Política de avaliação Institucional e seus indicadores

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Políticas de Avaliações 
Externas e Institucionais 
Tema 2 – Política de avaliação Institucional e seus indicadores
Bloco 1
Profa. Ma. Maressa Crepso
Especialização em Gestão e 
Organização Escolar
Política de avaliação institucional e seus
indicadores
Lembrando: as políticas públicas de avaliação
institucional estão relacionadas com a
economia global. Por que…
Financiadas por agências econômicas
internacionais interessadas no retorno
imediato.
Por isso é preciso ter um olhar crítico para os
indicadores de qualidade escolar nacional.
Na visão economicista, segundo os principais
críticos da área, uma forte problemática
acontece devido às reformas educacionais
serem financiadas por recursos públicos que
buscam retorno imediato, num mundo
extremamente competitivo, desconsiderando
os verdadeiros critérios que precisam ser
analisados.
Para Almerindo Affonso: (visão sociológica)
Nível microssociológico, mesossociológico,
macrossociológico e megassociológico.
Nível micro – avaliação interna - Sala de aula
Nível meso – avaliação externa da escola, dos
gestores, do processo educacional, perfil
socioeconômico.
Nível macro – avaliação externa em nível
nacional.
Nível mega – avaliação externa em nível
internacional.
Esses dois níveis, macro e mega, estão
diretamente ligados à economia internacional.
O governo avaliador – controlador – isso
porque o Estado amplia a ação de controle e
fiscalização das escolas e sistemas
educacionais.
O ideal seria ter um governo com foco na
avaliação do desempenho. Sem objetivos
imediatistas.
O Banco Mundial exerce forte influência nas
ações educacionais, uma vez que financia
grande parte das políticas públicas
educacionais.
A principal crítica às avaliações externas está
na busca por resultados e não na procura por
melhoria de qualidade de ensino.
A dependência econômica de muitos países
ao Banco Mundial força a submissão dos
sistemas de ensino e das escolas às suas
orientações técnicas, na busca por indicadores
de qualidade satisfatórios.
Na Visão Progressista da educação existe a
busca por uma autorregulação do serviço
educacional enquanto instituição.
A escola é um setor público e em razão da
cobrança de se prestar contas de um serviço
público à comunidade. A avaliação externa,
em vinculação com a avaliação dos
professores, pode ser um auxílio à
organização do trabalho na escola e nas salas
de aula, provocando uma “cultura da
responsabilização” por parte da equipe
escolar. Essa seria a proposta progressista da
avaliação da aprendizagem.
Políticas de Avaliações 
Externas e Institucionais 
Tema 2 – Política de avaliação Institucional e seus indicadores
Bloco 2
Profa. Ma. Maressa Crepso
Especialização em Gestão e 
Organização Escolar
Entendemos que a avaliação externa é um
mecanismo importante e necessário para o
bom desenvolvimento da escola.
Assim como a avaliação interna e a
interpretação adequada dos indicadores por
parte dos professores.
A avaliação externa, em vinculação com a
avaliação dos professores, pode ser um auxílio
à organização do trabalho na escola e nas
práticas da sala de aula, provocando uma
“cultura da responsabilização” por parte da
equipe escolar.
Ao contrário de cultura de responsabilização,
procurando culpados, precisamos de ações
coletivas e não individuais.
Para buscarmos justiça social, precisamos
democratizar o ensino com qualidade do
processo.
O educador precisa saber mais sobre os
instrumentos avaliativos e sobre os processos
de avaliação externa que a escola enfrenta.
É preciso ter como foco o aluno que se quer
formar.
A avaliação pode ser interna ou externa:
Externa – por amostra, nacional ou regional, os
principais índices são os colhidos pelos exames
do SAEB, Prova Brasil e IDEB.
Interna – análise sistemática da instituição
pelos agentes educacionais. Autoavaliação.
Essas avaliações devem nortear o trabalho dos
educadores...
Como avaliar o nível de competência cognitivo,
emocional, ético, esperado dos alunos, tendo
como referência a prática social?
Como definir o perfil de aluno egresso, enquanto
cidadão e profissional, que cada escola formula
coletivamente entre seus professores e equipe
técnica?
Como definir quais competências profissionais e
éticas (desdobradas em conhecimentos,
procedimentos, atitudes, valores) precisam ser
colocadas no projeto pedagógico e que, em
seguida, transformam-se em conteúdos
curriculares e estratégias de aprendizagem na
escola?
Portanto, tanto a avaliação interna como a
externa são importantes para o diagnóstico
escolar.
É importante discutir as avaliações externas e
suas consequências para o futuro da
educação.
O professor precisa entender a avaliação em
sala de aula como instrumento de melhoria
para sua prática e não como um problema.
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