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 UNIVERSIDADE PITÁGORAS UNOPAR
SUMÁRIO
1INTRODUÇÃO..........................................................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO.............................................................................................4
2.1 Um problema global: as mudanças climáticas:...............................................4
2.2 Consequências: diminuição de espécies e queda na qualidade
dos alimentos............................................................................................................4
2.3 A tecnologia como aliada...................................................................................5
2.4 Proposta de projeto interdisciplinar..................................................................6
3 CONCLUSÃO...........................................................................................................8
 
REFERÊNCIAS...........................................................................................................9
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INTRODUÇÃO
As mudanças climáticas têm implicações significativas para a vida presente, para as gerações futuras e no ecossistema do qual dependemos. Por conseguinte, as mudanças climáticas foram e continuam a ser objeto de intensa investigação cientifica e debate público. 
Há fortes evidências de que o aquecimento da Terra ao longo do último meio século tem sido causado em grande parte pela atividade humana, devido à queima de combustíveis fósseis e mudanças no uso da terra incluindo a agricultura e o desmatamento. 
O tamanho do incremento da temperatura no futuro e outros aspectos das mudanças do clima, especialmente em escala regional ainda estão sujeitos à incerteza. No entanto, os riscos associados a algumas dessas são substanciais. Considerando os debates públicos e políticos em curso sobre as mudanças climáticas, o objeto desse trabalho é questionar evidências sobre as mudanças climáticas e suas consequências para o ecossistema.
DESENVOLVIMENTO
2.1 Um problema global: as mudanças climáticas.
Se tem havido um consenso ao redor das mudanças climáticas entre públicos tão diferentes como jornalistas, executivos de grandes corporações, cientistas, sindicatos, políticos, militantes sociais, escritores de diversos setores, simpatias ideológicas e de origens, é que se trata de um perigo iminente, assustador e de potencial devastador. 
O tom dramático, urgente e pessimista une segmentos de todo tipo, “(...)Este é um livro sobre pesadelos, catástrofes..." adverte o sociólogo Anthony Giddens (2010, p.19) em seu livro, A política da mudança climática. "O aquecimento global deve ser visto como uma ameaça econômica e à nossa segurança", segundo o ex-secretário da ONU, Kofi Annan. 
Estudos de referência climática quando veiculados pelos meios de comunicação de massa denotam atenção da sociedade que se disseminam sob a opinião pública e consequentemente o tema ganha em visibilidade, intensidade de opiniões, ocasionando sentido de urgência. De fato, já são aproximados 83% da população mundial que veem com gravidade a situação das mudanças climáticas, reflexo da grande disseminação de informação e alarde sobre a questão conduzida nos principais meios de comunicação e de discussão. 
2.2 Consequências: diminuição de espécies e queda na qualidade dos alimentos.
 	A diminuição de espécies da biodiversidade e a queda na qualidade dos alimentos são alguns dos impactos previstos por conta da elevação dos níveis de CO2 (gás carbônico) na atmosfera e aumento da temperatura global. A conclusão é do Prof. Dr. Marcos Silveira Buckeridge, pesquisador da Universidade de São Paulo (USP) e um dos autores do relatório 5 do IPCC, o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas, considerado o documento mais confiável no que se refere a projeções para o futuro relacionados ao cenários de mudanças climáticas globais.
 	De acordo com o professor, o excesso de produção de CO2 é causado por dois fatores principais, a queima de combustíveis fósseis e mudanças no uso da terra causadas pelo homem, como por exemplo na agricultura: "Calculamos que há 97% de possibilidade de que o homem esteja por trás das mudanças climáticas globais...”,disse.
 	Os estudos indicam ainda que, devido à própria inércia do sistema de mudanças climáticas, não é mais possível evitar que a temperatura no mundo suba relativamente, o que significa que a temperatura em algumas regiões do planeta poderá chegar a 60°C. "Mesmo se parássemos de emitir CO2 a partir de hoje, a temperatura global continuaria aumentando até 2050", afirma Buckeridge. Algumas consequências desse aumento de temperatura já podem ser vistas e poderão se intensificar nos próximos anos, a exemplo dos furacões, inundações e seca extrema.
2.3 A tecnologia como aliada
A tecnologia é mais que um instrumento, ela constitui evidência manifesta do êxito da racionalização das ações e da organização hierárquica e estruturante das respostas aos problemas. Por outro lado, a crença em uma maior contribuição resolutiva das mudanças de estilo de vida também abriga um questionamento tácito sobre delegar às estruturas de decisão (governo, empresas, comunidade científica) o monopólio da ação e da credibilidade em sua efetiva capacidade de implementar procedimentos operacionais e técnicos, ou de controlar que as aplicações tecnológicas sigam os standards de segurança e qualidade prescritos. Por último, tal preferência também reconhece dúvidas sobre as virtudes da tecnologia e admite a dimensão do risco associada a tal tecnologia (Beck, 1992).
A escolha entre um caminho através de mudanças pessoais ou de mudanças externas também reflete parte das contradições naturais da modernidade. Nesse sentido, a fé na saída tecnológica é uma derivação natural da crença moderna que consagra o domínio racional das atividades e processos (Beck, 1992; Beriain, 1995).
Algumas soluções de eficiência energética que reduzam o consumo de água e energia e, portanto, as emissões de gases de efeito estufa são: soluções de reciclagem de resíduos sólidos; procedimentos de despoluição de matérias-primas como água (Brown, 2009). A diversificação da matriz energética, mediante adoção de fontes renováveis de energia (Lund, 2007) compõem a primeira onda de inovações tecnológicas na busca por adaptação às mudanças climáticas. Atualmente, se somam a esses recursos tecnologias mais avançadas como a captura e armazenamento geológico de dióxido de carbono (Holloway, 2007): a nanotecnologia que permite a manipulação de matéria em escala manométrica; a biologia sintética que permite a manipulação de elementos do DNA de organismos vivos e a geoengenharia que intervém em grande escala em oceanos e na atmosfera (Bermann, 2012).
Na literatura, essa percepção de risco pode surgir tanto do reconhecimento de limitações ou de impactos inócuos da tecnologia ao lidar com determinados problemas como de seus efeitos colaterais nocivos e consequências perigosas não esperadas. Assim, a admissão de que as mudanças de estilo de vida e padrões de comportamento pessoal são formas mais efetivas de combater as mudanças climáticas do que as mudanças tecnológicas podem estar abrigando um ceticismo aberto a respeito destas últimas (Beck, 1992; Beriain, 1995).
Por outro lado, a inovação tecnológica é tratada como parte importante do processo de adaptação às mudanças climáticas (Hertin et al., 2002; Adger et al., 2009), ou mesmo como parte central desse desafio (Winkler; Marquand, 2009). Muito embora o desenvolvimento tecnológico não seja suficiente para lidar com o problema como um todo, havendo necessidade de trabalhar também questões sociais e culturais (Rajan, 2006), a falta de acesso à tecnologia se traduzem uma forte barreira na busca pela adaptação (Scheraga; Grambsch, 1998).
Nesse contexto de limitado engajamento individual em ações de adaptação às mudanças climáticas, até mesmo entre grupos que já vivenciaram impactos decorrentes, atendo-se a verificar se nações com melhores condições ambientais estariam menos propensas a incorporar mudanças nos hábitos individuais, atribuindo maior confiança na tecnologia como solução para o problema.
PROPOSTA DE PROJETO INTERDICIPLINAR 
	Proposta de Projeto Interdisciplinar
	Tema: Mudanças climáticas.
	Objetivos:
Objetivo geral: Propor questões que tratem de problemas ambientais.
Objetivo específico: 
- Analisar fatores naturais e culturais que alteram o ambiente;
-Conhecer estratégias para minimizar os efeitos das mudanças climáticas em diferentes cenários e regiões;
- Planejar ações coletivas para os problemas ambientais da escola. 
	Conteúdos: Mudanças climáticas: um problema global; Consequências: diminuição de espécies e queda na qualidade dos alimentos; A tecnologia como aliada.
	Público alvo: 7°ano do Ensino Fundamental.
	Tempo estimado: Quatro aulas de 45min cada.
	Material necessário: Caderno, caneta, lápis, computador com acesso à internet, revistas, jornais, tesoura, cola, cartolina, papel A4(folha de ofício).
	Planejamento de etapas: 
Primeira aula: Iniciamos a aula com apresentação do tema, com abertura para diálogo e questionamento verbal, em sequência com auxílio da tecnologia apresentamos dois vídeos: “Como as mudanças climáticas mudarão nossas vidas em 2050?” https://www.youtube.com/watch?v=0QoZ8hh8-Qg com 4min e 13 seg. e “Mudanças Climáticas.” https://www.youtube.com/watch?v=ssvFqYSlMho com 8min e 50seg. 
Entre um vídeo e outro, será feito pausas para discutir o tema de forma a desenvolver e construir opiniões sobre o assunto.
Segunda aula: Correção dos exercícios da aula passada. Com auxílio de computadores com acesso à internet os alunos deverão fazer um trabalho de pesquisa sobre “Consequência: diminuição de espécies e queda na qualidade dos alimentos”. Após a finalização dos trabalhos, cada aluno irá apresentar à classe sua produção e explicar suas descobertas. 
Terceira e quarta aula: Nesta aula os alunos em grupo irão até a biblioteca confeccionar cartazes auxílio de textos de revistas, livros, jornais e recortes de figuras sobrea maneira de minimizar os efeitos causados pela mudança climática, questionando ainda o papel da tecnologia neste contexto. Depois de todos os cartazes confeccionados, expor na parede da sala de aula. Ao final os alunos serão instigados sobre o papel das pequenas e das grandes ações geradoras de mudanças ambientais, tendo o intuito de descobrir de que maneira a escola lida com esse assunto e que atitudes poderiam ser tomadas para minimizar os impactos ambientais visto na instituição. De modo que ainda em grupos formulem um plano de ação para ser apresentado para a comunidade escolar. 
	Encaminhamento: Na primeira aula, o diálogo deve permitir que o aluno se prepare para a questão a ser trabalhada. Um breve diálogo sobre o que se entende sobre as mudanças climáticas, qual o clima no Brasil e na região, quais alterações no clima são possíveis identificar ou perceber de um ano para outro. Como cada aluno referência estas mudanças. Seguindo com os vídeos e entre discutir as relações, relevâncias diante do cotidiano e do contexto da região. 
Na segunda aula retomar o conteúdo, dialogar sobre as absorções e referências indagadas pelos alunos. Seguindo com correções do questionário da aula anterior com diálogo para sanar as possíveis dúvidas e formular novas referências em conjunto. 
Na terceira e quarta aula, os alunos são levados a buscar informações em ambiente alternativo, para pesquisa em material complementar e de forma somatória analisar suas relações de conhecimento e desenvolvimento no espaço escolar, de forma a se questionar enquanto indivíduo em desenvolvimento e para a construção de um olhar crítico sobre o tema a partir da instituição escolar.
	Produção final: Entende-se que o estudo sobre as mudanças climáticas vai além da aplicação de 4 aulas, porém, é a partir deste estudo que se pode dar início ao diálogo de orientação, cuidados e preservação do ecossistema. Desta forma os cartazes produzidos e os textos construídos podem ter espaço no mural da escola, da mesma forma os planos de ação elaborados pelos alunos com ênfase para o espaço escolar se viabilizados junto a comunidade escolar permeiam ser introduzidos de forma diferenciada no quadro escolar. 
	Avaliação: A avaliação será individual e coletivamente, participação nas discussões sobre os vídeos, na apresentação do trabalho de pesquisa, na confecção dos cartazes e na elaboração do plano de ação.
CONCLUSÃO
	Há fortes evidências de que mudanças nas concentrações de gases de efeito estufa devido às atividades humanas são causa dominante do aquecimento global que tem ocorrido no último meio século. Esta tendência de aquecimento deve continuar, assim como as mudanças nas precipitações em longo prazo, em muitas regiões. O maior e mais rápido aumento do nível do mar é provavelmente o que terá profundas implicações para as comunidades costeiras e no ecossistema.
Não é possível determinar exatamente o quanto a Terra vai aquecer ou exatamente como o clima vai mudar no futuro, mas estimativas cuidadosas das potenciais mudanças têm sido feitas diante das associadas incertezas. Mas os cientistas continuam a trabalhar para diminuir estas áreas de incertezas, no que diz respeito as mudanças e seus impactos que podem ser menores ou maiores do que os previstos. 
REFERÊNCIAS
EMBRAPA Notícias. Mudanças climáticas poderão causar perda de espécies e piora na qualidade dos alimentos. Disponível em: https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/17960188/mudancas-climaticas-poderao-causar-perda-de-especies-e-piora-na-qualidade-dos-alimentos. Acesso em 10 de abril de 2019.
ECHEGARAY, Fabián; AFONSO, Michele Hartmann Feyh. Respostas às mudanças climáticas: inovação tecnológica ou mudança de comportamento individual? Estud. av. vol.28 no.82 São Paulo Oct./Dec. 2014. Disponível em: < http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142014000300010> Acesso em: 11 de abril de 2019.
SILVA, Gabriel de Moura. Conteúdos sobre mudanças climáticas. Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/6559/mudancas-climaticas. Acesso em: 11 de abril de 2019. 
Como as mudanças climáticas mudarão nossas vidas em 2050?
https://www.youtube.com/watch?v=0QoZ8hh8-Qg acesso 15/04/2019
Mudanças Climáticas. https://www.youtube.com/watch?v=ssvFqYSlMho acesso 15/04/2019
Sistema de Ensino Presencial Conectado
GEOGRAFIA
DANIELA ROBERTO DOS SANTOS 
 JUNIOR FABIANO CHAGAS
 FABIANA FUCHINA PRESTES
TAILINE BRIZOLA DA SILVA
WAGNER GUILHERME COSTA 
mudanças climáticas 
Frederico Westphalen
2019
DANIELA ROBERTO DOS SANTOS 
 JUNIOR FABIANO CHAGAS
 FABIANA FUCHINA PRESTES
TAILINE BRIZOLA DA SILVA
WAGNER GUILHERME COSTA 
MUDANÇAS CLIMÁTICAS
Trabalho de Geografia-licenciatura apresentado como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Climatologia, Biogeografia, Recursos Naturais, Meio Ambiente e Desenvolvimento, Projeto de Ensino e Seminário da Prática VI.
Orientadores: Flávia A. Clocet Silva; Flávia Bortoloti; 
Luciana A. Pires; Tatiana F. Mendes.
Frederico Westphalen
2019

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