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1a Questão (Ref.:201503261106) Acerto: 0,2 / 0,2 Considere as assertivas abaixo sobre desapropriação. I - Decorrido o prazo de caducidade de 5 (cinco) anos da declaração de utilidade pública, o Poder Público perde definitivamente o poder de desapropriar o mesmo bem objeto da desapropriação, não sendo possível renová-la. II - As hipóteses de desapropriação por utilidade pública, considerando o interesse público, não são taxativas, pois a doutrina majoritária sobre a matéria entende que os atos administrativos podem prever outros casos de desapropriação, além dos expressos na legislação que regula o instituto, especialmente após a edição da Emenda Constitucional nº 32/2001. III - No regime jurídico brasileiro, podem promover a desapropriação, dentre outras entidades, os estabelecimentos que exerçam funções delegadas do Poder Público, quando autorizados por lei ou contrato. Quais são corretas? Todas estão corretas Apenas a II Apenas a III Apenas a I Apenas a I e II 2a Questão (Ref.:201503014550) Acerto: 0,2 / 0,2 A respeito das concessões e permissões de serviços públicos, assinale a opção correta. As concessões são firmadas apenas com consórcios de empresas e as permissões, apenas com pessoas jurídicas. No regime de concessão, o prazo é determinado, já a permissão não comporta determinação de prazo de vigência. O regime de concessão exige processo licitatório, ao passo que, para as permissões, a licitação é facultativa. As concessões objetivam apenas matérias de cunho econômico e as permissões, matérias de âmbito administrativo e financeiro. O regime de concessão tem natureza onerosa; a permissão, por sua vez, pode ser realizada a título oneroso ou gratuito. 3a Questão (Ref.:201503227827) Acerto: 0,2 / 0,2 No que se refere à desapropriação é possível o Município desapropriar bem de empresa pública estadual, desde que exista decreto administrativo autorizativo. é possível a desapropriação pelo Município de um bem pertencente ao Estado, desde que haja autorização legislativa, ou mediante a dispensa desta, quando a desapropriação for realizada mediante acordo entre os entes federativos, no qual serão fixadas as respectivas responsabilidades financeiras quanto ao pagamento das indenizações correspondentes, diante da celebração de acordo dos entes federativos. é lícito ao Município escolher entre desapropriar e realizar um apossamento administrativo. jamais e em hipótese alguma o município poderá desapropriar bem de outro ente político como União e Estado, por causa do princípio da hierarquia administrativa. somente o Poder Executivo pode realizar e efetivar a desapropriação. 4a Questão (Ref.:201502835285) Acerto: 0,2 / 0,2 Astrobaldo, motorista de taxi há 25 anos, trafegava por via de rodagem como fazia por todos os dias de sua vida profissional, quando foi surpreendido pela queda de um galho de mangueira. A queda foi provocada pelo acúmulo de ¿erva de passarinho¿ por conta de falta de manutenção cuja competência é da Secretaria Municipal de Meio Ambiente. O galho atingiu em cheio o para- brisa de seu taxi. Tal acidente forçou Astrobaldo a submeter o veículo a reparos, onde o carro ficou parado por dois dias inteiros, impossibilitando o motorista de realizar suas tarefas laborais. Indique a alternativa correta: O agente público que deveria ter realizado a manutenção na árvore poderá ser responsabilizado objetivamente pelo dano causado a Astrobaldo. Segundo a doutrina dominante, o Município deve ser responsabilizado subjetivamente por culpa do serviço, visto que a falta de manutenção configura omissão do Poder Público. A doutrina majoritária entende que mesmo em caso de omissão do Poder Público, este será responsabilizado objetivamente, bastando Astrobaldo demonstrar o nexo de causalidade entre a conduta do Município e o dano sofrido. Astrobaldo não pode responsabilizar o Município, pois a queda do galho ocorreu por situação de força maior, caso de excludente de responsabilidade. 5a Questão (Ref.:201502345318) Acerto: 0,2 / 0,2 VII Exame de Ordem Unificado O Município Y promove o tombamento de um antigo bonde, já desativado, pertencente a um colecionador particular. Nesse caso, o proprietário do bem, mesmo diante do tombamento promovido pelo Município, poderá gravá‐lo com o penhor. o proprietário pode insurgir‐se contra o ato do tombamento, uma vez que se trata de um bem móvel. o proprietário poderá alienar livremente o bem tombado, desde que o adquirente se comprometa a conservá‐lo, de conformidade com o ato de tombamento. o proprietário fica impedido de alienar o bem, mas pode propor ação visando a compelir o Município a desapropriar o bem, mediante remuneração. 6a Questão (Ref.:201502255672) Acerto: 0,2 / 0,2 ENADE 2006 O terrorismo, em virtude de sua gravidade e de sua alta lesividade, é considerado pela Constituição como crime inafiançável e insuscetível de graça ou anistia (art. 5 , XLIII). De outro lado, o artigo 37, § 6 , da Constituição estabelece a responsabilidade do Estado por atos de seus agentes. Em determinado caso, um servidor público é investigado por ter, em contato com outros indivíduos, cometido ato de terrorismo, detonando explosivo em imóvel particular de grande circulação, e, por isso, causado lesão a pessoas e danificado bens. A alegada ação ilícita teria sido praticada no horário de expediente do servidor, que teria utilizado, como meio de facilitação do seu acesso ao local alvo do atentado, sua identidade funcional. Nessa hipótese, não há que se cogitar de responsabilidade do Estado, pois, por definição, o Estado é que é a vítima do crime de terrorismo. o fato de o agente do suposto crime ser servidor público, agindo em horário do expediente, não é elemento suficiente por si para gerar a responsabilidade do Estado. as vítimas dos danos não terão direito a ser indenizadas pelo Estado, porque o Estado não responde criminalmente, mas apenas civilmente, pelos atos de seus servidores. as vítimas dos danos terão direito a ser indenizadas pelo Estado, o qual, nesse caso, não poderá alegar nenhuma excludente de responsabilidade, dado o caráter inafiançável do ilícito. a eventual absolvição penal do servidor público por insuficiência de provas implicará a isenção da responsabilidade do Estado. 7a Questão (Ref.:201502903600) Acerto: 0,2 / 0,2 Caso um servidor público de uma Secretaria de Saúde do Estado cause dano a terceiros, no exercício de suas atribuições e caso a vitima pretenda acionar o judiciário para que ocorra a responsabilização, nesse caso, está correto: A Secretaria a que pertence não estará sujeita a nenhum tipo de responsabilidade, de acordo com a teoria ¿irresponsabilidade Estatal¿. A Secretaria a que pertence estará sujeita ao regime da responsabilidade civil objetiva, podendo ajuizar ação regressiva contra o agente causador do dano. A Secretaria a que pertence estará sujeita a responsabilidade subjetiva, uma vez que surge a necessidade de se comprovar a culpa ou dolo do agente. A Secretaria a que pertence estará sujeita a responsabilidade objetiva, desde que seja prestadora de serviço público. 8a Questão (Ref.:201503252477) Acerto: 0,2 / 0,2 Município pretende delegar à iniciativa privada, pelo prazo de quinze anos, as atividades de duplicação, reforma, manutenção e operação de rodovia municipal. Para tanto, o Prefeito decreta a utilidade pública, para fins de desapropriação, dos imóveis necessários a tais atividades, especialmente a de duplicação da rodovia municipal. E, ainda, prevê, no instrumento convocatório da licitação para a concessão da rodovia, que a concessionária vencedora do certame terá, entre suas obrigações, a de promover as ações de desapropriação necessárias à consecução do objeto. Analisando-se o conjunto de soluções adotadas pela municipalidade, conclui-se que ele envolve medidas lícitas, como a expedição do decreto de utilidade pública para fins de desapropriação, mas também outras ilícitas, como a delegação a empresa do setor privado, não estatal, da atividade de promoção das ações de desapropriação, tendo em vista a indelegabilidade do poder de polícia municipal. ilícitas, pois desassiste ao Município a possibilidade jurídica de extinguir propriedades privadas, mediante desapropriação, para colocá-las a serviço de interesses privados, como os da futura empresa concessionária de rodovia. lícitas, tais quais a delegação da exploração de rodovia e o decreto de utilidade pública para fins de desapropriação, por serem ambas medidas amparadas na Constituição e nas leis do País, porém, também medida ilícita, consistente na delegação da promoção das ações de desapropriação à concessionária privada, para que exerça autoridade pública em benefício próprio, o que caracteriza a prática de ato de improbidade administrativa, nos termos da Constituição Federal e da Lei no 8.429, de 2 de junho de 1992. lícitas, tais quais a delegação da exploração de rodovia, a expedição do decreto de utilidade pública para fins de desapropriação e a delegação da obrigação de promover as necessárias ações de desapropriação à concessionária, por serem todas amparadas na Constituição e nas leis do País. ilícitas, como a expedição do decreto de utilidade pública, para fins de desapropriação, por impossível o enquadramento da ampliação de rodovia nalguma das hipóteses legalmente admitidas de desapropriação, ou, ainda, como a delegação da exploração da rodovia à iniciativa privada, por violar o art. 175 da Constituição Federal, segundo o qual incumbe ao Poder Público a exploração de serviços públicos, que, no caso, são serviços rodoviários. 9a Questão (Ref.:201503321474) Acerto: 0,2 / 0,2 (Magistratura PE/FCC/2011) Nos termos da Lei federal que dispõe sobre normas gerais de concessão de serviços públicos, a encampação, entendida como Intervenção do poder concedente na concessão, ocupando provisoriamente as instalações da empresa concessionária, é cabível para garantir a continuidade da prestação do serviço. A retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, depende de lei autorizativa específicas e prévio pagamento da indenização. O modo de encerramento do contrato, por motivo de caso fortuito ou de força maior depende de autorização judicial. O modo de encerramento do contrato, por motivo de inexecução por parte da empresa concessionária, depende de apuração das faltas mediante devido processo legal. O desfazimento do contrato devido à ilegalidade não imputável á intenção das partes, enseja o pagamento de indenização correspondente aos investimentos não amortizados realizados pela empresa concessionária. 10a Questão (Ref.:201502343110) Acerto: 0,2 / 0,2 VI Exame de Ordem Unificado Ambulância do Corpo de Bombeiros envolveu-se em acidente de trânsito com automóvel dirigido por particular, que trafegava na mão contrária de direção. No acidente, o motorista do automóvel sofreu grave lesão, comprometendo a mobilidade de um dos membros superiores. Nesse caso, é correto afirmar que não se cogita de responsabilidade objetiva do Estado porque não houve a chamada culpa ou falha do serviço. E, de todo modo, a indenização do particular, se cabível, ficaria restrita aos danos materiais, pois o Estado não responde por danos morais. existe responsabilidade objetiva do Estado em decorrência da prática de ato ilícito, pois há nexo causal entre o dano sofrido pelo particular e a conduta do agente público. está plenamente caracterizada a responsabilidade civil do Estado, que se fundamenta na teoria do risco integral. não haverá o dever de indenizar se ficar configurada a culpa exclusiva da vítima, que dirigia na contramão, excluindo a responsabilidade do Estado.
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