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RELATÓRIO DE FORÇA ELÁSTICA E A LEI DE HOOKE Maio/2019 CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE SÁ FÍSICA TEORICA E EXPERIMENTAL 1 Relatório de Força elástica e a Lei de Hooke Relatório do experimento acima citado Realizado no laboratório de física 1, sob Orientação do professor Doutor Marcos Chagas Como requisito para avaliação da disciplina Física teórica experimental 1. CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE SÁ Campus: Aracaju Disciplina: FÍSICA TEÓRICA EXPERIMENTAL 1 – CCE1539 Professor: Dr. Marcos Antônio Passos Chagas Turma: 3005 Força elástica e a Lei de Hooke Integrantes do Relatório: VINICIUS OLIVEIRA DOS SANTOS CÁSSIO LOURRAN OLIVEIRA PIRES MATHEUS VIERA DE MENEZES ANCELMO RAMOS DOS SANTOS 1-INTRODUÇÃO Há uma grande variedade de forças de interação, visto que a caracterização de tais forças é um trabalho de caráter puramente experimental. Entre as forças de interação que figuram mais frequentemente nos processos que se desenvolvem ao nosso redor figuram as chamadas forças elásticas, isto é, forças que são exercidas por sistemas elásticos quando sofrem deformações. Por este motivo é interessante que se tenha uma ideia do comportamento mecânico dos sistemas elásticos. A Lei de Hooke foi uma homenagem ao físico Robert Hooke, que teorizou a deformação do corpo elástico ao expandir-se. O físico inglês foi o primeiro a demonstrar que muitos materiais elásticos apresentam deformação diretamente proporcional a uma força elástica, resistente ao alongamento produzido. Em que representou matematicamente com a equação de força é igual a multiplicação da constante elástica por deformação. A lei de Hooke pode ser utilizada desde que o limite elástico do material não seja excedido. O comportamento elástico dos materiais segue o regime elástico na lei de Hooke apenas até um determinado valor de força, após este valor, a relação de proporcionalidade deixa de ser definida (embora o corpo volte ao seu comprimento inicial após remoção da respectiva força). Se essa força continuar a aumentar, o corpo perde a sua elasticidade e a deformação passa a ser permanente (inelástico), chegando à ruptura do material. O instrumento que usa a lei de Hooke para medir forças é o dinamômetro. Dinamômetro de precisão 20N A Lei de Hooke é uma lei muito importante quando tratamos de resistência e comportamento dos materiais. Basicamente em quase todos os cursos de Engenharia, porém podemos destacara a Engenharia Civil e a Mecânica com as principais aplicações. Principalmente utilizados em resistência do matérias e em ensaios mecânicos. 2-OBJETIVO Conhecer as técnicas e determinar graficamente a constante elástica de duas molas utilizando a Lei de Hooke 3-MATERIAL UTILIZADO Mola, peso e trena. Trena Peso Molas 4- Procedimentos Inicialmente, foi analisada a Mola 1 (0,134m), e sua deformações. Pendurada em uma haste, a mola 1 deformou-se ao receber o primeiro peso (0,05 kg), que foi pendurado em sua extremidade inferior. A deformação sofrida, foi observada e medida com a trena, obtendo uma deformação de 0,213m. Além desse peso já pendurado, foi adicionado um novo peso, somando-se numa massa de 0,097kg. A deformação sofrida pela mola aumentou ainda mais, chegando a medida de 0,285m. Um terceiro peso foi adicionado, somando ao todo uma massa de 0,149kg, consequentemente, a deformação observada neste momento foi constatada em 0,37m. Por fim, uma quarta massa foi pendurada à mola, tal massa somava 0,201kg. A deformação observada ao final, com todas as 4 massas juntas, foi de 0,448, conforme gráfico abaixo. Mola 1 - x0=0,134m Massa (g) Deformação (m) 0,05 0,213 0,097 0,285 0,149 0,37 0,201 0,448 Da mesma forma, tal experimento foi feito com a Mola 2 (0,073m). Recebendo o primeiro peso (0,05 kg), a mola sofreu uma pequena deformação, de apenas 0,135m. Com o segundo peso, somando 0,097kg, a deformação foi de 0,189m. Ao receber o terceiro peso adicionado aos outros (0,149kg), a deformação observada foi de 0,248m. Por fim, com o quarto peso adicionado, somando 0,201 kg, a deformação final foi de 0,305m, Conforme o gráfico a seguir. Mola 2 - x0=0,073m Massa (g) Deformação (m) 0,05 0,135 0,097 0,189 0,149 0,248 0,201 0,305 Foi constatado por fim que, cada mola ou qualquer outro dispositivo deformável, tem sua constante elástica, que como o próprio nome já sugere, é um valor fixo. Esse valor pode ser obtido através de cálculos baseados em medidas experimentais, como a descrita acima. Os cálculos usados para constatar tal dado também foi feito, e encontra-se logo abaixo. Cálculos matemáticos Mola 1: Mola 1 x0= 0,134 m m (Kg) Peso (N) Medida 1 (m) Medida 2 (m) Medida 3 (m) X med (m) ΔX (m) DVM (m) Massa 1 0,05 0,4905 0,213 0,215 0,213 0,213 0,079 0,0008 Massa 2 0,097 0,9515 0,285 0,286 0,284 0,285 0,151 0,0005 Massa 3 0,149 1,4616 0,37 0,375 0,367 0,37 0,236 0,0075 Massa 4 0,201 1,9718 0,447 0,448 0,45 0,448 0,314 0,0005 Massa 1 DP= √(0,213-0,213)² + (0,215 -0,213)² + (0,213-0,213)² √ 3-1 DP= √ 0,000004 √ 2 DP= 0,0014 DVM= 0,0014 √3 DVM= 0,0008 ΔX= 0,213 - 0,134 ΔX= 0,079 Massa 2 DP= √(0,285-0,285)² + (0,286-0,285)² + (0,284-0,285)² √ 3-1 DP= √ 0,000002 √ 2 DP= 0,001 DVM= 0,001 √3 DVM= 0,0005 ΔX= 0,285 - 0,134 ΔX= 0,151 Massa 3 DP= √(0,370-0,370)² + (0,375-0,370)² + (0,367-0,370)² √ 3-1 DP= √ 0,00034 √2 DP= 0,013 ΔX= 0,37 - 0,134 ΔX= 0,236 Massa 4 DP= √(0,447-0,448)² + (0,448-0,448)² + (0,450-0,448)² √ 3-1 DP= √ 0,000005 √ 2 DP= 0,001 DVM= 0,001 √3 DVM= 0,0005 ΔX= 0,448 - 0,134 ΔX= 0,314 Mola 2: Mola 2 x0= 0,073 m (Kg) Peso (N) Medida 1 (m) Medida 2 (m) Medida 3 (m) X med (m) ΔX (m) σa (m) Massa 1 0,05 0,4905 0,135 0,135 0,136 0,135 0,061 0,0004 Massa 2 0,097 0,9515 0,19 0,189 0,189 0,189 0,116 0,0004 Massa 3 0,149 1,4616 0,25 0,246 0,248 0,248 0,175 0,0011 Massa 4 0,201 1,9718 0,306 0,305 0,304 0,305 0,232 0,0005 Massa 1 DP= √(0,135-0,135)² + (0,135 -0,135)² + (0,136-0,135)² √ 3-1 DP= √ 0,000001 √ 2 DP= 0,0007 DVM= 0,0007 √3 DVM= 0,0004 ΔX= 0,135 - 0,073 ΔX= 0,061 Massa 2 DP= √(0,190-0,189)² + (0,189 -0,189)² + (0,189-0,189)² √ 3-1 DP= √ 0,000001 √ 2 DP= 0,0007 DVM= 0,0007 √3 DVM= 0,0004 ΔX= 0,189 - 0,073 ΔX= 0,116 Massa 3 DP= √(0,250-0,248)² + (0,246 -0,248)² + (0,248-0,248)² √ 3-1 DP= √ 0,000008 √ 2 DP= 0,002 DVM= 0,0007 √3 DVM= 0,0004 ΔX= 0,248 - 0,073 ΔX= 0,175 Massa 4 DP= √(0,306-0,305)² + (0,305 -0,305)² + (0,304-0,305)² √ 3-1 DP= √ 0,000002 √ 2DP= 0,001 DVM= 0,001 √3 DVM= 0,0005 ΔX= 0,305 - 0,073 ΔX= 0,232 5-CONCLUSÃO Conclui-se que a lei de Hooke poderá ser utilizada, desde que o material não exceda seu limite elástico, visto que a relação de proporcionalidade deixa de ser definida e se sua força continua a aumentar perdendo sua elasticidade, sua deformação passa a ser permanente. De acordo com os resultados Obtidos, prova-se que, à medida em que se aumenta o peso (F), o comprimento da mola aumenta proporcionalmente, de acordo com a equação, na qual k é a constante de deformação da mola e X a deformação sofrida, enunciada pela lei de Hooke. Outro ponto observado é que em nenhum dos experimentos realizados as molas ultrapassaram seus respectivos limites de elasticidade, uma vez que, ao serem retirados os pesos, as molas retornaram para a posição inicial. 6-BIBLIOGRAFIA Talita A. Anjos, Lei de Hooke, Física Experimental I, disponível em: <https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/lei-hooke.htm/>, acesso em 06/05/2019. Fauzi Mendonça, Lei de Hooke: um ensaio fundamental para compreender a resistência dos materiais (RESMAT), Física Experimental I, disponível em: <http://www.revistamanutencao.com.br/literatura/cientifica/engenharia/lei-de-hooke-um-ensaio-fundamental-para-compreender-a-resistencia-dos-materiais-resmat.html/>, acesso em 06/05/2019.
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