Buscar

apostila instalações eletricas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 119 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 119 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 119 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APOSTILA DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 
PREDIAIS 
 
 
Prof. André 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RIBEIRÃO PRETO - SP 
2019 
LUMINOTÉCNICA – TÉCNICAS DE ILUMINAÇÃO 
1. NATUREZA, DEFINIÇÃO E PROPRIEDADE DA LUZ 
 
 Luz é uma radiação eletromagnética com propriedades ondulatórias e 
corpusculares, capaz de produzir uma sensação visual. 
 
 As propriedades fundamentais da luz são: 
 Propaga-se no vácuo através de ondas; 
 Propaga-se em todas as direções do espaço; 
 Propaga-se em linha reta; 
 Transmite-se a distância. 
 As radiações eletromagnéticas resultam de diferentes formas de energia 
como (calor, luz, raios x, ultravioleta, ondas de rádios, etc.). 
 O que as diferenciam são as relações entre as grandezas: 
 Velocidade de propagação (c): É a velocidade com que a radiação se 
propaga no espaço. 
 Período (T): É o tempo que leva a onda para ocupar duas posições 
idênticas. 
 Frequência (f): É o número de períodos por segundo. 
 Comprimento de onda ( ): É a distância entre dois pontos que se 
encontram na mesma posição. 
 A velocidade de propagação da luz no vácuo é próxima a 3x105 Km/s, 
sendo que, ao atravessar um meio material (ar, vidro, água, etc.) a 
velocidade de propagação é reduzida em função do índice de 
propagação do meio. 
 A velocidade de propagação c da radiação é dada por: 
 c =  x f onde:  = comprimento de onda (nm). 
 f = frequência em ciclos/ seg. 
 T = 1 / f c = velocidade da luz, (Km/s). 
 T = período, (seg.) 
 
 
ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO 
 
LUZ VISÍVEL E ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO 
A luz visível situa-se no espectro eletromagnético entre as radiações cujos 
comprimentos de ondas variam entre 380nm à 760nm. 
raios 
cósmicos 
raios 
gama 
Raios 
x 
Ultravioleta Luz visível infra 
vermelho 
Micro-
ondas 
ondas 
radioelétricas 
 
 
 
violeta azul verde amarelo laranja Vermelho 
 
 
2. AS CORES 
As cores são determinadas pela reação do mecanismo de percepção 
sensorial aos diversos comprimentos de ondas. Essa curva está construída 
baseada na visão fotóptica, isto é, na visão diurna, e na visão escotóptica, 
isto é a visão noturna. As cores de menor comprimento de onda (violeta, 
azul) são mais visíveis a noite e as de maior (laranja, vermelho), de dia. 
380 430 490 560 590 630 760 
 
 
COMPOSIÇÃO DAS CORES 
As diversas cores são formadas pela composição aditiva ou subtrativa das 
cores fundamentais (vermelho, verde, azul). 
 
 
EFEITO DA LUZ SOBRE A COR 
Cor do Objeto COR DA LUZ 
 
AMARELO VERMELHO AZUL VERDE 
AMARELO Amarelo brilhante Laranja 
avermelhado 
Marrom claro Amarelo limão 
VERMELHO Laranja brilhante Vermelho brilhante Vermelho 
azulado 
Vermelho 
amarelado 
AZUL Púrpura claro Púrpura escuro Azul brilhante Azul esverdeado 
VERDE Verde amarelado Verde oliva Azul 
esverdeado 
Verde brilhante 
 
 
A COR NO AMBIENTE DE TRABALHO 
A cor no ambiente de trabalho depende de vários fatores: tipo de trabalho, 
espaço, iluminação, etc. Algumas dicas importantes: 
 
 TETO OU FORROS → Devem possuir cores claras, próximas ao 
branco, porque a luz refletida é espalhada uniformemente pelo interior, 
dissipando sombras e reduzindo ofuscamento. 
 PAREDES E COLUNAS→ Devem ter o mesmo tom daquela que o 
trabalhador vê quando está concentrado no trabalho, para evitar um 
excessivo cansaço visual. 
 PISO → Devem possuir cores mais escuras que teto e paredes. 
 SUPERFÍCIES DE TRABALHO→ Devem ter acabamento sem brilho 
para evitar ofuscamento. 
 
ÍNDICE DE REPRODUÇÃO DE CORES (IRC) 
É um número subjetivo de 0 a 100, de uma fonte artificial, em comparação com 
a ideal, independe de sua temperatura de cor (K). Sendo o referencial a luz do 
sol cujo IRC = 100, este número mostra o quanto uma fonte de luz reproduz as 
cores. 
 
Lâmpada 
 
IRC 
Incandescente Comum 
 
100 
Incandescente Halógena 
 
100 
Fluorescente Luz do Dia 
 
64 
Fluorescente Branca Fria 
 
85 
Vapor de Mercúrio 
 
47 
Lâmpada de Led 
 
80 
Vapor Múltiplo Metálico 
 
90 
Vapor de Sódio (baixa 
pressão) 
 
30 
Vapor de Sódio (alta pressão) 
 
35 
 
 
 
INCIDÊNCIA DE LUZ COM DIFERENTES TEMPERATURAS DE 
CORES 
 
 
 
 
 
EFEITOS E APLICAÇÕES DA TEMPERATURA DE COR 
 
LUZ NEGRA 
A luz negra é o resultado da incidência da luz comum sobre o vidro de uma 
lâmpada especial, mais escura e sem fósforo. Nas lâmpadas fluorescentes 
brancas, a incidência da luz só é possível graças à camada de fósforo que 
reveste o tubo de vidro - isso porque a maior incidência é da luz ultravioleta, que 
só se torna visível quando passa pelo fósforo. Quando o fósforo é retirado e o 
vidro escurecido, a luz ultravioleta passa direto pelo vidro. Ao incidir sobre 
superfícies claras, elas fazem o mesmo papel do fósforo. Há também elementos 
invisíveis em outras superfícies que também possuem fósforo e, ao serem 
banhados pela luz negra, passam a brilhar. 
Conheça abaixo alguns desses usos diferentes da luz negra. 
 ARTE - Para identificar obras falsas, usa-se a luz: tintas atuais contêm 
fósforo, enquanto grande parte das antigas não 
 PERÍCIA - Peritos usam corante fluorescente para detectar impressões 
digitais. Fluidos corporais como o sêmen também são sensíveis à luz 
negra 
 DINHEIRO - Em muitos países, dentro das cédulas de dinheiro existe uma 
tira fluorescente invisível. Nas notas de real, um brasão é visível só à luz 
negra 
 ASSEPSIA - Uma variação de luz negra, com ondas de luz curtas, é 
encontrada em hospitais, onde serve para matar germes 
 CARIMBOS- Com tinta invisível fluorescente, alguns parques de diversão 
e baladas carimbam a mão dos visitantes para ingresso em algumas 
atrações 
 VAZAMENTOS - É possível injetar corante fluorescente no combustível 
de maquinários com vazamentos. Com a luz negra circulando, acha-se o 
buraco 
3. ESPECTROS LUMINOSOS E PRINCIPAIS FONTES 
Para explicar algumas limitações das fontes luminosas artificiais, 
costuma-se dividir o espectro visível em três classes. 
 
Contínuo → Corpos Aquecidos (Sol, Lâmpadas Incandescentes). 
Raias → Lâmpadas Fluorescentes. 
Faixas → Lâmpadas Vapor de Mercúrio, Sódio. 
 
 
EFEITOS DA LUZ 
Ofuscamento: é a luz que incide diretamente no olho, é provocado por excesso 
de luz ou superfícies muito polidas. 
Deslumbramento: é o aparecimento de sombra no ambiente. 
 
Para evitar luz direcionadas com ângulos inferiores a 45°, e superfícies 
rugosas. 
 
 
Vida útil: tempo médio de funcionamento em horas. 
Tipo de lâmpada Vida Útil (horas) 
Incandescente Comum 1.000 
Incandescente Halôgena 2.000 
Mista 4.000 
Fluorescente 8.000 
Vapor de sódio 24.000 
Multivapores Metálicos 12.000 
Vapor de mercúrio 12.000 
Vapor de sódio de alta pressão 24.000 
Lâmpada de Led 50.000 
 
SEMICONDUTOR LED 
LED → é um semicondutor emissor de Luz. 
Principais características: 
1)IRC ≥ 80; 
2) TEMPERATURA DE COR: 3000 a 6000 K; 
3) EFICIÊNCIA LUMINOSA: 80 lm/W; 
4)VIDA ÚTIL: 50.000 Horas; 
5) NÃO TEM OSCILAÇÃO; 
6) NÃO EMITE UV. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Direta: é o tipo de iluminação em que o fluxo luminoso édirigido diretamente 
sobre a superfície a ser iluminada. Com esse tipo de iluminação deve-se 
tomar cuidado com sombras de contraste acentuado e com ofuscamentos 
diretos e indiretos; 
Semi-Direta: ocorre quando grande parte do fluxo luminoso é dirigido 
diretamente ao plano de trabalho e parte do fluxo emitido atinge o plano de 
trabalho através de reflexões no teto e na parede. Esse tipo de luminária 
produz sombras mais tênues e uma menor possibilidade de ofuscamento, 
quando comparada à luminária classificada como direta; 
Indireta: tipo de luminária onde o fluxo luminoso emitido pelas lâmpadas só 
chega ao plano de trabalho através de reflexão em tetos e paredes. Apesar 
de apresentar ausência de sombras e ofuscamento, são aplicadas apenas 
em iluminação decorativa, pois apresentam uma grande dissipação do fluxo 
luminoso até que se atinja o plano de trabalho; 
Semi-indireta: nesse tipo de luminária a maior parte do fluxo luminoso incide 
na superfície de trabalho através da reflexão no teto e paredes, e apenas 
uma pequena parcela a atinge diretamente. Apesar de apresentar uma 
iluminação agradável, devido à ausência de ofuscamento e pouca sombra, 
não é comumente aplicada devido à sua baixa eficiência; 
 Direta-indireta: esse tipo de luminária apresenta praticamente o mesmo 
fluxo luminoso para cima e para baixo; 
Geral-difusa: é obtida através de luminárias difusoras que espalham o fluxo 
luminoso em diversas direções, produzindo poucas sombras e uma 
possibilidade remota de ofuscamento. 
Sistema de 
Iluminação 
Fluxo 
Luminoso 
Emitido 
Fluxo Luminoso 
Emitido 
 
Para Cima Para Baixo 
Direta 0 – 10% 90 – 100% 
Semi-Direta 10 – 40% 60 – 90% 
Geral Difusa 40 – 60% 40 – 60% 
Direta-Indireta 40 – 60% 40 – 60% 
Semi-Indireta 60 – 90% 10 – 40% 
Indireta 90 – 100% 0 – 10% 
4. GRANDEZAS UTILIZADAS EM ILUMINAÇÃO 
Para fazer os cálculos luminotécnicos, precisamos conhecer as grandezas 
fundamentais, baseadas nos termos de iluminação e na NBR - 5413. 
4.1 FLUXO LUMINOSO (  ) 
É a quantidade total de luz emitida por segundo por uma fonte luminosa, e 
avaliada de acordo com a sensação luminosa produzida” 
A unidade de medida é o lúmen. (lm) 
4.2 EFICIÊNCIA LUMINOSA ( ) 
É a razão entre o fluxo luminoso emitido por uma fonte, sobre a potência 
consumida pela mesma. 
  =  / p 
onde:  é o fluxo luminoso emitido pela fonte. 
 p é a potência elétrica absorvida pela fonte. 
 Unidade: (lm/W); lúmens por Watts. 
 
EFICIÊNCIA LUMINOSA DAS LÂMPADAS 
 
 
 
4.3 INTENSIDADE LUMINOSA (I) 
É a quantidade luz em uma determinada direção. 
 I =  /  
onde:  é o ângulo sólido. 
  é o fluxo luminoso emitido. 
 Unidade: (Cd); Candela. 
 
 
4.4 ILUMINÂNCIA OU ILUMINAMENTO (E) 
Por definição a iluminância é a densidade de fluxo luminoso incidente em 
uma superfície. 
 E =  / S 
onde:  fluxo luminoso emitido pela fonte; 
 S área da superfície na qual o fluxo incide. 
 unidade: lux = lúmen / metro quadrado. 
 
A iluminância pontual pode ser calculada em um ponto A da superfície: 
 E = I / d2 
Se a incidência de luz for oblíqua, a iluminância no ponto B é dada por: 
 E = (I / d2) cos  
onde: I é a intensidade luminosa 
 d é a distância entre a lâmpada e o ponto A. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4.5 EXERCÍCIOS: 
1) Utilizando a luminária abaixo, determine: 
a) A intensidade luminosa na vertical fornecida por uma lâmpada cujo 
fluxo luminoso produzido é de 36.000 lm. 
b) Qual é a direção que esta luminária emite a maior intensidade luminosa 
e qual é esse valor? 
 c) Qual é o iluminamento em um ponto afastado de 5 metros do eixo 
vertical da luminária, sendo a altura da luminária de 8 metros? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2) Uma luminária, com duas lâmpadas fluorescentes, de 40 W, branca fria, cujo 
fluxo produzido é de 3.000(lm) cada, acha-se a 3,50m acima do plano de 
trabalho. 
a) Qual será o iluminamento em um ponto de uma mesa, embaixo da luminária, 
b) Qual será o iluminamento a 2 m afastado da vertical do plano longitudinal do 
aparelho? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TIPOS DE LÂMPADAS E ACESSORIOS 
1. LÂMPADAS INCANDESCENTES 
Características Construtivas: Constam basicamente de um filamento de 
tungstênio espiralado uma, duas, ou três vezes, que é levado a 
incandescência pela passagem da corrente elétrica (efeito joule). Sua 
oxidação é evitada pela presença de gás inerte (nitrogênio ou argônio) ou 
vácuo dentro do bulbo que contém o filamento. O acabamento do bulbo 
pode ser argenta ou claro., fabricados para 127/220 V. 
 
Vida Útil: Aproximadamente 1000 horas. 
IRC: 100 
Potências Fabricadas: 15 a 200 W. 
Eficiência Luminosa: média entre 15 a 20 lm/w. 
 
Tipos de bases para Lâmpadas 
 
1.1 LÂMPADAS HALOGENAS 
 
O funcionamento deste tipo de lâmpada é baseado num ciclo 
regenerativo entre um elemento halógeno (iodo, fluor ou bromo) e o 
tungstênio do filamento. Existem nas potências de 50 a 2.000 (W). 
 Vantagens: 
- Vida útil média de 2.000 horas. 
- Ausência de enegrecimento do bulbo 
- Alta eficiência luminosa média é de 25 lm/w. 
- Excelente reprodução de cores: IRC =100 
- Reduzidas dimensões e dimerizável 
 - Acendimento e reacendimento imediato 
Utilizações: faróis, projetores, fotografia, cinema, vitrines, monumentos, 
aeroportos, indústria têxtil, etc. 
1.2 LÂMPADAS QUARTZO-HALOGENAS (DICRÓICAS) 
São lâmpadas incandescentes que combinam os benefícios das lâmpadas 
halôgenas com um refletor multi-facetado, este recoberto com uma película 
constituída por um filtro químico (dicróico). Possui um filamento especial de 
12V, localizado no refletor dicróico, sendo necessário transformador. 
São indicados para os mesmos locais das lâmpadas projetoras, com as 
vantagens de oferecer luz clara e fria, pois emite um facho 65% mais frio que 
as lâmpadas convencionais, por refletir o calor através do seu filtro. Disponível 
em duas versões com potência até 50W: 
- Dicróica fechada: Abertura de facho de 120, 240 e 360, com refletor dicróico 
com vidro frontal; 
- Dicróica aberta: abertura de facho de 240 e 360, com refletor dicróico sem 
vidro frontal. 
Benefícios: 
- Luz mais branca, mais brilhante e intensa; 
- Possuem uma perfeita reprodução de cores - IRC = 100; 
- Vida longa: 3000 horas (Dicróica Aberta) e 4000 horas (Dicróica Fechada); 
- Ótimas para fins decorativos; 
- São lâmpadas dimerizáveis; 
- Transmitem menos calor para o ambiente e possuem um facho de luz bem 
definido. 
 
Exemplo de Lâmpadas Halogenas 
 
Lâmpada Halogena Palito Lâmpada Halogena Dicróica 
2. LÂMPADAS FLUORESCENTES 
São constituídas por um tubo em cujas paredes internas é fixado um material 
fluorescente e onde se efetua uma descarga elétrica, a baixa pressão, em 
presença de vapor de mercúrio. Produz-se, então, uma radiação ultravioleta 
que, em presença do material existentes nas paredes (cristais de fósforo), se 
transforma em luz visível. 
O bulbo é tubular e de vidro, base tipo bipino ou tetrapino, e em suas 
extremidades encontram-se eletrodos de tungstênio (cátodos), enrolados 
helicoidalmente e recobertos com óxidos de bário emissores de elétrons. 
Vida média: 8.000 horas. 
Eficiência luminosa: 80 lm / W 
IRC= 65 a 85 
Categorias: Branca, Branca fria, Luz do dia, (Temperatura de Cor). 
 
2.1 LÂMPADAS FLUORESCENTES PL 
São lâmpadas de descarga de gásde mercúrio a baixa pressão, com base tipo 
rosca provida de starter, capacitor e dois ou três tubos interligados. 
 
3. LÂMPADA VAPOR DE MERCÚRIO 
São lâmpadas de descarga à alta pressão. 
Há no interior da lâmpada um tubo de descarga de quartzo que suporta altas 
temperaturas. 
Os eletrodos dão a descarga inicial e os átomos de mercúrio emitem raios 
ultravioletas que são convertidos em luz visível pela camada de pós -
fluorescentes. 
 
✓ São muito usadas para iluminação de grandes áreas internas e externas 
(prédios industriais, armazéns, ruas, parques, etc.). 
✓ A luz tem uma aparência branco - azulada, pois emite radiação visível 
nos comprimentos de onda amarelos, verdes e azuis, com carência de 
vermelhos. 
EFICIÊNCIA LUMINOSA • As lâmpadas a vapor de mercúrio, disponíveis na 
faixa de 80 a 1000 W, convertem aprox. 13% da energia consumida em luz 
visível, com eficácia luminosa entre 45 e 65 lm/W. 
TEMPERATURA DE COR: • 3.000 a 6.000 K. 
 IRC: 22 a 52. 
VIDA ÚTIL MÉDIA • Possuem uma longa vida útil, que pode variar de 6.000 a 
28.000 horas; • Perdem fluxo luminoso com o tempo. Com 5 anos de uso 
podem estar emitindo somente 10 a 20 % da quantidade de luz original. 
VANTAGENS 
• Boa eficiência luminosa (4 a 6 vezes mais que as incandescentes); 
• Luminância média (pouca possibilidade de ofuscamento); 
• Oferecidas com potências elevadas (uma de 400 W equivale a 9-10 lâmpadas 
fluorescentes de 40 W); 
• Volume pequeno; 
• Boa duração média (6.000 a 28.000 horas). 
DESVANTAGENS 
• Necessita aparelhagem auxiliar para funcionamento; 
• Leva de 4 a 5 minutos para atingir o fluxo luminoso máximo; • Custo inicial 
elevado; 
• Quando ligadas e desligadas, ainda quentes, levam mais tempo ainda pra 
acender; 
• Não funcionam caso a tensão nominal caia abaixo da nominal; 
• Reprodução de cores apenas razoável, pobre para algumas cores. média 
(6.000 a 28.000 horas). 
4. LÂMPADAS MISTAS 
São uma combinação da lâmpada incandescente com uma lâmpada a 
vapor de mercúrio. 
 
 O acendimento inicial se dá pelo aquecimento de um filamento, que faz 
o sistema do tubo de descarga funcionar. 
 Não necessita de reatores, podendo ser ligada diretamente à rede, em 
substituição a uma lâmpada incandescente comum. 
 Possui uma aparência de cor agradável, com a adição dos vermelhos 
pelo filamento incandescente, gerando uma cor de luz branca difusa. 
EFICIÊNCIA LUMINOSA • 55 lm/W 
TEMPERATURA DE COR • 3.600 a 4.100 K 
IRC • 40 a 69 
5. VAPOR DE SÓDIO 
Possui o tubo de descarga de cerâmica, já que o sódio corroe o quartzo, 
material usado nas demais lâmpadas de descarga; 
Trabalham em alta pressão e necessitam reator ou ignitor para 
funcionarem. 
 
 Caracteriza-se por emitir uma luz monocromática centrada no amarelo; 
 Por isso possui baixo IRC, com péssima reprodução das cores; 
 No entanto, é a campeã em eficiência luminosa e possui longa vida útil 
média. 
 Desta forma, este tipo de lâmpada encontra sua aplicação em grandes 
espaços externos ou internos, onde a reprodução de cor não é 
necessária: 
 autoestradas, vias de tráfego, estacionamentos, pátios de manobras. 
EFICIÊNCIA LUMINOSA: 130 até 200 lm/W. 
TEMPERATURA DE COR: 2.000 K 
IRC: 20 a 39 
VIDA ÚTIL MÉDIA: 6.000 até 32.000 horas 
 
VANTAGENS: 
 • Elevada eficiência luminosa; 
 • Alta vida útil média; 
DESVANTAGENS 
• Baixo IRC com distorção nas cores; 
• Necessidade de aparelhagem auxiliar; 
• Leva de 5 a 8 minutos para atingir 80% do fluxo luminoso máximo; 
 • Elevada luminância; 
• Custo inicial elevado. 
6. MULTIVAPORES METÁLICOS 
É a última geração das lâmpadas de descarga, com muitas vantagens. 
Adição de uma variedade de metais nobres no tubo de descarga, resultando 
em uma luz branca e brilhante, com excelente IRC. 
 
 Utilização em grandes espaços, quadras e estádios esportivos, como 
iluminação de vitrine, etc. 
 Disponível em diferentes potências e tamanhos. 
EFICIÊNCIA LUMINOSA: 80 a 100 lm/W 
TEMPERATURA DE COR: 3.000 a 6.000 K 
IRC: 70 a 100 
VIDA ÚTIL MÉDIA: 6.000 a 20.000 horas 
VANTAGENS: 
• Disponível em uma grande gama de potências (250 a 2.000 W); 
• Elevada eficiência luminosa; 
• Boa reprodução de cores; 
• Vida útil elevada. 
DESVANTAGENS: 
• Necessitam de equipamentos auxiliares; 
 • Redução do fluxo luminoso durante a vida útil (de 30 a 50%); 
• Variação na temperatura de cor durante a vida útil (de 300 a 600 K); 
 • Sensíveis a variações de tensão superiores a 5%. 
7. LÂMPADAS LED 
O LED é um componente eletrônico semicondutor, ou seja, um diodo emissor 
de luz (L.E.D = Light emitter diode), mesma tecnologia utilizada nos chips dos 
computadores, que tem a propriedade de transformar energia elétrica em luz. 
Tal transformação é diferente da encontrada nas lâmpadas convencionais que 
utilizam filamentos metálicos, radiação ultravioleta e descarga de gases, dentre 
outras. Nos LEDs, a transformação de energia elétrica em luz é feita na 
matéria, sendo, por isso, chamada de Estado sólido (Solid State ). 
O LED é um componente do tipo bipolar, ou seja, tem um terminal chamado 
anodo e outro, chamado catodo. Dependendo de como for polarizado, permite 
ou não a passagem de corrente elétrica e, consequentemente, a geração ou 
não de luz. 
Abaixo, na figura 1, temos a representação simbólica e esquemática de um LED. 
 
O componente mais importante de um LED é o chip semicondutor responsável 
pela geração de luz. Este chip tem dimensões muito reduzidas, como pode ser 
verificado na Figura 2, onde apresentamos um LED convencional e seus 
componentes. 
 
Na Figura 3, apresentamos um LED de potência, em que podemos observar a 
maior complexidade nos componentes, a fim de garantir uma melhor 
performance em aplicações que exigem maior confiabilidade e eficiência. 
 
Alguns tipos de LEDs encontrados no mercado. 
 
OS LEDS NÃO LIBERAM CALOR 
A luz emitida pelos LEDs é fria devido a não presença de infravermelho no 
feixe luminoso. Entretando, os LEDs liberam a potência dissipada em forma de 
calor e este é um fator que deve ser levado em consideração quando do 
projeto de um dispositivo com LEDs, pois a não observância deste fato poderá 
levar o LED a uma degradação acentuada do seu fluxo luminoso, bem como 
redução da sua vida útil. Boa parte da potência aplicada ao LED é 
transformada em forma de calor e a utilização de dissipadores térmicos deverá 
ser considerada a fim de que o calor gerado seja dissipado adequadamente ao 
ambiente, permitindo que a temperatura de junção do semicondutor ( Tj ) esteja 
dentro dos limites especificados pelo fabricante. Na Figura 4 apresentamos 
uma ilustração de um LED convencional de 5 mm e podemos observar que o 
caminho da potência dissipada em forma de calor é o mesmo da corrente 
elétrica, e esta disposição é feita pela trilhe de cobre da placa de circuito 
impresso. Já na Figura 5, apresentamos um LED de potência com 
encapsulamento, no qual podemos observar que os caminhos térmico e 
elétrico são separados e a retirada de calor é feita através do acoplamento de 
um dissipador térmico à base do LED, garantindo, com isto, uma melhor 
dissipação. 
 
 
BENEFÍCIOS NO USO DOS LEDS 
✓ Maior vida útil: Dependendo da aplicação, a vida útil do equipamento é 
longa, sem necessidade de troca. Considera-se como vida útil uma 
manutenção mínima de luz igual a 70%, após 50.000 horas de uso 
✓ Custos de manutenção reduzidos: Em função de sua longa vida útil, a 
manutenção é bem menor, representando menores custos. 
✓ Eficiência: Apresentam maior eficiência que as Lâmpadas 
incandescnetes e halógenas e,hoje, muito próximo da eficiência das 
fluorescentes (em torno de 50 lumens / Watt ) mas este número tende a 
aumentar no futuro. 
✓ Baixa voltagem de operação: Não representa perigo para o instalador. 
✓ Resistência a impactos e vibrações: Utiliza tecnologia de estado sólido, 
portanto, sem filamentos, vidros, etc, aumentando a sua robustez. 
✓ Controle dinâmico da cor: Com a utilização adequada, pode-se obter um 
espectro variado de cores, incluindo várias tonalidades de branco, 
permitindo um ajuste perfeito da temperatura de cor desejada. 
✓ Acionamento instantâneo: Tem acionamento instantâneo, mesmo 
quando está operando em temperaturas baixas. 
✓ Controle de Intensidade variável: Seu fluxo luminoso é variável em 
função da variação da corrente elétrica aplicada a ele, possibilitando, 
com isto, um ajuste preciso da intensidade de luz da luminária. 
✓ Cores vivas e saturadas sem filtros: Emite comprimento de onda 
monocromático, que significa emissão de luz na cor certa, (veja espectro 
de cores) tornando-a mais viva e saturada. Os LEDs coloridos 
dispensam a utilização de filtros que causam perda de intensidade e 
provocam uma alteração na cor, principalmente em luminárias externas, 
em função da ação da radiação ultravioleta do sol 
✓ Luz direta, aumento da eficiência do sistema: Apesar de ainda não ser a 
fonte luminosa mais eficiente, pode-se obter luminárias com alta 
eficiência, em função da possibilidade de direcionamento da luz emitida 
pelo LED. 
✓ Ecologicamente correto: Não utiliza mercúrio ou qualquer outro elemento 
que cause danos à natureza. 
✓ Ausência de ultravioleta: Não emitem radiação ultravioleta sendo ideais 
para aplicações onde este tipo de radiação é indesejada. Ex.: Quadros – 
obras de arte etc... 
✓ Ausência de infravermelho: Também não emitem radiação 
infravermelho, fazendo com que o feixe luminoso seja frio. 
✓ Com tecnologia adequada P.W.M, é possível a dimerização entre 0% e 
100% de sua intensidade, e utilizando-se Controladores Colormix 
Microprocessados, obtém-se novas cores, oriundas das misturas das 
cores básicas. Que são: branco, azul, verde, azul, verde, amarelo, 
vermelho. 
✓ Ao contrário das lâmpadas fluorescentes que tem um maior desgaste da 
sua vida útil no momento em que são ligadas, nos LEDs é possível o 
acendimento e apagamento rapidamente possibilitando o efeito “flash”, 
sem detrimento da vida útil 
 
 
 
8. TIPOS DE LÂMPADAS 
 
 
 
9. APARELHOS AUXILIARES (REATORES) 
Tem por finalidade provocar um aumento da tensão durante a ignição e uma 
redução na intensidade da corrente, durante o funcionamento da lâmpada. 
- Existem três tipos de reatores: 
I - Comuns ou convencionais: Que podem ser simples ou duplos ( para uma 
ou duas lâmpadas fluorescentes) Necessitam do starter para prover a 
ignição. 
II - De partida rápida: Podem ser simples ou duplos e não necessitam de 
starter. 
II. - Eletrônicos: Apresentam diversas vantagens em relação aos reatores 
eletromagnético, especialmente economia de energia. 
 
STARTER: É uma espécie de minilâmpada de neônio e destina-se a provocar 
um pulso na tensão, a fim de deflagrar a ignição na lâmpada. O starter funciona 
segundo o princípio das lâminas bimetálicas. 
 
 
10. QUESTIONÁRIO 
Quais são as principais características construtivas das lâmpadas 
incandescentes? 
 
 
Explique com um auxílio de um gráfico, o efeito da variação da tensão no 
funcionamento das lâmpadas incandescentes, analisando as seguintes 
grandezas: resistências, potência, corrente, fluxo, eficiência, vida útil. 
 
 
Qual é o princípio básico de operação das lâmpadas de descarga elétrica? 
como é feita a estabilização da descarga? 
 
 
O que é efeito estroboscópio de um sistema de iluminação? Por que ocorre? 
 
 
Qual é a função dos ignitores em um aparelho de iluminação? Quais as 
lâmpadas de descargas que exigem a presença dos ignitores? 
 
 
Qual a diferença entre um sistema de partida convencional, e um sistema de 
partida rápida para lâmpadas fluorescentes? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ILUMINAÇÃO DE INTERIORES - MÉTODO DOS LUMENS 
 
ROTEIRO DO PROJETO LUMINOTÉCNICO - MÉTODO DOS LUMENS 
1) Escolher a lâmpada e a luminária. 
Para escolher a lâmpada devemos analisar: 
 a) Tipo de Atividade 
 b) IRC 
 b) Eficiência Luminosa 
 c) Vida útil 
 Para escolher a luminária devemos analisar: 
 a) Pé direito 
 b) Tipo de refletor 
 c) Quantidade de Lâmpadas 
2) Determinar o Nível de Iluminamento ou Iluminância fornecido pela norma 
NBR 5413/92 (tabela 1) 
Depende da atividade exercida no local. 
3) Determinar os fatores de utilização (u) da luminária (tabela 4) 
Esse fator depende: 
 Das dimensões do local, dado por um índice chamado de índice 
do local (tabela 3); 
 Dos fatores de reflexões de (teto, parede), (tabela 6). 
4) Determinar o fator de depreciação (d) 
Esse fator depende da luminária. (tabela 4) 
5)Calcular o do fluxo total necessário. 
T = (E x S) / (u x d) (lm) 
onde: 
 S → é a área do compartimento, em m2; 
 E → iluminamento desejado, em lux; 
 u → fator de utilização; 
 d → fator de depreciação. 
 
6) Determinar o Fluxo Produzido por Luminária 
 
L = N X LA 
 Onde: 
N = Número de Lâmpadas por Luminária. 
LA = Fluxo Produzido por Lâmpada. (Tabelado) 
 
7) Cálculo do número de Luminárias 
N = T / L 
 
8) Fazer a Distribuição das Luminárias 
 
 ILUMINAÇÃO DE INTERIORES 
O iluminamento ou iluminância de interiores é objeto da norma NBR - 5.413/92, 
Iluminância de Interiores. A NBR - 5.413/92 define iluminâncias para cada 
grupo de tarefas visuais e/ou atividades. Para isto define-se faixas de 
iluminâncias por atividades. Dentro dessas faixas estão três sub-faixas com 
iluminâncias relativas a cada caso, conforme as tabelas a seguir. 
 
 
Tabela 1 – Níveis de Iluminamento por atividade – NBR 
5413/92 
 
 
 
 
 
 
 
Tabela 2- PESOS ATRIBUIDOS 
 
 
 
 
Tabela 3 -Índice do local 
 
 
 
Tabela 4 – Fatores de Utilização e Depreciação das Luminárias
 
 
 
Tabela 5 - Índice de reflexões das cores 
 
 
Tabela 6 -Índice de reflexões de teto e parede 
 
 
Tabela 7 - Fluxo Luminoso das Lâmpadas 
 
 
 
CRITÉRIO DE ESPAÇAMENTO MÍNIMO 
 Para que a área a ser iluminada tenha distribuição uniforme do fluxo total 
calculado deve-se respeitar uma distância máxima entre luminárias dada pela 
expressão: 
eL  1,5 h eLP  0,75 h 
 onde: 
eL é a distância entre luminárias 
h é a altura da luminária ao plano de trabalho 
eLP é a distância entre as luminárias e as paredes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXERCÍCIOS: 
1) Quantas luminárias de número 12, com duas lâmpadas fluorescentes 
de 32W, serão necessárias num escritório de engenharia/arquitetura 
com 14 x 9 metros e 3.10 m de pé-direito. Sendo que o teto é branco, as 
paredes creme, idade média dos usuários menor de 40 anos, mesas 
claras. Fazer a distribuição das luminárias. 
2) Deseja-se iluminar uma biblioteca (sala de leitura) 30 x 10 metros e 3 m de 
pé-direito. Sabe-se que o teto é branco e as paredes são em sua maior parte 
de vidro. Deve-se utilizar luminárias número 10 com 2 lâmpadas Led de 18W. 
Idade média dos usuários menor de 40 anos, mesas brancas, fazer a 
distribuição das luminárias. 
 
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 
ETAPAS DO SISTEMA ELÉTRICO 
 
 GERAÇÃO TRANSMISSÃO DISTRIBUIÇÃO 
 
 USINAGERADORA 
SUBESTAÇÃO 
ELEVADORA 
SUBESTAÇÃO 
ABAIXADORA 
TRANSFORM
ADOR 
LINHA DE 
TRANSMISSÃO 
80 a 500 kV 
GRANDES CONSUMIDORES 
(COMPLEXOS INDUSTRIAIS) 
SUBESTAÇÃO 
ABAIXADORA 
GRANDES PRÉDIOS 
 E INDÚSTRIAS 
PEQUENOS 
PRÉDIOS E 
RESIDÊNCIAS 
40 a 90 kV 
LINHA DE 
DISTRIBUIÇÃO 
PRIMÁRIA 
3 a 35 kV 
1.2 a 20kV 
LINHA DE 
DISTRIBUIÇÃO 
SECUNDÁRIA 
0.11 a 0.38 kV 
COMPONENTES DA INSTALAÇÃO 
Uma instalação elétrica é o conjunto de componentes elétricos associados. 
Os componentes de uma instalação, são: 
1. As linhas elétricas, que são constituídas pelos condutores elétricos, 
sendo o conjunto destinado a transportar energia elétrica ou a transmitir 
sinais elétricos; 
2. Os equipamentos, que são elementos que executam as funções de: 
• Alimentação da instalação (geradores, transformadores e baterias) 
• Comando e Proteção (chaves em geral, interruptores, disjuntores, 
fusíveis, contatores) 
• Utilização (equipamentos a motor, equipamentos a resistor, 
equipamentos de iluminação) 
 
TENSÕES DE ALIMENTAÇÃO 
De acordo com a norma, as tensões podem ser classificadas em: 
- Extra baixa tensão - até 50 V, inclusive; 
- Baixa tensão - acima de 50, até 1000 V, inclusive; 
- Média tensão - acima de 1000, até 72.500 V, inclusive; 
- Alta tensão - acima de 72.500, até 242.000 V, inclusive; 
- Extra alta tensão - acima de 242.000 V. 
 
Tabela 1: Tensões usuais em baixa tensão. 
 
 
 
 
 
Fornecimento em Baixa Tensão 
a) MONOFÁSICO - DOIS FIOS (FASE-NEUTRO) 
 Aplicado as instalações com carga instalada até 12kW para tensão de 
fornecimento de 127/220V, e até 15 kW para tensão de fornecimento de 
220/380V. 
Para fornecimento 127/220V. 
Alimentação tipo A: 
 Cabo de 16mm2 
 Disjuntor Monopolar de 63A 
 Eletroduto de 1” 
 Aterramento 10mm2 
b) BIFÁSICO - TRÊS FIOS (DUAS FASES E NEUTRO) 
 Para carga instalada acima de 12kW e abaixo de 25kW inclusive. Neste tipo de 
fornecimento as tensões são de 127V fase/neutro ou 220V fase/fase. 
Alimentação tipo B: 
B1 = Carga Instalada de 12KW a 18KW 
 Cabo de 16mm2 
 Disjuntor Bipolar de 63A 
 Eletroduto de 1” 
B2 = Carga Instalada de 18KW a 25KW 
 Cabo de 25mm2 
 Disjuntor Bipolar de 80A 
 Eletroduto de 11/4” 
c) TRIFÁSICO - QUATRO FIOS (TRÊS FASES E NEUTRO) 
 Aplicado a instalações com carga instalada entre 25kW e 75 kW, 
inclusive. O dimensionamento da alimentação, deve ser realizado através do 
cálculo da demanda prevista. 
Alimentação tipo C: 
C1 = Demanda até 23KVA 
 Cabo de 16mm2 
 Disjuntor Tripolar de 63A 
 Eletroduto de 11/4” 
C2 = Demanda de 23KVA a 27KVA 
 Cabo de 25mm2 
 Disjuntor Tripolar de 80A 
 Eletroduto de 11/4” 
C3 = Demanda de 28KVA a 38KVA 
 Cabo de 35mm2 
 Disjuntor Tripolar de 100A 
 Eletroduto de 11/4” 
C4 = Demanda de 39KVA a 47KVA 
 Cabo de 50mm2 
 Disjuntor Tripolar de 125A 
 Eletroduto de 11/2” 
C5 = Demanda de 48KVA a 57KVA 
 Cabo de 70mm2 
 Disjuntor Tripolar de 150A 
 Eletroduto de 2” 
C6 = Demanda de 58KVA a 76KVA 
 Cabo de 95mm2 
 Disjuntor Tripolar de 200A 
 Eletroduto de 2” 
Limitação p/ instalação de motores 127/220V
 
FORNECIMENTO EM MÉDIA TENSÃO 
Neste tipo de fornecimento a tensão nominal é de 11.9 kV ou 13.8 kV, 
dependendo da localidade. 
 Acima de 75kW de carga instalada o fornecimento a uma unidade 
consumidora é em média tensão, e a medição obedece a um dos critérios a 
seguir: 
a) Para transformador particular até 300kVA, inclusive, a medição é na baixa 
tensão, indireta, instalado em quadro de madeira de 1.80 x 1.50m no mínimo, 
com caixa para TC e proteção, localizado junto do quadro geral de edifício, ou 
em outro local de fácil acesso. 
b) Para transformador particular acima de 300kVA a medição é na alta tensão. 
 
Exemplo de Instalação Residencial 
 
 
 
Exemplo de Instalação Industrial 
 
 
 
LINHAS ELÉTRICAS - CONDUTORES ELÉTRICOS 
• CONCEITO BÁSICO SOBRE CONDUTORES 
RESISTÊNCIA ELÉTRICA: 
R =  (L / S) 
onde:   é a Resistividade do material 
 L  é o comprimento do condutor 
 S  é a seção transversal 
Unidade de  (  .mm2 / m) Unidade de R ( ) 
Nos metais, a resistividade aumenta com a temperatura, dada pela expressão: 
2 = 1 [1 + 1 ( 2 - 1)] 
onde: 1  coeficiente de temperatura relativo a 1 normalmente 1 é 200C. 
Portanto: 
R2 = R1 [1 + 1 ( 2 - 1)] 
Para o cobre: 1 = 0.00393 0C-1, 
Para o alumínio: 1 = 0.00403 0C-1 
 
TIPOS DE CONDUTORES 
FIO ELÉTRICO: é um produto metálico maciço e flexível, de seção transversal 
invariável e de comprimento muito maior que sua maior dimensão transversal. 
 
 
CABO ELÉTRICO: é um condutor encordoado constituído por um conjunto de 
fios encordoados, isolados ou não entre si, podendo o conjunto ser isolado ou 
não. São mais flexíveis que um fio de mesma capacidade de carga. 
 
Os cabos podem ser: 
✓ Unipolares: quando constituído por um condutor de fios trançados com 
cobertura isolante protetora. 
 
 
✓ - Multipolares: quando constituído por dois ou mais condutores isolados, 
protegidos por uma camada protetora de cobertura comum. 
 
ISOLAÇÃO: é definida como o conjunto dos materiais isolantes utilizados para 
isolar eletricamente, tem caráter qualitativo. Ex: borracha, plástico, fibra de vidro, 
vinil, PVC, etc. 
ISOLAMENTO: tem um sentido quantitativo Ex: tensão de isolamento 750V ou 
1kV, resistência de isolamento de 5M , etc. 
TEMPERATURA : Os fios e cabos providos de isolação são caracterizados por 
três temperaturas, medidas no condutor propriamente dito, em regime 
permanente, em regime de sobrecarga e em regime de curto-circuito. 
 
Tabela: Temperatura admissíveis no condutor, supondo a temperatura 
ambiente de 300C. 
 
TIPOS DE CONDUTOS ELÉTRICOS 
ELETRODUTO 
É um elemento de linha elétrica fechada, de seção circular ou não destinado a 
conter condutores elétricos. Os eletrodutos podem ser metálicos (aço, alumínio) 
ou de material isolante (PVC, polietileno, fibrocimento, etc.). São usados em 
linhas elétricas embutidas ou aparentes. 
Sua função principal é proteger os condutores elétricos contra certas influências 
externas (ex. choques mecânicos, agentes químicos, etc.). 
ELETRODUTO RÍGIDOS 
São vendidos em varas de 3m de comprimento, rosqueados nas extremidades. 
São fabricados nos tipos: 
- Eletroduto rígido de aço galvanizado ou de aço-carbono; 
- Eletroduto rígido de PVC antichama, classe A ou B tipo rosqueado. 
ELETRODUTO FLEXÍVEL (CONDUÍTE) 
Os eletrodutos flexíveis são empregados no prolongamento dos eletrodutos 
rígidos e na instalação de motores ou em outros aparelhos sujeitos a vibração. 
É proibido o seu emprego: 
 Nas instalações embutidas; 
 Nas localizações perigosas; 
 Em instalações ao tempo. 
 
 
 
CALHA 
 É um conduto fechado utilizados em linhas aparentes, com tampas. As 
calhas podem ser metálicas (aço, alumínio) ou isolantes (plásticos); as paredes 
podem ser maciças ou perfuradas e a tampa simplesmente encaixadas. 
 
MOLDURA: É um conduto utilizados em linhas aparentes, fixado ao longo de 
paredes compreendendo uma base com ranhuras para a colocação dos 
condutores e uma tampa desmontável em toda a sua extensão. As molduras 
podem ser de madeiras ou plásticos. 
 
 
BLOCO ALVEOLADO: É um bloco de construção, com um ou mais furos que, 
por justaposição com outros blocos, forma um ou mais condutos fechados. 
 
CANALETA: É um conduto com tampas ao nível do solo, removíveis e 
instaladas em toda a sua extensão. As tampas podem sermaciças e/ou 
ventiladas e os cabos podem ser instalados diretamente ou em eletrodutos. 
Nas canaletas só podem ser utilizados cabos uni e multipolares. Os condutores 
isolados podem ser utilizados desde que contidos em eletrodutos 
 
BANDEJA: É um suporte de cabos constituído por uma base contínua com 
rebordos e sem cobertura, podendo ser ou não perfurada; é considerada 
perfuradas se a superfície retirada da base for superior a 30%. As bandejas 
são geralmente metálicas (aço, alumínio). 
 
 
ESCADAS PARA CABOS: É um suporte constituído por uma base 
descontínua, formada por travessas ligadas a duas longarinas longitudinais, 
sem cobertura. As escadas são geralmente metálicas. 
 
 
PERFILADO: São condutos de aço perfurados ou não de 38x38mm para 
passagem de fios ou cabos elétricos. 
 
 
POÇOS: É um conduto vertical formado na estrutura do prédio. Nos poços, via 
de regra, os condutores são fixados diretamente as paredes ou a bandejas ou 
escadas verticais ou são instalados em eletrodutos. 
ESPAÇO DE CONSTRUÇÃO – (SHAFT) - É um espaço existente na estrutura 
de um prédio, acessível apenas em certos pontos e no qual são instalados 
condutores diretamente ou contidos em eletrodutos. 
Observações: 
1) A menor dimensão transversal do espaço de construção ou poço deve 
ser de 20cm ao longo de toda a sua extensão. 
2) Os poços de elevadores não devem ser utilizados para a passagem de 
instalações elétricas, com exceção dos circuitos de controle dos elevadores. 
3) A soma das áreas totais dos cabos utilizados não deve ser superior a 
25% da área útil do espaço de construção ou poço. 
 
 
GALERIAS: É um conduto fechado que pode ser visitado em toda sua 
extensão. Geralmente nas galerias os condutores são instalados em bandejas, 
escadas, eletrodutos, etc. 
PRATELEIRA: É um suporte contínuo para condutores, engastados ou fixados 
numa parede ou no teto por um de seus lados e com uma borda livre. 
GANCHOS: É um suporte constituídos por elementos simples fixados à 
estrutura ou aos elementos da construção. 
 
CAIXA DE DERIVAÇÃO: É uma caixa utilizada para passagem e/ou ligações de 
condutores entre si e/ou dispositivos nela instalados. 
Devem ser empregadas caixas de derivação: 
a) Em todos os pontos de entrada ou saída dos condutores na tubulação, exceto 
nos pontos de transição ou passagem de linhas abertas para linhas em 
eletrodutos; 
b) Em todos os pontos de emenda e derivação de condutores; 
c) Para dividir a tubulação em trechos não maiores que 15m. 
ESPELHO: É a peça que serve de tampa para uma caixa de derivação, ou de 
suporte e remate para dispositivos de acesso externo. 
 
 
 
 
 
 
Caixa de derivação e Espelho 
 
CONDULETE: É uma caixa de derivação para linhas aparentes, dotadas de 
tampa própria. Os tipos de caixas mais usuais são especificados por letras. 
Nota-se que essas caixas já vêm rosqueadas para serem ligados os 
eletrodutos nas seguintes bitolas: 1/2”, 3/4”, 1”, 1 1/4”, 1 1/2” e 2”. Dentro 
destas caixas ficarão instalados as tomadas e interruptores. 
 
 
TIPOS DE INSTALAÇÕES: 
✓ Instalações Aberta ou Aparente 
 A utilização de instalações aparentes, é necessária onde a 
possibilidade de modificações seja uma característica do local, este 
tipo de instalação é mais seguro, flexível e facilita as adaptações e 
novos arranjos dos equipamentos, sem grandes gastos. 
 É usual nas seguintes instalações: indústria; comercio; depósitos; 
oficinas, etc. Os condutores são suportados por isoladores ou dentro 
de eletrodutos fixados a uma superfície. 
 
 
✓ Instalação Embutida 
 Os condutores ficam encerrados na estrutura ou massa do acabamento 
do edifício, geralmente dentro de eletrodutos. 
 Este tipo de instalação é a mais indicada em instalações elétricas 
prediais e residenciais. 
 
✓ Instalação Aérea 
Os condutores são suportados por isoladores em relação ao solo, longe 
de outras superfícies. 
 
 
 
 
Exemplo entrada de energia com condutores em poste. 
 
✓ Instalação Subterrânea 
Entrada subterrânea exige caixas de medição Padrão Energia, tubulações do 
local de medição até a rede, caixas de passagens, fios ou cabos que alcancem 
até a rede de energia, tudo custeado pelo consumidor interessado neste tipo de 
entrada de energia. 
 
Exemplos de circuitos terminais: 
1) CIRCUITO DE ILUMINAÇÃO – 127V 
 
 
 
2) CIRCUITO DE TOMADAS DE USO GERAL – 127V 
 
 
3) CIRCUITO DE TE – USO ESPECÍFICO – 220V 
 
TIPOS DE QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO 
 
MONOFÁSICOS: 
 
BIFÁSICO: 
 
 
TRIFÁSICO: 
 
Comando e Proteção 
DISPOSITIVOS DE COMANDO DOS CIRCUITOS 
a) Interruptores: É uma chave capaz estabelecer, conduzir e interromper 
correntes sob condições normais do circuito, que podem incluir sobrecargas de 
funcionamento especificadas, como também, conduzir por tempo especificado 
correntes anormais, como as de curto-circuito. É uma chave seca de baixa 
tensão, de construção e características elétricas adequadas a manobras de 
circuitos de iluminação, de aparelhos eletrodomésticos e aplicações 
equivalentes. 
Os interruptores unipolares, simples, paralelos ou intermediários, devem 
interromper unicamente o condutor fase e nunca o condutor neutro. Isto 
possibilita reparar e substituir lâmpadas sem risco de choques, bastará desligar 
o interruptor. 
 
1) Interruptor Simples: É uma peça que permite o comando de uma lâmpada 
ou um grupo de lâmpadas a partir de um ponto. 
 
 
2) Interruptor “three - Way” ou Paralelo: É usado em escadas ou 
dependências, cujas luzes, pela extensão ou por comodidade, se deseja 
apagar ou acender de dois pontos diferentes. 
 
 
3) Interruptor “four-Way” ou Intermediário: Permite o comando de três ou 
mais pontos diferentes. Este tipo de sistema exige, nas extremidades, ou 
seja, junto à fonte e junto à lâmpada, interruptores “three- Way”. 
 
 
✓ Relés de subtensão: bobina de mínima tensão que numa falta ou queda 
de tensão interrompe a passagem de corrente; 
✓ Relés de tempo: utilizados em manobras temporizadas de comando, 
proteção e regulagem 
✓ Master switch (chave-mestra): Comanda de um só ponto várias lâmpadas 
situadas em locais diferentes; 
✓ Relés de partida: atenua o efeito do torque na partida (principalmente de 
motores de pequeno porte); 
✓ Comando por células fotoelétricas: promovem o acionamento automático 
da iluminação em ambientes abertos. 
DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO DOS CIRCUITOS 
Os condutores e equipamentos que fazem parte de um circuito elétrico devem 
ser protegidos automaticamente contra curtos-circuitos e sobrecargas. Os 
dispositivos classificam-se conforme o objetivo a que se destinam: 
a) dispositivos que assegurem apenas proteção contra curto-circuito; 
b) dispositivos que protejam eficazmente apenas contra sobrecargas; 
c) dispositivos que proporcionem segura proteção contra sobrecarga e 
curto-circuito. 
Dispositivos de proteção contra curtos-circuitos 
✓ Deve interromper a corrente antes que os efeitos térmicos e mecânicos 
danifiquem as instalações; 
✓ Descrito na seção 5.3.4 da NBR 5410; 
✓ A capacidade de interrupção do circuito deve ser, no mínimo, igual a 
corrente de curto presumida; 
✓ Dispositivo com capacidade inferior é admitido se outro com capacidade 
necessária estiver a montante; 
 
Onde: Ik = Corrente de Curto-circuito presumida. 
 Iint = Corrente de abertura da Proteção. 
A fórmula para a determinação desse tempo é dada por: 
 
Onde: 
t = duração do tempo em segundos; 
k = constante que depende do tipo de condutor; 
I = corrente de curto-circuito,A; 
S = seção do condutor em mm2. 
Os dispositivos empregados para a proteção contra curtos-circuitos são: 
a) Fusíveis; 
b) Disjuntores. 
Os disjuntores termomagnéticos também protegem contra sobrecargas 
prolongadas. 
Fusíveis: 
Dispositivo adequadamente dimensionado para interromper a corrente de 
sobrecarga ou curto-circuito; 
Normalização internacional (IEC 60269) e nacional (NBR’s 11840 a 11849) 
definem três tipos de fusíveis: 
1. gG: para proteção contra sobrecarga e curtos-circuitos; 
2. gM: apenas proteção contra curtos-circuitos (proteção contra sobrecarga 
realizada por relé térmico); 
3. aM: apenas proteção contra curtos-circuitos (proteção contra sobrecarga 
realizada por proteção complementar); 
Fusível de rolha: seus contatos ficam numa peça roscada; 
Fusível cartucho: o elemento fusível é encerrado num tubo protetor de material 
isolante; 
 
intkI I
2 2
2
k S
t
I


Zonas de tempo: 
 
✓ Fusível diazed (tipo D): limitador de corrente cujo o tempo é tão curto que 
o valor de crista da corrente não é atingido; 
✓ Fusível NH: limitador de corrente de alta capacidade de interrupção, para 
correntes nominais de 6 a 1.000 A. 
 
Limitação de corrente pelo fusível: 
 
 
 
Zonas de fusão e não fusão: 
 
 
Exemplo de Fusíveis: 
 
 Fusível Diazed Fusível tipo NH 
 
Disjuntores: 
 Dispositivos de manobras e proteção, capazes de: 
 
1. Estabelecer, conduzir e interromper correntes em condições normais do 
circuito; 
2. Estabelecer, conduzir por tempo especificado e interromper correntes 
em condições anormais do circuito. 
 
 Normalização internacional (IEC 60947-2) e nacional (NBR IEC 60947-2) 
 Operam com disparadores que podem ser térmicos, eletromagnéticos e 
eletrônicos; 
 Os térmicos atuam na ocorrência de sobrecarga moderada. Funcionam 
pela dilatação desigual de suas lâminas; alguns possuem uma faixa de 
corrente ajustável. 
 Os magnéticos possuem uma bobina que atrai uma peça articulada 
quando a corrente atinge um determinado valor; 
 
Característica típica de um disjuntor termomagnético: 
 
 
 
 
 
Os eletrônicos compreendem sensores de corrente, processamento de sinais e 
comando de atuadores. 
 
 
Característica tempo corrente de um disparador eletrônico: 
 
 
 Escolha do disjuntor: 
As seguintes informações devem ser fornecidas pelo fabricante: 
a) Tipo (modelo) do disjuntor; 
b) Características nominais 
- Tensão nominal em Vca; 
- Nível de isolamento; 
- Curvas características (tempo x corrente) 
- Corrente nominal; 
- Frequência nominal; 
- Capacidade de estabelecimento em curto-circuito; 
- Capacidade de interrupção em curto-circuito; 
- Ciclo de operação. 
 
 
Correntes convencionais de não-atuação (Int), de atuação (I2) e tempo 
convencional para disjuntores BT. 
 
 
Diferentes categorias de disjuntores de BT 
 
 
 
EXEMPLO DE DISJUNTORES TERMOMAGNÉTICOS 
 
DISJUNTORES MONO, BI E TRIPOLAR 
 
 Dispositivo diferencial-residual (DR) 
Equipamentos de seccionamento mecânico destinado a abertura dos contatos 
quando ocorre corrente de fuga à terra; 
Sua finalidade é proteger vidas humanas contrachoques elétricos (correntes ≤ 
30 mA); 
✓ Não protege o circuito contra sobrecorrentes ou curto-circuitos; 
✓ Necessita da conexão com o neutro; 
✓ Locais que devem possuir o dispositivo DR: 
✓ Circuitos de banheiros ou chuveiros; 
✓ Circuitos de tomadas externas; 
✓ Circuitos de utilização residencial (cozinha, copa...); 
✓ Circuitos em edificações não-residenciais com tomadas que sirva 
cozinha, copa, lavanderias, áreas de serviço, garagens e áreas internas 
molhadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Princípio de funcionamento: 
Constituição: 
 Contatos fixos e contatos móveis; 
 Transformador diferencial; 
 Disparador diferencial 
 
 
 Observações sobre as aplicações dos dispositivos DR 
 
1. Para o esquema TT, se a instalação for protegida por um único DR, este 
deve ser colocado na origem da instalação; 
2. Outra opção é o uso de vários dispositivos, um em cada derivação; 
3. Neste esquema, deve-se levar em consideração o valor da resistência 
de aterramento RA, para não ocorrer tensões entre essa e a corrente de 
fuga de vários DR’s; 
4. Cada instalação de um prédio deve possuir proteção diferencial própria: 
5. Administração, apartamentos, lojas, devem possuir DR’s localizados nas 
respectivas origens ou nos quadros de distribuição. 
6. O condutor de proteção é o único que não deve passar pelo DR; 
7. Cuidados na instalação de equipamentos CC. 
 
 Seleção dos equipamentos DR de acordo com o esquema de 
aterramento: 
Esquema TN: as massas podem ser protegidas por DR. Não há a necessidade 
de ligá-las ao condutor de proteção, desde que ligadas a um eletrodo de 
aterramento; 
Esquema TT: se protegido por um único dispositivo DR, este deve ser 
colocado na origem da instalação; 
Esquema IT: a corrente residual de não atuação do dispositivo deve ser igual 
ou maior à corrente que circula quando uma primeira falta franca à terra afete 
um condutor fase. 
 Seletividade 
✓ Escolha adequada de fusíveis e disjuntores de tal forma que, na 
presença de um defeito na instalação, uma mínima parte seja afetada; 
✓ A proteção mais próxima do defeito deve ser a primeira a atuar; 
✓ Coordenação dos tempos de atuação dos dispositivos de proteção; 
✓ Formas de seletividade: 
1. Seletividade entre fusíveis; 
2. Seletividade entre disjuntores; 
3. Seletividade entre disjuntores e fusíveis em série. 
Seletividade entre fusíveis 
Uma alimentação com proteção de um fusível de entrada, havendo três 
ramificações saindo de um barramento, protegidas também por fusíveis. 
Supondo correntes de serviço diferentes nos ramais, quando houver um defeito 
(falta), os fusíveis serão percorridos pela mesma corrente de curto-circuito. 
 
Figura 5 Proteção de linha e ramais com fusíveis. 
Fusíveis em série serão seletivos quando suas curvas características de 
fusão (suas faixas de dispersão) não tiverem nenhum ponto de interseção e 
mantiverem uma distância suficiente entre si. A fim de ficar assegurada a 
seletividade entre fusíveis, é necessário que a corrente nominal do fusível 
protegido seja igual ou superior a 160% do fusível protetor, isto é: 
Ifn  1.6 Ifj 
Ifn = corrente nominal do fusível protegido; 
Ifj = corrente nominal do fusível protetor 
 
SELETIVIDADE ENTRE DISJUNTORES 
 A seletividade entre disjuntores em série só é possível quando o nível das 
correntes de curto varia suficientemente nos diferentes pontos da instalação. A 
corrente de operação do disjuntor de entrada será ajustada para um cabo de 
corrente superior à maior corrente de curto possível de ser atingida no ponto 
onde o disjuntor de ramal for instalado. Há casos em que as correntes de curto 
variam muito pouco devido à baixa impedâncias dos condutores, então só 
haverá seletividade através de disparadores de sobrecorrente de curta 
temporização no disjuntor de entrada 
Suponhamos dois disjuntores: A protegendo a linha e A’ protegendo um ramal 
fig. 5.23. 
Na faixa correspondente à sobrecarga, a curva A-B do disjuntor de entrada 
deverá estar sempre acima da curva A’-B’ do disjuntor do ramal fig. 5.24. 
Para a corrente de curto-circuito ICC, a diferença t, entre os tempos de atuação 
dos dois disjuntores, deverá ser maior do que 150 milissegundos. 
t  150ms para disparadores eletromagnéticos,t  70ms para disparadores 
de curta temporização, ou seja: 
Tad1  Tad2 + 150 
 
Tad1 = tempo de atuação do disjuntor 1 
Tad2 = tempo de atuação do disjuntor 2 
A corrente de operação dos disjuntores com disparador de curta temporização 
deve ser ajustada para um valor superior ou igual a 25% do valor ajustado para 
o disjuntor de ramal. ou seja: 
Iad1  1.25 Iad2 
Iad1 = corrente de atuação do relé eletromagnético do disjuntor 1. 
Iad2 = corrente de atuação do relé eletromagnético do disjuntor 2. 
 
Quando as correntes de curto-circuito nos pontos de instalação dos disjuntores 
são bastantes diferentes, de tal modo que a corrente de acionamento do disjuntor 
a montante do circuito seja superior a corrente de defeito no ponto de instalação 
do disjuntor a jusante, obtém-se uma boa seletividade por escalonamento de 
correntes, não sendo necessárias as verificações anteriormente explanadas. 
SELETIVIDADE ENTRE DISJUNTOR E FUSÍVEL EM SÉRIE 
Vê-se pela fig. abaixo que só existirá seletividade na faixa de sobrecarga se a 
curva característica dos fusíveis não tiver nenhum ponto de interseção com a 
curva característica dos disparadores de sobrecorrente térmicos dos 
disjuntores. Na faixa de corrente de curto-circuito, para se obter seletividade, é 
necessário que o tempo de atuação do relé eletromagnético do disjuntor seja 
igual ou superior em 100ms ao tempo de disparo do fusível, ou seja: 
Tad  Taf + 100ms 
Tad = tempo de disparo do relé eletromagnético 
Taf = tempo de disparo do fusível. 
 
 
SELETIVIDADE ENTRE FUSÍVEL E DISJUNTOR EM SÉRIE 
Considerando a faixa de sobrecarga, a seletividade é garantida quando a curva 
de desligamento do relé térmico do disjuntor não corta a curva do fusível, fig. 
abaixo. Já na faixa de curto-circuito, para se obter seletividade, é necessário 
que o tempo de atuação do fusível seja igual ou superior em 50ms ao tempo de 
disparo do relé eletromagnético, isto é: 
 Taf  Tad + 50ms 
Taf = tempo de atuação do fusível, em ms; 
Tad = tempo de atuação do disjuntor, em ms. 
 
DPS-DISPOSITIVO DE PROTEÇÃO CONTRA SURTO 
-Os Dispositivos de Proteção contra Surtos são equipamentos desenvolvidos 
para detectar a presença de sobretensões transitórias na rede e drená-las para 
o sistema de aterramento antes que atinjam os equipamentos eletroeletrônicos. 
-Os Dispositivos de Proteção contra Surtos podem ser utilizados em diversas 
aplicações: em redes de distribuição de energia elétrica, para proteção de 
transformadores e luminárias urbanas; linhas de telecomunicações; tubulações 
de companhias de óleo e gás; painéis de energia solar fotovoltaica; quadros de 
distribuição de edificações comerciais/residenciais e até mesmo conectados às 
tomadas, acoplados aos equipamentos que desejamos proteger. 
• Existem três classes de DPS: 
Classe I – Dispositivos com capacidade de corrente suficiente para drenar 
correntes parciais de um raio. É a proteção primária, utilizada em ambientes 
expostos a descargas atmosféricas diretas, como áreas urbanas periféricas ou 
áreas rurais. Instalados nos quadros primários (QGBT) de distribuição. 
Classe II – Dispositivos com capacidade para drenar correntes induzidas que 
penetram nas edificações, ou seja, os efeitos indiretos de uma descarga 
atmosférica. Utilizados em áreas urbanas e instalados nos quadros 
secundários de distribuição. 
Classe III – Dispositivos destinados à proteção fina de equipamentos, 
instalados próximos aos equipamentos. São utilizados para proteção de 
equipamentos ligados à rede elétrica, à linha de dados e linhas telefônicas. 
 
Esquema de ligação dos DPS 
 
 
TIPOS DE DPS 
 
A instalação de Para Raios ou DPS são funções distintas e protegem as 
instalações elétricas e equipamentos de maneiras diferentes, mesmo sendo 
direcionados para a mesma função primordial que é “Proteção contra Surtos 
Atmosféricos – Raios”. 
O Sistema de Proteção de Descarga Atmosférica- SPDA, está regulamentado 
pelas NBR 5410, 5419, e 7117 da ABNT (Associação Brasileira de Normas 
Técnicas), O Para Raios tem a função primária de proteção a toda estrutura 
externa e interna de uma residência, prédio, estádios, etc. 
Já o DPS cuja função é proteger diretamente a rede elétrica interna ou o 
equipamento contra uma sobre carga (pulso de alta tensão) oriunda de surto 
atmosférico (Raio) externo conduzida através da rede propriamente dita e 
descarrega-la diretamente para a terra. 
 
SIMBOLOGIA PARA PROJETOS ELÉTRICOS 
As tabelas a seguir mostram a simbologia do sistema unifilar para instalações 
elétricas prediais (NBR5444). 
 
 
 
 
CARGA INSTALADA 
✓ Carga Instalada →É a Somatória das Potências de todos os pontos de 
Consumo de uma Instalação. 
✓ O cálculo da carga instalada é básico para a determinação do tipo de 
fornecimento para a unidade consumidora, quando ela for menor ou 
igual a 25kW. 
✓ Quando a Carga Instalada for superior a 25kW e inferior a 75 kW, o 
fornecimento será dimensionado pela Demanda em Baixa Tensão. 
a) POTÊNCIA DOS PONTOS DE ILUMINAÇÃO NA INSTALAÇÃO 
RESIDENCIAL: 
A quantidade de aparelhos de iluminação, suas potências nominais, bem como 
suas disposições num dado local devem, em princípio, ser obtidas a partir de 
um projeto de luminotécnica. Para casas e apartamentos, as cargas de 
iluminação podem ser determinadas da seguinte maneira: 
• Locais com área menor de 6m2  Potência mínima de 100VA; 
• Locais com área superior de 6m2  Potência mínima de 100VA para os 
primeiros 6m2, mais 60VA para cada aumento de 4m2 inteiros. 
 Exemplo: Uma sala de um apartamento com 28m2. A potência mínima de 
iluminação será: 
A = 28 – 6 = 22 / 4 = 5,5 
P = 100VA + 5 x 60VA = 400VA 
Obs: Áreas de circulação externa  100VA para cada 5m lineares. 
b) TOMADAS DE CORRENTE: 
Os equipamentos eletrodomésticos são alimentados através de tomadas de 
corrente. Podemos caracterizar dois tipos de tomadas: 
As de uso geral (TG)→Destinados a Equipamentos de Baixa Potência: 
• P ≤ 1.270 (VA) P/ U = 127 (V) 
• P ≤ 2.200 (VA) P/ U = 220 (V) 
Ex: Televisor, Geladeira, Máquina de Lavar, Som, Computador, etc. 
As de uso específico (TE) →Destinados a Equipamentos de Alta Potência: 
• P ≥ 1.270 (VA) P/ U = 127 (V) 
• P ≥ 2.200 (VA) P/ U = 220 (V) 
Ex: Chuveiro, Ar-Condicionado, Lava-Louça, Hidromassagem, Aquecedor, 
Secadora de roupa, etc. 
 
 
TG P/ LOCAIS RESIDENCIAIS 
 
 
TG P/ LOCAIS COMERCIAIS E ANÁLOGOS 
 
POTÊNCIA DE AR-CONDICIONADO 
Admitir para locais residenciais: 
750BTU´S por m. 
 
 
 
Relação de Potências BTU p/ VA: 
7.000BTU´S/h = 900VA 9.000BTU´S/h = 1.300VA 
10.000BTU´S/h = 1.400VA 12.000BTU´S /h= 1.650VA 
18.000BTU´S/h = 2.600VA 21.000BTU´S /h= 1.900VA 
24.000BTU´S/h = 2.800VA 30.000BTU´S/h = 3.600VA 
36.000BTU´S /h= 4.200VA 48.000BTU´S /h= 4.800VA 
 
 
 
Exemplo – Calcular a carga instalada de uma casa cujas dependências e 
respectivas dimensões estão indicadas na tabela abaixo, e definir que tipo de 
alimentação terá está instalação. 
São previstas tomadas de uso específico para os seguintes equipamentos: 
Lavadora de pratos  VN = 2000 VA 
1 Ar-Condicionado 10.000BTU’S PN = 1.400VA 
2 Ar-Condicionado 7.000BTU’S  PN = 900VA 
2 Chuveiro elétrico  PN = 5500VA 
 
 
 
 
 
 
 
 
Planta Residencial 
 
 
Tabela 1: Carga Instalada = 16.200 +5.900 + 1.360 = 23.360W 
Alimentação Bifásica B2 (cabo 25mm2; Disjuntor = 80A; Eletroduto de 11/4”) 
Alimentação em Baixa Tensão: 220/127V. 
 
 
 
Projeto Elétrico Residencial- Pontos 
 
 
 
 
 
OS CIRCUITOS 
Os circuitos elétricos são formados por um conjunto de pontos que consome 
energia alimentados pelos mesmos condutores (fios ou cabos) e protegido pelo 
mesmo disjuntor. 
Uma instalação elétrica deve ser dividida em circuitos para: 
a) limitar as consequências de uma falta, que provocará, através do dispositivo 
de proteção, apenas o seccionamento do circuito atingido; 
b) facilitar as verificações e as manutenções; 
c) limitar o diâmetro dos condutores, através da capacidade de condução de 
corrente. 
Para dividir as cargas em circuitos devemos seguir as seguintes regras: 
1) Circuitos de iluminação e de tomadas deverão estar separados. 
2) Tomadas de uso Específico devem ser alimentados por circuitos individuais. 
3) As tomadas TG´s da cozinha e/ou área de serviço devem fazer parte do 
mesmo circuito. 
4) Cada circuito terminal deve sempre que possível ser projetado para corrente 
em torno de 10 a 20A. 
Observações: 
✓ Cada circuito deve ter seu próprio condutor neutro. 
✓ Deve-se obedecer às seguintes prescrições mínimas: 
✓ Residências: 1 circuito de tomada para cada 60 m2 ou fração e 1 de 
iluminação. 
✓ Escritórios e lojas: 1 circuito de tomada para cada 50 m2 ou fração e 1 
de iluminação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tabela 2: Circuitos Elétricos 
 
 
Projeto Elétrico Residencial-Circuitos Elétricos 
 
 
 
RAMAIS ELÉTRICOS: 
RAMAL É UM ELETRODUTO QUE SAE DO QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO. 
DEVEMOS ESCOLHER OS RAMAIS PORQUE: 
• NÃO PODE SAIR O MESMO CIRCUITO POR DOIS OU MAIS 
RAMAIS, POIS NÃO PODE TER EMENDA DE CONDUTORES 
NO QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO. ASSIM DEVEMOS 
ESCOLHER UMA ÚNICA SAÍDA PARA CADA CIRCUITO. 
• PARA PROJETOS RESIDENCIAIS DEVEMOS COLOCAR 2 a 3 
CIRCUITOS POR RAMAL, MENOS O CIRCUITO DO 
CHUVEIRO. 
• CIRCUITO DO CHUVEIRO LIGAR DIRETAMENTE, PARA 
DISTÂNCIAS DE ATÉ 15 METROS. 
 
 
Projeto Elétrico Residencial-Ramais 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cálculo da Demanda 
✓ Quando a Carga Instalada for superior a 25kW e inferior a 75 kW, 
inclusive, o fornecimento será dimensionado pela Demanda. 
✓ Todo consumidor trifásico deve ter os componentes do circuito de 
alimentação dimensionados de acordo com a demanda provável da 
instalação. 
✓ O presente cálculo de demanda se aplica à instalação de cada unidade 
consumidora (residenciais, escritórios, lojas, administração e outros). 
D = A + B + C + D + E + F + G + H 
D = demanda total calculada da instalação em kVA. 
 
Exemplo de Cálculo da Demanda 
 
Carga Instalada = 22.900 + 5.800 + 1.360 = 30.060 W 
A  Demanda de tomada de uso geral e iluminação, residencial. 
 
A Demanda de tomadas de uso geral e iluminação. 
 
B FATORES DE DEMANDA DE CHUVEIROS, TORNEIRAS, 
AQUECEDORES DE ÁGUA DE PASSAGEM E FERROS ELÉTRICOS 
 
C  FATORES DE DEMANDA DE AQUECEDOR CENTRAL OU DE 
ACUMULAÇÃO (BOILER) 
 
D  FATORES DE DEMANDA DE SECADORA DE ROUPA, FORNO 
ELÉTRICO, MÁQUINA DE LAVAR LOUÇA E FORNO MICROONDAS 
 
E  FATORES DE DEMANDA DE FOGÕES ELÉTRICOS 
 
F  Demanda referente a condicionadores de ar. 
 
 
G  Demanda referente a motores elétricos e de máquinas de solda a motor. 
 
H  Demanda referente a Equipamentos Especiais. Ex: Raio X, Fornos 
Elétricos, Retificadores, Eletrólise, etc. 
 
Adotar FP = 0,75. 
 
Cálculo da Demanda: 
Carga instalada do exemplo = 1.36 + 5.8 + 22.9= 30,06kW  25kW, portanto 
necessita do cálculo da demanda. 
 
A) Demanda referente a tomadas de uso geral e iluminação. 
Carga instalada: 1.36+5.8 =7,16kW pela tabela: 
Fator de Demanda = 0.35 
A = (carga instalada x fator de demanda) / fator de potência (0.9) (estimado) 
A = 7,16 x 0.35 / 0.9 = 2,784 kVA 
B) Demanda referente a chuveiro, torneiras, aquecedores, ferros elétricos, 
aquecedor central de passagem. 
chuveiros – FP= 1 
Carga instalada: 2 x 5.400 W = 10.800W 
TOTAL = 10.800W 
Pela tabela os fatores de demanda, estão abaixo. 
B = (10.800 x 1) /1 = 10,800 kVA 
C) DEMANDA REFERENTE A AQUECEDOR CENTRAL OU DE 
ACUMULAÇÃO (BOILER) 
C = 0 
D) FATORES DE DEMANDA DE SECADORA DE ROUPA, FORNO 
ELÉTRICO, MÁQUINA DE LAVAR LOUÇA E FORNO MICROONDAS 
01 SECADORA DE ROUPA - P = 3.000W, FP = 1. 
01 LAVADOURA DE LOUÇA – P = 2000W, FP = 0,9. 
D = (3.000 x 0,70) / 1 + (2.000 x 0,70) / 0,9 = 2,1 + 1,555 = 3,655 KVA 
E) FATORES DE DEMANDA DE FOGÕES ELÉTRICOS  E = 0 
F) Demanda referente a condicionadores de ar tipo janela 
Carga instalada: 2,6+ 2x1,3 + 1,9 = 7,1 kW 
Pela tabela 5.7 Fator de Demanda = 1; FP = 0.96 
F = (7,1 x 1) / 0.96 = 7,395 kVA 
G) Demanda referente a motores elétricos e de máquinas de solda a motor.  
G= 0 
 
H) Demanda referente a equipamentos especiais.  H = 0 
 Demanda total  D = 2,784 + 10,800 + 0 + 3,655 + 0 + 7,395 + 0 + 0 = 24,634 
kVA 
 Solução: Dimensionamento do circuito de Alimentação e de distribuição - Tipo 
de fornecimento C2, trifásico (3F-N). 
tabela 
4 condutores de 25 mm2 
Disjuntor trifásico de 80 A 
Eletroduto 40 mm ou 1 1/4” 
Alimentação em Baixa Tensão: 220/127V. 
 
DIMENSIONAMENTO DE CIRCUITOS ELÉTRICOS 
Dimensionar um circuito, terminal ou de distribuição é determinar a seção dos 
condutores e a corrente nominal do dispositivo de proteção contra 
sobrecorrentes. 
No caso mais geral, o dimensionamento de um circuito deve seguir as 
seguintes etapas: 
1 - Determinação da corrente de projeto; 
2 - Escolha do tipo de condutor e sua maneira de instalar; 
3 - Determinação da seção pelo critério da capacidade de condução de 
corrente; 
4 - Verificação da seção pelo critério da queda de tensão; 
5 - Aplicação dos critérios de coordenação entre condutores e proteção contra 
correntes de sobrecargas; 
6 - Aplicação do critério de coordenação entre condutores e proteção contra 
correntes de curto-circuito. 
1) CORRENTE DE PROJETO 
A corrente de projeto IP de um circuito terminal, é determinada: 
A) Quando a potência instalada for dada em Watts: 
IP = ∑ P(W) / (t x VN x cos N) 
B) Para motores elétricos: 
IP = P(cv)x 736/ (t x VN x  x cos N) 
C) Quando a potência instalada for dada em VA: 
IP =  S(VA) / (t x VN) 
Onde: t = 1 para circuitos Mono ou Bifásicos 
 t = √3 para circuitos Trifásicos 
 VN =Tensão do circuito [V] 
 cos N = Fator de Potência 
  = Rendimento 
 
 
TABELA 1:TIPO DE CONDUTOR E SUA MANEIRA DE INSTALAR 
 
 
 
 
2) CRITÉRIO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE 
Calculamos então a corrente fictícia de projeto (I’P), que é dada por: 
I’P = IP / f 
onde: 
f = f1 x f2 
f1 - fator de correção de temperatura - Tabela 2. 
f2 - fator de correção de agrupamento – Tabela 3. 
 
TABELA 2: FATOR DE CORREÇÃO DE TEMPERATURA 
 
 
TABELA 3: FATOR DE CORREÇÃO DE AGRUPAMENTO 
 
 
Tabela 4: Capacidade de condução de corrente para instalações 220/127V. 
 
 
 
3) CRITÉRIO DA QUEDA DE TENSÃO 
 
A queda de tensão provocada pela passagem da corrente elétrica nos 
condutores dos circuitos de uma instalação deve estar dentro de valores pré-
fixados, a fim de não prejudicar o funcionamento dos equipamentos de 
utilização ligados aos circuitos terminais. 
São os seguintes os limites fixados para a queda total: 
1) instalações alimentadas diretamente em baixa tensão - 4% 
2) instalações alimentadas a partir de instalações de alta tensão ou fonte 
própria - 7%. 
MÉTODO GERAL 
a) Queda de tensão em sistemas monofásicos ou bifásicos. 
Sc = 200 x ρ x ∑ (Lc x Ic) / ∆V% x Vn (mm2) 
Onde:ρ = resistividade do material condutor; cobre 1/56 (Ωxmm2/m), alumínio 1/32 
(Ωxmm2/m); 
Lc = comprimento do trecho do circuito, em metros; 
Ic = corrente total do trecho do circuito, em amperes; 
∆V% = queda de tensão máxima admitida, em %; 
Vn = tensão nominal do circuito, em volts. 
 
b) Queda de tensão em sistemas trifásicos. 
Sc = √3 x ρ x ∑ (Lc x Ic) / ∆V% x Vn (mm2) 
Onde: 
Vn = tensão nominal do circuito, em volts. 
 
5) CRITÉRIO DA PROTEÇÃO CONTRA CORRENTES DE SOBRECARGA 
A coordenação entre a seção dos condutores e a respectiva proteção contra 
correntes de sobrecarga, devemos conhecer: 
1) a corrente de projeto, IP; 
2) a capacidade de condução de corrente dos condutores, IZ; (tabela 4) 
3) o tipo de dispositivo (fusível ou disjuntor); 
4) a corrente nominal do dispositivo, IN; 
5) a corrente convencional de atuação do dispositivo de proteção, I2 = β IN , β= 
cte, (tabela 5) 
6) As correntes nominais de mercado são: 
6,10,15,16,20,25,32,40,50,63,70,80,100,125,150,175,200A. 
 
 
 
 
As condições impostas pela NBR 5410/90 são: 
a) Proteção com Disjuntor ou Fusível 
IP  IN  IZ 
I2  1.45 IZ 
 
Tabela 5: Valores de β para corrente convencional. 
 
Curvas de Disjuntores 
Disjuntores 
PARA OS DISJUNTORES, QUAL A DIFERENÇA ENTRE AS CURVAS B, C 
E D? 
As curvas B, C e D são definidas para o disparo magnético do disjuntor. Cada 
curva determina a corrente que o disjuntor reconhece como um curto-circuito, 
tendo como referência a corrente nominal (In) do disjuntor. 
Pela Norma ABNT NBR IEC 60898: 
Curva B, disparo magnético entre 3 e 5 vezes o valor de In 
Curva C, disparo magnético entre 5 e 10 vezes o valor de In 
Curva D, disparo magnético entre 10 e 20 vezes o valor de In 
 
Aplicações: 
Curva B -> cargas resistivas e cabos longos 
Curva C -> iluminação fluorescente, tomadas, ar-condicionados, bombas, 
micro-ondas 
Curva D -> motores, transformadores 
 
 
6)PROTEÇÃO CONTRA CURTO-CIRCUITO 
Para a aplicação da proteção contra curto-circuito devemos conhecer: 
a) A corrente de curto onde será instalado a proteção (Icc); 
b) A capacidade de interrupção da proteção (Icn); 
c) A duração do curto-circuito (t); 
d) O material da isolação do condutor. 
As condições da NBR 5410 são: 
I2cc x t ≤ K2x S2 
Icn ≥ Icc 
Onde: S = seção dos condutores em mm2. 
K = 115 , para condutores de cobre isolados com PVC; 
K = 135, para condutores de cobre isolados com EPR, XLPE; 
K = 74, para condutores de alumínio isolados com PVC; 
K = 87, para condutores de alumínio isolados com EPR, XLPE. 
 
EXERCÍCIOS: 
1)Dimensionar o circuito de TGs, 3 de 600VA, 3 de 100VA, 127V (F-N-T), 
utilizar cabos unipolares isolados com PVC em eletroduto embutido em 
alvenaria, neste eletroduto existe 3 circuitos, temperatura ambiente 35 graus, 
comprimento do circuito vide esquema, queda de tensão 2%, proteção feita 
com disjuntores curva C. 
 
 
2)Dimensionar o circuito de Iluminação, 3 de 220W, 3 de 160W e 4 de 100W, 
cosα =0,9, 127V (F-N), utilizar cabos unipolares isolados com PVC em 
eletroduto embutido em alvenaria, neste eletroduto existe 2 circuitos, 
temperatura ambiente 35 graus, comprimento do circuito vide esquema, queda 
de tensão 2%, proteção feita com disjuntores curva C. 
 
 
3)Dimensionar o circuito de um chuveiro P=5500W, 220V(F-F-T), utilizar cabos 
unipolares isolados com PVC em eletroduto embutido em alvenaria, neste 
eletroduto está somente o circuito do chuveiro, temperatura ambiente 35 graus, 
comprimento do circuito 15m, queda de tensão 2%, proteção feita com 
disjuntores curva B. 
 
 
DIMENSIONAMENTO DE ELETRODUTOS 
1. OBSERVAÇÕES: 
a) Os eletrodutos são caracterizados pelo seu diâmetro externo (mm), chamado 
tamanho nominal, o tamanho nominal mínimo admitido nas instalações é de 
16mm; 
b) Só podem ser embutidos os eletrodutos rígidos de (AÇO ou PVC) e 
semirrígidos (POLIETILENO); 
c) Nos eletrodutos só podem ser instalados condutores que possuam isolação, 
não sendo admitidos condutores nus; 
d) não deve haver trechos contínuos (sem a interposição de caixas de derivação 
ou aparelhos) retilíneos de tubulação maiores que 15m, nos trechos com curva, 
este espaçamento deve ser reduzido a 3m para cada curva de 900; 
e) em cada trecho de tubulação, entre duas caixas, entre extremidades ou entre 
uma extremidade e a caixa podem ser previstas no máximo, 3 curvas de 900. Em 
nenhum caso podem ser previstas curvas com inclinação maior que 900. 
f) a área de seção transversal interna dos eletrodutos ocupados pelos cabos 
deve estar de acordo com a tabela 1; 
g) as seções dos condutores fases devem estar dentro de um intervalo de três 
valores normalizados sucessivos quando instalados no interior de eletrodutos, 
calhas e blocos alveolados. 
OCUPAÇÃO DOS ELETRODUTOS 
a) A soma das áreas dos condutores contidos num eletroduto não pode ser maior 
a 40% da sua área; 
b) Devem ser computados todos condutores num eletroduto, condutores vivos e 
de proteção; 
c) Quando a soma das áreas dos condutores contidos num eletroduto for  a 
33% da sua área, os condutores são considerados não agrupados, assim não 
precisa aplicar o fator de agrupamento. 
 
Tabela 1: Área ocupada pelos cabos 
 
 
Tabela 2: Área dos eletrodutos ocupáveis pelos cabos 
 
Tabela 2: Área dos eletrodutos ocupáveis pelos cabos 
 
 
Exemplos de Dimensionamento 
Exercícios: 
1) Calcule o diâmetro externo do eletroduto de aço carbono, parede extra, que 
contém 4 circuitos, com cabos isolados de EPR, sendo: 
✓ O circuito 1 (F-N) e o circuito 2 (F-N-T), ambos de 2.5mm2; 
✓ O circuito 3 (F-N) e o circuito 4 (F-N), ambos de 1.5mm2, para uma 
ocupação de 40%. 
 
2) Calcule o diâmetro externo do eletroduto de PVC, classe B, que contém 3 
circuitos, com cabos unipolares com isolação de PVC, sendo: 
✓ O circuito 1 (F-N-T), de 1.5 mm2; 
✓ O circuito 2 (F-N-T), de 2.5mm2; 
✓ O circuito 3 (F-F-T), de 4.0mm2, para uma ocupação de 40%.

Continue navegando