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Geo estrutural - 7

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7 – Geologia Estrutural
ESTRUTURA
*As rochas sedimentares geralmente	se apresentam estratigraficamente;
*As ígneas possuem estruturas que variam com as condições do magma original e tipo de ocorrência. Logo, uma lava fluída pode originar verdadeiras estruturas estratificadas (subconjuntos);
*As metamórficas também, que podem se apresentar xistosas, cataclásticas, etc.
*DEFORMAÇÃO(strain) DAS ROCHAS
-diminui o volume e aumenta a sua densidade;
 -quando sofre apenas modificações de volume tem-se uma dilatação;
-quando muda a forma do corpo rochoso, tem-se uma distensão;
-pressão litostática: é a pressão exercida pelo peso de uma coluna de rocha que está sob um determinado ponto em sub-superfície.
-pressão hidrostática;
-rochas competentes: deformam logo quando recebem deformação 
-rochas incompetentes: deformam depois de certo intervalo quando recebem a deformação;
estado de tensão (stress)
A tensão que a rocha sofre é calculada por
Tensão=Força/Unidade de Superfície
tensão1(máxima)=tensão2(intermediária)=tensão3(mínima) → equilíbrio
tensão1>tensão2>tensão3 → stress perigoso
tensão1> (tensão2=tensão3) → cisalhamento
Após a formação das rochas com feições próprias genéticas (primárias), alguns fenômenos geológicos podem modificar as feições originais, causando destruição, mascaramentos ou impressão de novas características, conhecido com PERTURBAÇÕES. Essas são divididas em dois tipos, as NÃO TECTÔNICAS e as TECTÔNICAS.
NÃO TECTÔNICAS
***Desenvolvem-se nas rochas, especialmente nas SEDIMENTARES, sem o diastrofismo, ou seja, não são causadas pelas deformações que afetam os níveis profundos da Crosta e não envolvem propagação das forças internas da Terra através do substrato rochoso sobre o qual se apoiam.*** 
Estas restringem-se a pequenas áreas formadas por movimentos causados, fundamentalmente pela ação da força de gravidade sobre massas rochosas destituídas de suporte ou apoio. Normalmente resultam de processos superficiais comumente relacionados a fenômenos de erosão e deposição:
COMPACTAÇÃO E DIAGÊNESE DOS SEDIMENTOS: o espaço intersticial dos sedimentos pode ser reduzido de duas formas – Cimentação e Compactação. Sendo que a cimentação não implica uma contração de volume da rocha. Os sedimentos vistos a olho nu são particularmente sensíveis a uma perda de volume por compressão.  
COMPACTAÇÃO POR GRAVIDADE: a eficiência depende principalmente da facilidade com que a água intersticial congênita pode escapar. Observa-se a redução em espessura e porosidade e o aumento de sua densidade.  
COMPACTAÇÃO DIFERENCIAL: quando os sedimentos se acumularem em uma superfície que apresente relevo acentuado ou se houver mudança lateral no caráter dos sedimentos, poderá ocorrer sua compactação diferencial, que origina estruturas geológicas de importância – as paleocolinas. Os estratos sedimentares, pelo efeito do mergulho original e compactação, amoldam-se à elevação em um anticlinal amplo, atectônico.(?)
TECTÔNICAS
Existe, na Crosta Terrestre, dois tipos de movimentação tectônica: 
EPIROGENÉTICO: é a movimentação ascensional ou descensional, lenta no tempo, de grandes massas – continentes – sem que haja necessariamente grandes deformações nas rochas envolvidas no processo;
OROGENÉTICO: é o conjunto de processos tectônicos geradores de cadeias de montanhas, notadamente pelo dobramento da Crosta por ação de esforços tangenciais.
COORDENADAS GEOLÓGICAS DE UMA CAMADA
Uma camada pode ser definida no espaço através de sua altitude, composta de 2 parâmetros: direção ou strike – das suas horizontais – e mergulho ou dip – da sua linha de maior declividade.
O instrumento que dispõe o geólogo para medir tais parâmetros é a bússola geológica, que é na realidade uma combinação de uma bússola comum com nível de bolha e clinômetro, permitindo a medição de ângulos horizontais e verticais. A diferença entre essa bússola e a normal é que o leste (E) e o oeste (W) estão invertidos para permitir a leitura de rumos em quadrantes verdadeiros.
DOBRAS
São ondulações, ou convexidades e concavidades, existentes em corpos rochosos originalmente planos. As dobras se originam a grandes profundidades onde a pressão litostática é enorme – deformação plástica. O reconhecimento de estruturas dobradas pode ser feito diretamente de afloramentos, no campo, em aerofotos ou em mapas, através do fechamento de mergulhos de uma mesma camada. 
***As dobras originadas por causas tectônicas, ou seja, de forças que se originam e atuam no interior da crosta terrestre, em geral são de grandes envergadura e ocorrem em rochas compactas, consolidadas. ***
As dobras atectônicas são resultantes de movimentos localizados que operam na superfície ou muito próximo da superfície terrestre tais como deslizamentos, escorregamentos, acomodações de camadas sedimentares, avanço de geleiras, etc. Atuam, portanto, na superfície da terra, em geral são de pequena envergadura e atuam geralmente sobre sedimentos inconsolidados. 
***
FRATURA
Nome genérico para junta e falha quando se está em campo de exploração antes de realizar maiores análises
JUNTAS OU DIÁCLASES
São planos de fraqueza seguindo normalmente orientações definidas, separando ou não as partes de um bloco ou camada originalmente unificadas. Ao longo destes planos não ocorrem deslocamentos, por menores que sejam das partes separadas. 
As juntas podem ser de 3 tipos: Compressionais, Tracionais e Cisalhantes. As juntas dos tipos Compressional e Tracional, se desenvolvem paralelamente ao maior esforço aplicado (T¹), enquanto que as de cisalhamento mostram ângulos de 30° a 45° em relação a T¹. 
Quanto mais espessa uma camada menor a frequência de juntas – inversamente proporcional. Nas áreas mais superficiais da Crosta ocorrem geralmente fraturas, porque não há pressão litostática.
FALHAS
Além da separação dos blocos há o deslocamento desses. Essas são fraturas, ou cisalhamentos das rochas, que mostram ao longo dos planos de fraturamento um deslocamento perceptível de ambas as partes. De um modo geral este tipo de deformação pode resultar de esforços de compressão, distensão ou torção de massas rochosas. 
Plano de falha: superfície segundo a qual se dá o deslocamento. 
Espelho de falha: quando o atrito causado pelo movimento produz uma superfície lisa, podendo ter um brilho bem nítido graças ao polimento produzido pela fricção. Muitas vezes essas superfícies apresentam estrias, ou degraus escalonados, que nos permitem determinar o sentido do movimento da falha. 
Traço de falha ou linha de falha: intersecção do plano de falha com a superfície terrestre 
Rejeito de uma falha: é o comprimento/distância entre dois pontos que anteriormente à ocorrência da falha estavam em contato. A camada tomada para a medida do rejeito é denominada camada-guia. 
Teto/Capa: bloco rochoso acima do plano de falha (se o plano de falha não é vertical);
Muro/Lapa: situado abaixo do teto.
Tipos de Falhas:
-FALHA NORMAL OU DE GRAVIDADE
Neste caso o teto se movimenta para baixo em relação ao muro. O plano de falha mergulha para o lado que aparentemente caiu. Estas falhas resultam de movimentos distensivos ou tracionais. Quando o ângulo de mergulho da falha diminui com a profundidade, denomina-se falha de crescimento. 
As feições estruturais mais notáveis, resultantes de falhamentos de gravidade:
Graben ou fossa tectônica é um bloco rebaixado, geralmente com o comprimento maior que sua largura, delimitado por falhas de gravidade. 
Horst ou muralha é também um bloco de forma linear, delimitado por falhas de gravidade, que exibe com frequência uma altitude maior que as áreas próximas. As regiões onde ocorrem Grabens e Horsts são locais onde as falhas de gravidade têm a sua maior representatividade. 
Rift Valleys são mais ou menos associados à definição de Graben, em que são estruturas formadas por falhas de gravidade onde pode encaixar uma bacia hidrográfica.
-FALHA TRANSCORRENTE OU DE REJEITO DIRECIONAL
Éaquela onde o movimento é dominantemente horizontal. Neste caso, o rejeito é horizontal, sendo, portanto paralelo à direção da falha. Um exemplo mundialmente conhecido é o da Falha de Santo André, Califórnia, EUA. No Brasil temos os importantes lineamentos de Pernambuco e Paraíba.
-FALHA INVERSA OU REVERSA
É aquela na qual o teto subiu em relação ao muro. São falhas resultantes de movimentos compressivos. 
-FALHA DE EMPURRÃO / THRUST
É uma falha do tipo reversa onde o ângulo de mergulho é baixo, proporcionando um cavalgamento do teto sobre o muro. O reconhecimento de falhas na superfície terrestre depende principalmente de uma amplitude capaz de afetar a topografia do terreno. (?)
***DISCORDÂNCIAS
Em que pese não ser diretamente ligado a esforços, nem ocasionar deformações nas rochas, a geologia estrutural, bem como a estratigrafia, também se interessa pelas discordâncias. 
É o fenômeno geológico associado às deformações e, que sob o ponto de vista estratigráfico, corresponde a uma superfície de separação de rochas formadas em épocas distintas, ocorrendo entre elas um curto ou longo espaço ou hiato de tempo geológico podendo, durante este hiato, ocorrer ou não erosão na referida superfície. Assim, discordância é uma descontinuidade no registro geológico formada quando a deposição cessou por um certo tempo ou hiato, podendo ou não haver erosão. 
Existem quatro tipos principais de discordâncias: 
Não Conformidade ou Discordância Litológica: quando rochas estratificadas repousam sobre rochas ígneas ou metamórficas;
Discordância Angular: este tipo separa duas unidades de rochas estratificadas – sedimentares, com inclinação ou mergulho diferentes; 
Desconformidade ou Discordância Erosiva: quando todos os estratos são paralelos entre si, sendo o contato entre as duas unidades uma superfície irregular, mostrando que houve erosão antes da deposição da unidade superior; 
Paraconformidade: neste caso o contato é um simples plano de acamadamento. A evidência de um hiato na sequência é óbvia somente com critérios paleontológicos, ou seja, pela presença de fósseis. 
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INTRUSÕES E DIÁPIROS
Quando o esforço de deformação (por compressões, trações ou cisalhamentos) é aplicado no sentido ascensional e não lateral.
Um corpo intrusivo, ou um diápiro, corta as camadas preexistentes, o que determina uma idade posterior à deposição das camadas encaixantes ou cortadas. 
INTRUSÕES ÍGNEAS
São constituídas por uma massa de rocha ígnea. Formam os chamados batólitos, lacólitos, diques, sills ou soleiras e necks, que se distinguem pela forma ou pela sua relação com as rochas encaixantes. (?)
 
INTRUSÕES DE SAL OU HALOCINESE
Formam os chamados domos de sal, que resultam da injeção plástica de sal devido à diferença de densidade entre este (Halita = 2,2; Silvita = 1,9) e os outros estratos sobrepostos (±2,5); e da irregularidade da pressão exercida pelos estratos sobrejacentes. As intrusões de sal provocam deformações nas camadas encaixantes, formando dobras denominadas domos de sal.
INTRUSÕES DE FOLHELHO OU LUTOCINESE
Quando o peso de camadas clásticas grosseiras sobrepostas a argilas – folhelhos – pode provocar condições de instabilidade, devido a carga diferencial, causando um movimento ascendente das argilas, formando os denominados diápiros de folhelho. 
ÁGUAS SUBTERRÂNEAS
VOSSOROCA
Consiste na formação de grandes buracos de erosão, causados pela chuva e intempéries, em solos onde a vegetação é escassa e não mais protege o solo, que fica cascalhento e suscetível de carregamento por enxurradas. A progressão dessas se dá por mudanças ambientais induzidas pelas atividades humanas.

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