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PARASITOLOGIA AULA 2 16-02

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AULA DE PARASITOLOGIA 16/02/17
Carlos Rubens Luiza Calil e Paula Bernardo
Todo inseto é um artrópode, mas nem todo artrópode é um inseto.
Características de um inseto:
Três pares de patas (hexápoda).
Corpo segmentar: cabeça, tórax e abdômen.
Pode ou não apresentar asas. 
Vamos estudar uma classe de insetos que não tem asas, mas podem saltar. Tem 3 pares de patas, sendo o último par é adaptado para o salto (sendo ele o maior).
Ex: pulgas.
Pulgas ocupam um espaço importante na parasitologia devido a vários aspectos epidemiológicos. 
Classificação das pulgas:
São divididas em duas famílias: Pulicidae e Tungidae. Em que temos a pulicose e a tungíase.
Pulicidae é uma pulga que não tem especificidade parasitaria, ela é a que mais ataca humanos, a Pulex irritans. Ela não tem um hospedeiro específico, ataca qualquer hospedeiro para esfoliação sanguínea, tanto o macho quanto a fêmea são hematófagos obrigatórios na fase adulta. Sendo classificado como um ectoparasita na parte externa do corpo, uma pessoa que for acometida por esse ectoparasita está infestada e não infectada. Na fase larval não se alimentam de sangue, ele é mastigador se alimentando de restos de fezes. 
- Xenopsylla cheopis: é a pulga dos roedores domésticos, é a melhor transmissora da Yersinia pestis, uma bactéria gram-negativa. 
- Ctenocephalides: acomete cães e gatos, mas não possui especificidade parasitária, acaba acometendo outros hospedeiros na falta do hospedeiro adequado, incluíndo seres humanos. 
Ciclo biológico da família Pulicidae:
A fêmea é que cavalga o macho durante a cópula, depois há a postura dos ovos. Mas para isso a fêmea precisa de sangue (os dois são hematófagos, mas a fêmea tem maior necessidade) a eclosão dos ovos está relacionado à hematofagia. Após a eclosão tem as fases lavais L1,L2 e L3. Após um período muito variável, de acordo com a temperatura e umidade relativa do ar, haverá a formação de uma pré cuba e uma cuba e logo após um período a eclosão e a forma aguda recém emergida. 
- As pulgas são holometábolas.
- Reconhecimento de uma pulga é através das cerdas da região chamada genus e da região posterior da cabeça chamada de promoto, mesomoto e metamoto a região superior. Então vamos ver cerdas tanto na região geral quanto na região pronotais, chamados de ctenídeos. Então na Ctenocephalides vamos observar ctenídeos tanto genais quanto pronotais. É uma pulga que acomete cães, gatos e eventualmente seres humanos. Boa transmissora de Yersinia pestis que é uma bactéria causadora da peste bubônica. Não é uma boa transmissora mas causa esfoliação sanguínea.
Na região da cabeça não vamos observar ctenídeos genais nem pronotais, mas tem uma característica bem importante que é na região posterior da cabeça há duas cerdas divergentes formando na realidade uma figura da letra V, então essa é a Xenopsylla cheopis. A importância epidemiológica é que além de sugadora de sangue, pode transmitir alguns agentes patogênicos e principalmente a veiculação da Yersinia pestis. Essa pulga também não tem especificidade parasitaria, mas tem tropismo (predileção) por roedores domésticos, este é o problema acometer seres humanos e transmitir para eles essa bactéria que é letal. 
A peste bubônica ainda existe e acomete parte do Brasil, não é uma doença urbana e sim silvestre. Lá no ciclo silvestre temos outra pulga que acomete os animais silvestres que é a pulga Polygenis sp. (estamos definindo o gênero e não a espécie, Polygenis bohlsi e Polygenis tripus). Esta é a pulga dos animais silvestres, é a mais prevalente do Brasil, é ela que detem os focos da peste bubônica a nível silvestre, mas se faltar um hospedeiro silvestre ela pode acometer um hospedeiro domiciliar ou se esse hospedeiro domiciliar entrar no ambiente silvestre. 
Temos um índice que é o índice pulicidiano, quando ele for 1 ou seja uma pulga sobre um determinado rato e um determinado período, quando a pulga predominante for a Xenopsylla cheopis a população terá um grande risco de acometer essa enfermidade. 
Xenopsylla cheopis patogênico para pulgas, ratos, homem e para quase todos animais domésticos e silvestres. Então se essa pulga estiver infectada pela Xenopsylla cheopis pode infectar ratos e suas pulgas próprias quando o rato morrer a pulga vai atacar os seres humanos ou animais que estiverem ao seu alcance. Essa bactéria quando inoculada no organismo esta sempre presente no aparelho bucal da pulga e é inoculado junto com a saliva da pulga durante a hematofagia. Acomete os órgãos linfáticos causando uma inflamação. 
Pandemia: enfermidade que acomete grande parte do mundo, ex: AIDS. Um terço da população mundial foi acometido pela peste negra.
 Na ausência da Yersinia pestis há uma coagulação do sangue que foi ingerido, isso em função de enzimas produzidas pela bactéria, pode causar um bloqueio parcial ou total na pulga em nível de pro ventrículo. Todas as pulgas no momento da hematofagia vão fazer a regurgitação deste material, que é na verdade é um meio de cultura para Xenopsylla cheopis. Em termos epidemiológicos a pulga mais importante é a semibloqueada porque ela consegue se alimentar mesmo que parcialmente tendo uma maior sobrevida, podendo infectar uma maior número de pessoas. Então, a bloqueada morre após determinado tempo pois não consegue se alimentar. 
Outras pulgas podem também veicular doenças importantes, como a tularemia. Doença responsável pela Francisella tularensis, uma bactéria. Então, além da esfoliação sanguínea, há a possibilidade de veiculação de agentes patogênicos. 
 Classificação: 
Há ctenídeos tanto genais quanto pronotais, então se trata de Ctenocephalides, normalmente encontrado em cães e gatos.
As Xenopsilla cheops têm duas cerdas que formam um V no occipício, sendo que as laterais que chamamos de proema vamos encontrar propleura, mesopleura e metapleura. Temos que observar a mesopleura para identificarmos a Xenopsilla, pois ela tem uma sutura mesopleural que é como se fosse um desenho de uma raquete de tênis. Quando observarmos a Xenopsilla cheops devemos saber que corremos um risco de infecção pela Yersinia pestis.
Tularemia é uma doença veiculada pela pulga Francisella tularensis, mais um caso clínico que causa uma adenopatia regional satélite. 
Família: Tungidae
 “Bicho de pé”. Apresentam umas características biológicas distintas. Primeiro, o ciclo biológico é diferente. Após a eclosão do ovo, a larva só passa por dois estados lavais L1 e L2, não há L3 na Tunga penetrans, essa espécie que nos interessa. Tanto o macho quanto a fêmea são hematófagos, mas a fêmea após a picada tem que entrar nos tecidos do hospedeiro, se alimentar e começar a fazer a postura dos ovos. 
É pequena, ela é a menor que conhecemos e tem o colorido marrom claro
Elas vão penetrar a sola plantar e membranas interdigitais. Andar descalço em área rural próximo a esterco não é uma boa ideia.
 Características:
É pequena, contem um milímetro. 
Os três segmentos torácicos juntos são menores que o primeiro segmento abdominal.
Tubérculo frontal.
Contém lacínias serrilhadas.
 Casos de tungíase: causa lesões no ato de se coçar com intenso prurido e pode veicular outros agentes patogênicos: Staphylococcus, Streptococcus. Outra possibilidade é que ali na terra onde estava aquela pulga contem esporos de bactérias e estruturas de fungos que podem ser veiculados por essa pulga mecanicamente para o hospedeiro. O perigo da tungíase é que depois daquela coceirinha, causa uma dor intensa, 15 a 20 dias para completar o seu ciclo e eliminar os seus ovos, no momento da penetração há a veiculação mecânica dos esporos dos agentes patogênicos. Paracoccidioides brasiliensis, ele é um fungo causador de uma micose sistêmica, no solo onde ela vive pode haver esporos do Clostridium perfringens, ele precisa de condição de necrose e anaerobiose, apartir daí podemos ter uma doença que é a gangrena gasosa. Há ainda a possibilidade de haver esporos de Clostridium tetânico, seus esporos estão no solo, principalmente pregos, parafusos, arames enferrujados. Então uma pulga dessas pode veicular não só a tungíase como também o tétano. 
Profilaxia: andar calçado, luvas, inseticidas e vacinação antitetânica.
É difícil o controle da pulga no ambiente, ela pode viver sem alimento por mais ou menos 100 dias.
Ordem: Dípteros (duas assas; insetos alados)
Família: Psychodidae
Subfamília: Phlebotominae
É da classe Insecta, com todas as características de um inseto, mas ele tem asas obrigatoriamente.
Flebotomíneos: apenas as fêmeas são hematófagas, o aparelho bucal dos machos é do tipo lambedor, sugador, se alimentam de néctar. As fêmeas também se alimentam de néctar mas depois da cópula precisam de proteína animal para o desenvolvimento dos seus ovos.
 Características: 
Mosquito relativamente pequeno.
Possui um ciclo silvestre, não sendo um mosquito domiciliar, o que não significa que ele não vá para esse ambiente.
Corpo com patas longas, quando em posição de repouso a cabeça forma um ângulo de 90° com o eixo longitudinal do tórax.
Sua maior característica são suas asas lanceoladas (em forma de ponta de lança) contendo nervuras longitudinais.
Qual a importância médica ou sanitária de um flebotomíneo?
Além de fazer a esfoliação sanguínea, inocular uma saliva com antígenos e causar uma reação imunológica, ele também pode veicular agentes patogênicos no momento da hematofagia. 
Eles são veiculadores de uma importante bactéria que vai desencadear uma doença; a Doença de Carrión ou febre de Oroya (fase crônica), essa doença já está no Brasil, chamada também de verruga peruana, o agente etiológico é a Bartonella bacilliformis, que pode estar nas glândulas salivares do flebotomíneo e no momento da hematofagia ser veiculada junto com a saliva determinando esse tipo de lesão, a verruga peruana, se não tratada a doença tem alto índice de letalidade.
O maior exemplo que temos desse inseto no Brasil é a Lutzomya (gênero), as fêmeas que veiculam a Bartonella bacielliformis, provocando a Bartonelose e também veiculam as causadoras da Leishmaniose (LTA – leishmaniose tegumentar americana e LVA – leishmaniose visceral americana). Essas doenças são veiculadas por um flebotomíneo o Lutzomya longipalpis (veicula protozoários de LVA e bartonella). Para a LTA são outras espécies de Lutzomya.
No momento da hematofagia pode haver a inoculação da forma infectante deste protozoário, isso pode infectar o hospedeiro humano ou animal. Se tratando de LTA ou LVA, temos um veiculador no ambiente doméstico e urbano, que inocula a forma infectante de um protozoário a promastigota metacíclica.
Forma infectante de um protozoário inoculada pelo barbeiro?
Não é inoculada, então nenhuma! O trypanosoma cruzi tem a forma infectante de tripomastigota metacíclica.
Família: Culicidae
Gênero: Anopheles 
Anopheles: “mosquito-prego”, era silvestre hoje também se encontra em domicílio; preferência alimentar crepúsculo matutino e vespertino. Veiculador do Plasmodium sp. (vivax, falciparum e malarie – BR, na África existe o ovale) causador da doença parasitária mais mortal do planeta, a malária. Existe certo grau de antropofilia, tem uma certa predileção pelo sangue humano. A malária é um problema sério principalmente na região norte do Brasil. 
Primeiro o anopheles precisa sugar um sangue infectado para depois infectar.
O vírus não é patogênico para o inseto.
Espécie: Culex
Culex sp. : hematófago noturno, pernilongo grande com zumbido perturbador, faz a veiculação da filaria (filariose/elefantíase). Na região do Pará também veicula o vírus oropouche.
Vírus oropouche: febre oropouche ou de Mojui, transmitida também pelo Culicoides paraensis (mosquito pólvora). As suas larvas reproduzem-se em locais úmidos e com matéria em decomposição. Provoca febre, anorexia, cefaléia, diarréia, bronquite entre outros, podendo levar à meningite. Fármaco = ribavirina (antiviral).
Gênero: Aedes
Espécie: Aegypti
Aedes aegypti: mosquito causador da dengue e da febre amarela urbana (arboviroses). Mosquito africano que chegou ao Brasil da África e hoje está em quase todos os continentes causando problemas. A única forma de erradicar a dengue é com uma vacina. Tem alto grau de antropofilia e sinantropia. Não possui hábitos noturnos, tem preferência alimentar no crepúsculo matutino. Reproduz-se em água limpas, a oviposição não é feita na água, mas em um local um pouco acima. Possui alta dispersão podendo deslocar-se a mais de 2500m do local de origem e abandonam o local de sucção na menos reação do hospedeiro, procurando outro local no mesmo. Tem alta plasticidade genética, sofrendo mutações constantemente. Possui o corpo preto com faixas esbranquiçadas ou prateadas formando o desenho de uma lira, chamada vulgarmente de carijó. São holometábolos (L1, L2, L3 e adultos), as “crias” podem estar infectadas pelo vírus da dengue através de transmissão ovariana vertical ou transovariana. Há alta resistência dos ovos em relação à dissecação (até 400 dias sem contato com a água).
FHD: febre hemorrágica da dengue, reação inflamatória violenta com um decréscimo do número de plaquetas levando a incoagulabilidade do sangue, levando à hemorragias espontâneas. Diagnóstico: prova do laço.
Controle físico: evitar o acúmulo de água parada, colocar telas nas janelas. 
Controle químico: UBV, ultra baixo som (fumacê) - só deve ser utilizado em caso de epidemia pois são substâncias tóxicas e poluentes ambientais.
Controle integrado: através da veiculação de informações e conscientização.
A melhor forma de combate é combate às larvas. 
Controle biológico: para a família Culicidae, bacillus thuringiensis israelensis (BTI H14) bactéria desenvolvida que quando ingerida liberam endotoxinas e exotoxinas que atuam no tudo digestivo do mosquito, matando-o.
DEET: dietiltoluamida (off-repelente), impede a captação sensorial pelas antenas, dificultando o reconhecimento do hospedeiro.
Paracetamol: hepatotoxicidade e nefrotoxicidade; depende da dosagem e do tempo de uso. Uso parcimonioso (ponderado).
AINE: antiinflamatório não esteróides.
Ex.: AS (ácido acetilsalicílico) é antiagregador plaquetário; por isso não é indicado em casos de dengue.
Gênero: Aedes 
Espécie: Albopictus
Aedes albopictus: “tigre asiático”, no Brasil só causa a dengue silvestre, fora também transmite a febre amarela e encefalites. No México ele já é precursor da dengue urbana.
Os Aedes também veiculam a Zika e a febre Chikungunya.
Família: Muscidae
Musca domestica: mosca lambedora, está implicada na veiculação de mais 115 agentes patogênicos incluindo o vírus da poliomielite e varíola. 
Musca sarcophaga:aparelho bucal lambedor, “mosca varejeira”.
As duas possibilidades de aparelho bucal lambedor e picador (não preocupa o Brasil).
*Mosca Tsé-Tsé: causadora da doença do sono provocada pelo Trypanosoma brucei.
As moscas lambedoras preocupam-nos pois “lambem” locais de matérias em decomposição e depois vão as nossas casas e podem achar algum tipo de alimento que regurgitam para dissolvê-lo e depois sugá-lo, deixando ali agentes patogênicos importantes.
O grupo mais importante é o causador de uma miíase: doença causada pelo estágio larval de uma mosca, “bicheira”.
 As miíases podem ser classificadas em três tipos:
Primárias ou obrigatórias: larvas biontófagas, alimentam-se de tecido vivo.
Secundárias ou facultativas: larvas necrobiontófagas, alimentam-se de tecido em decomposição.
Pseudomiíases ou acidentadas: ingestão acidental da larva (como ao comer uma goiaba).
A miíase primária ou obrigatória é a mais preocupante pois as larvas se alimentam de tecido vivo podendo se alojar em feridas e machucados. Procedimento: tirar larva por larva com uma pinça e usar antibiótico forte.
Dermartobia hominis: causadora da miíase furuncular, possui um período de vida de 7 a 10 dias; não possui aparelho bucal, não se alimenta, apenas transportame colocam ovos em algum inseto que ela captura em pleno vôo; “mosca do berne”. Não pode retirar a larva sem matá-la antes pois possuem espinhos transversais altamente queratinizados para que ela se fixe em seu hospedeiro; quanto mais nova a larva mais difícil de ser retirada.
FORÉSIA: transporte dos ovos.
As três principais funções ecológicas beneficentes dos insetos são:
Polinização das flores.
Decomposição de matéria orgânica.
Compõe a cadeia alimentar.
Para nós também são importantes para o IPM (intervalo pós morte), entomologia forense; após a morte há uma série de eventos, reações cadavéricas, que permitem saber a causa da morte, tempo e outras informações. Os insetos fazem o uso do cadáver em decomposição e durante meses e anos depois podemos coletar informações que serão deixadas no pupário das larvas daqueles insetos, e a partir do exame de cromatografia detectar o princípio químico que foi utilizado.
Usados também na terapia larval, provocando uma cicatrização mais rápida usando moscas necrobiontófagas que fazem a deambulação das larvas no tecido necrótico propiciando a formação do tecido de granulação (cicatrização). Produzem e secretam alantoína (antibiótico natural), amônia e bicarbonato de cálcio (alcalinizando o meio).
Prova do laço: A prova do laço é um exame rápido, feito em casos de suspeita de dengue, que ajuda a identificar o risco de a pessoa estar realmente com a doença, uma vez que avalia a fragilidade dos vasos sanguíneos, que está aumentada nos casos de dengue. Para fazer o teste da prova do laço deve-se desenhar, no antebraço, um quadrado com 2,5 cm em cada lado e depois seguir estes passos:
Avaliar a pressão arterial da pessoa com o esfigmomanômetro;
Insuflar novamente o manguito do esfigmomanômetro até ao valor médioentre a máxima e a mínima, ou seja, se o valor de pressão arterial for 120x80, deve-se insuflar o manguito até os 100 mmHg;
Esperar 5 minutos com o manguito insuflado na mesma pressão;
Depois de 5 minutos desinsuflar e retirar o manguito;
Deixar o sangue circular por pelo menos 2 minutos.
Por fim, deve-se avaliar a quantidade de pontinhos vermelhos dentro do quadrado na pele para saber qual o resultado do teste. 
O resultado da prova do laço é considerado positivo quando surgem mais de 20 pontinhos vermelhos dentro do quadrado marcado na pele. Porém, um resultado com 5 a 19 pontinhos já pode indicar suspeita de dengue, devendo-se fazer outros exames que ajudam a confirmar se é ou não infecção por dengue.

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