Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ELVIRA RACHEL QUINDERÉ Anatomia Princípios básicos da anatomia humana • Ramo da ciência que estuda a estrutura morfológica do corpo humano • Estudo da estrutura de um organismo e das relações entre suas partes Morfologia= forma/formato Topografia= local - Conceitos importantes Dissecação: dis = separadamente - Nomenclatura anatômica: Conjunto de termos empregados para designar e descrever organismos ou suas partes A: ateria Lig: ligamento M: musculo N: nervo V: veia Aa: artérias Mm: músculos Nn: nervos Vv: veias - posição anatômica * Indivíduo em posição ereta * Com a face voltada para frente, olhar dirigido para o horizonte * Membro superiores estendidos * Membros inferiores separados - Termos de posição e direção Posição supina= o corpo está deitado com a face voltada para cima Posição prona= o corpo está deitado com a face voltada para baixo ELVIRA RACHEL QUINDERÉ - planos de secção (peças cortadas) * mediano/sagital (duas metades iguais, corpo cortado no meio, fazendo com que você tenha a visão do meio) eixo latero-lateral, movimento de flexão e extensão * frontal ou coronal (possui o corte da região anterior e posterior, consegue identificar profundamente a peça – serve para identificar a patologia) eixo antero-posterior, movimento abdução e adução * horizontal/ transverso (possui o corte da região superior e inferior, observa-se a superfície a estrutura anatômica) eixo longitudinal, movimento rotação Obs: o eixo é aproximação das peças ELVIRA RACHEL QUINDERÉ A: plano transverso B: plano frontal C: plano sagital/mediano - Termos de relação Anterior/ventral/frontal= na direção da frente do corpo Posterior/dorsal: na direção das costas (traseiro) Inferior/caudal: na direção da parte inferior do corpo Superior/cranial: na direção da parte superior do corpo - Termos de posição e direção * medial: na direção do plano sagital mediano (estomago, coração, intestino, pâncreas) * lateral: mais afastado do plano sagital mediano (rim, pulmão) * proximal: próximo da raiz do membro (na direção do tronco) * distal: afastado da raiz do membro (longe do tronco, ou do ponto de inserção) *profundo: significa mais afastado da superfície do corpo * homolateral: do mesmo lado do corpo ou de outra estrutura (exemplo: o pulmão esquerdo é homolateral ao coração * contralateral: do lado oposto do corpo ou de outra estrutura (exemplo: o pulmão direito é contralateral ao coração Sistema esquelético • O sistema esquelético adulto consiste em aproximadamente 206 ossos; • O esqueleto é dividido em partes axial e apendicular. • O esqueleto axial consiste nos ossos que formam o eixo do corpo, sustentam e protegem os órgãos da cabeça, pescoço e tronco. Os componentes do esqueleto axial são: - Crânio: o crânio consiste em dois conjuntos de ossos: os ossos do crânio que formam o crânio, ou caixa encefálica, e os ossos da face que dão suporte aos olhos, ao nariz e formam o arcabouço ósseo da cavidade oral - Ossículos de audição: três ossículos de audição (“ossos da orelha”) estão presentes na cavidade da orelha média em cada orelha e servem para transmitir impulsos sonoros - Osso hióide: o osso hióide está localizado acima da laringe (caixa de voz) e debaixo da mandíbula. Sustenta a língua e auxilia na deglutinação - Coluna vertebral: a coluna vertebral consiste em 26 ossos isolados separados por discos intervertebrais cartilaginosos - Caixa torácica: a caixa torácica forma o arcabouço ósseo e cartilaginoso do tórax. Articula-se posteriormente com as vértebras torácicas e incluem os 12 pares de costelas, o osso plano esterno e as cartilagens costais que ligam as costelas ao esterno ELVIRA RACHEL QUINDERÉ • O esqueleto apendicular é constituído por ossos dos membros superior e inferior e pelos ossos dos cíngulos que firmam os membros do esqueleto axial. Os componentes do esqueleto apendicular são: - Cíngulo do membro superior: os pares de escápulas e de clavículas são os componentes apendiculares do cíngulo do membro superior. A principal função do cíngulo do membro superior é propiciar a fixação para os músculos que movimentam o braço e o antebraço - Membros superiores: cada membro superior contém o úmero (proximal) no braço, ulna e rádio no antebraço, e os ossos carpais, ossos metacarpais e as falanges (ossos do dos dedos) da mão - Cíngulo do membro inferior: os dois ossos do quadril são os componentes apendiculares do cíngulo do membro inferior. O cíngulo do membro inferior suporta o peso do corpo através da coluna vertebral e protege as vísceras do interior da cavidade pélvica - Membro inferior: cada membro inferior contém o fêmur (proximal) da coxa, a tíbia e a fíbula na perna, os ossos tarsais, os ossos metatarsais e as falanges do pé. Além desses, a patela está localizada na face anterior da articulação do joelho, entre a coxa e a perna. - o esqueleto axial está representado de azul e o esqueleto apendicular está representado de laranja. Função do sistema esquelético • Sustentação: o esqueleto forma um arcabouço rígido ao qual os tecidos mais moles e órgãos estão fixos • Proteção: o crânio e a coluna vertebral envolvem o encéfalo e a medula espinal; a caixa torácica protege o coração, os pulmões, os grandes vasos, o fígado e o baço; e o cíngulo do membro inferior sustenta e protege as vísceras pélvicas • Movimentos do corpo: ossos servem como pontos de apoio para a fixação da maioria dos músculos esqueléticos. Nesta propriedade, os ossos atuam como alavancas quando os músculos contraem e provocam o movimento do corpo. ELVIRA RACHEL QUINDERÉ • Hematopoiese: o processo das células sanguíneas é chamado de hematopoiese e ocorre no tecido chamado medula óssea vermelha, localizado internamente em alguns ossos. Em uma criança, o baço e o fígado produzem células sanguíneas vermelhas, mas quando os ossos amadurecem, a medula óssea assume a tarefa. • Armazenamento de gordura: os lipídios são armazenados no tecido adiposo no interior da cavidade medular de certos ossos. O tecido adiposo e seu conteúdo em lipídios são conhecidos como medula óssea amarela • Armazenamento de minerais: a matriz inorgânica do osso é composta principalmente por minerais cálcio e fósforo. Esses minerais, que ocupam aproximadamente dois terços do peso do osso, dão ao osso sua dureza e força. Composição óssea: • Matriz óssea: A matriz óssea é constituída pela associação de substâncias orgânicas (fibras colágenas do tipo I (95%) e substância fundamental (5%) com sais inorgânicos. • Células: o tecido ósseo é constituído por 3 tipos de células: - Osteoblastos: células jovens que célula produção de ossos, repor o osso que é perdido Obs: uma fonte de colágeno é a vitamina C. - Osteócitos: são células maduras que não possuem função que um dia foram osteoclastos e osteoblastos - Osteoclastos: remove ossos velhos. Osteoporose: é muita retirada de ossos velhos em comparação com a produção de ossos • Revestimento: todos os ossos apresentam superfícies revestidas. Os revestimentos são membranas conjuntivas constituídas por células osteogênicas ou osteoprogenitoras, essências para a manutenção do tecido. • Periósteo: membrana externa vascularizada, constituída por tecido conjuntivo denso, muito fibroso. Envolve o osso por completo, exceto as superfícies articulares dos ossos, onde há inserção de tendões e ligamentos. • Endósteo: membrana interna vascularizada, constituída por uma camada de células osteogênicas achatadas, revestindo as cavidadesdo osso esponjoso, do canal medular e dos canais de Havers e Volkmann. ELVIRA RACHEL QUINDERÉ • Apresentam dois folhetos: - superficial – fibrosa -profundo – osteogênica • O osso é altamente vascularizado. Classificação óssea: os ossos do esqueleto são classificados de acordo com sua forma em quatro categorias principais: ossos longos, ossos curtos, ossos planos e ossos irregulares • Ossos longos: os ossos longos são aqueles em que o comprimento predomina a largura e funcionam como alavancas. A maioria dos ossos dos membros superior e inferior pertencem a esse tipo (úmero, rádio, ulna, fêmur, tíbia). Apresentam duas extremidades epífise; cartilagens na periferia; é uma diafase • Ossos curtos: os ossos curtos são aqueles cuja forma aproxima-se a de um cubo e são encontrados no punho (carpo) e no tornozelo (tarso) onde eles transferem forças de movimento. • Ossos planos: os ossos planos são aqueles que apresentam uma superfície larga para a inserção de músculos ou proteção de órgãos subjacentes (os ossos do crânio- F,P,Oc, escapula) • Ossos irregulares: os ossos irregulares são aqueles que variam de forma e apresentam várias superfícies para inserções musculares ou para articulações (vertebras, mandíbula) • Ossos alongados: não são ossos longos porque não tem epifase, diáfise e cavidade medular (costela e ossos da clavícula) • Ossos pneumáticos: responsável por contribuir com a respiração – guardam ar, apresentando cavidades(situados no crânio – frontal, maxilar, temporal, etmoide e esfenoide) • Ossos sesamóides: parece de “mentira”, não tem resistência do osso – desenvolvem-se na substancia de certos tendões ou da capsula fibrosa que envolve certas articulações - intratendíneos - periarticulares (patela, região do polegar e hálux) - Ossos longos ELVIRA RACHEL QUINDERÉ - Osso curto - Osso irregular ELVIRA RACHEL QUINDERÉ • O tecido ósseo pode ser de dois tipos: compacto (denso) ou esponjoso (reticulado),e a maioria dos ossos apresenta ambos os tipos. • O osso compacto é duro e denso, e é a porção externa protetora de todos os ossos. – Faz com que o osso tenha resistência/sustentação • O osso esponjoso, quando está presente, situa-se profundamente ao osso compacto e é bastante poroso. – Distribui por todas as partes o peso – a coluna vertebral tem muito tecido esponjoso. • Osso que possui esponjoso + compacto = díploe • A cavidade medular fica dentro do osso longo armazenando medula óssea amarela • Passa pelo forame nutrício veia, artéria e nervo, chamado VAN. • Na parte mais externa do osso tem o periostio (um tecido de revestimento) • Diafase não produz medula óssea amarela, ela apenas armazena. Como já falado acima a medula óssea amarela é a medula óssea vermelha já “velha”. • A medula óssea vermelha se encontra nas epífise, já a amarela se encontra nas diáfises Exercício: 1- Diferencie o esqueleto apendicular do esqueleto axial ELVIRA RACHEL QUINDERÉ 2- Qual a aplicabilidade da topografia do estudo da anatomia? 3- Em relação ao sistema esquelético, responda: a) Todos os ossos do esqueleto apendicular inferior e superior b) Todos os ossos que formam a cintura escapular epelvica, além de sua morfologia c) A nomenclatura de todos os ossos do esqueleto apendicular e axial 4- Explique o processo de formação óssea detalhadamente 5- Quanto a morfologia óssea, exemplifique cada uma delas 6- Em relação a formação óssea quais as funções das células osteoblastos e osteoclasto Sistema osteomiarticular. - Cintura escapular e EAS - Clavicula ELVIRA RACHEL QUINDERÉ - Escapula - Pelve – cintura pélvica ELVIRA RACHEL QUINDERÉ - Esqueleto apendicular superior ELVIRA RACHEL QUINDERÉ ELVIRA RACHEL QUINDERÉ ELVIRA RACHEL QUINDERÉ - Esqueleto apendicular inferior ELVIRA RACHEL QUINDERÉ - fêmur ELVIRA RACHEL QUINDERÉ ELVIRA RACHEL QUINDERÉ Coluna vertebral A coluna vertebral constitui o eixo ósseo do corpo. Estando organizada para oferecer uma sustentação, flexibilidade e movimentação do tronco. • Função: - Sustentação - Proteção - Armazenamento -Flexibilidade Obs: sua principal função é suportar o peso da maior parte do corpo e transmiti-lo através da articulação sacro-íliaca, para ossos do quadril. • Constituição: Constituída de 33 peças esqueléticas = vertebras Divididas em regiões: - Cervical - Torácica - Lombar - Sacral - Coccígena • Disco intervertebral Entre cada vértebra-corpo vertebral podemos observar o disco intervertebral que possui a função de absorver pressões, sobrecargas e conferir mobilidade entre as vertebras adjacentes. O disco intervertebral contribui para melhorar a flexibilidade da coluna vertebral nos diferentes movimentos cinesiológicos realizados durante as atividades diárias. ELVIRA RACHEL QUINDERÉ • Curvaturas da coluna vertebral As curvaturas da coluna vertebral estão distribuídas no sentido ântero-posterior, sendo indispensáveis para manutenção do equilíbrio e da postura ereta. Obs: as curvaturas primárias são: cifose torácica e cifose sacral Curvaturas secundárias são: lordose cervical e lordose lombar Quando ocorre um aumento do ângulo das curvaturas, originam-se as hiperlordose, hipercifose e ainda as escolioses. • Estrutura geral das vertebras Apesar de cada vertebras apresentar características particulares de cada região da coluna vertebral todas elas possuem uma estrutura básica. ELVIRA RACHEL QUINDERÉ • Características particulares das vertebras As vertebras das regiões: - Cervical - Torácica - Lombar Apresentam característica próprias, regionais que se distinguem estes grupos de vértebras. • Cervical Constituída de vértebras C1 e C7 Representadas por duas vértebras atípicas: - Atlas - Axis Representadas por quatro vertebras típicas ELVIRA RACHEL QUINDERÉ - Forame transverso, vertebras de maiores mobilidades, processo espinhoso longo e bifurcado, facetas articulares em posição horizontal, corpo vertebral pequeno. - O CI e C2 (atlas e axis) não possuem processo espinhoso, começa a partir do C3. - O corpo espinhoso nas vertebras cervicais são menores, visto que, não tem muito peso para suportar. Já nas outras vertebras o corpo espinhoso é mais grosso. - As vertebras cervicais possuem forame transverso e é nele onde passa a artéria. Obs: as outras vertebras não possuem forame transverso. • Coluna torácica Constituída de 12 vertebras T1-T12 Região de maior número de vértebras - São as vertebras que possuem menor mobilidade devido sua conexão com os arcos costais. - O processo espinhoso é mais vertical - O T1 tem “chifre” (cavidade articular) para poder articular com a costela ELVIRA RACHEL QUINDERÉ • Coluna lombar Constituída de 5 vértebras L1-L5 Não apresentam fóveas costais - É a região da coluna que suporta maior carga, principalmente entre L4 e L5 • Coluna sacral e coccígena Sacro formado pela fusão de 5 vertebras sacrais Sem nenhuma mobilidade Ausência de discovertebral ELVIRA RACHEL QUINDERÉ • Cauda equina O canal medular se funde e vira feixes de nervosos, chamados cauda equina • Espondilose É uma doença de caráter crônico e degenerativo. A espondilose lombar ocorre principalmente na quarta e quinta vertebra lombares (L4 – L5), mas pode ocorrer em outras e inclusive em fora da região lombar. A espondilose afeta os discos e consequentemente as juntas facetadas pela perda de material que os constitui. Os ossos das juntas facetadas e/ou os discos se alargam, formando calos ósseos chamados osteófitos (“bicos de papagaio”), podendo limitar os movimentos e enrijecer a coluna. • Espondiloslistese Consiste no escorregamento de uma vertebra sobre a adjacente, se difere da espondilose por manter intacto o arco ósseo posterior, ou seja, não há fratura óssea e sim degeneração do disco ósseo e/ou faceta articulares. Na espondiloslistese congênita, usualmente devido à displasia das facetas articulares, ocorre o escorregamento total da vértebra superior. ELVIRA RACHEL QUINDERÉ Junturas Classificação das junturas De acordo com o seu aspecto Fibrosas – sem movimento Sinoviais – grandes movimentos – movimentação de quadril, joelho Cartilaginosas Junturas fibrosas- sinartroses São junturas onde o elemento que se interpõem as peças que se articulam é o tecido conjuntivo fibroso Obs: deixa os ossos bem resistentes - São junturas que apresentam pouca mobilidade Exemplo: estruturas do crânio – articulações resistentes, sem movimento. • Suturas encontradas entre os ossos do crânio: • Sutura planas – ossos planos – união linear ou retilínea • Sutura escamosas – lembra o aspecto de uma escama de peixe • Sutura serreadas – união em linha denteada – apside do crânio ELVIRA RACHEL QUINDERÉ Dente- gonfose– articulação que não apresenta movimento, quando o dente ainda é decíduo, o dente ainda mole. Depois que se faz a troca de todos os dentes, os permanentes não vão apresentar mais movimento, só terá movimento se você tiver alguma perda de tecido ósseo ou alguma patologia oral. • É uma articulação fibrosa restrita à fixação dos dentes, se encontra entre a raiz do dente e seu alvéolo • sindesmoses: neste tipo de juntura existe tecido fibroso mais só é observado na articulação tíbio-fíbula (extremidade distal da tíbia e fíbula) e rádio-ulnar. (membrana interóssea) – membrana interóssea - As junturas fibrosas lembram escama, bem fibrosa- serriada, plana, cartilaginosa, cartilaginosa – sincondrose ELVIRA RACHEL QUINDERÉ Junturas cartilaginosas – antiartroses - Neste tipo de juntura o tecido interposto que verificarmos é o cartilaginoso • quando se trata de cartilagem hialina, temos sincondroses • nas sínfises a cartilagem é fibrosa. Em ambas a mobilidade é reduzida! Exemplo: sincondroses- sincondrose esfeno occipital Sínfise – porções públicas - disco vertebral – sínfise púbica Os idosos têm muita dificuldade em andar, se movimentar devido a desidratação do tecido. Isso é normal acontecer • Junturas sinoviais – diartroses (muito movimento. Consegue fazer com que tenha muita movimentação no joelho, cotovelo) Obs: Consegue ter grande movimento, porque ele possui um espaço (cavidade articular que é cheia de liquido – nosso lubrificante). Se lembrar da escapula ela tem uma cavidade que permite que o úmero consiga se movimentar facilmente. Neste tipo de articulação observamos uma superfície ósseas deslizando contra outra. Para facilitar o deslize deste tipo de articulação observamos: - Liquido sinovial ou sinovial -Capsula articular -Cavidade articular Obs: algumas apresentam um disco. A ATM é uma articulação sinovial As superfícies articulares são revestidas em toda sua extensão por uma cartilagem hialina (cartilagem articular) Com características: lisas, polida e esbranquiçada - A perda de movimento: anquimose (para de mexer definitivamente) - A diminuição de movimento: fibrose (perde um movimento parcial) A cartilagem articular é avascular e não possui inervação – uma vez lesionada não consegue mais recuperar • Capsula articular (ela reveste toda a articulação – revestindo ele todo, é a parte interna quem produz o liquido) ELVIRA RACHEL QUINDERÉ É uma membrana conjuntiva que reveste a juntura sinovial como uma espécie de manguito, apresentando duas camadas: - Membrana fibrosa- externa - Membrana sinovial – interna Obs: É raro ter artrose de ATM porque ela sempre está em movimento a todo momento e isso faz com que tenha muito liquido • Disco e meniscos “amortecedores” Nas articulações sinoviais, promovem uma melhor adaptação das superfícies articulares e estão destinados a amortecer e absorver impactos. Exemplo: Classificação morfológicas – as junturas sinoviais apresentam formas diferentes. • Plana • Gínglimo • Trocoide • Condilar • Em sela • Esferoide • Juntura sinovial plana Os ossos estão em perfeito contanto, ajudando no deslizamento (nas extremidades das mãos – carpo e do pé – tarso e do ílio com o sacro) • Juntura sinovial gínglimo Permitem apenas flexão e extensão – dobradiça. Cotovelo, joelho, punho e pé. Tíbia e fêmur. Ulna e úmero ELVIRA RACHEL QUINDERÉ • Juntura sinovial trocoide Encaixe do rádio e a ulna (formando uma rotação) – como se você tivesse um pivô. • Juntura sinovial condilar (o foco é cabeça e pescoço) As superfícies apresentam elíptica, permitindo movimentos de flexão e extensão, abdução e adução. Sendo conhecidas como bi-axiais Rádio – cárpica Articulação temporomandibular (ATM) • Juntura sinovial em sela (não cai em prova) Os ossos são trepados Carpo e metacárpica do polegar • Juntura sinovial esferoide Cabeça redonda encaixa em uma cavidade. A esfera roda na cavidade, faz com que o osso gire ali. Por isso que no ombro você consegue rodar ele. Articulação gleno-umeral (ombro) e articulação coxofemoral (quadril) ELVIRA RACHEL QUINDERÉ - Articulação do membro superior Articulação glenoumeral Gleno umeral- úmero e escapula Articulação acromioclavicular – clavícula e acrômio Protege a articulação contra a luxação. A Bursa tem função de evitar contato contra os ossos – se ela inflamar se chama burside - Articulação esternoclavicular Clavícula se articula com o esterno - Articulação escapulotorácica Escapula desliza no arco custais - Articulação costo esternal Costela com o esterno (você observa as 3 divisões do esterno) ELVIRA RACHEL QUINDERÉ - Articulação do cotovelo • Articulação úmeroulnar • Articulação umeroradial • Articulação radioulnar proximal - Ligamentos do joelho - Meniscos Os meniscos servem principalmente para orientar movimentos. ELVIRA RACHEL QUINDERÉ Músculos • Sartorio • Tríceps e bíceps • Tríceps surral (batata da perna)– constituída pelo musculo gastrocnemio (é a parte mais de fora do ventre – existem 2 – medial e o lateral) e sóleo (fica em baixo do gastrocnemio – é a parte maior). ELVIRA RACHEL QUINDERÉ Grande dorsal • Deltoide • Intercostais (musculo entre as costelas) • Tendão de aquiles/calcâneo (morfologia= cilíndrica) ELVIRA RACHEL QUINDERÉ • Quadríceps • Músculos da escapula Sistemanervoso O sistema nervoso permite que o corpo reaja a modificações contínuas dos ambientes externos e internos. Além de controlar e integrar as várias atividades do corpo, como a circulação, respiração. É dividido: • Sistema nervoso central: formado pela encéfalo e medula espinal ELVIRA RACHEL QUINDERÉ • Sistema nervoso periférico: restante do sistema nervoso que não pertence ao SNC. • Encéfalo é dividido em 3 partes: cérebro, cerebelo e tronco encefálico e está localizada na caixa craniana. - Cérebro: O cérebro constitui 90% da massa encefálica e sua superfície é bastante pregueada (aumento de superfície). É dividido em dois hemisférios (esquerdo e direito) e em duas partes: córtex (externo) – substancia cinzenta (corpos neuronais) e região externa – substancia branca (dendritos e axônio) ELVIRA RACHEL QUINDERÉ Função: Sensações, atos voluntários e involuntários, pensamento, memoria, inteligência, aprendizagem, equilíbrio, sentidos. Obs: no córtex cerebral ou substancia cinzenta encontra-se os corpos de neurônio, já na substancia branca encontra-se o axônio. O tálamo e o hipotálamo estão presentes na região inferior do cérebro. • Tálamo: Reorganização dos estímulos nervosos e percepção sensorial (consciência) • Hipotálamo: Regulador da homeostase (estabilidade) corporal; apetite, temperatura, controle de hipófise e outras glândulas; balanço hídrico. Existe um sulco que separa o lobo parietal do occipital muito importante, chamado: Sulco Parieto- occipital ELVIRA RACHEL QUINDERÉ Lobo frontal: emoções e olfato Lobo temporal: audição e fala; Lobo occipital: visão (por isso é conhecido de córtex visual) Lobo parietal: dor, calor e tato • Telencéfalo O telencéfalo compreende os dois hemisférios cerebrais, direito e esquerdo, e uma pequena linha mediana situada na porção anterior do III ventrículo. Os dois hemisférios são separados pela fissura longitudinal do cérebro, cujo o assoalho é formado por uma larga faixa de fibras comissurais, chamada de: corpo caloso. Cada hemisfério possui três polos: frontal, occipital e temporal. Obs: quando uma pessoa leva uma pancada muito forte na parte de trás da cabeça, ela pode ter riscos de perder a visão. - Cerebelo Função: responsável pelo equilíbrio do corpo; tônus e vigor muscular; orientação espacial; coordenação dos movimentos. - Tronco encefálico O troco encefálico é dividido em 3 partes: • Mesencéfalo • Ponte • Bulbo A função dessas 3 partes são: Mesencéfalo: recepção e coordenação da contração muscular; postura corporal. ELVIRA RACHEL QUINDERÉ Ponte: manutenção da postura corporal; equilíbrio do corpo e tônus muscular. Bulbo: controle dos batimentos cardíacos; controle dos movimentos respiratórios; controle de deglutição (engolir). ELVIRA RACHEL QUINDERÉ • Medula espinhal (raque) A medula espinhal é um cordão cilíndrico que parte da base do encéfalo e percorre toda a coluna vertebral e aloja-se dentro das perfurações das vértebras. Da medula espinhal parte 31 pares de nervos raquidianos. ELVIRA RACHEL QUINDERÉ Na medula espinhal as substancias branca e cinzentas são ao contrário do cérebro, ou seja, a substancia cinzenta fica mais interno na medula, enquanto a substancia branca fica na parte mais externa. Funções: recebe as informações de diversas partes do corpo e as enviam para o encéfalo e vice e versa; responsável pelos atos de reflexos (reflexo medular) Reflexo medular (arco reflexo): É a resposta imediata à excitação de um nervo, sem a vontade ou consciência do animal, ou seja, é um estímulo que não chega até o encéfalo, ele recebe a resposta na medula. Por exemplo: se você encostar em uma chapa quente, essa informação sensitiva chegará à medula e rapidamente os músculos da região se contraem para retirar a mão da chapa quente e protegê- lo de queimaduras. ELVIRA RACHEL QUINDERÉ Existem três tipos de reflexos: reflexo de estiramento (miotático), reflexo tendíneo e o reflexo de retirada (ou reflexo de flexão). • Meninges: As meninges são delicadas membranas que revestem e protegem o sistema nervoso central, são elas: • Dura-máter; • Aracnoide; • Pia-mater; Dura-máter: é a mais externa e mais resistente das meninges e possui seu próprio sistema de vasos e nervos. Aracnóide: é a membrana média, sendo muito delicada e não possui vasos nem nervos. Possui esse nome porque seu aspecto lembra uma teia de aranha. Pia-máter: mais interna das meninges, sendo diferente das demais membranas por ser muito fina e transparente. Ela reveste todos os relevos e penetra em todos os sulcos do encéfalo e da ELVIRA RACHEL QUINDERÉ medula espinhal, aderindo intimamente à superfície de ambos como se fosse uma camada de plastificação. É ricamente vascularizada e é através dela que os vasos sanguíneos chegam até o tecido nervoso, conduzindo em seu interior a alimentação necessária. Obs: o encéfalo e a medula espinhal são revestidos em sua superfície externa pela meninge mais interna, a pia mater. • Cavidades ventriculares do SNC O líquor ou líquido cefalorraquidiano (LCR) é a substância que circula nos ventrículos (cavidades) e no espaço subaracnóideo, entre a meninge aracnóide e a meninge pia-máter, sendo responsável pela proteção mecânico-físico (amortecedor) do encéfalo e da medula espinhal. O líquido é produzido no ventrículo lateral, passa para o forame intervasculares – vai para o III ventriculo – passa pelo aqueduto cerebral - passa o IV ventrículo, chegando na medula espinhal. ELVIRA RACHEL QUINDERÉ Sistema nervoso periférico O SNP é constituído por: Nervos; gânglios nervosos; Terminações nervosas; • Nervo Os nervos são fios finos formados por vários axônios de neurônios envolvidos por tecido conjuntivo. Eles transmitem mensagens de várias partes do corpo para o SNC ou deste para as regiões corporais. - Classificação: 1- Quanto ao tipo de neurônio: Neurônios sensitivos ou aferente: são os que recebem estímulos sensoriais e conduzem o impulso nervoso ao SNC. Neurônios motor ou eferente: transmitem os impulsos motores (resposta ao estimulo). Neurônios associativos ou interneurônios: estabelecem ligações entre os neurônios receptores e os neurônios motores. 2- Quanto à posição anatômica: Cranianos (ligados ao encéfalo): 12 pares Raquidianos ou espinhais (ligados a medula): 31 pares • Gânglios nervosos Os gânglios são acúmulo de corpos celulares de neurônios situados fora do SNC. Existem muitos gânglios nervosos espalhados pelo corpo e eles funcionam como estações de interligação entre neurônios e estruturas do organismo assim com estações de interligação entre partes do SNC com vários tipos de estruturas e órgãos. • Divisão do SNP • Terminações nervosas É uma porção localizada na parte distal dos nervos e tem a função de contatar os órgãos periféricos, ou seja, captar estímulo do meio interno e externo e os levam para o SNC. ELVIRA RACHEL QUINDERÉ Podem ser classificadas: Especiais: os receptores estão restritos a uma determinada área. São mais complexos, como por exemplo, visão (retina), audição e equilíbrio (orelha interna), gustação (língua e epiglote) e olfação (cavidade nasal). Gerais: ocorrem em diversas partes do corpo, principalmente na pele. São classificadas como: Terminações nervosas livres (mais frequente); fusos neuromusculares (contração); órgãos neurotendíneos(tendão). • Sistema nervoso voluntário (somático) O sistema nervoso voluntário é formado por nervos motores que conduzem impulsos do SNC à musculatura estriada esquelético. Determina as ações consciente, como: andar, falar, abraçar, correr e etc. Seus neurônios se localizam na medula espinal e seus axônios saem da medula, consistem nervos e inervam diretamente os músculos do corpo. • Sistema nervoso involuntário (vegetativo ou visceral) Constituído por nervos motores que conduzem impulsos do SNC à musculatura lisa de órgãos viscerais, músculos cardíacos e glândulas. Realiza o controle da digestão, sistema cardiovascular, excretor e endócrino. Os nervos do SNP autônomo possuem dois tipos de neurônio: Pré-ganglionares (corpo celular dentro do corpo) Pós-ganglionares (corpo celular dentro do gânglio) O corpo celular do neurônio pré-gânglionar fica localizado dentro do sistema nervoso central e seu axônio vai até um gânglio, onde um impulso nervoso é transmitido sinapticamente ao neurônio pós-gânglionar. O corpo celular do neurônio fica no interior do gânglio nervoso e seu axônio conduz o estímulo nervoso até o órgão efetuador, que pode ser um músculo liso ou cardíaco. • Sistema nervoso autônomo Sistema nervoso simpático: prepara o organismo para estresse (instinto de fuga ou luta) Sistema nervoso parassimpático: estimula atividade relaxantes (repouso). ELVIRA RACHEL QUINDERÉ Sistema cardíaco O sistema circulatório é dividido em: Sistema circulatório sanguíneo: - Coração; - Veias; - Artérias; - Vasos capilares; Sistema circulatório linfático: - Estruturas linfáticas A principal estrutura do sistema circulatório é o coração, conhecido como “bomba cardíaca” . Sua topografia é o mediastino. Morfologia: musculo estriado cardíaco • Coração As principais características cardíacas são: - Ejetar volume de sangue para o corpo; - Distribuir nutrientes através dos vasos; - Órgão ímpar; - Aproximadamente uma mão fechada; ELVIRA RACHEL QUINDERÉ A extremidade pontuda do coração é o ápice, dirigida para frente, para baixo e para a esquerda. A porção mais larga do coração, oposta ao ápice, é a base, dirigida para trás, para cima e para a direita. - Camadas musculares: Pericárdio: é a membrana que reveste e protege o coração Epicárdio: a camada externa do coração é uma delgada lâmina de tecido seroso. O epicárdio é contínuo, a partir da base do coração, com o revestimento interno do pericárdio, denominado camada visceral do pericárdio seroso. Miocárdio: é a camada média e a mais espessa do coração. É composto de músculo estriado cardíaco. É esse tipo de músculo que permite que o coração se contraia e, portanto, impulsione sangue, ou o force para o interior dos vasos sanguíneos. Endocárdio: é a camada mais interna do coração. É uma fina camada de tecido composto por epitélio pavimentoso simples sobre uma camada de tecido conjuntivo. A superfície lisa e brilhante permite que o sangue corra facilmente sobre ela. O endocárdio também reveste as valvas e é contínuo com o revestimento dos vasos sanguíneos que entram e saem do coração. ELVIRA RACHEL QUINDERÉ • Anatomia cardíaca • Configuração interna O coração possui 4 camadas, sendo elas, 2 átrios e 2 ventrículos. Átrios: (câmaras superiores) = recebem o sangue Ventrículos: (câmaras inferiores) = bombeiam o sangue para fora do coração. ELVIRA RACHEL QUINDERÉ • Átrio direito: Ele recebe sangue rico em dióxido de carbono (venoso) de três veias: cava superior, veia cava inferior e seio coronário A veia cava superior recolhe o sangue da cabeça e parte superior do corpo, já a veia cava inferior recebe sangue das partes mais inferiores do corpo (abdômen e membros inferiores) e o seio coronário recebe o sangue que nutriu o miocárdio e leva o sangue ao átrio direito. • Átrio esquerdo: Recebe o sangue já oxigenado; por meio de 4 veias pulmonares. O sangue passa do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo, através da valva bicúspide (mitral) que tem apenas duas cúspides. ELVIRA RACHEL QUINDERÉ Obs: válvula é quem forma as valvas, por exemplo, valva tricúspide é formada por 3 válvulas, já a bicúspide é formada por 2 válvulas. • Ventrículo direito: No óstio atrioventricular direito existe um aparelho denominado Valva Tricúspide que serve para impedir que o sangue retorne do ventrículo para o átrio direito. • Ventrículo esquerdo: o ventrículo esquerdo forma o ápice do coração. No ostio atrioventricular encontramos a valva atrioventricular esquerda, denominadas bicúspides. O sangue passa do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo através do óstio atrioventricular esquerdo onde localiza-se a Valva Bicúspide (mitral). Do ventrículo esquerdo o sangue sai para a maior artéria do corpo, a aorta ascendente, passando pela Valva Aórtica O ventrículo esquerdo recebe sangue oxigenado do átrio esquerdo. A principal função do ventrículo esquerdo é bombear sangue para a circulação sistêmica (corpo). A parede ventricular esquerda é mais espessa que a do ventrículo direito. Essa diferença se deve à maior força necessária para bombear sangue para a circulação sistêmica. • Ciclo cardíaco No ciclo cardíaco normal os dois átrios se contraem, enquanto os dois ventrículos relaxam e vice e versa. Sístole: fase de contração. Sístole atrial: impulsiona o sangue para os ventrículos. Assim as valvas atrioventriculares estão abertas à passagem de sangue (pulmonar e aórtica estão fechadas) Sistole ventricular: as valvas atrioventriculares estão fechadas e as valvas semilunares abertas a passagem de sangue. Diástole: fase de relaxamento Quando o coração bate, os átrios contraem-se primeiramente (sístole atrial), forçando o sangue para os ventrículos. Uma vez preenchidos, os dois ventrículos contraem-se (sístole ventricular) e forçam o sangue para fora do coração através das artérias. Para que o coração seja eficiente na sua ação de bombeamento, é necessário mais do que contração rítmica de suas fibras musculares. A direção do fluxo sanguíneo deve ser orientada e ELVIRA RACHEL QUINDERÉ controlada, o que é obtido por 4 valvas: duas atrioventriculares – localizadas entre o átrio e o ventrículo (valva tricúspide e bicúspide); e duas localizadas entre os ventrículos e as grandes artérias que transportam sangue para fora do coração – semilunares (valva pulmonar e aórtica). Obs: as valvas e válvulas são para impedir comportamento anormal do sangue, para impedir que ocorra refluxo elas fecham após a passagem do sangue. Obs: quando o sangue sai pelo ventrículo esquerdo ele já está rico em O2 e é distribuído para todo o corpo através das artérias. Tronco branquiocefálico: forma duas artérias que vão enviar sangue para o membro superior direito e para o lado direito da cabeça • Circulação coronária É aquela que vai nutrir o miocárdio, mandando o sangue rico em nutriente e oxigênio para ele. Sendo feito pelas arterias coronárias (direita e esquerda) e pelo seio coronário. ELVIRA RACHEL QUINDERÉ A artéria logo depois de sua origem, dirige-se para o sulco coronário percorrendo-o da direita para a esquerda, até ir se anastomosar com o ramo circunflexo. Artéria coronária direita: da origem a duas artérias que vão irrigar a margem direita e a parte posterior do coração, são ela artéria marginal direita e artéria interventricular posterior. A Artéria Coronária Esquerda, de início, passa por um ramo por trás do tronco pulmonar para atingir o sulco coronário, evidenciando-se nas proximidades do ápice da aurículaesquerda. O sangue venoso é coletado por diversas veias que desembocam na veia magna do coração, que inicia ao nível do ápice do coração, sobe o sulco interventricular anterior e segue o sulco coronário da esquerda para a direita passando pela face diafragmática, para ir desembocar no átrio direito. Obs: quando uma dessas artérias ou ramos delas sofrem algum bloqueio (entupir) e não podem mais nutrir e levar oxigênio para o miocárdio, ocorre o infarto de miocárdio. • Tipos de circulação: Circulação pulmonar ou pequena circulação: tem início no ventrículo direito onde o sangue é bombeado para a rede capilar dos pulmões através do tronco pulmonar. Depois de sofre a hematose, o sangue oxigenado retorna para o coração pelo átrio esquerdo através das veias pulmonares. Circulação coração-pulmão-coração ELVIRA RACHEL QUINDERÉ Circulação sistêmica ou grande circulação: tem início no ventrículo esquerdo pela artéria aorta, de onde o sangue é bombeado para a rede de capilar dos tecidos de todo o organismo. Após as trocas, o sangue retorna pelas veias ao átrio direito através da veia cava superior e veia cava inferior. Circulação coração-tecidos-coração • Hipertensão: A hipertensão é ter a pressão arterial sistemicamente em 14 por 9. A pressão se eleva por vários motivos, mas principalmente porque os vasos nos quais o sangue circula se contraem. A pressão alta ataca os vasos, coração, rins e cérebro. Os vasos são recobertos internamente por uma camada muito fina e delicada, que é machucada quando o sangue está circulando com pressão elevada. Com isso, os vasos se tornam endurecidos e estreitados podendo, com o passar dos anos, entupir ou romper. Quando o entupimento de um vaso acontece no coração, causa a angina que pode ocasionar um infarto. No cérebro, o entupimento ou rompimento de um vaso, leva ao "derrame cerebral" ou AVC. Nos rins podem ocorrer alterações na filtração até a paralisação dos órgãos • Nodo sinusal é também denominada como nodo sinoatrial e está localizada na junção da veia cava e do átrio direito – pode ser considerado o marca passo natural. A cada despolarização, forma-se uma onda de impulso, que se distribui, a partir desse nodo, por toda massa muscular que forma o sincicio atrial, provocando a contração do mesmo. Através das fibras denominadas internodais, o impulso chega ao nodo AV. Nodo átrio-ventricular: tem a função de retardar a passagem do impulso antes mesmo que o atinja o sincício ventricular. Isto é necessário para que o enchimento das câmaras ventriculares ocorra antes da contração das mesmas, pois no momento que as camaras atrias estariam em sístole (contraídas), as ventriculares ainda estariam em diástole (relaxadas). Depois o impulso atinge o feixo AV. Feixe AV: através do mesmo impulso segue rápido para frente e atinge o segmento que se divide em dois ramos: Ramos direito e esquerdo do Feixe de Hiss: Através desses ramos o impulso segue em grande rapidez em direção ao ápice do coração. ELVIRA RACHEL QUINDERÉ Sistema respiratório Processo de trocas gasosas entre o organismo e o meio, ou um conjunto de reações químicas que faz parte do metabolismo energético (respiração celular), podendo assim ser um processo celular ou orgânico. • Fossas nasais. São responsáveis pela entrada e saída de ar no pulmão. Atuando no aquecimento, umidificação e filtração do ar. É dividida em superior, média e inferior • faringe ELVIRA RACHEL QUINDERÉ É uma cavidade comum ao sistema digestório e respiratório, dividida em três: nasofaringe, orofaringe e laringofaringe • Laringe Contem a epiglote que bloqueia a entrada e saída de alimentos no sistema respiratório; e as pregas vocais, que levam a produção do som, durante a passagem de ar. • Traqueia Formada por anéis cartilaginosos; as impurezas se aderem ao muco e os cílios são responsáveis por levar muco com impurezas em direção à faringe. • Brônquios Duas ramificações na porção final da traqueia, onde se localiza a Carina (bifurcação) que penetram os pulmões. Os bronquíolos são ramificações dos brônquios que terminam nos alvéolos pulmonares. Sua função é transportar o ar que respiramos até os alvéolos pulmonares ELVIRA RACHEL QUINDERÉ • Alvéolos São bolsas de ar ricamente vascularizadas. É o local onde ocorre a hematose! A hematose é o processo de trocas gasosas que ocorre nos capilares sangüíneos dos alvéolos pulmonares através da difusão de gases: oxigênio e dióxido de carbono. O sangue venoso, concentrado em CO2 e convertido em sangue arterial rico em O2. Importância da hematose: • Garante a oxigenação dos tecidos; • Permite a realização da respiração celular; • Produz íons bicarbonato que controlam a acidez do sangue. • Pulmão Os pulmões estão localizados na caixa torácica. O pulmão direito é o maior pulmão e é dividido em duas fissuras (fissura obliqua e fissura horizontal) e em três lobos (superior, médio e inferior), já o pulmão esquerdo é dividido uma fissura (fissura obliqua) e em dois lobos (superior e inferior). ELVIRA RACHEL QUINDERÉ O pulmão é revestido pela pleura visceral e na superfície interna da caixa torácica está localizada a pleura parietal. Existe um espaço entre na membrana chamado espaço pleural ou cavidade pleural. Esse espaço tem como função armazenar pequenas quantidades de líquido seroso, que mais tarde servirá para lubrificar e facilitar os movimentos necessários dos pulmões, a esse líquido dá-se o nome de líquido pleural devido à sua localização. • Músculos da respiração O principal musculo da respiração é o diafragma. ELVIRA RACHEL QUINDERÉ Porém há outros acessórios que são: intercostais, externo, peitoral maior e menor. Quem controla os movimentos da respiração é o bulbo. • Ventilação: É o processo responsável pela circulação de ar nos pulmões, que dependem da pressão atmosférica e intrapulmonar, sendo dividido em inspiração e expiração. Inspiração (entrada de ar): há contração dos músculos intercostais e diafragma. Expiração (saída de ar): relaxamento dos músculos intercostais e diafragma, diminuição do volume da caixa torácica e aumento da pressão intrapulmonar. Sistema renal As células do corpo humano liberam no sangue, como resultado do seu trabalho, uma série de elementos sólidos. 1- Ureia 2- Creatina 3- Ácido úrico 4- Gasosos (gás carbônico) O sistema urinário é uma das quatro vias excretoras do corpo. As outras são intestino grosso, a pele e os pulmões. Topografia do rim: retroperitoneal – parede posterior do abdômen. O acesso é sempre lombar, na região posterior da costa. Morfologia: musculo liso • Função do sistema renal - Regulação do volume/pressão sanguínea - Condução – armazenamento- eliminação de urina (na bexiga) - Balanço iônico (eletrólitos em excesso – quando há excesso no sangue, o rim joga para fora) - Eliminação de detritos nitrogenados (principalmente amônia! Quando a pessoa bebe isso aumenta, devido a filtração renal – por isso o cheiro forte) ELVIRA RACHEL QUINDERÉ A regulação da concentração de substâncias excretadas na urina permite que o corpo controle a concentração de substâncias no sangue, de modo a aumentar a homeostase dos líquidos corporais. • Principais estruturas são: O rim é um órgão de filtração e as vias que conduzem são: ureteres (transporte da urina do rim até a bexiga), bexiga (armazenamento da urina) e uretra • Anatomia do sistema urinário - rim - São órgãos em forma de feijão - Situados na altura da cintura - Ficando um em cada ladoda coluna vertebral. Destinam-se a retirar substâncias tóxicas do sangue formando a urina A filtração acontece no rim, o ureter é o tubo de condução de urina; a bexiga é quem armazena e quando a bexiga atingir a capacidade dela; glândula supra-renal: regula os hormônios que “trabalham” na urina • Glândula supra-renal ELVIRA RACHEL QUINDERÉ As supra-renais são glândulas vitais para o ser humano, já que possuem funções muito importantes, como regular o metabolismo do sódio, do potássio e da água, regular metabolismo dos carboidratos e regular as reações do corpo humano ao stress. • Bexiga A bexiga possui um musculo, no qual, age contraindo a bexiga para que ela possa jogar a urina para fora, chamado músculo detrusor. • Esfíncter da bexiga: O sistema renal possui 4 esfíncteres na bexiga, sendo eles: ostios dos ureteres (localizado entre a ureta e a bexiga, no qual abre para a urina produzida entrar na bexiga) – ostio interno da uretra e o ostios externo da uretra. ELVIRA RACHEL QUINDERÉ a mulher tem o ostio dela desprotegido! Por isso que há facilidade de ter infecção, o que é diferente do homem. • Função das principais estruturas do sistema renal: • Rins: filtram o sangue, retirando substâncias toxicas do organismo e formam a urina • Ureteres: levam a urina até a bexiga • Bexiga ou vesícula urinaria: reservatório de urina • Uretra: eliminação da urina • Estrutura do rim: Cada rim é composto por 3 camadas: ELVIRA RACHEL QUINDERÉ Capsula fibrosa – membrana do rim. Córtex renal: está localizado entre a cápsula fibrosa e a medula renal, nele está localizado os nefrons. Pelve renal: é a área central, onde a urina se acumula. • Nefrons O nefron é uma unidade morfofuncional ou a unidade produtora do rim. • Formação da urina: O processo de formação da urina acontece em três etapas básicas: Filtração: ocorre no interior no corpúsculo renal. Em razão da alta pressão do sangue no interior dos capilares do glomérulo, substâncias extravasam para o interior da cápsula renal. O filtrado resultante, que possui composição semelhante à do plasma sanguíneo, mas com menor quantidade de proteínas, segue em direção aos túbulos renais. Reabsorção: Nessa etapa, algumas substâncias do filtrado são reabsorvidas para o sangue. Estima-se que 65% do total de sódio e água presentes no filtrado sejam reabsorvidos no túbulo proximal. A glicose e os aminoácidos são quase que completamente reabsorvidos. Na alça néfrica, são reabsorvidos principalmente sais. Já o túbulo distal apresenta alta capacidade de reabsorção de íons. Estima-se que cerca de 99% do filtrado seja reabsorvido nessa etapa de formação da urina. Secreção: ocorre a transferência de moléculas presentes no sangue para dentro do lúmen do néfron. Entre os principais produtos secretados, podemos citar o hidrogênio, potássio e amônia. ELVIRA RACHEL QUINDERÉ • Hilo renal: Na margem medial côncava do rim encontra-se uma fenda vertical, chamada hilo renal – onde a artéria renal entra e a veia e a pelve renal deixam o seio renal. O rim direito é mais baixo que o esquerdo, devido ao fígado. – só uma diferença topográfica, não altera em nada. • Infecção urinaria: A infecção urinaria pode ocorrer em três partes do nosso corpo: a uretra (uretite), bexiga (cistite) e rins (pielonefrite). Normalmente, a infecção é causada por uma bactéria que vive praticamente no nosso intestino, A.E Coli faz parte da microbiota intestinal e só se torna patológica quando sai do seu habitat natural. É muito comum ocorrer esse tipo de infecção em mulheres, visto que, a uretra da mulher é mais curta o que facilita o caminho da bactéria até o meio interior. As principais causas para esse tipo de infecção são: - Beber pouca água: quando bebemos pouca água, pouca urina é formada. A formação de urina depende do trabalho de filtração do sangue pelo rim, quando o rim detecta que há pouco líquido no organismo a taxa de reabsorção de água é muito maior. Quando o fluxo de urina é pequeno, bactérias possuem o caminho livre por mais tempo e conseguem alcançar órgãos como a bexiga. O fluxo contínuo de urina limpa as paredes da bexiga, ureteres e da uretra. - Não urinar após o sexo: durante o sexo, o organismo entra em contato com diversas bactérias. Eliminar a urina após o ato sexual ajuda a eliminar os patógenos que se aglomeram no trato urinário - Segurar a urina na bexiga: o acúmulo de urina na bexiga favorece o crescimento de bactérias, uma vez que o trato urinário não é limpo regularmente. Sistema digestório A digestão é um conjunto de transformações químicas, físicas e biológicas. • Função do sistema digestório - Preensão; - Mastigação - Deglutição - Absorção dos alimentos; - Expulsão de resíduos eliminados em forma de fezes; • Divisão: O sistema digestório é dividido em canal alimentar (órgãos situados na cabeça, pescoço, tórax, abdômen e pelve) e órgãos anexos (glândulas salivares, fígado e pâncreas) ELVIRA RACHEL QUINDERÉ • Boca A boca é o primeiro órgão do sistema digestivo e é nela ocorre a entrada dos alimentos, estando presente os dentes os quais trituram o alimento, a língua que umidifica e responsável pelas sensibilidades gustativas. - Estruturas que compõem a cavidade bucal são: 32 dentes; papilas gustatórias; tonsila palatina; frênulos; palato duro e mole; lábio superior e inferior e glândulas salivares (secreção da saliva para prepara o alimento/sublingual, submandibular e parotida). • Faringe Quando o alimento chega na faringe, os músculos se contraem empurrando o alimento para o esôfago. Na deglutição, o palato mole é elevado, bloqueando a continuidade entre a nasofaringe e o restante do tubo muscular. Desse modo, o alimento é impedido de passar à nasofaringe e de penetrar na cavidade nasal. Por outro lado, a epiglote fecha a passagem da laringe, evitando que o alimento passe pelo tracto respiratório. Musculatura estriada ELVIRA RACHEL QUINDERÉ • Esôfago É um tubo muscular (liso) entre a faringe e o estomago. Deixa o alimento passar para o estomago através do movimento peristáltico, sem função digestiva. ELVIRA RACHEL QUINDERÉ • Estomago O estomago é revestido internamente por uma mucosa gástrica que possui glândulas especiais para a fabricação do suco gástrico. Válvula cárdia: está localizada entre o esôfago e o estomago -impede o refluxo, após a entrada de alimento no estomago. Piloro: está em comunicação com o duodeno e permite a passagem do bolo alimentar para o duodeno. • Intestino delgado É aonde acontece a digestão completa do alimento. É revestido por uma membrana intestinal e suas células produzem o suco entérico (para completar a digestão). Sendo dividido em três partes: duodeno, jejuno e ílio. • Intestino grosso ELVIRA RACHEL QUINDERÉ É o local de absorção de água, tanto ingerida quanto as da secreção digestivas e de alguns nutrientes que o intestino delgado não assimilou. Também há armazenamento e secreção dos resíduos da digestão. Dividido em três partes: cólon (cólon ascendente, cólon transverso, cólon descendente e cólon sigmoide), ceco e reto. Anexos do canal alimentar • Fígado É a maior glândula do nosso organismo, desempenhando importante função nas atividades vitais, como: metabolismo de carboidrato, gordura, proteínas secretando a bile e participando do mecanismo de defesa. O fígado possui dois lobos, sendo o maior o lobo direito e o lobo menor esquerdo; os lobos são ligadospelo ligamento falciforme. ELVIRA RACHEL QUINDERÉ A função da vesícula biliar é armazenamento da bile secretada pelo fígado • Pâncreas É uma glândula endócrina (insulina) e exócrina (suco pancreático)
Compartilhar