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Acúmulos Intracelulares Onde se acumulam? Núcleo e citoplasma (lisossomos); Causas do acúmulo? Alterações no metabolismo celular; Podem ser sintetizadas na própria célula ou em outro local Acúmulo transitório ou permanente... Pode levar a morte celular do tecido afetado � A maioria dos acúmulos é atribuída a três tipos de anormalidades 1- Uma substância endógena normal é produzida a uma taxa normal ou aumentada, mas a taxa de metabolismo é inadequada para removê-la; Metabolismo anormal � -Exemplos: Degeneração gordurosa do fígado � A maioria dos acúmulos é atribuída a três tipos de anormalidades Uma substância endógena normal ou anormal, tipicamente o produto de um gene mutado, se acumula; Defeito no dobramento e transporte da proteínas Os exemplos incluem o acúmulo de α-antitripsina nos hepatócitos (não são transportadas) � A maioria dos acúmulos é atribuída a três tipos de anormalidades Certas células pulmonares produzem uma enzima chamada elastase neutrofilica que destrói a estrutura pulmonar; Na maioria das pessoas, a proteína alfa 1 antitripsina neutraliza esta enzima protegendo consequentemente a estrutura pulmonar; Em deficiência de AAT, existe uma diminuição dessa proteína protetora, em consequência a elastase neutrofilica ataca e destrói livremente a estrutura pulmona� Acúmulos Intracelulares Um defeito herdado em uma enzima pode resultar em deficiência de degradar o metabolito. Doenças de armazenamento. � Acúmulos Intracelulares O fígado => metabolismo do glicogênio => contém enzimas que sintetizam glicogênio para armazenamento e que finalmente o quebram em glicose livre, que é em seguida liberada no sangue; Uma deficiência herdade das enzimas hepáticas que estão envolvidas no metabolismo do glicogênio => armazenamento de glicogênio no fígado => redução no nível sanguíneo de glicose (hipoglicemia); A deficiência da enzima glicos-6-fosfatase (glicogenose tipo I) é um exemplo da forma hepática-hipoglicêmica da doença de armazenamento de glicogênio. � Acúmulos Intracelulares Uma substância exógena anormal é depositada e se acumula porque a célula não possui maquinaria enzimática para degradar a substância e nem a habilidade de transportá-la para outros locais; � Os acúmulos de partículas de carbono e substâncias químicas não metabolizáveis, como a sílica e carbono � LIPÍDIOS Acúmulo de triglicerídeos no fígado Os ácidos graxos livre => do tecido adiposo ou alimento => transportados para os hepatócitos => estereficados a triglicerídeos Liberação dos triglicerídeos dos hepatócitos requer associação com apoproteínas => Formando lipoproteínas=> transportadas do sangue para os tecidos O acúmulo excessivo de triglicerídeos dentro do fígado pode resultar de entrada excessiva ou de defeitos de metabolismo e exportação dos lipídios � LIPÍDIOS � LIPÍDIOS-FÍGADO Ao microscópio são observados vacúolos no citoplasma que podem ser múltiplos e pequenos (microgotas) progredindo até a coalescência (macrogotas), quando o núcleo celular é empurrado para a periferia. Esteatose hepática. O fígado pode aumentar de tamanho, pesando de 3 a 6 kg, e tornar-se amarelado, mole e gorduroso. Em casos leves pode não se alterar macroscopicamente � LIPÍDIOS-FÍGADO � LIPÍDIOS-FÍGADO Causas: Entrada excessiva de ácidos graxos livres Decréscimo da síntese proteica ( tetracloreto de carbono) Hepatotoxinas Álcool (melhor oxidado que os ácidos graxos no fígado) � LIPÍDIOS-FÍGADO Zonas de pigmentação escura e aumento do fígado, podem ter um atraso mental; Deficiência de esfingomielinase; Niemann-Pick � LIPÍDIOS-FÍGADO Oriunda de uma herança autossômica recessiva, ou seja, o indivíduo só desenvolve a doença quando herdar os genes defeituosos tanto do pai quanto da mãe. Deficiência de glicocerebrosidase; Mancha vermelha no olho, seguida de cegueira, surdez, incapacidade de engolir, atrofia dos músculos e paralisia; � PROTEÍNAS Podem ser produzidas ou apresentadas em quantidades excessivas; Proteínas anormais podem ser depositadas nos espaços intra e extracelulares Causas do excesso de proteínas: Doenças renais Doença de Alzheimer � PROTEÍNAS � GLICOGÊNIO Armazenado no citoplasma de células saudáveis; Doenças relacionadas a distúrbios no depósito de glicogênio ou glicogenoses; Defeitos enzimáticos na síntese ou degradação do glicogênio; Hipoglicemia � Glicogenose hepática tipo I ou Doença de von Gierke. Causada por uma alteração na glicose-6-fosfatase, enzima que degrada glicogênio. Referência: http://anatpat.unicamp.br/DSCN4580+.JPG � GLICOSE Distúrbio do metabolismo da glicose D2: resistência à insulina e pela insuficiência relativa de insulina Hiperglicemias � PIGMENTOS Pigmentos são substâncias coloridas, algumas das quais são constituintes normais das células (p. ex., melanina) Outros são anormais e acumulam-se nas células somente sob circunstâncias especiais Exógenos ou endógenos Pigmentos Exógenos Pigmentos utilizados na tatuagem são fagocitados por macrófagos na derme e neles permanecem. Carbono (poeira de carvão), um poluente do ar ubíquo da vida urbana (antracose). � � PIGMENTOS Pigmentos Endógenos A lipofuscina: Sua importância reside no fato de ser o sinal de alarme de lesão por radicais livres; São polímeros de lipídios; Comum ao processo de envelhecimento � PIGMENTOS A hemossiderina é um pigmento que varia do amarelo-ouro ao marrom derivado da hemoglobina; São encontrados sob condições normais pela degradação dos eritrócitos; ✓ Anemias hemolíticas; ✓ Sinais de hemorragia � PIGMENTOS Sobrecarga sistêmica de ferro: hemocromatose Causas : aumento da absorção de ferro na dieta /transfusões sanguíneas; � Hemossiderina em rim, após episódio de hemoglobinúria. Referência: http://www.fmv.utl.pt/atlas/ap_urina/fig_049.jpg � PIGMENTOS Bilirrubina; Icterícia; Excreção hepatocelular reduzida; Fluxo biliar comprometido; Produção excessiva de bilirrubina; � Redução da excreção hepática Hepatites, cirroses � PIGMENTOS � ACÚMULO DE ÁGUA � ACÚMULO DE ÁGUA � CALCIFICAÇÃO PATOLÓGICA A calcificação patológica é a deposição tecidual anormal de sais de cálcio Há duas formas de calcificação patológica: Quando o depósito ocorre localmente em tecidos que estão morrendo: calcificação distrófica; ocorre a despeito de níveis séricos normais de cálcio O depósito aumentado de sais de cálcio em tecidos normais é conhecido como calcificação metastática: resulta de algum distúrbio do metabolismo do cálcio � CALCIFICAÇÃO PATOLÓGICA CALCIFICAÇÃO DISTRÓFICA É encontrada em áreas de necrose; A calcificação se desenvolve comumente nas valvas cardíacas envelhecidas ou danificadas, prejudicando ainda mais a sua função � CALCIFICAÇÃO PATOLÓGICA CALCIFICAÇÃO METASTÁTICA A calcificação metastática pode ocorrer em tecidos normais sempre que há hipercalcemia Causas principais de hipercalcemia: destruição de tecido ósseo, decorrente de tumores primários da medula óssea distúrbios relacionados à vitamina D, excesso de vitaminaD insuficiência renal- rins não conseguem remover o excesso de cálcio do sangue
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