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Instalações Hidráulicas Prediais - ÁGUA FRIA 2019 2

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INSTALAÇÃO HIDRÁULICA 
 
 
 
ÁGUA FRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROF. ANDRÉ CAVALCANTI 
 
BASEADO EM NOTAS DE AULA DO PROF. DAEME GONÇALVES 
A distribuição direta normalmente garante água de melhor qualidade, devido à taxa de cloro 
residual existente na água e devido à inexistência de reservatório no prédio. Já está confirmado 
que a maioria dos problemas de potabilidade se origina nos reservatórios prediais que, por 
projeto ou execução inadequada, permitem alterações nos índices de potabilidade. A distribuição 
direta, porém apresenta alguns inconvenientes que, no caso brasileiro, a torna desaconselhável na 
maioria das vezes. As redes de distribuição pública não são suficientemente confiáveis, para 
dispensar a reserva. A pressão varia muito durante o dia, o que causa problemas no 
funcionamento da alguns aparelhos, como chuveiros. O uso de válvulas de descarga não é 
compatível com a distribuição direta. 
Instalações Hidráulicas 
 
Instalações de Água Fria 
 
 
1) Introdução 
 
Uma instalação predial de água fria (temperatura ambiente) constitui-se no conjunto de tubulações, 
equipamentos, reservatórios e dispositivos, destinados ao abastecimento dos aparelhos e pontos de utilização de água da 
edificação, em quantidade suficiente, mantendo a qualidade da água fornecida pelo sistema de abastecimento. 
O sistema de água fria deve ser separado fisicamente de qualquer outras instalações que conduzam água 
potável, como por exemplo, as instalações de água para reuso ou de qualidade insatisfatória, desconhecida ou 
questionável. Os componentes da instalação não podem transmitir substâncias tóxicas à água ou contaminar a água por 
meio de metais pesados. 
 
De acordo com a norma NBR 5626, as instalações prediais de água fria devem ser projetadas de modo que, 
durante a vida útil do edifício que as contém, atendam aos seguintes requisitos: 
 
▪ preservar a potabilidade da água. 
▪ garantir o fornecimento de água de forma contínua, em quantidade adequada e com pressões e velocidades 
compatíveis com o perfeito funcionamento dos aparelhos sanitários, peças de utilização e demais componentes. 
▪ promover economia de água e energia. 
▪ possibilitar manutenção fácil e econômica. 
▪ evitar níveis de ruído inadequados à ocupação do ambiente. 
▪ proporcionar conforto aos usuários, prevendo peças de utilização adequadamente localizadas, de fácil operação, 
com vazões satisfatórias e atendendo às demais exigências do usuário. 
 
2) Entrada e fornecimento de água fria 
 
Uma instalação predial de água fria pode ser alimentada de duas formas: pela rede pública de abastecimento ou 
por um sistema privado, quando a primeira não estiver disponível. 
Quando a instalação for alimentada pela rede pública, a entrada de água no prédio será feita por meio do ramal predial, 
executado pela concessionária pública responsável pelo abastecimento, que interliga a rede pública de distribuição de 
água à instalação predial. 
 
▪ Sistema direto - todos os aparelhos e torneiras são alimentados diretamente pela rede pública. 
 
▪ Sistema indireto - todos os aparelhos e torneiras são alimentados por um reservatório superior do prédio, o qual 
é alimentado diretamente pela rede pública (caso haja pressão suficiente na rede) ou por meio de recalque, a 
partir de um reservatório inferior. 
 
▪ Misto – parte pela rede pública e parte pelo reservatório superior o que é mais comum em residências, por 
exemplo, a água para a torneira do jardim vem direto da rua. 
 
 
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RPU – rede pública 
RP – ramal predial 
HP – hidrante de passeio 
CA – cavalete com hidrômetro 
AP – alimentador predial 
RI – reservatório inferior 
MB - moto-bomba 
VR – válvula de retenção 
CR – coluna de recalque CD 
– coluna de distribuição CI 
– coluna de incêndio 
RG – registro de gaveta 
BA – barrilete 
RTI – reserva técnica de incêndio 
RS – reservatório superior 
Instalações Hidráulicas 
 
Distribuição Direta Distribuição Indireta sem recalque 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Distribuição indireta com recalque Distribuição Mista 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3) Componentes de uma instalaçãode Água Fria 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
De acordo com a Norma são adotadas algumas definições: 
 
1 – Ramal Predial 
 
Tubulação compreendida entre a rede pública de abastecimento e a instalação predial. O limite entre o ramal predial e o alimentador 
predial deve ser definido pelo regulamento da Cia. Concessionária de Água local. 
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Instalações Hidráulicas 
 
 
2 – Alimentador predial 
 
Tubulação que liga a fonte de abastecimento a um reservatório de água de uso doméstico. 
 
3 – Tubulação de recalque 
 
Tubulação compreendida entre o orifício de saída da bomba e o ponto de descarga no reservatório de distribuição. 
 
4 - Barrilete 
 
Conjunto de tubulações que se origina no reservatório e do qual se derivam as colunas de distribuição, quando o tipo de abastecimento 
adotado é indireto. 
 
5 – Coluna de distribuição 
 
Tubulação derivada do barrilete e destinada a alimentar ramais 
 
6 - Ramal 
Tubulação derivada da coluna de distribuição e destinada a alimentar os sub-ramais. 
 
7 – Sub-ramal 
 
Tubulação que liga o ramal à peça de utilização ou à ligação do aparelho sanitário. 
 
8 – Aparelho sanitário 
 
Aparelho destinado ao uso de água para fins higiênicos ou para receber dejetos e/ou águas servidas. Inclui-se nesta definição aparelhos 
como bacias sanitárias, lavatórios, pias e outros, e, também, lavadoras de roupa e pratos, banheiras de hidromassagem, etc. 
 
9 – Peça de utilização 
 
Dispositivo ligado a um sub-ramal para permitir a utilização da água e, em alguns casos, permite também o ajuste da sua vazão. 
 
10 – Ponto de utilização (da água) 
 
Extremidade de jusante do sub-ramal a partir de onde a água fria passa a ser considerada água servida. 
 
11 – Caixa ou válvula redutora de pressão 
Caixa destinada a reduzir a pressão nas colunas de distribuição. 
 
12 – Rede predial de distribuição 
 
Conjunto de tubulações constituído de barriletes, colunas de distribuição, ramais e sub-ramais, ou de alguns destes elementos, 
destinado a levar água aos pontos de utilização. 
 
13 - Retrossifonagem 
 
Refluxo de água usada, proveniente de um reservatório, aparelho sanitário ou qualquer outro recipiente, para o interior de um a 
tubulação, em decorrência de pressões inferiores à atmosférica. 
 
14 – Tubo ventilador 
Tubulação destinada a entrada de ar em tubulações para evitar subpressões nesses condutos. 
 
 
3.1 - REDE DE DISTRIBUIÇÃO 
 
A rede de distribuição de água fria é constituída pelo conjunto de canalizações que interligam os pontos de 
consumo ao reservatório da edificação. Para traçar uma rede de distribuição, é sempre aconselhável fazer uma divisão 
dos pontos de consumo. Dessa forma, os pontos de consumo do banheiro devem ser alimentados por uma canalização, e 
os pontos de consumo da cozinha e da área de serviço por outra. 
Tal fato se justifica por dois motivos: canalização mais econômica e uso não simultâneo. Quanto menor for o 
número de pontos de consumo de uma canalização, tanto menor será seu diâmetro e, consequentemente, seu custo. 
 
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Instalações Hidráulicas 
 
 
3.2 - BARRILETE 
Barrilete é o conjunto de tubulações que se origina no reservatório e do qual se derivamas colunas de 
distribuição. O barrilete pode ser: concentrado ou ramificado. O tipo concentrado tem a vantagem de abrigar os registros 
de operação em uma área restrita, facilitando a segurança e o controle do sistema, possibilitando a criação de um local 
fechado, embora de maiores dimensões. O tipo ramificado é mais econômico, possibilita uma quantidade menor de 
tubulações junto ao reservatório, os registros são mais espaçados e colocados antes do início das colunas de distribuição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Barrilete concentrado 
Barrileteramificado
 
 
 
 
3.3 - COLUNAS, RAMAIS E SUB-RAMAIS 
 
As colunas de distribuição de água fria derivam do 
barrilete, descem na posição vertical e alimentam os ramais nos 
pavimentos que, por sua vez, alimentam os sub-ramais das peças 
de utilização. 
Cada coluna deverá conter um registro de gaveta 
posicionado à montante do primeiro ramal. 
Deve-se utilizar coluna exclusiva para válvulas de 
descarga para evitar interferências com os demais pontos de 
utilização. Entretanto, devido à economia, muitos projetistas 
utilizam a mesma coluna, que abastece a válvula para alimentar as 
demais peças de utilização. Isso deve ser evitado, principalmente, 
quando se utilizar aquecedor de água, jamais ligá-lo a ramal 
servido por coluna que também atenda a ramal com válvula de 
descarga, pois o golpe de aríete acabará por danificar o 
aquecedor. 
 
A norma NBR 5626 recomenda que nos casos de 
instalações que contenham válvulas de descarga, a coluna de 
distribuição deverá ser ventilada. Porém, é recomendável a 
ventilação da coluna independente de haver válvula de descarga 
na rede. A ventilação é importante para evitar a possibilidade de 
contaminação da instalação devido ao fenômeno chamado 
retrossifonagem. 
 
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O dispositivo de prevenção ao refluxo mais efetivo é a separação atmosférica padronizada, representada na figura 
seguinte. Outros dispositivos podem ser utilizados, mas, para serem considerados efetivos contra a retrossifonagem, 
devem apresentar resultado satisfatório quando submetidos ao ensaio previsto na NBR. 
O registro de pressão é utilizado para o controle de vazão, e é mais utilizado para o 
acionamento do chuveiro. Já o registro de gaveta é utilizado na entrada de água do 
ambiente, e tem a finalidade de fechar totalmente o fluxo de água para manutenção da 
rede (é utilizado totalmente aberto ou totalmente fechado). 
Instalações Hidráulicas 
 
 
Outra razão para ventilar a coluna de distribuição é que nas tubulações sempre ocorrem bolhas de ar, que 
normalmente acompanham o fluxo de água, causando a diminuição das vazões das tubulações. Com a ventilação da 
coluna essas bolhas serão expelidas, melhorando o funcionamento das peças de utilização. Também no caso de 
esvaziamento da rede por falta de água e, quando volta a mesma a encher, o ar fica “preso”, dificultando a passagem da 
água. Neste caso, a ventilação permitirá a expulsão do ar acumulado. 
 
 
3.4 – RETROSSIFONAGEM 
 
A contaminação da rede de distribuição a partir das peças de utilização é possível devido ao contato de águas 
servidas com a água potável da rede. O ponto onde este contato pode vir a ocorrer denomina-se “conexão cruzada”. 
A conexão cruzada poder ainda ser dividida em “direta” ou indireta”. Em uma conexão cruzada indireta, o fluxo de água 
no sentido da rede está sujeito a uma situação anormal, que venha aproximar a água servida o suficiente da extremidade 
do ponto de utilização para que esta possa ser succionada para a tubulação, como por exemplo, uma banheira entupida 
que tem a torneira consequentemente afogada. O refluxo em uma conexão cruzada do tipo indireto é denominado 
“retrossifonagem”. A retrossifonagem pode ocorrer após um estouro de uma tubulação da rede pública perto da entrada 
de água. Houve um caso em Guarulhos, no Bairro de Vila Augusta, próximo de onde se situava uma antiga sede 
administrativa do SAAE de Guarulhos. Após o estouro de uma rede de 200mm próxima, a pressão da rede de água ficou 
abaixo da pressão atmosférica e uma mangueira aberta na extremidade que estava conectada ao cavalete de uma 
indústria próxima e dentro de um tambor de aço com água poluída com forte odor de produto químico. A água do 
tambor por retrossifonagem, entrou na rede pública de água potável, sendo encaminhada para todas as residências num 
raio de 100 metros, quando a rede foi consertada e posta em operação. Isto aconteceu porque a ligação de água não 
tinha nenhum dispositivo de proteção, que não permitisse a retrossifonagem. Fizemos o tradicional no Brasil, isto é, dar 
descarga na rede pública de toda a região tirando os hidrômetros dos cavaletes a fim de se proceder uma lavagem das 
redes até que saísse o cheiro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Qual a diferença entre o registro de pressão e o de gaveta? 
 
 
 
 
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As válvulas de retenção são equipamentos de proteção, instaladas visando proteger as 
instalações hidráulicas do refluxo de água no momento da paralisação das bombas. 
Como função secundária, são importantes para a manutenção da coluna da água 
durante a paralisação. Geralmente são instaladas no início das tubulações de recalque, 
entre a saída das bombas e antes dos registros (válvulas de gaveta), para proteção das 
bombas contra os golpes de aríete, resultantes da cessação brusca do escoamento, 
especialmente por falta de energia elétrica. Esse posicionamento é o mais adequado, 
pois facilita inspeções e consertos eventuais. 
Instalações Hidráulicas 
 
 
Registro de Gaveta: 
O registo de gaveta tem a função de trabalhar totalmente aberto ou totalmente fechado, ou seja, sua 
função não é regular a vazão e sim interromper o fluxo de água em uma instalação. 
Utiliza-se o registo de gaveta para eventuais manutenções na instalação ou no caso de algum 
vazamento. 
O registo de gaveta deve ser instalado em colunas de distribuição (tubulações verticais que distribuem 
a água para a residência), e não em pontos de utilização, como por exemplo: chuveiros, torneiras e etc. 
 
 
 
Registro de Pressão: 
 
O registro de pressão é para controlar o fluxo de água em um ponto de utilização. 
A passagem de água neste registo é bem diferente em relação ao registo de gaveta, o registo de pressão 
possui passagem reduzida, o que permite uma regulagem de vazão de forma a ser ajustada de acordo 
com a necessidade do usuário sem danificar o registo. 
Ele possui uma elevada perda de carga (perda da pressão e vazão de uma instalação hidráulica), em 
relação à pressão proporcionada pela instalação, sem promover nenhum desgaste nos componentes 
internos. 
Diferente do registo de gaveta, o registo de pressão possui sentido de fluxo e se for instalado de forma 
errada, impedirá quase que por completamente a passagem de água, por isso deve-se prestar atenção 
na hora de sua instalação. 
 
 
O que é válvula de retenção? 
4) Reservatório de Água 
Enquanto em alguns países da Europa e nos Estados Unidos, o 
abastecimento de água é feito diretamente pela rede pública, as edificações 
brasileiras, normalmente, utilizam um reservatório superior, o que faz com 
que as instalações hidráulicas funcionem sob baixa pressão. Os reservatórios 
domiciliares têm sido comumente utilizados para compensar a falta de água 
na rede pública, devido às falhas existentes no sistema de abastecimento e na 
rede de distribuição. 
A água da rede pública apresenta uma determinada pressão, que 
varia ao longo da rede de distribuição.Dessa maneira, se o reservatório 
domiciliar ficar a uma altura não atingida por essa pressão, a rede não terá 
capacidade de alimentá-lo. Como limite prático, a altura do reservatório com 
relação à via pública não deve ser superior a 9 m. Quando o reservatório não 
pode ser alimentado diretamente pela rede pública, deve-se utilizar um 
sistema de recalque, que é constituído, no mínimo, de dois reservatórios 
(inferior e superior). O inferior será alimentado pela rede de distribuição e 
alimentará o reservatório superior por meio de um sistema de recalque 
(conjunto motor e bomba). O superior alimentará os pontos de consumo por 
gravidade. 
 
 
 
 
 
6 
Nas residências de pequeno e médio porte, quando a reserva de água for 
considerável (acima de 2.000 litros), o reservatório deverá ser projetado 
sobre o telhado, com estrutura adequada de suporte. Essa estrutura 
deveservir de apoio para transmissão de cargas às vigas e paredes mais 
próximas. 
Nos prédios com mais de três pavimentos, o 
reservatório superior é locado, geralmente, 
sobre a caixa de escada, em função da 
proximidade de seus pilares. 
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Extravasor é uma canalização destinada a escoar eventuais excessos de água dos reservatórios e das caixas de descarga. O 
diâmetro do extravasor (“ladrão”) deverá ser igual, no mínimo, ao da bitola comercial imediatamente superior ao do diâmetro 
do encanamento de entrada do reservatório e nunca inferior a 25 mm. NBR 5626 (5.2.8.5). Nos casos usuais, adota-se para 
tubulação de limpeza o diâmetro mínimo 32 mm. 
Instalações Hidráulicas 
 
 
 
1 - Entrada 3 – Extravasor/Ladrão 
 
 
 
 
 
2 - Saída 
 
 4 – Limpeza 
 
Detalhe do funcionamento de uma caixa d’água 
Como limpar sua Caixa d’Água 
Em todos os reservatórios devem ser instaladas tubulações que atendam à seguinte necessidade: limpeza do 
reservatório, para permitir o seu esvaziamento completo, sempre que necessário. NBR 5626 (5.2.8.1) 
 
É muito importante que a caixa d’água seja limpa de 6 em 6 meses, para garantir que o abastecimento de água para a sua família 
seja saudável. Para isso, basta seguir os seguintes passos: 
 
01 – Feche o registro de Entrada. 
02 – Após fechar o registro de entrada, consuma e reserve parte da água do reservatório para realização de atividades 
domésticas, mas tome o cuidado de manter cerca de um palmo de água dentro do reservatório, para ser utilizada na limpeza. 
03 – Feche o registro de saída para impedir que a água, ou resíduos, do procedimento de limpeza contaminem a tubulação e os 
pontos de consumo. 
04 – Utilize pano e esponja macia para limpar o fundo e as paredes internas do reservatório. Se for necessário, utilize pá plástica 
e escova de cerdas de fibra vegetal, ou cerdas plásticas macias, para retirar excessos de sujeira/resíduos do reservatório. 
IMPORTANTE: nunca utilize vassouras, escova de cerdas metálicas, detergentes e qualquer tipo de sabão, no procedimento de 
limpeza da caixa d´água. 
05 – Descarte a água suja pela tubulação de limpeza. Se for necessário, utilize parte da água reservada (Passo 2), para limpar 
completamente as paredes e o fundo da caixa. 
IMPORTANTE: nunca descarte a água suja pela tubulação de saída (pontos de consumo, como: torneiras, chuveiros e descargas), 
pois todos os resíduos provenientes do processo de limpeza ficarão acumulados nesta tubulação e contaminarão a água utilizada 
para consumo. 
06 – A água suja que não descer pela tubulação de limpeza e ficar no fundo do reservatório deve ser retirada com a ajuda de um 
pano, esponja ou balde. 
07 – Após descartar toda a água suja do reservatório, feche o registro de limpeza. 
08 – Mesmo com a caixa sem sujeira aparente, o procedimento de limpeza ainda não foi concluído. É necessário fazer a 
sanitização do reservatório e, posteriormente, dos pontos de consumo. Para iniciar esta etapa, abra o registro de entrada. 
IMPORTANTE: mantenha os demais registros fechados. 
09 – Encha a caixa d’água com cerca de 1 (um) palmo de água, feche o registro de entrada. 
10 – Adicione cerca de 1 litro de água sanitária para cada caixa de 1.000 litros. Ou seja, se a Caixa for de 500 litros, adicione 0,5 
litro de água sanitária. 
Deixe esta mistura na caixa por 2 horas e, a cada 30 minutos, com o uso de um pano ou de uma brocha, passe a solução nas 
paredes internas e na tampa do reservatório. 
IMPORTANTE: não utilize esta mistura (solução) para consumo. 
11 – Ao final das 2 horas, abra o registro de saída, torneiras e descargas, para que a solução contendo água sanitária faça a 
sanitização da tubulação de saída/consumo. 
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Com relação à equivalência entre ambas, 1 kgf/cm² é a pressão exercida por 
uma coluna d’água de 10 m de altura. 
Em condições estáticas (sem escoamento), a pressão da água em 
qualquer ponto de utilização da rede predial de distribuição não 
deve ser superior a 400 kPa. 
Isso significa que a diferença entre a altura do reservatório superior 
e o ponto mais baixo da instalação predial não deve ser maior que 
40 metros. 
 
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Instalações Hidráulicas 
 
 
5) PRESSÕES MÍNIMAS E MÁXIMAS 
Nas instalações prediais, consideram-se três tipos de pressão: a estática (pressão nos tubos com a água parada), 
a dinâmica (pressão com a água em movimento) e a pressão de serviço (pressão máxima que se pode aplicar a um tubo, 
conexão, válvula ou outro dispositivo, quando em uso normal). As pressões são medidas em kgf/cm² (quilograma força 
por centímetro quadrado), entretanto existem outras formas de expressar medidas de pressão; a mais usual nas 
instalações prediais de água fria é o m.c.a (metro de coluna d’água). 
 
 
5.1 - PRESSÃO ESTÁTICA 
Com relação à pressão estática, a norma NBR 5626 – 5.3.5.3 diz o seguinte: 
 
 
Isto quer dizer que numa instalação predial de água fria, em qualquer ponto, a pressão estática máxima não deve 
ultrapassar 40 m.c.a. (metros de coluna d’água).” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1.38 - Pressão estática (sem escoamento). 
 
 
Uma pressão acima desse valor ocasionará ruído, golpe de aríete, romper as tubulação principal e suas ramificações, 
podendo provocar vazamentos em tubos que ligados aos aparelhos sanitários. Dessa maneira, devem-se tomar alguns 
cuidados com edifícios com mais de 40 m de altura (aproximadamente treze pavimentos). Como, então, projetar uma 
instalação de água fria em um edifício com mais de 40 metros de altura? 
 
Para evitar esses problemas, são utilizadas válvulas redutoras depressão nas redes hidráulicas. Esses equipamentos 
regulam a pressão da água para que ela não ultrapasse 40 mca. Existem diferentes tipos de válvulas e modelos de 
aplicação. Elas podem, por exemplo, ser instaladas nos pavimentos em áreas técnicas acessíveis, como o hall de serviços, 
ou no térreo ou subsolo do edifício. 
 
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Instalações Hidráulicas 
 
 
Reservatório superior 
 
 
2 m 
 
 
 
 
20 m 
 
 
 
 
Bomba 
 
 
 
 
Reservatório inferior 
 
 
 
Reservatório superior 
 
 
2 m 
 
 
 
 
 
 
38 m 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bomba 
 
 
 
 
Reservatório inferior 
 
5.2 - PRESSÃO DINÂMICA 
Com relação à pressão dinâmica, de acordo com a NBR 5626, em qualquer ponto da rede predial de distribuição, 
a pressão da água em regime de escoamento não deve ser inferior a 0,50 m.c.a. Esse valor visa impedir que o ponto 
crítico da rede de distribuição,geralmente o ponto de encontro entre o barrilete e a coluna de distribuição, possa obter 
pressão negativa. 
 
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Não adianta substituir a válvula 
redutora de pressão por um registro 
de esfera ou gaveta, fechado pela 
metade, pois, isso não reduz pressão e 
sim a vazão, a pressão é constante. 
Deste ponto para baixo a pressão 
atinge valores acima de 40 mca. Se 
um sistema de controle, os andares 
abaixo receberiam água com uma 
pressão muito grande causando 
problemas nas tubulações. 
Para este edifício que tem uma 
altura de 60 m, o ponto onde se 
atinge a pressão de 40 mca está a 38 
m do ponto onde se inicia a 
tubulação, pois temos 2 m de lâmina 
d’água no reservatório superior. 
As instalações hidráulicas mais 
comuns em edifícios contêm um 
reservatório inferior que, com o 
auxílio de uma bomba, leva a água 
para um reservatório superior. 
Para calcular o valor da pressão em 
determinado ponto, deve-se 
observar a altura da coluna d’água 
do reservatório cheio. No exemplo 
ao lado, a altura da coluna d’água no 
ponto mais baixo do edifício é 
22 mca e não ultrapassa o limite de 
40 mca previsto pela NBR 5626. 
Portanto, neste caso, não é 
necessária a utilização de válvulas 
redutoras de pressão. 
A partir do reservatório superior a 
água é distribuída para todos os 
apartamentos do edifício. 
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Figura 1.38 - Pressão dinâmica (com escoamento). 
Isso significa que a pressão de serviço não deve 
ultrapassar a 60 m.c.a., pois é o resultado da máxima 
pressão estática (40 m.c.a.) somada à máxima 
sobrepressão (20 m.c.a.). 
 
PD = PE - PC 
Instalações Hidráulicas 
 
 
Por outro lado, uma pressão excessiva na peça de utilização tende a aumentar desnecessariamente o consumo 
de água. Portanto, em condições dinâmicas, os valores das pressões nessas peças devem ser controlados, para resultarem 
próximos aos mínimos necessários. 
Para que as peças de utilização tenham um funcionamento perfeito, a pressão da água nos pontos de utilização 
(pressão dinâmica) não deve ser inferior a 1m.c.a., com exceção do ponto da caixa de descarga, onde a pressão pode ser 
menor, até um mínimo de 0,50 m.c.a. O fabricante deve definir os valores limites da pressão dinâmica para as peças de 
utilização de sua produção, respeitando sempre as normas específicas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PD – pressão dinâmica 
PE – pressão estática 
PC – perda de carga 
 
 
5.3 - PRESSÃO DE SERVIÇO 
 
Com relação à pressão de serviço, a norma NBR 5626 fala o seguinte:“o fechamento de qualquer peça de 
utilização não pode provocar sobrepressão em qualquer ponto da instalação que seja maior que 20 m.c.a.acima da 
pressão estática nesse ponto”. 
 
 
 
 
 
Alguns profissionais da construção civil que executam instalações em prédios com grandes alturas utilizam tubos 
metálicos, pensando que estes são mais resistentes que os tubos de PVC. É importante ressaltar que o conceito de 
pressão máxima independe do tipo de tubulação, pois a norma não faz distinção quanto ao tipo de material. Dessa forma, 
a pressão estática máxima de 40 m.c.a. deve ser obedecida em qualquer caso, independente dos materiais dos tubos 
(PVC, cobre ou ferro) que serão utilizados nas instalações de água fria e quente. 
 
 
6) VELOCIDADE MÁXIMA DA ÁGUA 
 
A NBR 5626 (ABNT) recomenda que as tubulações sejam dimensionadas de modo que a velocidade da água, em 
qualquer trecho, não ultrapasse valores superiores a 3 m/s. Acima desse valor, ocorre um ruído desagradável na 
tubulação, devido à vibração das paredes ocasionada pela ação do escoamento da água. 
 
 
 
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7) RUÍDOS E VIBRAÇÕES EM INSTALAÇÕES PREDIAIS 
As instalações de água fria devem ser projetadas e executadas de maneira a atender às necessidades de conforto do 
usuário, com relação aos níveis de ruído produzidos ou transmitidos pela própria instalação, bem como evitar que as 
vibrações venham a provocar danos à instalação. 
A transmissão do ruído em instalações prediais de água fria é bastante complexa, porém essa ocorrência, assim 
como de vibrações, está bastante associada a edifícios altos e instalações pressurizadas. A movimentação da água (sob 
pressão relativamente elevada) nas tubulações, nos aparelhos hidráulicos (válvulas de descarga, conexões, torneiras, 
torneiras de boia, bombas de recalque, peças de utilização etc.) e em bombas de recalque gera ruído de impacto, que se 
propaga pela canalização e, daí, pela estrutura e pelas paredes (elementos normalmente solidários), que, por sua vez, 
irradiam o ruído para as adjacências, incomodando os ocupantes da edificação. Em alguns projetos, os cuidados com 
relação aos níveis de ruído devem ser redobrados, sendo necessário um tratamento acústico para os locais. 
 
GOLPE DE ARÍETE 
Um fenômeno muito conhecido, que ocorre, principalmente, nos prédios 
mais antigos e causa ruídos extremamente desagradáveis, é o “golpe de 
aríete”. Ele acontece quando a água, ao descer com muita velocidade pela 
canalização, é bruscamente interrompida, ficando os equipamentos e a 
própria canalização sujeitos a choques violentos. 
Para amenizar esse problema, podem ser usados alguns recursos, como 
válvulas de descarga e registros com fechamento mais suave, limitação da 
velocidade nas tubulações etc. Principalmente em prédios, é preferível utilizar 
caixas de descarga, pois além de consumirem menor quantidade de água, não 
provocam golpe de aríete. 
 
O uso de tecnologias construtivas mais novas pode ajudar em outros casos. O polietileno reticulado, por exemplo, 
por ser menos rígido e permitir que a água passe por trajetos curvos de forma mais suave, tende a diminuir os ruídos. 
Existem também outras medidas simples, que podem minimizar, ou até mesmo resolver, o problema dos ruídos. Projetar 
as instalações de forma que as prumadas não passem por paredes de ambientes com mais exigência de ocupação, por 
exemplo. 
Para conforto dos moradores com relação aos níveis de ruído provocados pelas instalações, uma distribuição correta dos 
cômodos também é de fundamental importância. A seguir, são apresentadas algumas recomendações construtivas, que 
devem ser observadas para evitar ou impedir o aparecimento de ruído nas edificações. 
 
 
▪ Locar as peças de utilização na parede oposta à contígua aos ambientes habitados ou, na impossibilidade disso, 
utilizar dispositivos antirruído nas instalações. 
 
▪ Não utilizar tijolos vazados de cerâmica ou concreto nas paredes que suportem (ou tragam embutidas) tubulações 
de água de alimentação com ramais para válvula de descarga ou sob pressurização pneumática. 
 
▪ Deixar um recobrimento mínimo de 50 mm (tijolo maciço, argamassa, ou tijolo + argamassa) na face voltada para 
dormitórios, sala de estar, sala íntima, escritórios e home theater. 
 
▪ Utilizar vasos sanitários acoplados à caixa de descarga, em vez de válvulas de descarga. 
 
VELOCIDADE IDEAL 
 
A NBR 5626 limita a velocidade em um valor máximo de 3 m/s. Esta velocidade tem por finalidade limitar o ruído 
nas tubulações, especialmente em locais onde o ruído possa perturbar as atividades do imóvel ou repouso dos usuários. 
 
O golpe de aríete é minorado pela limitação de velocidade: 𝑣 = 14 𝐷 
 
V – velocidade em m/s 
D – diâmetro nominal em m 
 
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Diâmetro (mm) Velocidade máxima (m/s) Vazão máxima (l/s) 
20 1,98 0,62 
25 2,21 1,08 
32 2,50 2,01 
40 2,80 3,51 
50 3,00 5,89 
60 3,00 8,48 
75 3,00 13,25 
 
8) Reservação de Água Fria 
De acordo com NBR 5626, a capacidade dos reservatórios deve ser estabelecida levando-se em consideração o 
padrão de consumo de água no edifício e, onde for possível obter informações, a frequência e duração de interrupções do 
abastecimento. 
O volume de água reservado para uso doméstico deve ser, no mínimo, o necessário para 24 horas de consumo 
normal no edifício, sem considerar o volume de água para combate a incêndio. 
9) Consumo diário nas edificações 
A capacidade dos reservatórios de uma instalação predial de água fria deve ser estabelecida levando-se em consideração 
o padrão de consumo de água no edifício e, onde for possível obter informações, a frequência e duração de interrupções 
do abastecimento.O volume de água reservado para uso doméstico deveser, no mínimo, o necessário para 24 h de 
consumo normalno edifício, sem considerar o volume de água paracombate a incêndio. 
 
O consumo diário (Cd) pode ser calculado pela seguinte fórmula: 
 
Cd - consumo diário (litros/dia); P - população que ocupará a edificação; q - consumo per capita (litros/dia). 
 
Tabela 1.2 Taxa de ocupação de acordo com a natureza do local. 
Natureza do local Taxa de ocupação 
Residências e apartamentos Duas pessoas por dormitório 
Bancos Uma pessoa por 5,00 m² de área 
Escritórios Uma pessoa por 6,00 m² de área 
Lojas (pavimento térreo) Uma pessoa por 2,50 m² de área 
Lojas (pavimento superior) Uma pessoa por 5,00 m² de área 
Supermercados Uma pessoa por 2,50 m² de área 
Shopping centers Uma pessoa por 5,00 m² de área 
Museus e bibliotecas Uma pessoa por 5,50 m² de área 
Salões de hotéis Uma pessoa por 5,50 m² de área 
Restaurantes Uma pessoa por 1,40 m² de área 
Teatro, cinemas e auditórios Uma cadeira para cada 0,70 m² de área 
 
 
Tabela 1.3 Consumo predial diário (valores indicativos). 
Prédio Consumo (litros/dia) 
Alojamento provisório 80 per capita 
Ambulatórios 25 per capita 
Apartamento de padrão médio 250 per capita 
Apartamento de padrão luxo 300 per capita 
Casas populares ou rurais 150 per capita 
Cavalariças 100 por cavalo 
Cinemas e teatros 2 por lugar 
Creches 50 per capita 
Edifícios públicos ou comerciais 50 per capita 
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Cd = P x q 
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Tabela 1.3 Consumo predial diário (valores indicativos). Continuação 
Prédio Consumo (litros/dia) 
Escolas (externatos) 50 per capita 
Escolas (internatos) 150 per capita 
Escritórios 50 per capita 
Garagens e posto de serviço 50 por automóvel/200 por caminhão 
Hospitais e postos de saúde 250 por leito 
Hotéis (sem cozinha e sem lavanderia) 120 por hóspede 
Hotéis (com cozinha e com lavanderia) 250 por hóspede 
Indústrias – uso pessoal 80 por operário 
Indústrias – com restaurante 100 por operário 
Jardins (rega) 1,5 por m² 
Lavanderias 30 por kg de roupa seca 
Matadouro – animais de grande porte 300 por animal abatido 
Matadouro – animais de pequeno porte 150 por animal abatido 
Mercados 5 por m² de área 
Orfanatos, asilos, berçários 150 per capita 
Piscinas – lâmina de água 2,5 cm por dia 
Postos de serviços para automóveis 150 por veículo 
Quartéis 150 per capita 
Residência popular 150 per capita 
Residência de padrão médio 200 per capita 
Residência de padrão luxo 250 per capita 
Restaurantes e outros similares 25 por refeição 
Templos 2 por lugar 
 
 
8) Capacidade dos Reservatórios 
A capacidade calculada (ver “Consumo diário nas edificações”) refere-se a um dia de consumo. Tendo em vista a 
intermitência do abastecimento da rede pública, e na falta de informações, é recomendável dimensionar reservatórios 
com capacidade suficiente para dois dias de consumo. Essa capacidade é calculada em função da população e da natureza 
da edificação. 
 
Então, a quantidade total de água a ser armazenada será: 
 
Onde: 
 
CR - capacidade total do reservatório (litros) 
 
Cd - consumo diário (litros/dia) 
 
Para os casos comuns de reservatórios domiciliares, recomenda-se a seguinte distribuição, a partir da reservação 
total (CR): 
 
• Reservatório inferior: 60% CR; 
• Reservatório superior: 40% CR. 
 
Esses valores são fixados para aliviar a carga da estrutura, pois a maior reserva (60%) fica no reservatório inferior, 
próximo ao solo. A reserva de incêndio, usualmente, é colocada no reservatório superior, que deve ter sua capacidade 
aumentada para comportar o volume referente a essa reserva. 
 
 
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CR = 2 × Cd 
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Exercícios - 1 
 
1) Calcular a capacidade dos reservatórios superior e inferior de um edifício residencial de 10 pavimentos, com 2 
apartamentos por pavimento, sendo que cada apartamento possui 2 quartos e uma dependência de empregada mais o 
apartamento do zelador. Adotar reserva de incêndio de 20% do consumo diário prevista para ser armazenada no 
reservatório superior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2) Um prédio residencial tem no térreo uma garagem que abriga 12 carros e oito apartamentos com três quartos ocupam 
os dois andares seguintes e possui um jardim de 14 m2. Calcule o volume do reservatório superior e dimensione o 
alimentador e o extravasor sabendo que a área destinada a sua construção é 3,65 m x 2,95 m. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3) Achar as capacidades dos RS e RI de umprédio que abriga 1 cinemade200 metros quadrados, umrestaurante que serve 
500 refeições por dia, 900 metros quadradosde lojas, metade delas no térreo, 1 supermercado de 300 metros quadrados. 
Prever 6.000 litros para combate de incêndio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4) Dado o sistema a seguir, determinar a altura de água que tem de existir no reservatório para que escoe na tubulação 
de PVC a razão de 7 l/s. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9) Dimensionamento das Tubulações de Água Fria 
A NBR 5626 fixa as exigências e os critérios para o dimensionamento das canalizações de água fria. 
Cada peça de utilização necessita de uma determinada vazão para um perfeito funcionamento. Essas vazões estão 
relacionadas empiricamente com um número convencionado de peso das peças (ver Tabela 1.4). 
Esses pesos, por sua vez, têm relação direta com os diâmetros mínimos necessários para o funcionamento das 
peças (ver Tabela 1.5). 
Em virtude de as tubulações serem dimensionadas como condutos forçados, é necessário que fiquem 
perfeitamente definidos no projeto hidráulico, para cada trecho da canalização, os quatro parâmetros hidráulicos do 
escoamento: vazão, velocidade, perda de carga e pressão. 
Portanto, para o dimensionamento das canalizações de água fria, é primordial a elaboração de um projeto 
hidráulico. 
 
Tabela 1.4 Pesos relativos nos pontos de utilização, identificados em função do aparelho sanitário e da 
peça de utilização (NBR 5626). 
 
Aparelho sanitário 
 
Peça de utilização 
Vazão de 
projeto 
(litros/s) 
Peso 
relativo 
 
Bacia sanitária 
Caixa de descarga 0,15 0,3 
Válvula d descarga 1,70 32 
Banheira Misturador (água fria) 0,30 1,0 
Bebedouro Registro de pressão 0,10 0,115 
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10) Consumo Máximo Provável 
Este critério se baseia na hipótese que os diversos aparelhos servidos pelo ramal sejam utilizados 
simultaneamente, de modo que a descarga total no início do ramal será a soma das descargas em cada um dos sub- 
ramais. O uso simultâneo ocorre em geral em instalações onde o regime de uso determina essa ocorrência, como por 
exemplo em fábricas, escolas, quartéis, instalações esportivas, onde todas as peças podem estar em uso simultâneo em 
determinados horários. Macintyre (1990) recomenda que se utilize esse critério para casas em cuja cobertura exista 
apenas um ramal alimentando as peças dos banheiros, cozinha e área de serviço, pois é possível que, por exemplo, a 
descarga do vaso sanitário, a pia da cozinha e o tanque funcionem ao mesmo tempo. 
 
 
𝑄 = 0,3 ∑𝑃 
 
Q – Vazão em l/s 
∑𝑃 – somatório dos pesos de todas as peças de utilização alimentada através do trecho considerado (tabela 1.4). 
16 
As primeiras informações que precisamos saber para o dimensionamento das tubulações de água fria são: 
 
- O número de peças de utilização que esta tubulação irá atender; 
 
- A quantidade de água (vazão) que cada peça necessita para funcionar perfeitamente. 
 
Esta quantidade de água está relacionada com um número chamado de “peso das peças de utilização”. 
 
Esses pesos por sua vez, tem relação direta com os diâmetros mínimos necessários para o funcionamento das peças. 
 
Portanto, para que possamos determinar os diâmetros dos barriletes, colunas, ramais e sub-ramais, devemos calcular a soma 
dos pesos das peças de utilização para cada trecho da tubulação. Estes pesos estão relacionados na tabela 1.4. 
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Bidê Misturador (água fria) 0,10 0,1 
Chuveiro ou ducha Misturador (água fria) 0,20 0,4 
Chuveiro elétrico Registro de pressão 0,10 0,1 
Lavadora de pratos ou de roupas Registro de pressão 0,30 1,0 
Lavatório Torneira ou misturador (água fria) 0,15 0,3 
 
Mictório 
cerâmico 
Com sifão 
integrado 
Válvula de descarga 0,50 2,8 
Sem sifão 
Integrado 
Caixa de descarga, registrode pressão 
ou válvula de descargapara mictório 
 
0,15 
 
0,3 
 
Mictório tipo calha 
Caixa de descarga ou registro de 
pressão 
0,15 
por metro 
de calha 
 
0,3 
 
Pia 
Torneira ou misturador (água fria) 0,25 0,7 
Torneira elétrica 0,10 0,1 
Tanque Torneira 0,25 0,7 
Torneira de jardim ou lavagem em geral Torneira 0,20 0,4 
 
Tabela 1.5 Ábaco Luneta (somatórios de 0 a 100). 
Soma dos pesos 0 ⇔ 1,1 ⇔ 3,5 ⇔ 18 ⇔ 44 ⇔ 100 
ø Soldável (mm) 20 mm 25 mm 32 mm 40 mm 50 mm 
øRoscável (pol.) 1/2” 3/4” 1” 1.1/4” 1.1/2” 
 
Instalações Hidráulicas 
 
 
Probabilidade do uso simultâneo dos aparelhos sanitários sob condições normais 
 Fator de uso 
N° de aparelhos Aparelhos comuns (%) Aparelhos com válvulas (%) 
2 100 100 
3 80 65 
4 68 50 
5 62 42 
6 58 38 
7 56 35 
8 53 31 
9 51 29 
10 50 27 
20 42 16 
 
Exercícios - 2 
 
1) Dimensionar um encanamento (ramal) que alimenta um banheiro, com as seguintes peças: vaso sanitário, um 
lavatório, um bidê, uma banheira e um chuveiro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2) Dimensionar a coluna que vai alimentar 20 banheiros com vaso sanitário e chuveiro. 
 
 
 
 
 
 
3) Calcular os diâmetros das tubulações de uma instalação de água fria que abastece as seguintes peças de utilização: 
1 bacia sanitária com válvula de descarga, 1 ducha higiênica, 1 lavatório (torneira ou misturador), 1 chuveiro elétrico, 
1 pia (torneira ou misturador), 1 tanque e 1 torneira de jardim. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Instalações Hidráulicas 
 
 
 
TRECHO PESOS PESO ACUMULADO DIÂMETRO DN (mm) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4) Dimensione o barrilete esquematizado na figura seguinte: 
 
 
 
 
Vazões: 
 
Col. 1 
Col. 2 
B D 
Col. 3 Col. 4 Coluna 1 = 4 l/s 
Coluna 2 = 3,5 l/s 
Coluna 3 = 3,4 l/s 
Coluna 4 = 3,0 l/s 
 
 
2 1/2” 2” 2” 1 1/2” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Instalações Hidráulicas 
 
5) Dimensione a coluna 1 de um prédio de 10 andares tipo que alimenta um banheiro em cada andar com as seguintes 
peças: 1 - bacia sanitária com caixa de descarga, 1 – bidê, 1 – lavatório e um chuveiro (misturador). 
 
 
 
 
 
 
 
 
B D 
 
 
 
 
 
10° pavimento tipo 
 
 
9° pavimento tipo 
 
 
8° pavimento tipo 
Col. 1 
 
Coluna 1 
 
 
 
 
 
2° pavimento tipo 
 
1° pavimento tipo 
 
 
 
 
 
 
6) A Figura a seguir mostra o esquema isométrico do barrilete de um edifício residencial de 15 pavimentos tipo. A coluna 
AF1 alimenta uma caixa de descarga, um bidê, umlavatório e um chuveiro com ducha, por pavimento. A coluna AF2 
abastece uma pia de cozinha, um tanque, uma máquina de lavar roupa, um lavatório, uma caixa de descarga e um 
chuveiro, por pavimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As dimensões estão dadas em metros. 
 
 
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Andar 
Pesos 
acumulados 
Vazão Q (ref.) 
Diâmetro D 
(mm) 
10° 
 
9° 
 
8° 
 
7° 
 
6° 
 
5° 
 
4° 
 
3° 
 
2° 
 
1° 
 
 
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a2
 
C
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n
a3
 
Instalações Hidráulicas 
 
 
Determinar: 
 
a) os diâmetros das canalizações; 
 
b) as pressões nos inícios das colunas, sabendo-se que a pressão mínima deverá ser superior a 10KPa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7) Um projetista precisa dimensionar as colunas 1, 2 e 3 de um edifício de quatro pavimentos, que atendam às seguintes 
peças por pavimento: 
 
Colunas Peças 
Coluna 1 
Aquecedor, banheira, chuveiro, lavatório e bidê (2°, 3° e 4° pavimentos) e vaso sanitário (com caixa de 
descarga), banheira, chuveiro, lavatório e bidê (1° pavimento). 
Coluna 2 Vaso sanitário com válvula de descarga. 
Coluna 3 Vaso sanitário com válvula de descarga, pia, filtro, tanque e chuveiro. 
 
▪ Pé direito: 3,0 m 
▪ A tubulação será de ferro galvanizado 
▪ A pressão disponível na derivação do 4° pavimento é igual a 5,5 mca. O comprimento real da tubulação até a 
derivação, no 4° pavimento, é igual a 10,5 m. 
▪ Supomos que, entre os pontos A e B, existam as seguintes peças: registro de gaveta de 2 ½” (63 mm), tê de 2 ½” 
(63 mm), curva de raio longo de 1 ¼” (32 mm) e tê de 1 ¼” (63 mm) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
C 
 
 
 
D H 
 
 
E 
VSB CH L BD 
I
 
4° 
AQ – Aquecedor 
VS – Vaso sanitário 
BD – Bidê 
3° CH – Chuveiro 
M 
B – Banheira 
L – Lavatório 
P – Pia 
2° F – Filtro 
T - Tanque 
N 
 1° 
 
 
20 
VS VS, P, F, T, CH AQ, B, CH, L, BD 
A 
B F J 
L G 
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MÓDULO 01 - Instalaçõesde Água Fria 
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Instalações Hidráulicas 
 
 
11) INSTALAÇÃO DE REGISTROS 
 
Depois de escolher o modelo de registro adequado ao tipo de tubulação da 
instalação (soldável ou roscável) o projetista deve estudar o posicionamento e 
altura de cada registro dentro do compartimento. 
 
 
A altura padrão do registro de gaveta é de 180 cm em relação ao piso 
acabado. O seu posicionamento na parede depende do detalhe isométrico de 
água fria e quente e das interfaces com o leiaute do compartimento. 
 
 
A colocação de registros de pressão dentro do box deve ser estudada de 
maneira que os registros do chuveiro possam ser abertos e fechados sem que a 
pessoa se molhe. Isso é muito importante principalmente no inverno, quando a 
água fria causa maior desconforto. A altura ideal desses registros deve estar 
compreendida entre 100 e 110 cm em relação ao piso acabado. 
 
 
Com relação ao registro de pressão para banheira de hidromassagem, a 
altura é variável, pois depende das dimensões especificadas pelo fabricante. Além 
disso, o arquiteto pode posicionar a banheira em um nível mais alto do que o 
nível do piso do banheiro. 
 
 
 
ALTURA DOS PONTOS 
O posicionamento dos pontos de entrada de água e a posição de registros e outros elementos pode variar em função 
de determinados modelos de aparelhos. Porém, as alturas mais utilizadas para diversos tipos de aparelhos são: 
▪ BS – bacia sanitária c/ válvula h = 33 cm 
▪ BCA – bacia sanitária c/ caixa acoplada h = 20 cm 
▪ DC – ducha higiênica h = 50 cm 
▪ BI – bidê h = 20 cm 
▪ BH – banheira de hidromassagem h = 30 cm 
▪ CH – chuveiro ou ducha h = 220 cm 
▪ LV – lavatório h = 60 cm 
▪ MIC – mictório h = 105 cm 
▪ MLR – máquina de lavar roupa h = 90 cm 
▪ MLL – máquina de lavar louça h = 60 cm 
▪ PIA – pia h = 110 cm 
▪ TQ – tanque h = 115 cm 
▪ TL – torneira de limpeza h = 60 cm 
▪ TJ – torneira de jardim h = 60 cm 
▪ RP – registro de pressão h = 110 cm 
▪ RG – registro de gaveta h = 180 cm 
▪ VD – válvula de descarga h = 110 cm 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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MÓDULO 01 - Instalações de Água Fria 
 
 
 
 
 
Detalhe isométrico (banheiro). 
 
 
Detalhe isométrico (banheiro). 
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Instalações Hidráulicas 
 
ANEXOS 
 
NORMOGRAMA de pesos, vazões e diâmetros 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ÁBACO DE FAIR-WHIPPLE -Hsiao PARA TUBULAÇÕES DE AÇO GALVANIZADO E FERRO FUNDIDO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Instalações Hidráulicas 
 
 
 
ÁBACO DE FAIR-WHIPPLE-Hsiao PARA TUBULAÇÕES DE COBRE E PVC 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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MÓDULO 01 - Instalações de Água Fria 
 
 
 
 
 
PERDA DE CARGA LOCALIZADA – SUA EQUIVALÊNCIA EM METROS DE TUBULAÇÃO DE PVC RÍGIDO OU DE COBRE 
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