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império mali

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Origem dos mali(malinka)
O mali Conta que, ao sul de Barissa (a Iresni referida por al‑BakrĪ), encontrava‑se o território os Lem‑Lem, alvo constante das incursões dos habitantes do Takrūr e de Gana, que buscavam escravos”, o império do Mali teria surgido de possíveis pequenos grupos de mandeus, que dominaram o Alto do vale do Senegal e o Alto Niger: os Traorés em Daadyala, na região de Kri, perto de Nyagassola, no Alto Bakoy; os Kinatés em Tabu, no Dodugu 18 . Os Kamaras em sibi, no Siendugu, e os Keitas em Narena, no Dogugu e nos montes do Mandinga, estabelecidos entre Siguiri e Kita. Este último seria o local onde nasceria o Império do Mali. Nas colinas dos Mandingas, os Malinqués dispunham de duas cidades principais: Kiri e Dakadyala, as quais os chefes eram do clã dos caçadores.
Este rei era apenas o porta-voz e o executante em primeiro plano pela comunidade dos clãs, os quais estavam representados no grande conselho (ghara), conselho que decidia sobre as guerras e os impostos.
Lenda do Mansa Sundiata( Imperador do mali)
história é passada de forma oral pelos Griôts(contadores de historia). A história fala do confronto entre o jovem guerreiro que nasceu deficiente, filho da segunda esposa do rei Naré Fa Maghan. Nasce feio, com deficiência motora e débil por volta de 1210. Com três anos ainda não sabe andar e fala mal. Diz uma tradição que uma doença incurável o impedia de caminhar. A primeira mulher do rei, chamada Samura, nada teme com este nascimento. A sucessão do trono está garantida para o seu filho primogénito. Vive tranquila. Um príncipe incapacitado não pode ser um grande governante. Os acontecimentos, porém, precipitam-se. Sumaoro Kantê, rei dos Sosso, ocupa o Mali e mata todos os filhos do rei Naré… menos Sundiata. O menino salva a vida, porque a sua deficiência não aparenta qualquer perigo. Sumaoro lamentará por toda a vida este erro. O príncipe Sundiata refugia-se no Gana. Converte-se num grande mago e, graças ao seu poder mágico, cura a sua enfermidade. O exílio dura muitos anos. Aprende a caçar, a lutar e a citar proverbios que contêm a sabedoria dos seus antepassados. Começa a recrutar um bom grupo de soldados e forma um exército. Ele decide reconquistar o trono do seu pai e, durante o regresso à terra, passa por todos os reinos que conheceu quando ia para o exílio. Reúne mais soldados, arqueiros e cavaleiros. O anúncio da sua chegada suscita um grande entusiasmo entre os Malinqués, cujos clãs haviam formado exércitos próprios. Também estes se aglutinam à volta de Sundiata. Conta a lenda que tanto o príncipe Sundiata como o rei Sumaoro são feiticeiros. Este último é vulnerável ao ferro e o seu animal preferido é um galo branco. Apenas um esporão de galo branco poderia destruí-lo. Sabendo disso, Sundiata constrói um arco de madeira com um esporão branco numa das extremidades. O dia da batalha decisiva ocorre em 1235. Os adversários medem forças em Kirina. Sob o reinado de mansa Dankaran Tuman, os Maninka (Malinke) insubordinaram‑se mais uma vez contra o comando do rei dos Sosoe, Sumaoro Kante; diante da fuga do rei, apelaram, conforme já dito, para seu irmão Sundiata. A guerra que opôs o Manden ao Sosoe tendo esse fato se situado entre 1220 e 1235. Mari Diata teria oferecido sua irmã em casamento para Sumaoro Kante para que ela pudesse extrair dele o real motivo de sua força, a qual ela soube durante a noite, que o rei dos Sosoe, só poderia morrer por um esporão de galo. De posse dessa informação um guerreiro malinqué, que esperava ao lado de fora do abrigo do casal, partiu até Mari Djata, a cavalo, para informar-lhe o descoberto. Diante da informação foi feito uma flecha, com um esporão de galo, que atingiu o rei Sumaoro Kante, durante a batalha de quirina, rei do império de Gana, que possivelmente deve ter sido carregado por seus guerreiros, pois não foi encontrado seu corpo após a batalha. O mais poderoso desses monarcas foi o que se combateu o rei dos Sosoe, Sumaoro Kante, ocupou-lhes a cidade e tomou o poder supremo. 
 
O príncipe Sundiata persegue-o, mas não consegue capturá-lo. A cidade de Sosso é arrasada. Depois da grande vitória de Kirina, o rei Sundiata estabelece a capital do reino em Niani, na actual fronteira do Mali com a Guiné-Conacri. Sela uma grande aliança com os chefes da região, para criar um grande império. É aclamado solenemente Mansa – o rei dos reis ou imperador. Nasce, deste modo, um dos grandes impérios de África, que floresceram na Idade Média. Chamava‑se Mari Diata; na sua língua, mari quer dizer emir, diata significa leão.
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