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Aula 02 - Exigir Contas

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Direito Processual Civil
Ritos Especiais Cíveis
12/08/2019
Mossoró – RN, 
Tayro Leopoldo de Oliveira Bezerra
Tayro.bezerra@unp.br
OBS: O disposto nesse material NÃO substitui a bibliografia indicada
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Ação de Exigir e Dar Contas
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Objetivos de Aprendizado
Analisar o procedimento Especial de Exigir Contas
Diferenciar seus dois momentos
Apontar a diferença entre ele e o procedimento comum.
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AÇÃO DE EXIGIR CONTAS
O CPC de 1973 sob o rótulo comum de ação de prestação de contas, previa dois procedimentos especiais distintos, um para dar contas e outro para exigi-las (arts. 914 a 919).
O novo CPC, modificando a dinâmica processualista manteve apenas a ação de exigir contas, regulada nos arts. 550 a 553. 
Dessa forma, somente o credor de contas poderá utilizar-se do rito especial para exigir sua prestação.
Porém, essa supressão não significa que tenha desaparecido a ação de dar contas, tendo em vista que a administração de bens ou negócios alheios gera sempre, para o gestor, o dever de prestar contas, pois esse tem não apenas a obrigação, mas também o direito de se livrar desse dever. 
Assim, coexistem sempre as duas pretensões, a de exigir e a de dar contas.
O que a lei nova processual fez foi submeter a procedimento especial apenas a pretensão de exigir contas. A de dar contas, por isso, será processada sob o procedimento comum.
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AÇÃO DE EXIGIR CONTAS
 Consiste em requerer em juízo a prestação de documentação comprobatória de todas as receitas e de todas as despesas referentes a uma administração de bens, valores ou interesses de outrem. 
 O objetivo da ação é liquidar o dito relacionamento jurídico entre as partes (só o aspecto econômico), determinando se existe ou não saldo e, em caso positivo convertendo a sentença com força exigível. 
 O Autor deve especificar e apresentar uma conta prévia e os pontos que ele acredite não estarem corretos, para fundamentar a ação sobre pena de extinção do feito sem resolução do mérito.
 Em caso de saldo pode se exigir através do cumprimento de sentença processado nos próprios autos.
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NATUREZA DÚPLICE
A ação de exigir contas possui natureza de ação dúplice, onde qualquer das partes pode requerer pedidos do outro, sem ser necessário nova ação e ou reconvenção.
Art. 552.  A sentença apurará o saldo e constituirá título executivo judicial.
Mas pode haver saldo credor tanto em favor do autor da ação quanto do réu. 
Na sentença, o juiz pode reconhecer saldo em favor do réu, independente de pedido. 
Reconhecido, o saldo poderá ser executado, seja em favor do autor ou do réu.
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OBRIGAÇÃO DE PRESTAR CONTAS
A obrigação de prestar contas, derivadas de qualquer relação jurídico-patrimonial, recai sobre quem deve prestar (Sindico, tutor, curador, administrador de condomínio, inventariante, dentre outros)
O artigo 550 do NCPC estabelece apenas a quem tem o direito de exigir contas, não cabendo a quem deve presta a iniciativa, porém, o resultado final do saldo devido pode beneficiar qualquer uma das partes. 
Art. 550.  Aquele que afirmar ser titular do direito de exigir contas requererá a citação do réu para que as preste ou ofereça contestação no prazo de 15 (quinze) dias.
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A AÇÃO DE EXIGIR CONTAS E A DE PRESTÁ-LAS
Havendo uma relação jurídica da qual resulte a obrigação de prestar contas, e tendo a ação natureza dúplice, há legitimidade tanto daquele que as tem de prestar como daquele que pode exigi-las.
Situação Hipotética:
Imagine-se que, durante algum tempo, A administrou bens de B. 
B pode exigir de A que preste contas; e
A pode ajuizar ação para prestar a B as contas, liberando-se da obrigação de prestá-las.
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A AÇÃO DE EXIGIR CONTAS E A DE PRESTÁ-LAS
Porém, para que caracterize o interesse, na propositura dessa ação é preciso que:
aquele que tem obrigação de prestar contas se recuse a fazê-lo;
ou aquele a quem as contas devem ser prestadas se recuse a recebê-las;
que haja divergência sobre a existência e o montante do saldo apontado nas contas prestadas.
Havendo acordo sobre a obrigação de prestar contas, e sobre o valor do saldo credor ou devedor, as contas podem ser prestadas extrajudicialmente.
Embora se admitam tanto as ações de exigir contas quanto as de dar contas, apenas as primeiras terão procedimento especial (art. 550 e ss.). As ações de dar contas, uma vez que não vêm tratadas especificamente no Título III do Livro I da Parte Especial, e, portanto, seguirão o procedimento comum.
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AÇÃO DE DAR CONTAS
Para se desincumbir da obrigação de dar contas, o obrigado, quando encontrar resistência da parte contrária, proporá ação comum, instruindo a petição inicial com o demonstrativo devido e os documentos justificáveis ao juiz que, após ouvir o réu, seja afinal declarado por sentença prestadas as contas que lhe incumbiam.
Definido o saldo das contas, servira como titulo executivo judicial em favor daquele em cujo o benéfico se estabeleceu o resultado contábil aprovado em julgamento (art. 552)
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AÇÃO DE PRESTAR CONTAS
O titular de conta corrente pode interpor ação de prestação de contas em face de seu banco?
Súmula 259 do STJ: A ação de prestação de contas pode ser proposta pelo titular de conta corrente bancária.
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REVISÃO DE CLÁUSULAS CONTRATUAIS
[...] Impossibilidade de revisão de cláusulas contratuais em ação de prestação de contas. 2. O titular da conta-corrente bancária tem interesse processual para propor ação de prestação de contas, a fim de exigir do banco que esclareça qual o destino do dinheiro que depositou, a natureza e o valor dos créditos e débitos efetivamente ocorridos em sua conta, apurando-se, ao final, o saldo credor ou devedor. Exegese da Súmula 259. 3. O rito especial da ação de prestação de contas não comporta a pretensão de alterar ou revisar cláusula contratual, em razão das limitações ao contraditório e à ampla defesa. 4. Essa impossibilidade de se proceder à revisão de cláusulas contratuais diz respeito a todo o procedimento da prestação de contas, ou seja, não pode o autor da ação deduzir pretensões revisionais na petição inicial (primeira fase), conforme a reiterada jurisprudência do STJ, tampouco é admissível tal formulação em impugnação às contas prestadas pelo réu (segunda fase).  (STJ - REsp: 1647709 PR 2017/0005967-9, Relator: Ministro MARCO BUZZI, Data de Publicação: DJ 27/03/2018)
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PROCEDIMENTO DA AÇÃO DE EXIGIR CONTAS
Competência: Vara Cível
Local: pactuado pelas parte ou dependendo da obrigação
Legitimidade Ativa: Quem tem o direito de exigir
Legitimidade Passiva: Quem tem a obrigação de prestas
Citação: Para ocorrer o autor deve obedecer os requisitos do §1º do Art.550 (detalhar as razões pelas quais exige as contas, instruir com documentos comprobatórios da necessidade de prestação de contas).
Instrução: Caso o réu conteste e seja requerida pelas partes, se o réu não contestar julgamento antecipado na forma do §4º do Art. 550)
Sentença: Declaratória
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PROCEDIMENTO DA AÇÃO DE EXIGIR CONTAS
O Processo de exigir contas se divide em dois momentos
 1ª Fase – Alegação do Direito de exigir contas
Nesse momento é discutido se o autor tem legitimidade para exigir as contas e se o réu tem a obrigação de prestar. (Art. 550, §1º, CPC/15). 
Em caso negativo, a ação se extingue naquele momento. 
Se positivo iremos para segundo momento.
 Requisito da Petição Inicial:
Necessidade de especificar os motivos que está exigindo as contas (negativa do réu em apresentar)
Documentos comprobatórios
Art. 550 [...]
§ 1o Na petição inicial, o autor especificará, detalhadamente, as razões pelas quais exige as contas, instruindo-a com documentos comprobatórios dessa necessidade, se existirem.
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PROCEDIMENTO DA AÇÃO DE EXIGIR CONTAS
 2ª Fase – Exibição das contas
Contestação: 
O Réu incumbido,deve apresentar as contas em 15 dias, instruídas dos documentos, sob pena de não poder impugnar as que o autor apresentar (Art. 550, § 5º, CPC/15). 
Se o réu não contestar o pedido, observar-se-á o disposto no art. 355 (Art. 550, § 4º, CPC/15).
 
Art. 355. O juiz julgará antecipadamente o pedido, proferindo sentença com resolução de mérito, quando:
I - não houver necessidade de produção de outras provas;
II - o réu for revel, ocorrer o efeito previsto no art. 344 e não houver requerimento de prova, na forma do art. 349.
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PROCEDIMENTO DA AÇÃO DE EXIGIR CONTAS
 2ª Fase – Exibição das contas
Impugnação: 
O autor terá prazo igual para se manifestar e o juiz poderá requerer pericia contábil sobre qualquer parte.
Art. 550 [...]
§ 2o Prestadas as contas, o autor terá 15 (quinze) dias para se manifestar, prosseguindo-se o processo na forma do Capítulo X do Título I deste Livro.
[...]
§ 6o Se o réu apresentar as contas no prazo previsto no § 5o, seguir-se-á o procedimento do § 2o, caso contrário, o autor apresentá-las-á no prazo de 15 (quinze) dias, podendo o juiz determinar a realização de exame pericial, se necessário.
Julgamento conforme o processo: julgamento antecipado, extinção do processo, saneamento.
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FORMA PELA QUAL AS CONTAS DEVEM SER PRESTADAS
Art. 551. As contas do réu serão apresentadas na forma adequada, especificando-se as receitas, a aplicação das despesas e os investimentos, se houver.
§ 1o Havendo impugnação específica e fundamentada pelo autor, o juiz estabelecerá prazo razoável para que o réu apresente os documentos justificativos dos lançamentos individualmente impugnados.
§ 2o As contas do autor, para os fins do art. 550, § 5o, serão apresentadas na forma adequada, já instruídas com os documentos justificativos, especificando-se as receitas, a aplicação das despesas e os investimentos, se houver, bem como o respectivo saldo.
Se aquele que deve prestar contas não as apresenta da forma adequada, o juiz as considerará não prestadas.
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PRESTAÇÃO DE CONTAS POR DEPENDÊNCIA
Art. 553.  As contas do inventariante, do tutor, do curador, do depositário e de qualquer outro administrador serão prestadas em apenso aos autos do processo em que tiver sido nomeado.
Parágrafo único.  Se qualquer dos referidos no caput for condenado a pagar o saldo e não o fizer no prazo legal, o juiz poderá destituí-lo, sequestrar os bens sob sua guarda, glosar o prêmio ou a gratificação a que teria direito e determinar as medidas executivas necessárias à recomposição do prejuízo.
As sanções em tela não eliminam o cabimento da execução, nem incidem automaticamente, podendo, conforme as circunstâncias, ser relevadas pelo juízo.
A regra especial do art. 553 tem dupla função: 
Fixar a competência, para a tomada de contas dos órgãos auxiliares do juízo; e, 
Definir sanções para os administradores judiciais que descumprem a sentença de julgamento de suas contas.
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PRESTAÇÃO DE CONTAS POR DEPENDÊNCIA
Em regra, não há necessidade de ação autônoma, mas um incidente em apenso. Porém, esse incidente não impede que eventuais interessados possam se valer da ação autônoma de exigir contas contra o administrador.
A determinação para que as contas sejam prestadas pode ser do próprio juiz, de ofício ou a requerimento do Ministério Público.
Exemplos:
Quando o juiz age, por força da hierarquia, para exigir as contas do tutor ou curador, não há que se cogitar de ação no sentido técnico, mas de procedimento administrativo. 
Quando, porém, é o herdeiro que demanda as contas do inventariante, a hipótese é tipicamente de ação e de procedimento judicial contencioso.
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PRESCRIÇÃO
Em regra, a pretensão de acertar contas tem como objetivo definir por sentença o saldo final de uma gestão de bens alheios, formando, assim, um título de força executiva em favor daquele que for titular do direito de exigir o pagamento da soma apurada na sentença.
Existe prazo prescricional para a propositura da Ação de Exigir Contas?
Caso exista, como se aplica a prescrição em ações da espécie? 
Verifica-se a natureza da obrigação cujo saldo se pretende apurar na sentença – e, conforme ela, busca-se a definição do prazo que, no direito substancial, se acha estabelecido para exercício da respectiva pretensão. 
Se a parte já ultrapassou o prazo de exigir o pagamento da dívida, não terá sentido demandar sua certificação judicial. 
Ausência de interesse jurídico, para submeter o réu a ação de prestação de contas, se o desejado acertamento jurídico nenhuma vantagem concreta proporcionará ao promovente.
Dificuldade da parte contrária para reunir e apresentar todos os antigos elementos comprobatórios dos pagamentos e acertos ocorridos em tempos remotos.
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PRESCRIÇÃO
Na doutrina, há quem defenda o prazo decenal do art. 205 do Código Civil sob o argumento de que o ressarcimento de valores eventualmente devidos não seria objeto essencial da prestação de contas, mas “a própria pretensão de que a outra parte preste as contas”, de sorte que “a existência de valores a serem ressarcidos é elemento acidental”.
O problema, porém, situa-se na falta de interesse. Não há como justificar interesse para a promoção da ação de prestação de contas se ao autor falece pretensão para exigir o saldo eventual das respectivas contas. 
Não se pode deixar de levar em consideração que cabe à sentença dessa ação especial apurar o saldo e constituir título executivo judicial (NCPC, art. 552). 
A prevalecer a tese de ser possível a sentença que declare saldo inexigível por força de prescrição especial já consumada, chegar-se-ia ao inconveniente de formar-se título executivo inócuo, porquanto inexigível. Qualquer que fosse o saldo apurado, nenhuma das partes teria como exigi-lo da outra. 
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PRESCRIÇÃO
Divergência Jurisprudencial: 
Prescrição em 10 anos (art. 205, CC/02) ou em 03 anos (art. 206, § 3º, IV)?
PRESCRIÇÃO – Ação de exigir contas – Demanda de cunho pessoal - Hipótese em que a ação tem o prazo prescricional previsto no art. 205 do CC/2002, que reduziu o prazo de prescrição de 20 anos (cf. art. 177 do CC/1916) para 10 anos – Demanda proposta após o decênio legal – Prescrição parcial decretada de ofício (cf. art. 487, II, do CPC/2015). (TJ-SP 11052276520148260100 SP 1105227-65.2014.8.26.0100, Relator: Álvaro Torres Júnior, Data de Julgamento: 04/09/2017, 20ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 11/09/2017)
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RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE EXIGIR CONTAS, PROMOVIDA POR ACIONISTA, REFERENTE AO PAGAMENTO DE DIVIDENDOS E OUTROS RENDIMENTOS INERENTES À TITULARIDADE DE AÇÕES. PRETENSÃO DE EXIGIR CONTAS E A DE OBTER O RESSARCIMENTO, NA EVENTUALIDADE DE SE APURAR CRÉDITO EM FAVOR DO DEMANDANTE. PRAZO PRESCRICIONAL TRIENAL. APLICAÇÃO DA LEI ESPECIAL (ART. 287, II, A, DA LEI N. 6.404/1976). RECURSO ESPECIAL PROVIDO. 1. A questão submetida à análise desta Corte de Justiça centra-se em definir qual é o prazo prescricional da pretensão do titular de ações, emitidas pela instituição financeira demandada, de obter desta a prestação de contas referente ao pagamento de dividendos, de juros sobre capital próprio e demais rendimentos inerentes às ações. 1.1 O atual Código Civil, além de preceituar novas pretensões com prazo de exercício específico (anteriormente não contempladas), não mais adota a distinção entre ações pessoais e reais, para a fixação do prazo residual, agora de 10 (dez) anos. Afinal, as ações (condenatórias) sujeitas à prescrição referem-se à pretensão de obter uma prestação, decorrente da violação do direito do autor, no que se inserem, indistintamente, todos os direitos pessoais e reais. No atual sistema, deve-se analisar se a pretensão está especificada no rol do art. 206 do Código Civil, ou, ainda, nas demais leis especiais, para, apenas subsidiariamente, ter incidência o prazo decenário, constante do art. 205. 1. 2 As pretensões de exigir contas e a de obter o ressarcimento, na eventualidadede se apurar a existência de crédito a favor do demandante, embora não se confundam, são imbricadas entre si e instrumentalizadas no bojo da mesma ação, a observar, por isso, necessariamente, o mesmo prazo prescricional. Logo, não havendo na lei um prazo específico para a satisfação desse crédito, oriundo da administração/gestão de bens alheios, o exercício dessa pretensão observa, naturalmente, o mesmo prazo prescricional da ação de exigir as contas em que veiculada, que é de dez anos (prazo residual). Não é, todavia, o que o ocorre com a pretensão do titular de ações de haver dividendos de sociedade anônima, que emerge, de igual modo, de uma relação de administração ou gestão de bens alheios. 1.3 Estabelecido por lei especial (art. 287, II, a, da Lei n. 6.404/1976), regente da matéria posta, que a ação para haver dividendos da companhia prescreve em 3 (três) anos, a veiculação de tal pretensão, no bojo de ação de prestação de contas mesmo que eventual, deve observar o aludido prazo prescricional. A ação de exigir contas deve se revelar útil, a um só tempo, à pretensão de exigir contas e, caso apurado crédito existente em favor do demandante, também à sua satisfação. A pretensão de exigir contas não pode ser concebida como uma mera manifestação de emulação da parte demandante, devendo apresentar-se hábil, desde logo, a atingir estas finalidades. 2. Recurso especial provido. (STJ - REsp: 1608048 SP 2015/0278625-7, Relator: Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, Data de Julgamento: 22/05/2018, T3 - TERCEIRA TURMA, Data de Publicação: DJe 01/06/2018)
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Atividade de Fixação
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Questão 01
Sobre a ação de prestação de contas é correta a afirmativa:
a) comporta reconvenção.
b) possibilita a fixação de multa diária pelo magistrado para obrigar o réu a cumprir a obrigação, se este não apresentar as contas.
c) é imprópria para exigir prestação de contas de ex- prefeito.
d) prevê prazo de 15 dias para o réu, após ser citado, apresentar as contas exigidas ou contestar a ação.
e) não pode ser proposta pelo titular de conta corrente bancária.
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Resposta
Art. 550. Aquele que afirmar ser titular do direito de exigir contas requererá a citação do réu para que as preste ou ofereça contestação no prazo de 15 (quinze) dias.
§ 1º Na petição inicial, o autor especificará, detalhadamente, as razões pelas quais exige as contas, instruindo-a com documentos comprobatórios dessa necessidade, se existirem.
§ 2º Prestadas as contas, o autor terá 15 (quinze) dias para se manifestar, prosseguindo-se o processo na forma do Capítulo X do Título I deste Livro.
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Obrigado!
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