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APOSTILA DE FISIOLOGIA HUMANA- OK

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1 
 
 
 
 
 Pertence à: 
 
___________________________ 
 
 
Elaborado por: 
 
 
 
2 
 
Sumário 
1. Sistema Sensorial....................................................... 03 
2. Sistema Nervoso..........................................................05 
3. Sistema Endócrino......................................................09 
4. Sistema Cardiovascular...............................................13 
5. Sistema Respiratório....................................................19 
6. Sistema Renal................................................................21 
7. Sistema Digestório........................................................24 
8. Atividades.......................................................................27 
9. Gabarito...........................................................................32 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
Sistema Sensorial 
 Além da pele, os órgãos responsáveis pelos 5 sentidos. 
 A pele possui RECEPTORES TACTEIS constituídos pelas terminações 
nervosas localizados na DERME, bem próxima a epiderme, que 
reconhecem as sensações de frio, calor, dor, contato e pressão. Após 
serem captadas, as SENSAÇOES SÃO TRANSMITIDOS PELOS 
NERVOS ATE A REGIAO DE LOBO FRONTAL DO CORTEX 
CEREBRAL, onde são decodificados. 
 
 Receptores tácteis: 
 Corpúsculo de Meisnner- sensação de tato 
 Corpúsculo de Krause- sensação de frio 
 Corpúsculo de Paccini- sensação de pressão 
 Corpúsculo de Ruffini- sensação de calor 
 Terminações nervosas livres- sensação de calor 
 
 Sensação: 
 São estímulos internos ou externos, que são consciente ou 
subconsciente. 
 
 Percepção: 
 Permite ao individuo organizar e interpretar as sensações. 
 
 Receptores sensoriais: 
 Captar estímulos diversos 
 São formadas por células nervosas capazes de traduzir ou converter 
esses estímulos em impulsos elétricos ou nervosos que serão 
processados e analisados em centros específicos do SNC, onde será 
produzida uma resposta (voluntaria ou involuntária). 
 
 Quais são os tipos de receptores? 
1- Exteroceptores: respondem a estímulos externos, originado fora do 
organismo. 
2- Proprioceptores: encontram-se no esqueleto e nas inserções 
tendinosas, nos músculos esqueléticos ou no aparelho vestibular da 
orelha interna. Detectam a posição do individuo no espaço, assim como 
o movimento, a tensão e o estiramento. 
3- Interoceptores: respondem a estímulos viscerais ou outras sensações 
como sede e fome. Em geral, os receptores sensitivos podem ser 
simples, como uma ramificação nervosa, mais complexas, formados por 
elementos nervosos interconectados ou órgãos complexos. 
 
 
 
 
 
4 
 Existem diferentes tipos de receptores, classificados de acordo 
com o estimulo ao qual respondem: 
 
 Mecanorreceptores- respondem a estímulos mecânicos (sentidos do 
tato, da dor, da propriocepção, do equilíbrio e audição). 
 Quimiorreceptores- respondem a estímulos químicos e incluem os 
sentidos olfato e paladar. 
 Fotorreceptores- respondem a estímulos luminosos ( visão). 
 Termorreceptores- respondem a estimulo térmicos (calor e frio). 
 
Visão 
 Responsáveis pela percepção de luz e pela transformação em impulsos 
elétricos que são enviados para o cérebro (lobo occipital). 
 O olho é delimitado por 3 membranas concêntricas: esclerótica, coroide 
e retina. Na retina existem 2 tipos de células sensíveis ao feixe luminoso, 
os cones e os bastonetes. 
 Esclerótica- camada interna, fibrosa e resistente que forma o “branco 
do olho” e na sua parte anterior torna-se transparente para originar a 
córnea. 
 Coroide- rica em vasos sanguíneos e melanina, é responsável pela 
nutrição da retina e reduzir a reflexão da luz no interior do globo ocular. 
 Retina- camada mais interna, formada por cones e bastonetes, onde 
esta localizados os fotorreceptores, responsável pela percepção das 
imagens. 
 Cones: são encontradas em maior concentração na FÓVEA CENTRAIS 
e são responsáveis pela visão detalhada, precisa e colorida. 
 Bastonetes: são encontradas em toda retina periférica, sendo 
receptores muito sensíveis a luz, por isso, deles dependem a visão em 
baixa luminosidade. 
 
Audição 
 Se divide em 3 partes: externa, média e interna. 
 Função básica é transformar a energia das ondas sonoras em vibrações 
mais potentes a fim de serem captadas pelo SN Auditivo. 
 Ouvido externo: coletar o som e o levar por um canal ao ouvido médio. 
 Ouvido médio: transformar a energia de uma onda sonora em vibrações 
internas da estrutura óssea ( ouvido médio) 
 Ouvido interno 
 
Paladar 
 Reconhecer sabores, além de sentir a textura dos alimentos. 
 Principal órgão: língua 
 Calcifomes: amargo 
 Fungiformes: doce a salgado 
 Folhados: azedo 
 
 
5 
Olfato 
 Captar odores 
 Odores cânfora, almíscar, flores, menta, éter, azedo, e podre. 
 
Sistema Nervoso 
É dividido em: 
Sistema Nervoso Central: Encéfalo e a medula espinhal 
Sistema Nervoso Periférico: nervos cranianos e espinhais, gânglios e 
terminações nervosas. 
Funções Gerais: 
Percepção sensorial; processamento de informações e comportamento e 
homeostase. 
O SN é composto por 2 tipos de células: 
Células da glia (ou neuroglias) = células de suporte 
Neurônios (ou células nervosas) 
Neurônios 
Corpo celular = contem o núcleo e a maior parte do citoplasma. Onde tem o 
inicio do impulso nervoso. 
Dendritos = são ramificações do corpo celular, que unem a outros neurônios. 
Axônio = conduz o impulso elétrico do corpo celular para o terminal sináptico. 
 O axônio é revestido por uma bainha de mielina, feita de gordura, é um 
isolante térmico para os axônios. 
 A bainha de mielina também tem como função aumentar a velocidade de 
condução do impulso elétrico dentro do axônio. 400 km/h. 
 As interrupções entre cada bainha de mielina são chamadas nodos de 
Ranvier. 
 
Terminal sináptico: se une aos dendritos de outro axônio, através de um botão 
sináptico que produz a vesícula sináptica, que contem os neurotransmissores. 
SINAPSE 
 Junção entre dois ou mais neurônios através dos neurotransmissores. 
 Neurotransmissores: dopamina, acetilcolina, serotonina, noradrenalina, 
etc. 
Função – Transportar o impulso nervoso 
 
 
6 
 
Quais são os lugares que podem acontecer as sinapses? 
São vários, mas existem 4 principais: Entres dendritos=dendrodentritica; Entre 
axônio= axoxonica; Entre axônio e dendrito=axondentritica; Entre axônio e 
corpo celular=axossomatica. 
Existem 2 tipos de sinapses: 
Química- via neurotransmissores. O neurônio pre-sinaptico libera uma 
substancia química que são os neurotransmissores, que atravessam a fenda 
sináptica e se ligam aos receptores da célula pós-sináptica. 
Elétrica- via elétrica. As membranas pré e pós sinápticas comunicam através 
de canais capazes de passar corrente elétrica. Alterações de voltagem na 
célula pos-sinaptica. Mas comuns em invertebrados do que vertebrados. 
 
Como acontece esse impulso nervoso? 
Impulso nervoso- processo na mudança de carga que acontece na membrana 
do neurônio. Três íons que participam do impulso nervoso: NA+; K+; Ca2+. 
Localização: centrais (cerebelo e medula espinhal) e periféricos (gânglios e 
placas motoras) 
Sinapses químicas interneurais 
Neurônio pré-sináptico = armazena e libera neurotransmissores. 
Neurônio pós-sináptico= contem receptores para os neurotransmissores. 
Sinapses químicas neuroefetuadoras: 
Envolvem axônios dos nervos periféricose uma células efetuadora não 
neuronal. 
Se a conexão se faz: 
 Com células musculares estriadas esqueléticas- junção neuro 
efetuadora somática. 
 Com células musculares lisas ou cardíacas ou com células glandulares- 
junção neuroefetuadora visceral. 
Células da glia ou neuroglia 
 São menores que os neurônios 
 São de 10 a 50 vezes mais numerosos 
 São chamadas celulas de sustentação e confere preenchimento entre os 
neurônios que vao dá suporte nutricional; e representadas por 6 tipos, 
 
7 
sendo que 2 tipos estão presentes no SNP, célula de Schwann e células 
satélites, e 4 tipos no SNC, astrocitos, digodendritocitos, micróglia e 
células ependimarias. 
 Astrocitos: “parecem uma estrela”. Preenche os espaços entre os 
neurônios e da nutrição. 
 Oligodendrócitos e Celulas de Schwann: ambos as células são 
responsáveis por formar uma capa no axônio, chamada bainha de 
mielina. 
 Oligodendrocitos: formam a bainha de mielina do SNC. 
 Células de Schwann: forma a bainha de mielina do SNP. 
 
 O SNC é dividido em 3 principais níveis que possuem características 
funcionais especificas: medula espinhal, cerebral inferior ou subcortical e 
cerebral superior ou cortical. 
 A medula funciona como centro nervoso de atos involuntários e, também, 
como vinculo condutor de impulsos nervosos. Os sinais sensoriais chegam 
em cada segmento da medula espinhal pelos nervos espinhais. 
 A maioria das atividades subconscientes do corpo são controladas por 
regiões encefálicas subcorticais: ponte, mesencéfalo, bulbo, hipotálamo, 
tálamo, cerebelo e gânglios de base. 
 
 O SNP é subdividido em: SNS, SNA e SN entérico. 
 Função: estabelecer uma interfase entre o ambiente e o SNC, através 
dos nervos, caracterizados como um conjunto de fibras nervosas formadas 
pelos prolongamentos dos neurônios, os dendritos e os axônios. 
 
 Relação entre SNC e SNP: 
 Para gerar movimento, tem que ter um estimulo do córtex cerebral, 
percorrendo o axônio através da medula espinhal. Na medula 
espinhal faz sinapse com o segundo neurônio, o axônio do segundo 
neurônio leva informação do SNP ao musculo, contraindo-se. Isso é 
chamada de VIA EFERENTE QUE É DO SNC AO PERIFRICO. 
 Para gerar sensibilidade, temos um neurônio no SNP que se conecta 
com outro neurônio no SNC. A nossa pele é um sensor, que capta 
estímulos. Ex: um estimulo na mão, o receptor conduz o impulso 
elétrico ate a medula espinhal, faz sinapse e, o segundo neurônio que 
esta no SNC conduz informação ate a aérea sensitiva do cérebro e ai 
interpretamos as informações. Isso chamamos de VIA AFERENTE, 
QUE É DO SNP AO SNC. 
 
 SNP parassimpático, as vias nervosas apresentam gânglios situados 
longe do SNC, partindo do encéfalo ou da região sacral. Enquanto no 
SIMPATICO os gânglios se localizam nas proximidades da medula espinhal, 
partindo da região torácica e lombar. 
Neurotransmissão 
 Potencial de repouso: quando em repouso, o axônio encontra-se no 
estado POLARIZADO, internamente contendo cargas negativas e 
 
8 
externamente positivas; A célula apresenta um potencial de membrana de -
70milivolts, ou seja, o potencial intracelular é 70 milivolts + negativos do que 
o potencial liquido extracelular. 
 
 Potencial de ação: conforme o impulso é transmitido, percorrendo o 
axônio, as cargas por mecanismos de difusão ativa se invertem (bomba de 
NA+,K+/despolarização), mantendo uma diferença de potencial elétrico 
membranar. 
 
 Os primeiros canais a abrir permitem que o NA+ atravesse a membrana 
plasmática em direção ao liquido intracelular, o que causa 
DESPOLARIZAÇÃO. 
 
 Na sequencia, canais de K+ abre-se permitindo que este íon atravesse 
a membrana em direção ao liquido extracelular, o que causa a 
POLARIZAÇÃO. 
 
 Quatro fatores que determinam o potencial de repouso: 
 Gradiente de concentração dos íons NA+, K+ CL+; 
 Permeabilidade; 
 Velocidade que os íons atravessam a membrana e 
 Bomba de NA+ e K+. 
 
 Potencial de ação: 
 Despolarização: abertura dos canais de Na+ 
 Repolarização: fechamento do canais de Na+ 
 Abertura dos canais de K+ 
 Ativaçao das bombas de Na+/K+ 
 Hiperpolarizaçao: maior permeabilidade ao K+ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Corpo celular- contem as informações genéticas 
2. Os prolongamentos conectam os neurônios 
3. Dendritos e corpo celular- recebem a maioria dos impulsos aferentes. 
4. O axônio – prolongamento único- conduz os impulsos aferentes para suas 
células-alvo. 
5. Um axônio pode chega a 1m. 
6. Segmento inicial- onde o sinal elétrico é gerado. 
7. Terminal axônio- liberação do neurotransmissor. 
O neurônio que envia o sinal para a sinapse é PRE-SINÁPTICA. 
O neurônio que rebe recebe sinais é PÓS-SINÁPTICO. 
VESÍCULAS SINAPTICAS: onde ficam armazenados os neurotransmissores no 
neurônio pré-sináptico. 
Interneurais: neurônio 
Neuromusculares: neurônio-musculo 
Neuroglandulares: neurônio-células glandular 
 
 
9 
 
Sistema Endócrino 
 União de glândulas endócrinas, órgãos que lançam seus produtos 
(hormônios) diretamente no sangue. 
Características dos hormônios: 
 São produzidos em órgãos diferentes daqueles em que irão atuar. 
 São lançados no sangue antes do uso. 
 Não se esgotam durante a reação de ativação ou inibição dos órgãos-
alvo. 
 Atuam em microdoses, isto é, em doses incrivelmente pequenas. 
 Os hormônios pertencem a diferentes grupos químicos, por isso tem 
diferentes sítios de ação nas células de órgão-alvo. 
 Esteróides- testosterona, estrogênio, cortisol, progesterona e 
aldosterona. 
 Glicoproteínas- FSH, LA, TSH. 
 Proteínas- STH, prolactina, paratamornio e insulina. 
 Polipeptídios- ACTH, glucagon e calcitonina. 
 Oligopeptideos- ADH, ocitocina. 
 Aminoácidos- tiroxina e T3 
 Os hormônios são moléculas que controlam o metabolismo através da 
transferência de mensagens entre as células e os tecidos, ativando ou 
deprimindo os órgãos. 
 
Glândulas Endócrinas: 
 Hipófise, Glândula Pineal, Tireoide, Supra Renal, Testículos (homens), 
Ovários (mulheres), Pâncreas, Paratireoides (atrás da tireoide). 
 
1) HIPÓFISE: ou glândula PITUITÁRIA, A GLÂNDULA MESTRA. 
 Localização: parte inferior do hipotálamo (osso esfenoide). 
 Função: regulares muitas funções do organismo, secretar uma série de 
hormônios, inclusive o hormônio de crescimento e a produção de leite 
materno. 
 É formada por duas partes: adenoipofise (anterior) e neuroipofise 
(posterior). 
 Adenoipofise: produz hormônios que regulam outras glândulas, 
como FSH (foliculoestimulante), TSH (tireoestimulante) e LH 
(luteinizante). 
 Neuroipofise: armazena e secreta os hormônios antidiuréticos e 
ocitocina. 
 
Como atua um hormônio de liberação (RH)? 
Essas substancias controlam as atividades das células da hipófise 
anterior, de modo que elas só produzem os seus hormônios se forem 
estimulados por hormônios RH. 
 
10 
 
 
Hormônios armazenados na neuroipofise: 
 Antidiurético (ADH)- 
o Função: promove a reabsorção de agua nos rins. 
o Hipossecreção: diabetes insipido: diurese interna, sede, desidratação e 
aumento relativo da glicemia e vasoconstricção. 
 Ocitocina – 
o Função: provoca a contração do musculo liso do útero e ducto das 
glândulas mamaria. 
o Hipossecreção: dificuldade no parto e pouca liberação de leite. 
 
Hormônios produzidos pela Adenoipofise 
 Somatotrofico (STH ou GH): 
Função: regula o crescimento do corpo. Ex.: nanismo ou gigantismo. 
 Prolactina: 
Função: promove o desenvolvimento das mamas e a síntese de leite. 
 Tireotrófico(TSH): 
Função: estimula a tireoide a sintetizar tiroxina e triiodotironina. 
 Adrenocorticotrófico (ACTH): 
Função: estimula a secreção de hormônios adrenocorticais. 
 Folículo-estimulante (FSH): 
Função: controla a ovogênese e espermatogênese. 
 Luteinizante (LH): 
Função: promove a ovulação e a síntese de progesterona e de testosterona. 
 
2) PANCREAS: 
 Localização: no abdômen, atrás do estomago e entre o duodeno e o 
baço. 
 Glândula anficrina ou mista: função endócrina e exócrina. 
 Glândula endócrina: produzindo insulina e glucagon. 
 Glândula exócrina: produzindo o suco pancreático. 
 
 Glucagon- 
Funções: aumentar o nível de glicose no sangue por acelerar a conversão do 
glicogênio em glicose no fígado e sua liberação para o sangue. 
 Insulina: 
Funções: diminui o nível de glicose no sangue quando acima da normalidade, 
acelerando o transporte da glicose para as células, sua conversão em 
glicogênio e diminuindo a GLICOGENOLISE HEPATICA, ou seja, a formação 
de glicogênio no fígado. 
 Ilhotas de Langerhans: tem dois tipos de células: 1)célula alfa –glucagon; 
2)células Betas-insulina. 
 Ex: um individuo quem tem Diabetes Melito, a urina fica cheia de açúcar, não 
consegue colocar o açúcar para dentro das células e fica com um plasma 
sanguíneo concentrado. Como a glicose não colocada nas células para 
 
11 
produzir ATP, as células degradam gordura e proteína e, órgãos começam a 
ser degenerados. 
 
3) Tireoide: 
 Localização: no pescoço, abaixo da laringe e inicial da traqueia. 
 Função: secreção de hormônios com T3, T4 e Calcitonina; excretar o 
paratamôrnio (PTH), importante para a regulação dos níveis de cálcio nos 
líquidos orgânicos. 
 Tiroxina (T4): acelera o metabolismo celular. 
 Tiiodotironina(T3): acelera o metabolismo celular. 
 Calcitonina: reduz a taxa de cálcio no sangue. 
 Como acontece? 
O organismo controla a taxa dos hormônios tireiodanos no sangue pelo 
mecanismo de retroalimentação ou FEEDBACK NEGATIVO. A deficiência de 
T4 no sangue ativa a hipófise, que secreta o hormônio TSH, que estimula a 
tireoide. A glândula tireiodona secreta T4, que se acumula no sangue. Quando 
esta em excesso, essa substância inibe a tireoide e bloqueia a liberação do 
TSH pela hipófise. 
4) Paratireiode: 
 São 4 pequenas glândulas. 
 Localizadas nas extremidades posteriores dos polos da traqueia. 
 Produzem o paratormônio que, juntamente com o hormônio calcitonina, 
controla as taxas de cálcio e do fosfato no sangue. 
 O paratormônio aumenta a concentração de cálcio e de fosfato no sangue, 
enquanto a calcitonina reduz as taxas desses íons no sangue. 
 
5) Suprarrenais ou Adrenais: 
 Formada por 2 porções: córtex e a medula espinhal. 
 Localização: parte superior de cada rim. 
 Medula adrenal: produz 2 hormônios principais: a adrenalina (ou 
epinefrina) e a noradrenalina (ou norepinefrina). São quimicamente 
semelhantes, produzidos a partir de modificações bioquímicas do aminoácido 
toxina. 
 ADRENALINA: também produz taquicardia, aumento da pressão arterial 
e maior parte excitabilidade do SN. Essas alterações metabólicas permitem 
que o organismo de uma resposta rápida á situação de emergencia. 
 NORADRENALINA: é liberada em doses mais ou menos constantes 
pela medula adrenal, independemente da liberação de adrenalina. Sua 
principal função é manter a pressão sanguínea em níveis normais. 
 Cortéx adrenal: os hormônios produzidos são ESTEROIDES, isto é, 
derivados de colesterol e conhecidos geneticamente como corticosteroides. 
Os principais são os GLICOCORTICOIDES e os MINERALOCORTICOIDES. 
o GLICOCORTICOIDE: 
o EX: cortisol 
o Função: atuam na produção de glicose a partir de proteínas e gorduras. 
Controla o metabolismo da glicose, dos aminoácidos e dos lipídeos. Em 
situações de estresse ocorre o aumento do cortisol no sangue, o que provoca 
 
12 
o aumento de glicemia porque o cortisol estimula a gliconeogênese. Além 
disso, tem um efeito antiiflamatório, pois é uma estabilizador de membrana. 
o MINERALOCORTICÓIDE: 
o Ex: aldosterona 
o Função: regulam o balanço de água e sais no organismo. A aldosterona, 
por exemplo, é um hormônio que estimula a reabsorção de sais pelo rins. 
Isso, causa a retenção de agua, como consequente o aumento da pressão 
sanguínea. A liberação de aldosterona é controlada por substancias 
produzidas pelo fígado e pelos rins em resposta a variações na 
concentração de sais no sangue. 
o ANDROGÊNIO: 
o Ex: desidroepiandrosterona. 
o Função: atual no desenvolvimento sexual masculino, originando a 
testosterona. O crescimento de pelos no buço é a produção de muito 
androgênio. 
 
 Quando a hipófise libera excessivo de ACTH (adrenocorticoides), ocorre 
o aumento da atividade do córtex das supra renais com o aumento das 
glicorticoides no sangue. Nessa situação, surge, a SINDROME DE 
CUSHING, que se caracteriza por obesidade, edema fácial (face da lual 
cheia), hipertensão arterial, crescimento de pelos no rosto hiperglicemia e 
fraqueza. 
 
 Quando ocorre a diminuição da atividade no córtex das supra renais, 
seja por doenças auto-imunes, infecções ou tumores, há a diminuição de 
síntese do cortisol e da aldosterona. Isso provoca, a SINDROME DE 
ADDISON, emagrecimento, redução de glicemia, fraqueza, estresse, 
pressão arterial baixa, elimição excessiva de sódio e agua. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Glândulas- estruturas responsáveis pela excreção e 
produção de substancias químicas na corrente 
sanguínea, que controlam o funcionamento do 
organismo (hormônios). 
Glicogênio- forma de armazenamento de açúcar e a 
principal reserva energética em células animais. 
 
 
13 
 
 Sistema Cardiovascular 
 Coração, sangue e vasos sanguíneos. 
 Funções: 
 Transporte de gases, nutrientes, resíduos e metabólicos, 
hormônios, intercambio de materiais, transporte de calor, distribuição 
de mecanismos de defesa, coagulação sanguínea. 
 Artérias: transportam sangue para longe do coração em direção aos 
órgãos e tecidos. Sangue rico em O2. Possuem fortes paredes musculares e 
elásticas. 
 Veias: transportam o sangue ate o coração. Paredes finas possuem 
válvulas. Sangue pobre em O2. 
 Capilares: são responsáveis pela troca de substancias entre o sangue e 
o liquido intersticial. São menores e mais numerosos vasos sanguíneos. 
 Arteríolas: regulam a quantidade de sangue que passa para a 
microcirculação (capilares). É o principal ponto de resistência periférica ao 
fluxo sanguíneo, possui forte parede celular. 
 Vênulas: coletam sangue dos capilares, e coalescem formando veias 
maiores. 
 Sistema circulatório possui células especializadas na defesa do 
organismo. Sanguíneo = veias – artérias – capilares – coração 
 Linfático - capilares linfáticos – vasos linfáticos – tronco linfático – 
órgãos linfoides (baço e timo). 
 
Coração: 
 Órgão muscular, oco, funciona como bomba, localizado no mediastino 
na caixa torácica, atrás do esterno e acima do diafragma, sua maior porção 
esta no lado esquerdo. Internamente apresenta os septos, subdividindo-os 
em 4 câmaras: 2A e 2V. 
 Entre os átrios e ventrículos existem orifícios orientadores da corrente 
sanguínea – valvas cardíacas. Sua forma = base – ápice -3 faces (esterno 
costal, diafragmático e pulmonar). 
 Septos – átrio ventricular: divide em superior e inferior; 
Inter – atrial: divide os átrios direito e esquerdo; 
Interventricular: divide em ventrículos D e E, possui 2 orifícios 
que são osteos atrioventricular D e E. 
 Camadas: 
Externa: epicárdio 
Médio: miocárdio 
Interna:endocárdio 
 Atividade Elétrica do coração: 
Célula marca – passo: o estimulo para contração do musculo cardíaco 
é gerado pelas células marca passo, ou seja, independe do suprimento 
nervoso. 
Nó sinoatrial ou sinusal: região especial do coração, que controla a 
frequência cardíaca. Localiza-se perto da junção entre o átrio direito e a 
 
14 
veia cava superior. É constituido por um aglomerado de células 
musculares modificadas – as células marca-passo. 
 Características das células miocárdicas: 
Túbulo – T: grande e se ramificam no interior das células. 
Reticulo sarcoplasmático: pouco desenvolvido – depende de Ca2+ 
extracelular. 
Inicio da contração - potencial de ação estimulando a célula muscular. 
 
 Pressão arterial 
É a pressão exercida pelo sangue contra a parede das artérias. 
Em um adulto com boa saúde, a pressão nas artérias durante a sístole 
ventricular-pressão sistólica ou máximo- é a ordem de 120 mmHg 
(milímetros de mercúrio). 
Durante a diástole, a pressão diminui, caindo em torno de 80 mmHg. Esse é 
a pressão diastólica ou mínima. 
 Regulaçao da pressao arterial: 
 Reflexo barrorreceptor: primeiro mecanismo para o controle 
homeostatica da pressao arterial. 
 Barorreceptores: membrna celular com canias de Na+ iniciando 
potenciais de açao; pressao arterial elevada – aumenta o estiramento da 
membrana – aumenta potencial de açao; pressao arterial reduz - reduz 
o estiramento da membrana – reduz potencial de açao. 
 Circulação do sangue: é a passagem do sangue através do coração e 
veias. 
 1ºcorrente: sai do VD através do tronco pulmonar para os capilares 
pulmonares onde ocorre a hematose e volta ao coração pelas veias 
pulmonares ao AE e depois para o VE. 
 
 Tipos de circulação: 
 Pulmonar ou pequena circulação: VD-Pulmão – AE; ventrículo 
direito, valva pulmonar, artéria pulmonar, pulmão, veias pulmonares 
(tronco pulmonar), átrio esquerdo. 
 Sistêmica ou grande circulação: VE – corpo - AD ; ventrículo 
direito, valva aorta, artéria aorta, corpo-tecidos, veia cava superior e 
inferior, átrio direito. 
 Circulação colateral: mecanismo de defesa do organismo, para 
irrigar ou drenar determinado relatório quando há obstrução de artérias 
ou veias de determinado calibre. Ex: cesariana, corte. 
 Circulação portal: quando uma via interpõe-se entre duas redes 
de capilares, sem passar por um órgão determinado. Ex: fígado. 
 
 Ciclo Cardíaco 
 Período entre o inicio de um batimento cardíaco e o inicio do 
batimento subsequente. 
 Fases: SISTOLE=período de tempo o qual o coração esta contraído; 
DIATOLE=período de tempo o qual o coração relaxa. 
 Volume de ejeção: volume bombeado por um ventrículo. 
 
15 
 VE= volume de sangue nos ventrículos antes da contração (VDF) 
– volume de sangue nos ventrículos após a contração (VSF). 
 VE= VDF-VSF = 135-65=70ml/batimento (repouso) 
 VE= 100 ml/batimento (exercício) 
 
 Débito Cardíaco 
 É o volume de sangue sendo bombeado pelo coração em um minuto. É 
igual à frequência cardíaca multiplicada pelo volume sistólico. Ou, 
quantidade de sangue ejetada por um ventrículo por unidade de tempo. 
 DC=frequência cardíaca * volume de ejeção 
 DC=72*70=5040 ml/min; 5 L/min (repouso) 
 DC= 30-35 L/min (exercício) 
 
 Retorno Venoso 
 Quantidade de sangue que retorna ao coraçao pela circulaçao 
venosa. 
 Fatores que afetam o retorno venoso: 
 Bomba muscular (coraçao periferico): comprime as veias e 
empurra o sangue em direçao ao coraçao. 
 Bomba respiratoria: movimento do torax durante a inspiraçao-
reduz a pressao sobre a veia cava inferior- masi sangue desemboca no 
AD. 
 
 Fluxo sanguineo 
 Parede dos vasos sanguineos: 
 Camada do musculo liso 
 Camada de tecido conjuntivo elastico 
 Camada de tecido conjuntivo fibroso 
 Endotelio: 
 Revestimento interno de todos os vasos sanguineos. 
 Funçoes: regulaçao da pressao arterial, crescimento dos vasos 
sanguineos e absorçao dos materiais. 
 Vasos sanguineos: 
 Metarteríola: ramificaçao das arteriolas; faz ligaçao entre a arteriola e 
venula; na ramificaçao das metarteriolas esfimteres pre-capilares 
regulando a quantidade de sangue de um orgao em repouso e em 
atividade. 
 Função: regular o fluxo sanguieno atraves de capilares; permitem que 
os leucocitos passem da circulação arterial para a venosa (capilares 
deixa passar os eritrocitos mas nao os leucocitos). 
 Angiogênese: 
 Processo pelo qual novos vasos saguineos são formados. 
 Inibiçao da angiogênese: angiostatina=citocina produzida pela 
proteina saguinea plasminogenio; Endostatina e tratamento de 
doenças. 
 
 
16 
 Pressao sanguinea: 
 Força exercida pelo sangue contra qualquer unidade de area da 
parede vascular. 
 Medida= mmHg 
 Queda da pressao nas veias- algumas veias possuem valvulas 
internas com uma única direçao – refluxo de sangue- retorno venos; 
auxilio da boma muscular e respiratoria. 
 Distribuiçao de sangue para os tecidos: 
 Varia de acordo com as necessidades metabolicas 
 Controle é feito por variaçoes na resitencia das arteriolas 
 
 Sangue: parte liquida (plasma) e parte celular (varias celulas) 
 Liquido intertiscial: liquido que banha as celulas corporais 
 O2 (pulmoes) e nutrientes(trato gastrointestinal) transportados pelo 
sangue-linquido intersticial-tecidos corporais. 
 CO2 e restos do metabolismo dos tecidos corporais- liquido 
intersticial sangue - pulmoes, rins, pele e sistema digestivo. 
 Funçoes: 
 Transporte: O2, CO2, nutrientes, hormonios. 
 Regulaçao: participa da regulaçao do ph e regula temperatura 
corporal. 
 Proteçao: presença de globulos brancos. 
 Caracteristicas fisicas: 
 Mais viscoso que a agua – fluxo lento 
 Temperatura: 38ºC; PH=7,35 e 7,45; 8% do peso corporal total; 
5 a 6 litros(homens) e 4 a 5L(mulheres). 
 
 Plasma: liquido aquoso contendo substancias dissolvidas 
 91,5% agua 
 8,5% solutos- proteinas, albuminas, globulinas, fibrinogenio 
 
 Elementos figurados: 
 Globulos vermelhos do sangue (GVS), globulos brancos do 
sangue(GVS) e as plaquetas. 
 Globulos vermelhos (eritrocitos ou hemacias): 
 Funçoes : transporte de O2: hemoglobina-proteina globina-
cadeias polipeptidicas e pigmentos não proteicosherme. 
 Cada herme – ions de ferro – O2(pulmoes) – liquido intersticial – 
celula. 
 Sangue – capilares teciduais – capta CO2 – hemoglobina – 
liberado pelos pulmoes. 
 Regulaçao da produçao de hemacias=n º adequado de hemacias 
para proprocionar a oxigenaçao tecidual. 
 Globulos brancos(leucocitos): protetor do organismo 
 Função: medula ossea: granulocitos, monocitos e alguns linfocitos. 
 
17 
 Leucocitos: transportados pelo sangue-aeras infectadas e 
inflamadas-defesa imediata contra o agente infecioso. 
 Quimiotaxia: é um processo pelo qual se obriga células a mexerem-
se através de um estímulo químico. 
 Fagocitose: ingestão do agente agressor por uma celula. 
 Plaquetas: discos redondos ou ovais 
 Participam do processo de coagulaçao sanguinea 
 Hemostasia: é a sequencia de respostas que interrompe o 
sangramento. 
 Espasmo vascular: ruptura ou corte de um vaso sanguineo ocorre 
vasocontriçao reduzindo a perda de sangue. 
 Tampao plaquetario: acumulo de plaquetas para formar um 
tampao palquetario no vaso lesado. 
 Coagulaçao sanguinea: formaçao de caogulos 
 Regeneraçao: crescimento de tecidos fibrosos no coagulo 
sanguineo para obturar o orificio do vaso. 
 
 Eletrocardiagrama 
 Registro da atividade eletrica do coraçao obtido a partir da 
colocaçao de eletrodos na superficie da pele. Representa multiplos potenciais de açao ocorrendo no musculo 
cardiaco em dado periodo de tempo e obtido na superficie corporal. 
 Componentes principais no ECG: 
 ONDA P: despolarizaçao dos atrios 
 COMPLEXO QRS: despolarizaçao ventricular 
 ONDA T: repolarização atrial 
 Eletrodos: 
 Resultado dos potenciasi de açao se move – eletrodo positivo-
deflexao positiva (para cima) 
 Resultado dos potenciais de açao se move- eletrodo negativo- 
deflexao negativa(para baixo). 
 Taquicardia ventricular (tv): o complexo Q,R,S fica mais longo 
e a atividade atrial esta escondida, ou seja, os batimentos 
cardiacos ficam totalmente descontrolados, enquanto o atrio esta 
barendo normalmente, o ventriculo esta acelerado. 200 a 
300vz/min. 
 Fibrilação Ventricular(fv): a onda e sua atividade é mias regular. 
Na FV quanto a taquicardia, o ventriculo bate tao rapido que não 
da para encher de sanhue. E quando começa a encher, o sangue 
logo é ejetado. (Q,R,S totalmente descontralado). 
 Assistolia: não tem atividade eletrica do coraçao, seria a parada 
cardiaca. 
 Sistema de Condução: 
 1) NODO S.A (Sino Atrial ou Sinusal): iniciar o estimulo do coraçao. O 
AD e AE batem exataemnte no mesmo ritmo, porque o marca-passo vai 
mandar fibras para os dois lados. 
 
18 
 2) NODO AV (Atrio Ventricular): vai ficar no assoalho do AD e toda vez 
que o nosso AS der um estimulo e for conduzido ao NODO AV vai da uma 
pausa, para que quando o Atrio contrair para da tempo do ventriculo encjer 
de sangue e, logo, mandar o estimulo para os ventriculos, a partir de.... 
 3) FEIXE DE HIS: quando entra no septo inter ventricular e se divide em 
dois ramos, ramos D e E. quando se ramifica, ele se dirige a parede dos 
ventriculos e nas paredes dos ventriculos vai ter........ 
 4) FIBRAS DE PURKING: que penetra nos ventriculos e fazem a 
contraçao ventricular. 
 Quando tenho a sistole atrial, tenho tambem a diastole atrial. 
 As duas camaras cardiacas tem que ter um ritmo. 
 
Potencial de ação e repouso 
 Serve para comunicações de longa distancia entre seus componentes. 
Essas comunicações são codificadas através de potenciais de ação. 
 Ocorre em locais de energia elétrica, como neurônios, músculos e 
glândulas secretoras. 
 Entrada e saída de alguns íons contra o gradiente de concentração. 
 É a saída de impulso necessária para que ocorra a abertura dos canais de 
sódio na membrana e ocorra a despolarização. 
 É a inversão de cargas elétricas de forma muito rápida. Ex: fora é (+) 
passa a ser (-), dentro é (-) passa a ser (+). 
 É uma perturbação iônica e/ou elétrica na MP de um axônio, que tem 
como função propagar informação. Essas perturbações das cargas são 
chamadas de despolarização, quando a membrana se despolariza 
significa que a energia começa a fluir pela membrana, as cargas são 
invertidas em sequencia através de todo axônio (ou seja, se em repouso, 
polarizada, elas estarão positivas fora e negativas dentro da MP, agora 
despolarizada as cargas negativas vão para fora e os positivos entram) e a 
mensagem propagada. 
 Essa despolarização é causada por uma pequena entrada de Na no 
axônio, e começa uma tentativa de reequilibrar as cargas da célula. 
 A membrana que uma vez estava despolarizada, como agora a fase de 
repolarização, ou seja, reequilibrar as cargas. Após a repolarização da 
membrana, esta repousa por um tempo mais prolongado, para não 
receberem nenhum potencial de ação, o que seria um tempo para 
descansar, essa é a fase de hiperpolarização. 
 Depois de hiperpolarizar, a membrana volta a ficar em repouso, ou seja, 
volta a ficar polarizada. 
 1ª fase (despolarização): acontece a abertura dos canais rápidos de Na, 
gerando uma grande entrada de Na. 
 2ª fase (repolarização): acontece a abertura dos canais lentos e K (saída 
K) e há o fechamento dos canais rápidos de Na. 
 3ª fase (hiperpolarização): fechamento dos canais lentos de K. 
 Retorno ao potencial da membrana. 
 Repuso: falta de P.A > não acontecendo inversão de cargas 
 Ação: inversão de cargas elétricas. 
 
19 
 
Sistema Respiratório 
 
 Ventilação pulmonar: entrada e saída de ar; manutenção do pH 
sanguíneo. 
 Respiração externa: troca de gases entre os alvéolos pulmonares; o 
sangue ganha O2 e perde CO2. 
 Respiração interna: troca de gases entre os capilares e células 
teciduais; o sangue perde O2 e ganha CO2. 
 Regulação do índice e volume de ventilação: funcionamento do 
centro de controle respiratório do cérebro; receptores pulmonares; 
quimiorreceptores. 
 Centro de controle respiratório: composto por neurônios da parte e do 
bulbo; envia impulsos nervosos ao: diafragma, músculos intercostais; 
estemocleidomastoides e outros músculos acessórios. 
 Sistema nervoso autônomo (SNA): promove ação nos músculos lisos 
das vias aéreas: 1) constrição das vias (divisão parassimpática); 2) dilatação 
das vias (divisão simpática); ambos influenciam a quantidade de ar inspirada 
e expirada. 
 Receptores pulmonares: localizados no epitélio e no musculo liso; são 
mecanorreceptores de adaptação lenta com terminais nervosos 
mielinizados. Eles são estimulados pela musculatura lisa das vias aéreas 
(traqueia e brônquios), detectando o grau de insuflação pulmonar. No 
epitélio: percepção de substancias irritante – estimulo do refluxo da tosse. 
No musculo liso: promover a expiração – prevenir o excesso de inflação 
pulmonar. 
 Lugares por onde passa o ar (porção condutora - aquece o ar): 
nariz, faringe, laringe, traqueia, brônquios, bronquíolos e brônquios 
terminais. 
 Porção respiratória: ocorrem trocas gasosas. Bronquíolos respiratórios, 
ductos alveolares, sáculos alveolares e alvéolos. 
 Relação ventilação e perfusão: é a razão existente entre a quantidade 
de ventilação e a quantidade de sangue que chega aos pulmões. 
 Ventilação pulmonar: é a renovação de ar da via condutora de ar para 
os pulmões e do ar do espaço alveolar que ocorre a inspiração e expiração. 
 Fossas nasais e nasofaringe: estruturas vasculares que aquecem e 
umidificam o ar. 
 Células caliciformes: auxiliam na umidificação do ar e no transporte de 
substancia estranhas para fora do sistema respiratório. Ex: tosse e 
movimentos ciliares. 
 Espaço pleural: é ocupado por uma pequena quantidade de líquidos 
para a lubrificação das pleuras e, também facilita o movimento dos pulmões 
durante a mecânica da ventilação pulmonar, impedindo as paredes dos 
alvéolos de unirem, para que isso aconteça nosso organismo produz uma 
substancia “surfactante”, composto por fosfolipídios e proteínas. 
 
20 
 Espaço morto: é o ar que é inalado pelo corpo durante a respiração, 
mas que não participa das trocas gasosas. Em adultos geralmente esta na 
faixa de 150 ML. É dividido em anatômico e fisiológico. 
 Anatômico: parte do ar que não ocorrem trocas gasosas, como 
nariz, faringe e traqueia. A região do espaço morto vias nasais, 
faringe, traqueia e brônquios. 
 Fisiológico: corresponde a soma entre o espaço morto anatômico 
e o alveolar. 
 Hipóxia: baixa concentração de O2. Ex: infarto do miocárdio.; alteração 
em qualquer mecanismo de transporte de O2, que vai desde uma obstrução 
física do fluxo sanguíneo em qualquer local da circulação sanguínea 
(levando a perda do suprimento sanguíneo, denominada isquemia), anemia 
ou deslocamento para regiões com baixas concentrações de O2 no ar 
atmosférico. 
 Alvéolos: “favos de mel de uma comeia”. Derivados a partir de 
pequenos bronquíolos. 
 Função: armazenamento de ar por um tempo curto para permitir a 
absorção de O2 no sangue. 
 Células alveolares tipo I: revestema parede alveolar e principal local 
das trocas gasosas. 
 Células alveolares tipo II: secretam liquido alveolar que preserva a 
superfície entre as células e o ar úmido. 
 Surfactante: mistura de fosfolipídios lipoproteínas e diminui a tensão 
superficial do liquido alveolar. 
 Troca gasosa: difusão, através das paredes alveolares e capilares. Os 
gases espalham-se através da membrana respiratória. 
 Membrana respiratória: parede alveolar (células alveolares tipo I e II, 
macrófagos alveolares). Membrana basal epitelial (subjacente a parede 
alveolar). Membrana basal capilar. Células do endotélio capilar (células 
endoteliais). 
 Transporte de O2: difundido no sangue - 1,5% plasma sanguíneo; 
hemoglobina – 98,5% quatro ligações para O2 - 100% saturação. 
 Transporte de CO2: transportado no sangue: CO2 dissolvido no 
plasma; composto carbamino (grupo amino de aminoácidos 23%). 
 Relação química da respiração: 
 Quimiorreceptores centrais: localização (bulbo); respondem a 
variações de H+ ou PCO2 no líquido cefalorraquidiano. 
 Quimiorreceptores periféricos: carotídeos (artérias carótidas) e 
paróticos (arco da aorta). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
Sistema renal 
 
 Função renal: 
 Produzem e secretam eritropoietina; 
 Excreção de subprodutos metabólicos; 
 Excreção de eletrólitos deve ser igual a ingestão diária (balanço 
apropriado); 
 Estimulo para produção de eritrócitos; 
 Regulação do equilíbrio ácido-base e pressão arterial; 
 Regulação homeostática da concentração de agua e íons no sangue; 
 Regulação do volume e composição liquida extracelular (LEC) 
 Glicogênese 
 São formados por rins, ureteres, bexiga e uretra. 
 Localização: junto a parede posterior do abdome, cada um pesando cerca de 
150 g e com aproximadamente um milhão de néfrons, as unidades renais. 
 
 1- filtragem do sangue: 180 l/dia – 99% reabsorvidos; 1,5 L – urina; 7,5 L/dia 
filtrado por hora. O coração bombeia o sangue através da artéria renal e 
chega nos rins, no córtex, a parte funcional dos rins, onde faz a reabsorção e 
a parte externa do rim. Cápsula renal. Pirâmides renais (coluna renal). 
 2- reabsorção: agua, sódio, Cl, K, HCO3, aminoácidos, glicose. Agua, sódio, 
cloreto, potássio, íon bicarbonato (manutenção do PH sanguíneo), 
aminoácidos e glicose e as substancias que vão ser eliminados pela urina que 
é a creatinina. Compostos nitrogenados: amônia (origem a ureia), ácido úrico, 
creatinina e ureia. 
 3- excreção: excessos de substancias de agua e eletrólitos e toxinas. 
 
 Homeostase 
 Equilíbrio hidroeletrolítico: manter em condições ideias de H2O e 
eletrólitos. 
 Manutenção do PH sanguíneo. 
 Manutenção da pressão arterial. 
 Equilíbrio corporal 
 
 RIM “laranja” 
 Acima da cintura, entre o peritônio e a parede posterior do abdômen. 
 Hilo renal: a artéria renal entra e a veia e a pelve renal deixam o seio 
renal; É uma entrada para um espaço dentro do rim. 
 O sangue bombeia na aorta abdominal e através da artéria renal o 
sangue entra nos rins. 
 Capsula renal: reveste o rim; resistente e proteção. “casca da laranja.” 
 Córtex: “parte branca ou bagaço da laranja”. São produzidos e 
liberados diversos hormônios como cortisol, aldosterona que possuem 
efeitos específicos no corpo; Encontram-se os néfrons, turbos curvos 
microscópicos onde o sangue é filtrado, produzindo-se a urina. 
Reabsorvem urina. 
 
22 
 Medula: “polpa da laranja”. Contem numerosos tubos coletores da 
urina, sendo responsável pela filtração da urina. Formação da urina. 
 Quatro componentes nitrogenados que tem que ser eliminados: ureia, 
amônia, ácido úrico e creatinina. 
 Pelve renal: conduz a urina até a ureteres e depois a bexiga. 
 
 NÉFRON, a unidade funcional do rim 
 Localização: superfície do rim. 
 Rede de túbulos evolados por capilar (reabsorção) sanguínea. 
 Cada néfron apresenta duas partes principais: cápsula glomerular e 
túbulos renais. 
 O glomérulo da Malpighi e os túbulos contornados proximal e distal 
localizam-se no córtex renal. Enquanto a alça de Henle e o túbulo 
coletor localizam-se na medula renal. 
 Função: depurar (purificar) o plasma sanguíneo das substancias que 
devem ser eliminados do organismo. 
 A artéria renal quando chega no córtex, entra no néfron e entra em 
uma artéria chamada arteríola aferente. Quando entra no néfron, vai 
formar um glomérulo, isso via dar uma área de absorção grande, e 
onde o glomérulo fica evolado é chamado de capsula de Brown (“tipo 
uma mão fechada”) e faz o processo de filtragem (H2O, Cl, K, HCO3, 
aminoácidos, glicose e ureia). Tudo o que não entrar pelo glomérulo 
vai sair pela arteríola eferente. Depois que essas substancias são 
filtradas, essas substancias são transferidas para o filtrado 
glomerular. Cabe aos túbulos renais a tarefa de devolver essas 
substancias para o sangue. O túbulo contorcido proximal reabsorve 
por transporte ativo, íons sódio, cloreto, bicarbonato e potássio, além 
de toda a glicose e aminoácidos filtrados e vai em direção aos 
capilares. Em consequência, o sangue fica muito concentrado e 
reabsorve agua por osmose. Aquilo que ainda não foi reabsorvido vai 
percorrer por uma alça de chamada alça de Henle, têm duas porções, 
uma descendente onde vai descer o filtrado e ascendente onde vai 
subir o filtrado. Na alça de Henle também vai ter um processo de 
reabsorção, substancia saindo da alça e indo para a corrente 
sanguínea. Na alça ascendente vai ter maior saída de cloreto de 
sódio, que é impermeável a água, absorção de cloreto de sódio. Na 
alça descendente, reabsorve água e impermeável ao NaCl, saída de 
cloreto de sódio. O túbulo contorcido distal faz a reabsorção de água 
e sódio, aquilo que não for produzido no corpo vai ser conduzido pelo 
excretor (túbulo coletor). 
 Glomérulo: tufo capilar onde ocorre a filtração do plasma sanguíneo e 
inicia a formação da urina. Apresenta uma arteríola aferente e uma 
arteríola eferente. A arteríola eferente dá origem a uma estrutura 
vascular que penetra na medula renal e envolve a alça de Henle. 
 Cápsula de Bowman: é uma camada de células epiteliais que 
envolvem o glomérulo e recebe o filtrado glomerular conduzindo-o do 
espaço do Bowan para o túbulo contorcido proximal. 
 
23 
 Alça de Henle: apresenta três segmentos, ramo descendente fino, 
ascendente fino e ascendente. 
 Túbulo contorcido distal (TCD): o ramo ascendente da alça de Henle 
retorna até o glomérulo e passa entre a arteríola aferente e eferente e 
prossegue dali como túbulo contorcido distal. A junção do TCD com o 
glomérulo é chamada de Aparelho Justa glomerular. O TCD se une 
ao túbulo coletor cortical que este ligado ao ducto coletor e finalmente 
á pelve renal. 
 Formação da urina: envolve três processos, filtração glomerular, 
reabsorção tubular e secreção tubular. Uma substancia para ser 
reabsorvida deverá passar através da célula tubular, difundir-se no 
meio intersticial e transpor o endotélio capilar para atingir o seu lume. 
Uma substancia para secretada devera passar pelo endotélio capilar, 
difundir no meio intersticial e transpor a célula epitelial tubular para 
atingir o lume do túbulo. 
 
 Vocabulário: 
 Arteríola aferente: trazer sangue do sistema arterial em direção aos 
glomérulos. Abastece os néfrons, na regulação da Pressão Arterial. 
 Arteríola eferente: leva o sangue que passa pelo glomérulo. 
 Glomérulo: vaso enovelador. 
 Capsula: dilatação que contem o glomérulo 
 Túbulo renal: reabsorção do filtrado 
 TCP > ALÇA DE HENLE > TCD > TUBULO COLETOR 
 TCP: reabsorção ativa de sódio 
Alça de Henle ascendente: impermeável a soluto e permeável a água e 
reabsorção de íons. 
 Alça de Henle descendente: impermeável a soluto e permeável a água. 
 TCD: reabsorção de nutrientes e agua, ação de hormônio ADH para 
reabsorção final da água. 
 Túbulo coletor: absorve parte do liquido que é filtrado pelo glomérulo e 
excreção. 
 Filtrado glomerular: liquido produzido pelo glomérulo durante o processo de 
filtração glomerular. 1ª etapa da formação da urina. 
 TFG (taxa de filtração glomerular): volume de água filtrada fora do plasma 
pelas paredes dos capilares glomerulares nas capsulas de Bowman, por 
unidade de tempo. 
 Filtrado glomerular: filtrado de sangue total isento de células e proteínas, 
contém muitas substancias necessárias ao metabolismo normal 
(ultrafiltrado do plasma, apenas sem as células e proteínas). a medida que 
o filtrado glomerular passa através dos túbulos proximais uma grande 
quantidade de agua, NaCl, bicarbonato, K, aminoácidos, fosfato, glicose, 
proteínas e outras substancias necessárias para o organismo são 
reabsorvidos passando novamente a corrente sanguínea. 
 
 
24 
 
Sistema Digestório 
 
 Ou gastrintestinal 
 Função: fornecer água, eletrólitos e nutrientes; 
 Movimentação do alimento pelo trato digestório; secreções de soluções 
digestórias e digestão dos alimentos; absorção de agua, diversos eletrólitos e 
produtos da digestão; circulação do sangue através dos órgãos 
gastrointestinais para o transporte de substancias absorvidas e controle dessas 
funções pelo sistema nervoso e endócrino. 
 TGI (trato gastrintestinal): cavidade oral, faringe, esôfago, intestino 
delgado, intestino grosso u cólon e ânus. 
 Órgãos anexos: glândulas salivares, pâncreas, fígado e vesícula biliar. 
 Boca: com a mastigação o tamanho dos alimentos é reduzido. 
 Faringe: começa a simplificação molecular. 
 Esôfago: a deglutição é facilitada pela saliva 
 Estomago: os alimentos são misturados, prossegue em direção ao 
intestino delgado. 
 Intestino delgado: prossegue a simplificação molecular. Os nutrientes 
vão avançando e se misturando. 
 Intestino grosso: os alimentos não digeridos vão avançando em direção 
ao reto. A agua é absorvida. 
 Vilosidades intestinais: o sangue e a linfa absorvem os nutrientes. 
 
 Boca, Esôfago e Faringe 
 A boca é onde se inicia o processo de digestão doas alimentos e 
digestão química dos carboidratos. 
 Os dentes trituram e juntamente com a língua, envolvem os pedaços dos 
alimentos com a saliva, que são produzidos e secretadas pelas glândulas 
salivares que ficam em anexo á boca, parótidas, submaxilares e sublinguais. 
 A saliva > enzima amilase (ptialina) > digere o amido e outros 
polissacarídeos, como o glicogênio reduzindo em moléculas menores como a 
maltose. Essa enzima perde sai ação em PH ácido, logo sua ação é inibida ao 
chegar ao estomago. 
 Após a trituração, mastigação e salivação forma o bolo alimentar, que é 
deglutido e direcionado para faringe, no qual se contrai, levando o bolo 
alimentar para o esôfago. Os movimentos peristálticos levam o bolo alimentar 
do esôfago para o estomago. 
 
 Estômago 
 O bolo alimentar é armazenado e misturado com o suco gástrico 
constituído pelo acido clorídrico que mantem o PH acido estomacal. A 
liberação do suco gástrico é controlada pelo hormônio gastrina. 
 A acidez favorece a ação da enzima pepsina > uma protease cuja forma 
inativa é o pepsinogênio, mas que em ambiente acido transforma-se em 
pepsina que quebra as ligações químicas entre ao aminoácidos de uma 
proteína. 
 
25 
 Resultado da digestão: bolo alimentar > suco alimentar (quimo). Uma parte 
do quimo é assimilada no estomago, mas a maior parte ocorre no intestino 
delgado. 
 
 Intestino delgado e grosso 
 Intestino delgado: maior parte da digestão e absorção dos nutrientes; 
divide-se em duodeno, jejuno e íleo. 
 O quimo ao chegar ao duodeno estimula os hormônios secretina e 
colescistocinina que atuam na secreção do suco pancreático pelo pâncreas e 
da bile pelo fígado. 
 A bile, sintetizada pelo fígado e armazenado na vesícula biliar, auxilia na 
simplificação da gordura (lipídeos). 
 Suco pancreático > possui varias enzimas como a amilase pancreática 
que digere amido, carboxipeptidase quebra peptídeos, lipase que digere 
lipídeos, dentre outros. 
 Essas secreções se juntam com o suco entérico, produzido pela mucosa 
intestinal, que possui outras enzimas que participam na digestão de lipídeos, 
proteínas e carboidratos. 
 Jejuno e íleo: o suco intestinal composto por varias enzimas que atuma 
nas etapas finais da digestão, por exemplo, a maltase e sacarase. Nessa 
região, a maioria dos nutrientes é absorvida pelo sangue, com isso, nutrindo 
todas as células do organismo. O que não foi absorvido, como H2O e massa 
contendo principalmente fibras é direcionado ao intestino grosso. 
 Intestino grosso: algumas bactérias que habitam na flora intestinal que 
fermentam, decompondo o alimento que geram gases e outros produtos como 
a vitamina K absorvida pelo corpo. O material que não foi digerido forma fezes 
que se acumulam no reto e são eliminados para fora do ânus. 
 Estomago e cólon: armazenamento do alimento. 
 Esfíncteres: musculo anular, que serve para abrir e fechar ductos, orifício 
ou canais naturais: o esfíncter da bexiga. 
 
 Trato Gastrointestinal 
 Circulação portal: remoção de bactérias e outras partículas prejudiciais ao 
organismo. 
 Funções: secreção de substancias, digestão, absorção das moléculas dos 
nutrientes para a corrente sanguínea e motilidade do alimento. 
 Regulação endócrina: são células enteroendócrinas, que estão presentes por 
todo tecido gástrico, intestinal e pancreático. Estas células sintetizam 
hormônios peptídicos e aminas que são liberados em resposta a algum 
estimulo que “viaja” pela corrente sanguínea até as células – alvo situado em 
um local distante de onde ocorreu a secreção. 
 Ex: hormônio gastrina. 
 Células produtoras de gastrina (células G): localizam-se principalmente na 
porção distal do estomago. 
 Liberação estimulada pela ativação da eferencia parassimpática do TGI 
 
 
 
26 
 
 Enzimas digestivas > catalisam a quebra de macro nutriente no alimento 
ingerido. 
 Exs: HCl no estomago – pepsina – proteínas 
 HCO3 no duodeno - neutraliza a acidez gástrica – melhor ambiente pata ação 
das enzimas 
 Amilase > enzima que inicia a digestão de carboidratos 
 Lipase > digestão de lipídeos 
 Glicoproteína > mucina que forma o muco 
 Lisozima > substancia antibacteriana 
 Proteases > agem sobre as proteínas 
 Celulose > incapaz de digerir; participa da formação da parede das células 
vegetais; eliminada com fezes. 
 Digestão: a digestão da gordura ocorre quase totalmente no intestino delgado, 
porem, a ação preparatória ocorre nas paredes anteriores do TGI. No estomago 
apenas as gorduras emulsificadas (gordura do leite e da gema de ovo) recebem a 
ação da lipase gástrica, que desdobra as gorduras em acido graxos e glicerol. As 
demais gorduras primeiramente devem ser emulsionadas pela bile. Isso divide a 
gordura em glóbulos pequenos, aumentando a superfície para a ação das 
enzimas, sob ação da lipase entérica e da lipase pancreática, as gorduras já 
emulsionadas, decompõem-se em ácidos graxos e glicerol, e assim podem ser 
absorvidas. Após a absorção, há uma recombinação desses componentes 
formando gorduras neutras, que são levados ao fígado para produzir substancias 
especificas ou armazenadas sob forma de tecido adiposo para ser utilizada para 
fins calóricos.27 
 
Estudo Dirigido 
1. A glicemia depende da manutenção do nosso glicogênio, da 
glicose do sangue e mais alguns fatores. Dentre a regulação 
hormonal associada a este parâmetro temos os hormônios 
pancreáticos. Qual das opções abaixo mostra os dois hormônios 
sintetizados no pâncreas que regulam a glicemia? 
a) Adrenalina e melatonina 
b) Insulina e adrenalina 
c) Aldosterona e adh 
d) T3 e t4 
e) Insulina e glucagon 
 
2. Se em uma pessoa não mais ocorresse funcionamento dos rins, 
além da função excretora, que outra função ficaria comprometida 
nesse caso? 
a) Metabolismo dos lipídios 
b) Manutenção da composição sanguínea 
c) Manutenção da temperatura 
d) Metabolismo dos açucares 
e) Manutenção do equilíbrio endócrino 
 
3. Pneumócito é um tipo de célula encontrado nos alvéolos 
pulmonares. Há dois tipos: penumocito tipo I e pneumocito tipo II. 
Sobre as células alveolares tipo II (pneumocitos tipo II) é correto 
afirmar: 
a) Revestem a parede celular alveolar e junto com outras 
células formam a membrana respiratória. 
b) Secretam liquido alveolar para preservar a superfície entre as 
células e o ar úmido. 
c) Removem finas partículas de poeira e outros resíduos 
situados nos espaços alveolares. 
d) São também conhecidas como células de poeira. 
e) São fundamentais para formação dos principais locais para 
realização das trocas gasosas. 
 
4. Questão do Enem 2013 
A imagem representa uma ilustração retirada do livro De Motu 
Cordis, de autoria do médico inglês Willian Harvey, que fez 
importantes contribuições para o entendimento do processo de 
circulação do sangue no corpo humano. No experimento ilustrado, 
Harvey, após aplicar um torniquete (A) no braço de um voluntário e 
esperar alguns vasos incharem, pressionava-os em um ponto (H). 
Mantendo o ponto pressionado, deslocava o conteúdo de sangue 
em direção ao cotovelo, percebendo que um trecho do vaso 
sanguíneo permanecia vazio após esse processo (H-O). 
 
28 
 
A demonstração de Harvey permite estabelecer a relação entre 
circulação sanguínea e 
a) pressão arterial. 
b) válvulas venosas. 
c) circulação linfática. 
d) contração cardíaca. 
e) transporte de gases. 
 
5. Em que porção do sistema respiratório não ocorre trocas gasosas? 
a) Zona de transição respiratória 
b) Bronquíolos respiratórios 
c) Zona de transporte gasoso 
d) Sacos alveolares 
e) Zona respiratória 
 
6. O que é importante para evitar disfunções, principalmente: 
a) Do pâncreas 
b) Da paratireoide 
c) Da hipófise 
d) Da tireoide 
e) Das supras-renais 
 
7. O processo de filtração do sangue nos néfrons ocorre: 
a) na C ápsula de Bowman. 
b) no glomérulo renal. 
c) no túbulo contorcido proximal. 
d) na Alça de Henle. 
e) no ducto coletor. 
 
8. Em que local do Néfron a urina é hipertônica? 
a) Cápsula de Bowman. 
b) Glomérulo renal. 
c) Túbulo contorcido proximal. 
d) Alça de Henle Descendente. 
e) Alça de Henle Ascendente. 
 
29 
9. Quanto aos hormônios, é correto afirmar que: 
a) São produzidos por glândulas endócrinas ou glândulas 
parácrinas 
b) Seu efeito não depende da presença da proteína receptora na 
célula-alvo. 
c) São liberados em grandes quantidades para manter a 
homeostasia. 
d) Possuem apenas um ou no máximo dois órgãos-alvo. 
e) São liberados primeiro para os órgãos-alvo e depois para a 
circulação sanguínea. 
 
10. As arritmias cardíacas ocorrem por condução elétrica anormal e 
podem ser observadas em um exame simples, o ECG 
(Eletrocardiograma) que consiste de ondas características (P, Q , R, 
S e T) correspondentes aos eventos elétricos da ativação do 
miocárdio. Nesse caso, a repolarização dos ventrículos no ECG 
corresponde à: 
a) Onda P. 
b) Onda Q. 
c) Onda S. 
d) Onda R. 
e) Onda T. 
 
11. Os Receptores que captam a pressão aplicada sobre a pele são 
denominados de: 
a) Quimioceptores. 
b) Fotoceptores. 
c) Termoceptores. 
d) Nociceptores. 
e) Mecanoceptores. 
 
12. A função do nódulo sinoatrial no coração humano é: 
a) Regular a circulação coronariana 
b) Controlar a abertura e o fechamento da válvula tricúspide 
c) Funcionar como marcapasso, controlando a ritmicidade 
cardíaca. 
d) Controlar a abertura e o fechamento da válvula mitral 
e) Controlar a pressão diastólica. 
 
13. O coração é um órgão muscular, envolto por um saco cheio de 
liquido chamado pericárdio, localizado no interior da cavidade 
torácica. Sua função é bombear o sangue oxigenado proveniente 
dos pulmões para todo o corpo e direcionar o sangue 
desoxigenado, que retornou ao coração, até os pulmões, onde deve 
ser enriquecido com oxigênio novamente. Sobre sistema 
cardiovascular, marque V ou F e depois preencha a sequencia das 
respostas formadas: 
 
30 
( ) o epicárdio é uma camada fina e se encontra na parte mais 
interna do coração, onde também reveste as válvulas cardíacas. 
( ) o miocárdio é a camada mais espessa do coração, esta é 
formada por um musculo estriado cardíaco. 
( ) o som da primeira bulha cardíaca ocorre por conta do 
fechamento das válvulas atrioventriculares no inicio da 
contração ventricular 
( ) a válvula bicúspide ou mitral separa o átrio direito do 
ventrículo direito, impedindo que o sangue retorne para o átrio 
após ser bombeado pelo ventrículo direito em direção ao 
coração. 
a) F,V,F,V 
b) F,V,V,V 
c) F,V,V,F 
d) V,F,F,V 
e) V,V,F,V 
 
14. O coração possui um sistema próprio de condução, onde o 
potencial de ação se propaga não pelos nervos, mas por um 
conjunto de células musculares que se diferenciam para realizar tal 
proeza. A SEQUENCIA CORRETA de propagação do impulso desde 
o marcapasso natural até a estimulação da musculatura ventricular 
é: 
a) Nodo sinoatrial – nodo AV – feixe de His – fibras intermodais 
b) Nodo AV – fibras intermodais – feixe de His – fibras de Purkinje 
c) Nodo sinoatrial – feixe atrioventricular – feixe de His - fibras de 
Purkinje 
d) Nodo AV – nodo sinoatrial – feixe de His – fibras de Purkinje 
e) Nodo sinoatrial – nodo AV – feixe de His – fibras de Purkinje 
 
15. UERJ - Todas as células do organismo humano possuem uma 
diferença de potencial elétrico entre as faces interna e externa da 
membrana plasmática. Nas células nervosas, essa diferença é 
denominada potencial de repouso, pois um estímulo é capaz de 
desencadear uma fase de despolarização seguida de outra de 
repolarização; após isso, a situação de repouso se restabelece. A 
alteração de polaridade na membrana dessas células é chamada de 
potencial de ação que, repetindo-se ao longo dos axônios, forma o 
mecanismo responsável pela propagação do impulso nervoso. 
O gráfico a seguir mostra a formação do potencial de ação. 
 
 
31 
 
 
Descreva as alterações iônicas ocorridas no local do estímulo 
responsáveis pelos processos de despolarização e repolarização 
da membrana dos neurônios. 
 
 
 
 
16. (PUC RJ-2001) A respiração é a troca de gases do organismo com o 
ambiente. Nela o ar entra e sai dos pulmões graças à contração do 
diafragma. Considere as seguintes etapas do processo respiratório 
no homem: 
I. Durante a inspiração, o diafragma se contrai e desce aumentando 
o volume da caixa torácica.II. Quando a pressão interna na caixa 
torácica diminuie se torna menor que a pressão do ar atmosférico, 
o arpenetra nos pulmões. 
III. Durante a expiração, o volume torácico aumenta, ea pressão 
interna se torna menor que a pressão do aratmosférico. 
IV. Quando o diafragma relaxa, ele reduz o volume torácico e 
empurra o ar usado para fora dos pulmões. 
Assinaleas opções corretas: 
(a) I e II. 
(b) II, III e IV. 
(c) I, II e III. 
(d) I, II e IV. 
(e) Todas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
32 
 
 
Gabarito 
1. E 
2. B 
3. B 
4. B 
5. C 
6. D 
7. A 
8. D 
9. A 
10. E 
11. E 
12. C 
13. C 
14. E 
15. Os canais de sódio abrem-se imediatamente após o estímulo, 
permitindo a entrada de cargas positivas (Na+) na célula e a 
despolarização da membrana, e fecham-se em seguida. Os canais de 
potássio abrem-se mais lentamente do que os canais de sódio, 
permitindo a saída de cargas positivas (K+) do citosol da célula e a 
repolarização da membrana, e fecham-se em seguida. 
16. D, A afirmativa III está errada, pois durante a expiração o volume 
torácico se reduz em função da atuação do diafragma, o que leva à 
expulsão do ar.

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