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Micrografia - Metalografia e Trat Termomecânico

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UNIFOA - CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA 
ENGENHARIA MECÂNICA - 7° PERÍODO
DISCIPLINA: METALOGRAFIA E TRATAMENTO TERMOMECÂNICO
PROF.ͣ : SHIMENI BAPTISTA
MICROGRAFIA
Juliano Nunes da Silva – 201610368	
Tiago dos Santos Nascimento – 201610397
RESUMO: 
A micrografia consiste no estudo dos produtos metalúrgicos, com o auxílio do microscópio, onde se pode observar as fases presentes e identificar a granulação do material, o teor aproximado de carbono no aço, a natureza, a forma, a quantidade, e a distribuição dos diversos constituintes ou de certas inclusões presentes.
Palavras-chave: Metalografia, Micrografia, Microscópio, Produtos Metalúrgicos.
INTRODUÇÃO
O estudo dos produtos metalúrgicos, com auxílio de microscópio visa a determinação de seus constituintes e de sua textura e é feito em superfícies polidas e, em geral, atacadas por um reativo adequado mas convém esclarecer que os metais, de um modo geral, são agregados cristalinos cujos cristais (perfeitamente justapostos e unidos) tanto podem ser quimicamente idênticos, como de composição química diferente. Esses cristais chamam-se geralmente grãos em virtude de sua conformação, mas quando apresentam formas ou aspectos particulares, podem chamar-se nódulos, veios, agulhas, glóbulos, dependendo de qual é a forma do seu grão. Alguns elemntos podem ser observados nas figuras abaixos.
Figura 1 - Encruamento intenso por martelamento a frio, de um aço meio duro. Grãos fortemente deformados. Ataque: nítrico. 200x
Figura 2 - Aspecto comum de aço meio duro, moldado no estado bruto de fusão. Ataque: nítrico. 75x.
Figura 3 - Aço extra-doce. Ataque: água régia. 200x.
Figura 4 - Aço hipereutetóide. Ataque: picrato de sódio. 200x.
Com o auxílio da técnica apropriada, consegue-se tornar visível a textura microscópica do material, pondo assim em evidência os diversos grãos de que é formado. A apreciação da natureza destes, suas respectivas percentagens, suas dimensões, arranjo e formato, e a interpretação destes dados constituem o escopo do exame micrográfico dos metais. A importância deste exame decorre do fato de as propriedades mecânicas de um metal dependerem não são de sua composição química como também de sua textura. Com efeito, um mesmo material pode tornar-se mole, duro, duríssimo, quebradiço, elástico, tenaz, etc., conforme a textura que apresentar e que lhe pode ser dada por meio de trabalhos mecânicos ou tratamentos térmicos adequados.
PREPARAÇÃO METALOGRAFICA
Corte - Processo que tem como finalidade a obtenção de uma pequena amostra da peça. Escolhe-se a área em que será realizado o corte pela geometria da peça, e pelos dados que se deseja obter. Durante o processo a peça deve estar bem presa, aplicando se uma tensão moderada na serra, para que não ocorram mudanças na estrutura do material, ocasionadas por deficiências de refrigeração da peça, também se deve evitar a rebarba no final da amostra, para facilitar o embutimento posterior.
Figura 5 - Máquina de corte metalografica industrual
Embutimento - Neste processo coloca-se a superfície a ser estudada em contato com o êmbolo da prensa, sendo depositadas granalhas de aço ao seu redor, como intuito de melhorar a qualidade do lixamento, posteriormente deposita-se a baquelite sobre a amostra, e aplica-se a pressão juntamente com o fornecimento de calor, obtendo-se após um determinado tempo a superfície da amostra revestida com a baquelite, revestimento este, que tem como objetivo um manuseamento adequado da amostra durante os processos posteriores. O embutimento pode ser realizado tanto à quente como a frio. No caso do embutimento a frio se utiliza resinas sintéticas de polimerização rápida. Este embutimento é feito com resinas auto polimerizáveis, as quais consistem geralmente de duas substâncias formando um líquido viscoso quando misturadas. Quando a amostra é embutida em materiais termoplásticos por meio de prensas, utilizando-se pressão e aquecimento para efetuar a polimerização. O método consiste em colocar o corpo de prova com a face que se quer analisar em contato com o êmbolo inferior da máquina de embutimento. Após apertar o êmbolo, coloca-se a resina na câmara de embutimento pressionando-a por um determinado tempo, de acordo com o plástico utilizado.
Figura 6 - Resina e catalisador utilizados no embutimento a frio
Figura 7 - Prensa de Embutimento e Baquelite utilizado para embutimento a quente
Lixamento - Neste processo procura-se eliminar as marcas deixadas pela ferramenta de corte na amostra, melhorando assim, o acabamento superficial da amostra.
Figura 8 - mecanismo de lixamento e maquina de semi-lixamento
Polimento - O polimento tem como finalidade a retirada de todas as marcas ainda existentes na amostra, melhorando assim o seu acabamento superficial. O processo de polimento pode ser realizado de varias formas, sendo que o processo utilizado é conhecido como processo mecânico, este tem como característica a utilização de uma politriz, sendo a amostra trabalhada manualmente no disco de polimento. Durante o processo de polimento pode–se utilizar diversos abrasivos, sendo que os mais utilizados são a pasta de diamante e a alumina, o critério utilizado na escolha do abrasivo utilizado depende das propriedades do material estudado, tendo cada material seu abrasivo especifico. 
Figura 9 - Politriz metalografica
Ataque Químico - Seu objetivo é permitir a identificação dos contornos de grão e as diferentes fases na microestrutura. Um reagente ácido é colocado em contato com a superfície da peça por certo tempo. O reagente causará a corrosão da superfície. Os reagentes são escolhidos em função do material e dos constituintes macroestruturais que se deseja contrastar na análise metalográfico microscópica.
Figura 10 - Imersão na solução química
Fotografia Microscopia - O exame microscópico, com seus fatores de aumento, exige obviamente não só cuidados especiais, mas principalmente um equipamento muito preciso e altamente especializado, devido à natureza dimensional das amostras envolvidas, sua capacidade praticamente sempre a considerar, e as características comuns de superfície, assumiu formas específicas e geram uma série de técnicas e dispositivos que facilitam e às vezes só assim possibilitam a execução dessas técnicas. Mais precisamente, fala-se de posicionamento das amostras, iluminação apropriada e técnicas fotográficas. 
CONCLUSÃO
As amostras devem ser identificadas corretamente porque cada material tem um tipo de protocolo a seguir como detalhado nos tópicos acima tem um campo muito grande de tratamento que a superfice pode receber. E é através destes procedimentos que podemos definir propriedades dos materiais pela sua microestrutura.
REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO
[1] COLPAERT; Hubertus. Metalografia dos produtos siderúrgicos comuns, 4ª Edição, Editora Edgarg Blücher Ltda, São Paulo 
[2] METALOGRAFIA PREPARAÇÃO DE AMOSTRAS - Uma abordagem pratica, Regis Almir Rohde

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