Resumo Uni 3 - TOpicos Especiais

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Quando falamos em políticas públicas, estamos nos referindo aos direitos e deveres do Estado para com as pessoas que compõem a sociedade e, assim como o Estado, gozam de seus direitos civis e políticos. 
POLÍTICA PÚBLICA ATUAL: A política sempre está ligada ao exercício do poder em sociedade, seja em nível individual, quando se trata das ações de comando, seja em nível coletivo quando um grupo (ou toda sociedade) exerce o controle das relações de poder em uma sociedade” 
A educação no contexto brasileiro está prevista, é regida (legislada) por normas jurídicas que compelem os cidadãos e
o poder público a cumpri-las.
A constituição Federal 1988, o Plano Nacional de Educação e a LDB ( lei de diretrizes e bases 9.394) direcionam a educação brasileira e regulamentam a educação escolar. O Título V da LDB trata dos Níveis e das Modalidades de Educação e Ensino; em seu Capítulo I, demonstra a composição dos níveis escolares, formada pela Educação Básica; Educação de Jovens e Adultos; Educação Profissional; Educação Superior e Educação Especial.
Outro importante documento são os Parâmetros Curriculares Nacionais que propiciaram a instauração e consolidação de um governo e de um regime democrático.
Em 1995 foi elaborado o PCN ( Parâmetros Curriculares Nacionais), onde o objetivo é estabelecer á equipe pedagógica uma referência curricular e apoio na elaboração do currículo e do projeto pedagógico, este documento constitui uma referência nacional para o Ensino Fundamental e Médio. Este texto tem função definidora do currículo mínimo, orienta práticas pedagógicas e organiza a estrutura escolar.
Uma das preocupações centrais do PCN é o tema cidadania, da formação cidadã, pautados nos princípios de dignidade da pessoa humana, igualdade de direitos, participação e corresponsabilidade pela vida social. Assim além de objetivos cognitivos os PCN traçam objetivos morais e atitudinais.
TÓPICO 2 – POLÍTICA PÚBLICA DA SAÚDE: O sistema de saúde brasileiro engloba uma rede de serviços prestados por instituições públicas e privadas aos cidadãos que se utilizam de uma multiplicidade de atendimentos. O fortalecimento da política pública de saúde depende, sobretudo, de investimentos que assegurem as ações e programas que impulsionem os indicadores de saúde a um nível favorável.
A saúde para os brasileiros, segundo a pesquisa do Instituto de Pesquisas Datafolha (2014), é considerada o serviço público mais importante; mas diariamente o usuário se depara com problemas, diante disto é preciso enfatizar a importância das políticas publicas de saúde.
CONCEITO DE SAÚDE: segundo a Organização Mundial de Saúde (USP, 2015, s.p.): “Saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não consiste apenas na ausência de doença ou de enfermidade”
SAÚDE: DIREITO DE TODOS E DEVER DO ESTADO
A Constituição da República Federativa de 1988 dispõe em seu art. 196: “A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”. 
Historicamente a população brasileira passou a ter assistência em saúde apenas após a industrialização onde somente os contribuintes tinham acesso a assistência médica, durante o período militar a iniciativa privada passou a ter participação nos sistemas de saúde que contribuíram para a criação do SUS, que dá suporte a efetivação da política pública de saúde, através de um conjunto de ações e serviços, com o objetivo de coordenar e articular as ações das três esferas de governo.
AS REDES DE ATENÇÃO EM SAÚDE:O funcionamento do Sistema Único de Saúde conjuga uma rede de serviços denominada Rede de Atenção à Saúde, que classifica os atendimentos em níveis de atenção primária, secundária e terciária, conforme a exigência do serviço que será prestado ao usuário. A Rede de Atenção à Saúde (RAS) atua a partir da Unidade Básica de Saúde ou USF – Unidade de Saúde da Família, onde inicia o trabalho junto à comunidade. As consultas são realizadas pelo médico generalista e, se for necessário, encaminha aos médicos especialistas que integram o setor de atenção secundária.
POLÍTICAS DE SAÚDE E PROGRAMAS ESPECÍFICOS: Pela complexidade de atuação do SUS em todo o território nacional, criaram-se políticas nacionais para o combate de doenças e prevenção em saúde, coordenadas pelo Ministério da Saúde e operacionalizadas em programas específicos no combate a doenças. No Brasil temos várias políticas de saúde como: SAMU, Mais médicos, UPA, Policlínicas...
Neste contexto mostra-se a importância da Vigilância Epidemiológica para prever ações, através de coleta de informações e adotar medidas que impeçam que as pessoas sejam expostas ao contagio de doenças transmissíveis.
TÓPICO 3 – HABITAÇÃO E SANEAMENTO
A grande concentração populacional nos centros urbanos exige o atendimento de necessidades básicas à dignidade humana. A moradia é um elemento essencial ao homem. Entretanto, a construção de aglomerados habitacionais é responsável por grandes impactos ambientais.
A fim de garantir condições dignas para as moradias, a Organização Mundial da Saúde definiu parâmetros mínimos de qualidade das áreas destinadas às habitações:
• As habitações devem apresentar estrutura mínima para acomodar todos os moradores.
• Capacidade para fornecer proteção térmica e proporcionar a redução de ruídos e poeira.
• Possibilitar o acesso ao abastecimento de água e qualidade adequada ao consumo humano.
• Apresentar estrutura para a disposição e manejo adequado de resíduos sólidos e líquidos.
• Estar localizada em área adequada à moradia.
• Evitar a poluição no ambiente doméstico.
• Ser livre da presença de vetores e/ou hospedeiros intermediários de agentes
etiológicos.
DIREITO À MORADIA: A Constituição de 1988, no seu artigo 7º, ao apresentar os direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, estabelece em seu inciso IV que o salário-mínimo deve atender às necessidades vitais básicas do trabalhador e de sua família, entre as quais se inclui o direito à moradia. A emenda constitucional nº 26/2000 veio expandir esse direito acrescentando o direito a moradia dentre os direitos sociais.
Quanto ao conceito de moradia, Costa (2007) a define como uma das principais necessidades básicas do ser humano e está ligada à disponibilidade de trabalho, lazer e livre circulação. A moradia representa o abrigo, o lar em família, porém mesmo sendo direito de todos ainda se configura como um dos principais problemas da sociedade atual, onde em sua maioria acontece com a população de baixa renda, carente de moradia e de acesso a outros serviços essenciais.
Portanto é responsabilidade do estado promover e proteger o direito à moradia, regulamentar e interferir nas ações do setor privado, através de políticas públicas que respeitem o direito a cidadania.
Para tentar estruturar a questão habitacional no país, foi instituído, em 16 de junho de 2005, através da Lei nº 11.124, o Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social (SNHIS), sendo criados o Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (FNHIS) e o Conselho Gestor do FNHIS.
SANEAMENTO BASICO: A política pública de saneamento básico foi promulgada através da Lei n° 11.445, de 5 de janeiro de 2007, considera-se saneamento como o conjunto de serviços, infraestruturas e instalações operacionais de abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, drenagem e manejo das águas pluviais urbanas. Assim, o saneamento básico busca fornecer qualidade de vida para o crescimento sustentável e a promoção da saúde humana.
 Na década de 1970 os serviços de saneamento básico não tinham a devida atenção, e não havia um órgão específico para a execução do serviço, no ano de 1971, criou-se o PLANASA ( Plano Nacional de Saneamento) com o objetivo de determinar fontes de financiamento e criar formas para a melhoria da situação do saneamentodo país.
Na Década de 1990 o Planasa foi extinto e formou-se a campanha para a privatização do setor, quando também foi criada a Secretaria de Saneamento Ambiental.
PRECARIZAÇÃO DO SANEAMENTO BÁSICO: As doenças causadas na população procedentes de ausência de saneamento decorrem de:
• Qualidade e quantidade das águas de abastecimento.
• Destinação inadequada dos esgotos sanitarios. 
• Destinação dos resíduos sólidos.
• Ausência de drenagem adequada para as águas pluviais.
• Falta de educação sanitária.
 O lixo também favorece o acúmulo de água e reprodução de mosquitos.
Diante da problemática da falta de saneamento básico em agosto de 2010 foi instituída a Política Nacional de Resíduos Sólidos, que dá diretrizes necessárias para o comprimento das atividades nos quatro eixos do saneamento.
TRANSPORTES E SEGURANÇA: Transporte é o nome dado à movimentação de pessoas ou objetos de um lugar para o outro, e foram desenvolvidos graças a evolução do homem nas atividades de semeadura e descoberta do fogo, quando os animais começaram a ser utilizados para puxar e carregar coisas.
Com a vida em sociedade, vieram também as atividades comerciais e a necessidade de aprimorar a forma de se transportar, surgindo assim veículos providos de rodas.
Os transportes podem ser classificados em: Terrestres, aquaviários e aéreos.
A infraestrutura é um conjunto de programas e ações que possam proporcionar condições de bem estar social e de desenvolvimento econômico, no Brasil o Ministério dos Transportes é o órgão que gerencia e coordena a política nacional dos transportes, através de programas como: PIL (programa de investimento em logística), PAC ( programa de aceleração do crescimento, dentre outros.
A segurança pública é um dos temas mais debatidos e pesquisados nos últimos anos, e tem sido uma área que coloca a segurança como um problema mais ligado a juristas e a profissionais, tornando a segurança uma questão de lei e ordem. Dentro deste contexto a segurança tem deixado de ser visto como um problema restrito do estado e tem ganhado participação comunitária.
Com o crescimento da violência, percebemos uma crise em nosso sistema criminal, o que demanda a implementação de políticas e projetos, e a articulação entre sociedade civil, polícias, instituições públicas e privadas na esfera da segurança pública. O estado também tem o papel de mobilizar organizações de diversas áreas para atender a demanda da segurança.
O ser humano desde o princípio vem enfrentando desafios e mudanças em diferentes situações, e estas mudanças vem modificando o meio e o espaço ocupado por ele, diante disso é preciso conhecer o espaço onde ser humano vive.
VIDA URBANA: Urbano é tudo aquilo que está relacionado com a vida na cidade, a definição de zona urbana varia de um país para o outro, e costumam apresentar um maior valor de custo de vida, desenvolvimento industrial e vive em crescimento constante.
VIDA RURAL: A zona rural pode ser entendida como um conjunto de regiões onde a população desenvolve atividades como agricultura, artesanato, pequenas industrias, gado, pesca. O meio rural então é um espaço com quatro componentes básicos: Um território, uma população, um conjunto de assentamentos e um conjuntos de instituições públicas e privadas.
ECOLOGIA: A ecologia pode ser definida como o estudo do nosso planeta, que é formada por vários ecossistemas complexos que apenas existem porque estão interligados e inter-relacionados, ou seja, não podem viver isoladamente. 
ECOSSISTEMA: é um conjunto formado pelas interações entre componentes bióticos, como os organismos vivos: plantas, animais e micróbios, e os componentes abióticos, elementos químicos e físicos, como o ar, a água, o solo e minerais. A diversidade do ecossistema pode ocorrer por vários fatores como: genética, de habitat e de processos funcionais.
ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS: Os seres vivos são organizados em: Espécie, Organismo, População, Comunidade, Ecossistema, habitat, biótopo, ecótono e biosfera.
BIOMA: Bioma é uma unidade biológica ou espaço geográfico cujas características específicas são definidas pelo macroclima, a fitofisionomia, o solo e a altitude, dentre outros critérios. São tipos de ecossistemas, habitats ou comunidades biológicas com certo nível de homogeneidade.
À medida que a população mundial aumenta, cresce também sua capacidade de intervir na natureza na busca de satisfazer suas necessidades e desejos crescentes. Paralelo ao fato, surgem conflitos e tensões quanto ao uso do espaço e dos recursos. Nesse contexto, chamamos de produção sustentável a maior taxa em que podemos utilizar um recurso renovável indefinidamente sem reduzir sua oferta.
Como resultado deste aumento desenfreado da população temos a degradação ambiental, a diminuição da biodiversidade, poluição e o aumento da miséria e da fome.
A exploração da natureza se intensificou e os recursos naturais estão cada vez mais escassos, diante disso levanta-se a problemática da possibilidade do desenvolvimento atrelado a sustentabilidade. 
SUSTENTABILIDADE: O tema da sustentabilidade começou a ganhar corpo em 1968, quando um pequeno grupo de líderes da academia, indústria, diplomacia e sociedade civil se reuniu num pequeno vilarejo em Roma, para discutir o tema sustentabilidade e a partir disso foi pauta em mundiais específicas em que se delinearam conceitos, ações, diretrizes e ementas na busca de promover o chamado desenvolvimento sustentável. 
Conceito de sustentabilidade: Para Miller e Spoolmann (2012), é a capacidade dos sistemas naturais da Terra e dos sistemas culturais humanos de sobreviver e se adaptar às mudanças nas condições ambientais a longo prazo, conceito que
também se refere a pessoas preocupadas em transmitir um mundo melhor para as gerações vindouras.
Dentro das dimensões da sustentabilidade temos alguns pontos principais: Sustentabilidade econômica, social, ecológica e ambiental, espacial ou geográfica, cultural política e psicológica.
FERRAMENTAS PARA A GESTÃO SUSTENTÁVEL