Bens substitutos

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Bens substitutos: são bens que podem ser facilmente substituíveis por outros. Por exemplo: na falta de guaraná Antarctica, pode-se comprar Fanta guaraná sem muitas alterações.
Bens complementares: são bens que necessitam de um segundo bem para fazer sentido o seu consumo. Como por exemplo uma caneta, é necessário que também haja consumo de papel – ou algum objeto que possa se utilizar uma caneta.
Bens independentes: trata-se de um bem cuja demanda não diminui se houver variação de preço de outro bem. Por exemplo: se o preço da farinha de trigo aumentar, o preço do triguilho para kibe permanece inalterado, pois não há relação entre os mesmos.
Bens normais: trata-se de um bem que, quando há um aumento de renda, também há um aumento de consumo mais ou menos na mesma proporção. Por exemplo: se um indivíduo compra 10 kg de carne por mês, ganhando 2000 reais de salário, se houver um aumento de 4000 de salário, este indivíduo passaria a comprar 20 kg de carne por mês.
Bens superiores: são bens que, quando há aumento de renda, o consumo tende a aumentar de maneira superior à proporção. Por exemplo: para uma pessoa que goste muito de cerveja e ganhe um valor X de salário e gaste um valor Y em cerveja no fim de semana, a tendência seria que, se houvesse um aumento de renda deste indivíduo, seria provável que o mesmo gastaria mais do que costumava em cerveja, causando um aumento superior relacionado ao consumo do antigo salário.
Bens inferiores: são bens que, de acordo com o aumento da renda, percebe-se uma dimunuição ou até mesmo o indivíduo cessa o consumo do bem, não o considerando mais necessário. Exemplo: SUS/Plano de Saúde
Se houvesse aumento de preço na gasolina, a tendência seria a demanda por carros diminuir, pois os mesmos são bens complementares e dependem um do outro para que seu consumo faça sentido.
A demanda por frangos aumentaria proporcionalmente caso o preço da carne vermelha se elevasse, pois são bens substitutos e seria viável sua substituição sem muitas alterações.
Um exemplo claro na minha vida quando houve um aumento de renda foi incluir o amaciante na minha cesta de compras, pois considero este um bem supérfluo e se houvesse uma dimunição de renda não teria problemas em tirá-lo das minhas compras.