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Hanseníase - Artigo

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Alterações psicossociais de pacientes com hanseníase
Fabrícia Freitas, Fernanda Pereira, Hayla Brito, Kelly Barbosa, Marta Alves e Melissa Trindade
Faculdade Maurício de Nassau, Vitória da Conquista-Bahia
Introdução
A hanseníase é uma doença infecciosa crônica que tem como agente etiológico o Mycobacterium leprae, identificado pelo cientista e médico norueguês Gerhard Henrick Armauer Hansen em 1873. O bacilo M. leprae está espalhado pelo mundo a milhares de anos. No século VI a.C., já havia menção a doença, naquela época conhecida por lepra ou mal de Lázaro (CAVALIERI, 2011).
De acordo com Eidt (2004), no Brasil, os primeiros casos da doença são datados de 1600, no Rio de Janeiro. A porta de entrada para a doença foi o litoral brasileiro, seguindo os passos da colonização, a mesma se espalhou por estados como, Pernambuco; Paraíba; Alagoas; Ceará; Maranhão e Amazonas, após os primeiros casos no Rio, foram identificados casos na Bahia, Pará e São Paulo, por conseguinte, os focos se alastraram por Minas Gerais, Mato Grosso, Goiás e o Sul do país. 
A hanseníase é uma enfermidade de caráter milenar, definida como problema de saúde pública (NUNES et al, 2009). Após diagnóstico, o paciente recebe um grande choque que causa confusão psicológica, podendo levar ao afastamento social, constrangimento, temor pela morte proveniente à ausência de informação a respeito da doença e do preconceito e discriminação resultantes da patologia (SILVEIRA et al, 2014).
Segundo Alves et al (2014), atualmente no país, são constatados, diversos casos em que a hanseníase é diagnosticada de forma tardia, o que implica em consequências e inaptidão, por conseguinte, um dos desafios no que tange a hanseníase no Brasil continua sendo a hesitação de uma análise imatura. É necessário que haja uma compreensão acerca do que engloba todo o contexto histórico da hanseníase, tanto nos aspectos culturais subentendidos como nas representações sociais que se tem conhecimento. Diante do exposto uma circunstância primordial aos profissionais que enfrentam desafios com hansenianos seria o de mensurar seus próprios valores no que está relacionado a medos e preconceitos em confronto à doença, objetivando que tais fatores não impeçam suas ações (GARCIA et al, 2014).
A atenção farmacêutica é de absoluta importância no tratamento da hanseníase, tendo em vista que a adesão ao tratamento farmacológico é crucial, objetivando a cura e posteriormente a eliminação da doença (SANTANA, 2018). Tem-se conhecimento que o baixo índice de busca pelo tratamento medicamentoso, pode ter relação com diversos fatores, dentre os quais, pode-se citar o conhecimento do paciente tanto sobre o que tange a doença quanto a farmacoterapia, (OLIVEIRA et al, 2015).
De acordo com Trindade (2014) e Sales et al (2013), a poliquimioterapia, também chamada (PQT), é composta por três medicamentos, (Rifampicina, Dapsona e Clofazimina), sendo que é o tratamento mais recomendado para a hanseníase, é longo e pode durar de seis meses a um ano.
RESUMO
Para desenvolvimento do artigo, foi realizada uma pesquisa bibliográfica exploratória por meio de base de dados e livros, além de material de capacitação para profissionais da atenção primária em saúde. Devido ao baixo esclarecimento da população acerca da hanseníase, bem como suas causas, consequências, sintomas, tratamento e etc., a doença é pouco conhecida e muitas vezes confundida com outras patologias dermatológicas. Os pacientes portadores de hanseníase passam por diversos transtornos devido aos problemas físicos e psicológicos gerados pela enfermidade. O tema abordado tem por objetivo, utilizando-se do contexto histórico da doença, conhecer os dados epidemiológicos, possíveis danos psicossociológicos bem como, o tratamento farmacológico e a atenção básica fornecida pelo farmacêutico. Constata-se em âmbito geral, que desde as primícias a hanseníase traz consigo marcas e preconceitos, porém tem ocorrido uma grande evolução no que diz respeito aos cuidados dos profissionais, sobretudo farmacêuticos na atenção para com esses pacientes, colaborando para que os mesmos possam obter a cura e tenham uma vida normal em sociedade.
Palavras chave: hanseníase, problemas psicossociais, atenção farmacêutica.
SUMMARY
For article development, an exploratory bibliographic research was carried out through a database and books, as well as training material for primary health care professionals. Due to the population's low understanding of leprosy, its causes, consequences, symptoms, treatment, etc., the disease is poorly understood and often confused with other dermatological conditions. Patients with leprosy experience various disorders due to the physical and psychological problems generated by the disease. The objective of this study is to know the epidemiological data, possible psycho-sociological damages, as well as the pharmacological treatment and the basic care provided by the pharmacist, using the historical context of the disease. It is observed in a general scope, that since the first leprosy brings with it marks and prejudices, however, there has been a great evolution in the care of the professionals, especially pharmacists in the attention to these patients, collaborating so that they can obtain cure and have a normal life in society. 
Keywords: leprosy, psychosocial problems, pharmaceutical care.
METODOLOGIA
O artigo foi desenvolvido, a priori por meio de pesquisa bibliográfica exploratória quantitativa na internet tendo como principais fontes, o livro “Hanseníase avanços e desafios” e a base de dados Scielo, através de artigos científicos e auxílio de material de capacitação para profissionais da atenção primária em saúde, fornecido pela secretaria municipal de saúde do município de Poções no estado da Bahia.
Com o intuito de partilhar a vivência com o leitor e que este possa servir como ferramenta de pesquisa e/ou estudo, tanto para profissionais como leigos sobre a hanseníase, visando agregar mais conhecimento sobre o conceito, dados epidemiológicos e históricos no Brasil, aspectos psicossociais, farmacologia, tratamento e atenção farmacêutica, levando a uma investigação, reflexão e discussão aprofundadas sobre o tema abordado. 
Palavras chave: hanseníase, problemas psicossociais, atenção farmacêutica.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A partir da interpretação e da análise de vinte artigos somado a uma pesquisa em dois livros e materiais de estudo para profissionais da saúde, sobre o tema, levantou-se uma ampla discussão a respeito da hanseníase, bem como os aspectos psicossociais enfrentados pelos pacientes portadores da doença, do mesmo modo que discutiu-se o tratamento farmacológico e a importância do farmacêutico na atenção ao enfermo.
A hanseníase é uma anomalia que necessita de uma visão que vá além da biológica ou médica. As sequelas psicossociais e sociais que são ocasionadas por diversos fatores inerentes a doença, evidencia a imprescindibilidade de um olhar mais abrangente de modo universal. É necessária a obtenção de um amplo conhecimento acerca da patologia e não apenas um saber técnico científico (GARCIA et al).
Conhecida desde os tempos remotos como lepra, a hanseníase é uma doença que se dissemina por contágio, possui evolução crônica e lenta e manifesta-se, sobretudo, por lesões cutâneas com redução da força muscular, sensibilidade tátil, térmica e dolorosa, podendo ocasionar incapacidades físicas permanentes, principalmente em mãos, pés e olhos, podendo levar a deformidades (EIDT, 2004).
Ainda de acordo com Eidt (2004) tais evidências são consequências da preferência do Mycobacterium leprae (M. leprae), agente etiológico da doença de Hansen em agredir células cutâneas e nervosas periféricas. O bacilo foi descoberto e identificado em 1873 pelo médico norueguês Gerhard Amauer Hansen, exímio investigador sobre o assunto. Posteriormente a doença denominada por lepra, teve seu nome alterado para hanseníase em honra ao seu descobridor. 
Segundo Talhari e Neves (1997), citado por Eidt (2004) duranteos surtos reacionais, diversos órgãos podem ser afetados, dentre os quais, pode-se citar rins, glândulas suprarrenais, baço, fígado, testículos e olhos.
Há tipos diferentes de hanseníase, podendo ser identificados de acordo com a resposta imunológica de cada organismo à presença da bactéria. A doença manifesta-se em quatro formas clínicas distintas: indeterminada, paucibacilar ou tuberculóide, dimorfa ou borderline e multibacilar ou lepromatosa (ARAÚJO, 2003).
 Nos dias atuais, todos os países da América do Sul portam a hanseníase, sendo o Brasil o que evidencia as mais altas ocorrência e prevalência desta doença. (OPS/OMS, 2001). De acordo com Queiroz e Puntel (1997), acredita-se que a hanseníase tenha sido incorporada no continente americano a partir das conquistas portuguesas e espanholas, além da importação de escravos africanos. 
Data-se os primeiros casos no Brasil, no ano de 1600, na cidade do Rio de Janeiro, cujos primeiros acometimentos tomados em relação ao combate à doença, foram adotados, por ordem de D. João VI. No entanto, as medidas de controle restringiram-se à construção de leprosários e a uma assistência deficiente aos enfermos (EIDT, 2004). 
Devido a expansão da colonização e o crescimento da agricultura, bem como a necessidade da mão de obra, resultou na migração de diversos doentes de regiões distintas do Brasil. Eidt (2004), diz que os cernes da doença se alastraram por cidades que se destacavam tanto no contexto político quanto econômico. Dentre elas, Pernambuco com ênfase na produção de açúcar, São Paulo estreava o progresso de sua agricultura, Bahia capital da colônia e o Rio de Janeiro núcleo do governo. Após alcançar todos esses estados a doença ainda alastrou-se por estados como Paraíba, Alagoas, Ceará, Pará, Amazonas, Mato Grosso, Minas Gerais, Goiás e Sul do país.
Embora pouco mortal, a hanseníase tida demasiadamente inábil, não apenas por apresentar consequências físicas mas também psicológicas. Expõe sérios impactos no ambiente familiar do enfermo, rodeadas de dúvidas no que concerne a prevenção e tratamento da doença, bem como sua evolução (ROTBERG 1983; HELENE; ROCHA, 1998).
Em estudos sobre "a existência hanseniana", há a exposição de declarações de pacientes que evidenciaram o medo à patologia e à repulsão social, a apreensão em não disseminar a mazela e a impressão de serem abandonados por seus entes (MENDES 1987; HELENE; ROCHA 1998).
Quando o paciente tem o ensejo de se expressar é normal que aleguem conflitos e momentos estressantes dentro e fora do âmbito familiar, sendo consequências da hanseníase (HELENE; ROCHA 1998). 
Os sinais deixados no corpo afligem não apenas o cotidiano do hanseniano mas também o seu viver social, a falta de conhecimento acerca da contaminação e da terapêutica ocasionam um preconceito, que agravam a reabilitação do paciente (RESENDE, 2015)
Quando minha família descobriu que eu tinha a doença, me isolaram dentro de casa. Eu passei a ter uma vida separada do restante da casa. Minha vida acabou. Naquela época as informações sobre a hanseníase eram bem menos difundidas. Até o próprio nome hanseníase não era usado. A doença era tratada como lepra e nós como leprosos. É preciso ter muita força para superar os problemas do corpo e da mente (LIMA, 2015).Segundo Silveira et, al (2014), o comportamento de familiares e amigos dos detentores da doença variam de acordo com as situações socioeconômicas e culturais, por esse motivo muitos portadores, optam por não comunicar aos seus entes, por medo de serem desvalidos e excluídos. É o que pode-se observar no trecho da entrevista concedida ao repórter André Resende, do portal G1 Paraíba no ano de 2015, pelo senhor José Augusto da Silva Lima.
A hanseníase afeta a qualidade de vida dos pacientes. Incluindo uma redução dos domínios corporais e psicológicos, correspondente a inabilidade e alterações físicas ocasionadas pela enfermidade (LEITE et al, 2015).
É imprescindível que equipes multidisciplinares de saúde, obtenham saber acerca dos problemas que envolvem os pacientes, com intuito de interferir junto aos mesmos de forma ampla e individual, utilizando como ferramenta entrevistas a fim de colher informações sobre as inquietações que os afligem (HELENE, 1998).
A aceitação do enfermo ao tratamento farmacológico da hanseníase é crucial para que se obtenha a eliminação e a cura da doença. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) o tratamento inerente e recomendado pelo Ministério da Saúde do Brasil para a hanseníase é a poliquimioterapia, também chamada – PQT, junção de Rifampicina, Dapsona e Clofazimina, tendo duração de seis meses a um ano, a depender do tipo de hanseníase (SANTANA, 2018).
Ainda de acordo com Santana (2018), a importância do farmacêutico clínico nas ações de assistência no que tange a repercussão dos efeitos farmacoterapêuticos determinado, é essencial para a conquista de dados indicadores da segurança e eficácia terapêutica. É cabível ao farmacêutico clínico conduzir o paciente na pós-alta a utilização da Talidomida e corticosteroides em episódios de comportamento hansênico.
Os farmacêuticos têm o dever de procurar conscientizar os pacientes sobre a importância de procurarem o médico, diante dos primeiros sinais da doença, e de orientá-los sobre os medicamentos fornecidos pelo Ministério da Saúde para o seu tratamento
 (VIEIRA, 2005)
.Sendo membro integrante da equipe multiprofissional de atenção, o farmacêutico tem importante papel na soma da aquiescência ao tratamento farmacológico, direcionando o paciente quanto ao correto uso dos medicamentos e seus prováveis efeitos adversos enfatizando a relevância do término do tratamento, objetivando a cura, levando em consideração os desafios encarados pelo enfermo, buscando de forma humana contribuir com qualidade no progresso e intervenções de saúde, almejando êxito nos objetivos propostos, além disso auxiliando na assistência integral ao paciente e fortalecendo o laço profissional/paciente (SANTANA, 2018).
Segundo a Dra. Lérida Vieira Secretária Geral do Conselho Federal de Farmácia, os farmacêuticos devem fazer parte das campanhas de combate à hanseníase, tendo em vista o seu papel de destaque na atenção básica.
CONCLUSÃO
Constata-se em âmbito geral, que desde as primícias a hanseníase traz consigo marcas e preconceitos, em especial naqueles hansenianos que exibem inaptidões físicas. As cicatrizes e a discriminação correlacionada á patologia mantem-se fixa na mente do sujeito levando-os a omissão da enfermidade frente ao meio social. Por temor aos efeitos causados tanto na vida pessoal quanto profissional, buscam uma forma de esquivar-se das indagações pertinentes da doença e o tratamento farmacológico. 
A hanseníase é capaz de ocasionar no indivíduo impactos psicológicos após diagnose, sendo apontada como decepção e causando sentimento de fraqueza. Dessa forma, compreende-se que o paciente portador de hanseníase, tem carência de apoio profissional tanto na prevenção de inabilidades quanto nos desafios psicossociais vivenciados.
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