão, com culturas de arroz no Sul e estando também presentes no Pantanal (IBGE, 2007; FAO, 2006). 
Muitos Planossolos são conhecidos em outros países como, Planosols (FAO/Unesco e WRB): Albaqualfs, Albaquults e Argialboils (Soil Taxonomy). As classificações mais antigas do Brasil denominavam principalmente como "Solonetz-Solodizado" e "Hidromórficos Cinzentos Abrúpticos" (com mudança textural abrupta).
Os perfis de Planossolos considerados mais típicos apresentam um horizonte A pouco espesso sobre um horizonte E de coloração pálida, passando abruptamente para um horizonte B pouco permeável e com considerável aumento de argila. Esse aumento costuma ser tão grande que, quando o solo está muito úmido, detém um pequeno lençol d'agua sobreposto ao horizonte B, e quando está muito seco, pode aparecer um fendilhamento horizontal logo abaixo do horizonte E (Lepsch, Igo F. 19 lições de pedologia, 2011: 328 e 329).
No (SiBCS), os Planossolos estão subdivididos em duas subordens Nátricos e Háplicos. Os Natricos têm alta saturação por sódio e ocorrem no Nordeste, semiárido brasileiro e no pantanal mato-grossense, os Háplicos ocorrem principalmente em baixadas do Rio Grande do Sul, onde muitos são utilizados com cultivo de arroz irrigado.
OBJETIVO
Identificar e analisar os tipos de solo segundo a EMBRAPA e fazer uma análise geral do solo escolhido.
CLASSIFICAÇÃO ATÉ O SEGUNDO NÍVEL CATEGÓRICO
A classificação de um solo se inicia com a descrição morfológica do perfil e coleta de material de campo, que devem ser conduzidas conforme os critérios estabelecidos em manuais (IBGE, 2005; LEMOS; SANTOS, 1996; SANTOS et al., 2005). No Sistema Brasileiro de Classificação dos Solos (SiBCS), a chave de classificação é organizada em seis níveis categóricos, ordem, subordem, grandes grupos, subgrupos, família e séries, dos quais iremos utilizar os dois primeiros para classificar o planossolo.
1. CLASSES DO 1º NÍVEL CATEGÓRICO (ORDENS)
Solos minerais que apresentam desargilização (perda de argila) vigorosa da parte superficial e acumulação ou concentração intensa de argila no horizonte subsuperficial, conferindo como características distintivas marcantes, uma mudança textural normalmente abrupta ou transição abrupta conjugada com acentuada diferença de textura do A para o horizonte B (Humberto Gonçalves dos Santos ; Maria José Zaroni).
2. CLASSES DO 2º NÍVEL CATEGÓRICO (SUBORDENS)
2.1 PLANOSSOLOS NATRICOS
Os Planossolos Nátricos possuem alta saturação por sódio, estrutura prismática ou colunar. O gradiente textural elevado causa grande suscetibilidade à erosão, também favorecida pela baixa permeabilidade do horizonte B, devido à alta concentração de sódio B.
2.2 PLANOSSOLOS HÁPLICOS (Outros solos que não se enquadram na classe anterior)
Planossolos que possuem a característica de serem bem abastecidos de bases, o que lhes confere elevado status nutricional, mas com sérias limitações de ordem física relacionadas principalmente ao preparo do solo e à penetração de raízes devido ao adensamento. Em condições de adensamento e em função do contraste textural, estes solos são muito susceptíveis à erosão(Humberto Gonçalves dos Santos ; Maria José Zaroni).
Estes solos apresentam elevados valores de soma de bases e de saturação por bases e grandes quantidades de minerais primários facilmente intemperizáveis, o que lhes confere grande capacidade de fornecer nutrientes às plantas. Devido ao relevo plano ou suave ondulado não existe empecilho à motomecanização agrícola, exceto quando as áreas com estes solos se encontram encharcadas. Ocupam grandes extensões na região, sobretudo na zona do Agreste de Pernambuco e áreas de clima similar ao dos estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Alagoas, Bahia, Sergipe e Paraíba.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS (fig.1)
Desargilizaçao;
Mudança textural abrupta;
Cor;
Horizonte endurecido ou cimentado quando seco;
Figura 1
Desargili zação;
Mudança textural abrupta;
Cor;
Horizonte pã (horizonte endurecido ou cim entado quando seco).
Desargili zação;
Mudança textural abrupta;
Cor;
Horizonte pã (horizonte endurecido ou cim entado quando seco).
HORIZONTES DIAGNOSTICO (fig. 2)
 
Figura 2
COMPOSIÇÃO MINERALÓGICA PREDOMINANTE
(procurar melhorar)
Oster e Shainberg (1979), citados por Corrêa et al. (2003), estudando solos da Califórnia e de Israel, verificaram a contribuição de Feldspatos-K plagioclásios e calcita, principalmente da fração silte, no aumento da concentração de cálcio, magnésio e potássio na solução do solo.
Correa etal. (2003), estudando Neossolo Flúvico, Luvissolo, Planossolo Nátrico e Vertissolo, concluíram que a mineralogia cálcio-sódica da fração silte pode ser a principal responsável pelos teores elevados de cálcio, magnésio e sódio dos solos estudados. Os mesmos autores observaram na fração argila do Planossolo Nátrico, a presença de minerais 2:1 expansivos (esmectita e vermiculita) nos horizontes A e Bt atribuindo esta presença à baixa precipitação pluviométrica na área de estudo, aliada à alta evapotranspiração e à deficiência de drenagem do perfil. Entretanto, constatou uma nítida tendência de aumento de caulinita e diminuição dos teores de esmectita na direção dos horizontes superficiais, que segundo Kampf Cury (2003) podem ser resultantes da maior taxa de lixiviação e dessilicatizaçãodos horizontes superiores, com perda de Si. Al, Mg e Fe, que podem se recombinar e formar caulinita.
Em uma região sob vegetação xeromórfica no Rio de Janeiro, Ibraimo et al. (2004), constataram a presença de caulinita e ilita na fração argila de um Planossolo Nátrico e traços de esmectita e interestratificados ilita esmectita. A permanência de elevada quantidade de ilita neste ambiente, pode ser atribulda à menor intensidade dos fatores climáticos, como a precipitação, evitando a ocorrência de hidrólise total ou parcial com transformação para esmectita, através da perda de carga estrutural e abertura das entre camadas para entrada de cátions hidratados. Neste mesmo solo foram constatadas na fração areia.
elevadas quantidades de quartzo, feldspatos potássicos e plagioclásios sódico cálcicos, que podem ser os responsáveis pelos elevados teores de sódio no solo (FERREIRA, 2011: 18 e 19).
LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA EM PERNAMBUCO
MAPA PLANOSSOLO NATRICO - SERTÃO 
MAPA PLANOSSOLO NATRICO - AGRESTE
Em Pernambuco os Planossolos abrangem uma extensão de aproximadamente 15.175 km2 isto é, cerca de 15% da superfície do Estado ocupando boa parte da unidade fisiográfica do Agreste, destacando-se nas cidades de Surubim, Venturosa, Santana do Ipanema Bom Conselho, Belo Jardim Caruaru e Garanhuns, e em menores proporções, no Sertão, nas cidades de Bodocó e Ouricuri (Araújo Filho et al., 2000). Estes solos têm sido bastante utilizados com pastagem na região do Agreste, especialmente quando ocorrem com horizonte superficial mais espesso. Neste caso, também são encontradas culturas de algodão, milho e feijão. Nesta região ainda podem ser encontradas pequenas áreas com capins elefante e pangola, enquanto na região do Sertão predomina a pecuária extensiva (Araújo Filho et al. 2000).
POTENCIAL E LIMITAÇÕES AO USO AGRÍCOLA
A maior parte dos Planossolos possui limitações físicas para agricultura. Nos Planossolos Natricos, o excesso de sódio trocável dispersa argilas, diminuindo a permeabilidade à água e dificultando a penetração de raízes. O lençol freático suspenso temporariamente, advindo da baixa permeabilidade do horizonte B, mesmo nos Planossolos Háplicos, pode prejudicar o enraizamento de plantas cultivadas não adaptadas a essa situação. Apesar dessas restrições, verifica-se a utilização dos hidromórficos com o arroz irrigado no Rio Grande do Sul. As limitações ou restrições estão relacionadas à permeabilidade lenta ou muito lenta, normalmente adensados devido ao acúmulo de argila em sua superfície. A presença de horizonte endurecido ou cimentado é responsável pela formação de lençol d’água sobreposto (suspenso), de existência periódica e presença variável durante o ano. Condição essa que responde pela restrição à percolação de água, independentemente da posição do lençol freático, ocasionando retenção temporária de água. Constituem, também, limitações ao uso a textura superficial arenosa pelas implicações na retenção de umidade e na deficiência nutricional, e a presença de teores elevados de sódio que podem afetar o desenvolvimento da maioria das culturas.
DISTRIBUIÇÃO DAS CLASSES DE SOLO NO TERRITÓRIO BRASILEIRO
 
MAPA DE SOLOS DO BRASIL
TABELA: ANÁLISE QUÍMICA DE QUATRO PLANOSSOLOS EM DIFERENTES CONDIÇÕES GEOAMBIENTAIS DO ESTADO DE PERNAMBUCO
 Fonte: (FERREIRA, 2011: P. 39).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FERREIRA, Jose Thales Pantaleão. Caracterização de planossolos desenvolvidos em diferentes condições geoambientais do estado de Pernambuco. Programa de Pós-Graduação em Ciências do Solo, da UFRPE. (Dissertação de mestrado inédita).
CAPECHE, C.L. Noções sobre tipos de estruturas do solo e sua importância para o manejo conservacionista. Comunicado técnico 51 – EMBRAPA, p. 1-6, 2008.
EMBRAPA. Sistema brasileiro de classificação de solos. 2. ed. Rio de Janeiro: EMBRAPA/CNPS, 2006. 306p.
 CARVALHO, A. P. de; SANTOS, H. G. dos; et al. Classes do 2º nível categórico (subordens); Classes do 3º nível categórico (grandes grupos); Classes do 4º nível categórico (subgrupos).
Imagens de Mapas disponíveis em: http ://www.colecaomateusrosas.com.br/home /PerfisReferencia acesso em: 08/06/2019.
Lepsch, Igo F. 19 lições de pedologia, São Paulo, 2011.

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