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Ética Profissional: Atuação do Advogado

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 ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL 1a aula
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Exercício: CCJ0097_EX_A1_201501172451_V2 23/08/2019
Aluno(a): ROSELANE RAMOS DE OLIVEIRA 2019.2
Disciplina: CCJ0097 - ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL 201501172451
 
 1a Questão
Pedro, caminhoneiro, foi dispensado pela Transportadora Carga Pesada Ltda, porém o empregador não cumpriu com as obrigações
trabalhistas decorrentes da dispensa. Diante dessa situação, Pedro, pessoalmente, ajuizou reclamação trabalhista pleiteando as
verbas rescisórias. Diante da situação apresentada, assinale a alternativa CORRETA:
a) Para ajuizar reclamação trabalhista é imprescindível a constituição de patrono, face ao princípio da indispensabilidade
do advogado.
b) Apenas nas reclamações trabalhistas em que o valor da causa não excede 20 salários mínimos é facultativo o patrocínio
por advogado.
c) O ius postulandi na Justiça do Trabalho só é possível se o autor tem formação superior.
 d) O ius postulandi nas reclamações trabalhistas é uma exceção ao princípio da indispensabilidade do advogado.
Respondido em 23/08/2019 20:21:16
 
 
Explicação:
No Brasil, a presença de advogado não é obrigatória em juizados especiais, para pedir habeas corpus, em processos trabalhistas e
em alguns procedimentos admi nistrativos. Mas a desobrigação levanta questionamentos, já que o advogado tem conheci men to
sobre a legislação e capacidade para avaliar qual a me lhor alternativa para o cliente.
A regra do art. 103 do NCPC dispõe sobre a necessidade de a parte estar representada por advogado para atuar em juízo,
ressalvadas as exceções previstas em lei, como, por exemplo, dá-se no âmbito dos Juizados Especiais (art. 9º, § 1º, da Lei n.
9.099/95 e art. 10 da Lei n. 10.259/2001). A dispensa do advogado naquele caso foi considerada constitucional pelo STF (ADI
1.539/DF e ADI 3.168/DF, respectivamente) que não viu nenhuma ofensa ao art. 133 da CF.¿. (Bueno, Cassio Scarpinella ¿ Novo
Código de Processo Civil anotado/Cassio Scarpinella Bueno. São Paulo: Saraiva, 2015. p. 114). 
 
 
 2a Questão
Marque a opção incorreta: São atividades privativas da advocacia:
b)Redação e assinatura de razões recursais dirigidas aos tribunais;
 a)Consultoria, assessoria e direção jurídica;
 d)Impetração de habeas corpus, em qualquer instância ou tribunal.
c)Sustentação oral de razões de recurso em tribunal
Respondido em 23/08/2019 20:21:42
 
 
Explicação:
As atividades da advocacia são os atos que somente podem ser praticados por advogados devidamente inscritos nos quadros da
OAB.
São atividades da advocacia: atos judiciais e extrajudiciais.
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¿Art. 1º São atividades privativas de advocacia:
I ¿ a postulação a qualquer órgão do Poder Judiciário e aos juizados especiais
II ¿ as atividades de consultoria, assessoria e direção jurídicas¿
A impetração de habeas corpus não é atividade privativa da advocacia em qualquer instância ou tribunal.
 
 
 3a Questão
(2010/Exame Unificado OAB/ADAPTADA) - Prescinde-se de constituição de advogado regularmente inscrito na OAB para o
ajuizamento de ação na 1.ª instância da justiça do trabalho, ação, no valor de até vinte salários mínimos, no juizado especial cível,
habeas corpus e mandado de segurança
habeas data e mandado de injunção.
habeas corpus e ação popular
mandado de segurança.
 habeas corpus
Respondido em 23/08/2019 20:23:13
 
 
Explicação:
Conforme expressa o art. 1° § 1°, do EOAB o habeas corpus não é atividade privativa de advogado. Mandado de segurança e ação
popular exigem a presença do advogado.
 
 
 4a Questão
Assinale a assertiva correta de acordo com o Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil - Lei no 8.906/1994.
 A impetração de habeas corpus não se inclui na atividade privativa da advocacia.
São anuláveis os atos privativos de advogado praticados por pessoa não inscrita na OAB.
Ao advogado é assegurado o direito de exercício de sua profissão somente nos limites geográficos do território do
Estado/Distrito Federal onde estiver registrado junto ao respectivo Conselho Seccional da OAB.
 
 As Procuradorias e Consultorias Jurídicas dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das respectivas entidades de
administração indireta e fundacional não exercem atividade de advocacia, uma vez que se sujeitam tão-somente a seu
próprio regime jurídico.
É obrigatório o visto do advogado em atos constitutivos do empresário individual.
Respondido em 23/08/2019 20:23:26
 
 
Explicação:
O fundamento está no art. 1°, § 1° do EOAB, habeas corpus não é atividade provativa da advocacia.
 
 
 5a Questão
Embora o legislador tenha estabelecido no inciso I, art. 1 o , da Lei n o 8.906/94, que "são atividades privativas de advocacia a
postulação a qualquer órgão do Poder Judiciário e aos juizados especiais", acolhendo a ADIn n o 1.127-8, o Supremo Tribunal
Federal excluiu, preventivamente, algum tipo de postulação. Nesse sentido, a exclusividade não vigora com relação à
postulação na Justiça do Trabalho, Juizados Federais Criminais, Tribunal de Ética e Disciplina da OAB.
impetração de habeas corpus e/ou habeas data, postulação na Justiça de Paz, ou nos Juizados de Pequenas Causas.
postulação na Justiça do Trabalho e na Justiça de Paz, bem como quanto à impetração de habeas data.
postulação nos Juizados Especiais Criminais, na Justiça de Paz e impetração de habeas corpus.
 postulação nos Juizados Especiais Civeis, na Justiça do Trabalho, na Justiça de Paz e impetração de habeas corpus.
Respondido em 23/08/2019 20:24:03
 
 
Explicação: A indispensabilidade não é absoluta, a regra do art. 1° do EOAB não se aplica: postulação nos Juizados Especiais Civeis,
na Justiça do Trabalho, na Justiça de Paz e impetração de habeas corpus.
 
 
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 6a Questão
Processualistas afirmam a constitucionalidade da dispensa do advogado, ponderando que "A
indispensabilidade do advogado não é princípio que deva sobrepor-se à promessa constitucional de
acesso à justiça (Const., art. 5º, inc. XXXV). Nesse sentido, há dispensabilidade do advogado:
 
nos Juizados Especiais Criminais e no Habeas Corpus.
nos Juizados Especiais Cíveis e na Ação Popular;
nos Juizados Especiais Cíveis e Criminais;
 nos Juizados Especiais Cíveis e na Justiça do Trabalho (1ª Instância);
nos Juizados Especiais Criminais e no Habeas Data.
Respondido em 23/08/2019 20:26:03
 
 
Explicação:
A dispensabilidade está expressa na Lei 9.099, nos Juizados Especiais Civeis, no art. 791, da CLT e no Habeas corpus.
 
 
 7a Questão
(XXIV Exame OAB/2017/adaptada) - Tânia, advogada, dirigiu-se à sala de audiências de determinada Vara Criminal, a fim
de acompanhar a realização das audiências designadas para aquele dia em feitos nos quais não oficia. Tânia verificou que os
processos não envolviam segredo de justiça e buscou ingressar na sala de audiências no horário designado.
 
Não obstante, certo funcionário deu-lhe duas orientações. A primeira orientação foi de que ela não poderia permanecer no local se
todas as cadeiras estivessem ocupadas, pois não seria autorizada a permanência de advogados de pé, a fim de evitar tumulto na
sala. A segunda orientação foi no sentido de que, caso ingressassem na sala, Tânia e os demais presentes não poderiam sair até o
fim de cada ato, salvo se houvesse licença do juiz, para evitar que a entrada e saída de pessoas atrapalhasse o regular andamento
das audiências.
 
Considerando o caso narrado, assinale a afirmativa correta.
A primeira orientação dada pelo funcionário viola os direitos assegurados ao advogado, pois Tâniapossui o direito de
permanecer, mesmo que de pé, na sala de audiências. Todavia, a segunda orientação coaduna-se com o poder-dever do
magistrado de presidir e evitar tumulto no ato judicial, não violando, por si, direitos normatizados no Estatuto da OAB.
A segunda orientação dada pelo funcionário viola os direitos assegurados ao advogado, pois Tânia possui o direito de
retirar-se a qualquer momento, indepentemente de licença do juiz, da sala de audiências. Todavia, a primeira orientação
coaduna-se com o poder-dever do magistrado de presidir e evitar tumulto no ato judicial, não violando, por si, direitos
normatizados no Estatuto da OAB.
Apenas uma orientação viola os direitos assegurados ao advogado, pois se coadunam com o poder-dever do magistrado de
presidir e evitar tumulto no ato judicial, não contrariando, por si sós, direitos normatizados no Estatuto da OAB e no
Código de Ética e Disciplina.
Nenhuma das orientações viola os direitos assegurados ao advogado, pois se coadunam com o poder-dever do magistrado
de presidir e evitar tumulto no ato judicial, não contrariando, por si sós, direitos normatizados no Estatuto da OAB.
 
 Ambas as orientações violam os direitos assegurados, pelo Estatuto da OAB, ao advogado, pois Tânia possui o direito de
permanecer, mesmo que de pé, na sala de audiências, bem como de se retirar a qualquer momento, indepentemente de
licença do juiz.
Respondido em 23/08/2019 20:27:07
 
 
Explicação:
É assegurado ao advogado o livre acesso e ingresso em todos os órgão judiciários e locais públicos em todo o território nacional,
como fóruns, sessões de tribunais, audiências, secretarias, cartórios, ofícios de justiça, serviço notariais e de registro, delegacias e
prisões, mesmo fora do expediente, enfim, local em que tenha de estar presente para o exercício da advocacia. Também lhe é
assegurada a prerrogativa de ter livre acesso aos recintos da assembleias ou reuniões de interesse de seu constituinte, mediante
apresentação de procuração (art. 7º, VI, da Lei n. 8.906/1994).
Também constitui prerrogativa, inserida no inciso VII, a permanência do advogado em pé ou sentado em qualquer local acima
citado, podendo retirar-se do recinto quando desejar.
 
 
 8a Questão
Não estão sujeitos ao regime estabelecido pela Lei 8.906/94:
Os Integrantes da Advocacia Geral da União;
 Os integrantes das Procuradorias da Justiça;
Os vinculados à Defensoria Pública
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 Os membros das Consultorias Jurídicas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
Da Procuradoria da Fazenda Nacional
Respondido em 23/08/2019 20:28:17
 
 
Explicação:
Os procuradores de justiça são membros do Ministérios Público que é entidade vinculada ao Poder Executivo.

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