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Sobre a melhor estrutura societária a ser montada

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Disciplina: Direito Societário
Professor: Ruy Andrade
Turma: T8A
Grupo: Maria Paula Haye, Nathalia Bittencourt, Manuela Callizo, Victória Machado e Caroline Moreira. 
Sobre a melhor estrutura societária a ser montada, tanto nas sociedades limitadas como as sociedades por ações, ambas trazem diferenças, pontos estratégicos e características que podem ser determinantes na escolha de um dos tipos. Roberta Nioac Prado em seu texto “Determinantes Estratégias na Escolha do tipo Societário: LTDA. ou SA?” traz principais pontos relevantes que podem ajudar ao empreendedor a optar por um tipo ou outro. Antes de esclarecer sobre a melhor estrutura a ser escolhida, deve-se abordar suas distinções. 
Falando em sociedade limitadas, elas são regidas pelo Código Civil em seus artigos 1.052 a 1.087, sua estrutura é simples e recomendável na maioria dos casos. Em sua estrutura, devemos contar com dois órgãos: Reunião de Sócios e Administração. O primeiro diz a respeito ao órgão máximo da sociedade e terá outra denominação a depender do contrato social e do número de sócios. Na administração, o código Civil não estabeleceu normas para o seu funcionamento, podendo seu contrato social ser regido, supletivamente, pelas normas de da sociedade por ações. 
Em relação a Assembleia dos Sócios, o Código Civil prevê que as sociedades limitadas com mais de 10(dez) sócios devem deliberar em Assembleia, seguindo as formalidades necessárias para sua convocação: publicação por três vezes, no órgão oficial da União ou do Estado e em jornal de grande Circulação. 
Os sócios por sua vez, respondem solidariamente até a completa integralização do capital social, conforme o artigo 1.0152 CC, nesse sentido, temos como regra que a sociedade limitada, torna-se mais simples pelo fato de não precisar publicar balanços e demonstrações financeiras, com o objetivo de obter mais sigilo em relação aos concorrentes. 
As sociedades por ações contam com legislação própria, Lei nº 6.404 de 79 e nos casos omissos, na Lei e no Estatuto Social, aplicar-se-á o artigo 1.089 do Código Civil. 
Uma importante característica mencionada pela autora é que nesse tipo de organização empresarial não é possível o direito de retirada do sócios, diferentemente na sociedade limitada que prevê o sócio remisso, como também nos casos que haverá risco para a continuidade da empresa. O uso de tal direito pode trazer consequências para o capital social da empresa. 
A publicação é a regra da sociedade por ações. Todos os atos societários e da demonstração financeiras no órgão oficial da União ou do Estado, DF, e devem serem feitos em jornal de grande circulação. Ressalta Prado que há uma exceção quanto às publicações que contempla companhias fechadas que tiverem menos de 20 acionistas e um patrimônio líquido inferior a 1 milhão, estas podem deixar de publicar alguns documentos, desde que as suas cópias autenticadas sejam arquivadas no registro de comércio em conjunto com a ata.
Traz a autora que uma desvantagem das publicações de todos os atos é os custos dos espaços de jornais e a exposição a qual a empresa se submete. As publicações podem impossibilitar o sigilo de operações da empresa e serem facilmente utilizadas por concorrentes. 
Previsto na Lei das Sociedades por Ações (Lei n. 6.404 de 76), o acordo de acionistas “deve ser submetido às normas comuns de validade de todo negócio jurídico privado”, ou seja, nas palavras da autora supracitada, o acordo de acionista é caracterizado como um “pacto parassocial” em que é convencionado compra e venda de ações, como também é previsto no artigo 118§3 que os acionistas podem promover execução específica das obrigações assumidas, ou seja, pode ser resolvido de forma mais célere o cumprimento de suas obrigações. 
O acordo de cotista, previsto na Lei e atualmente no Código Civil, não pode prever regras de compra e venda de contas, direito de preferência ou opções de compre e venda de cotas, podendo estar previsto formas de relacionamento dos sócios em casos de impasse e discordância, assuntos operacionais. É muito importante na opinião da autora que essa clausula seja levada a publicidade, pois a eficácia contra terceiros se torna mais relevante que o sigilo. 
Por fim, nas sociedades por ações, em obediência a lei, a responsabilidade do subscritor ou acionista é limitada ao preço das ações subscritas ou adquiridas. 
Concluindo a comparação expostas, ambas as sociedades trazem vantagens e desvantagens. Muitos optam pela sociedade por ações por trazer mais segurança jurídica, pois existe uma legislação própria, diferente das Limitadas. Por outro lado, alguns escolhem a Limitada por ser mais vantajosa em relação a sua simplificação da estrutura e aos custos das suas publicações, os quais são bem menores que a da Sociedade por Ações. Deve-se, portanto analisar o caso concreto e a realidade dos sócios para junto com os pontos relevantes de cada uma das estruturas. 
Bibliografia: 
- Estratégias Societárias, Planejamento tributário e Sucessório – Roberta Nioac Prado
- Lei nº 6.404/76 - Lei das Sociedades Anônima. 
-Código Civil
Atividade 02 - Determinantes Estratégicas na escolha do tipo Societário Ltda. ou S.A.
Questão 2) Na sociedades limitadas a regra é que não é necessária a publicação dos atos, porém devem publicar no órgão oficial da União, Estado ou Distrito Federal e em Jornal de grande circulação os anúncios de convocação de assembléias de sócios (quando houverem mais de 10), devendo ser publicado por três vezes, ao menos, devendo mediar, entre a data da primeira inserção e a da realização da assembleia, o prazo de oito dias, para a primeira convocação, e de cinco dias, para as posteriores, com exceção quando todos os sócios comparecerem ou se declararem por escrito cientes do local, data, horário e ordem do dia da assembleia. A ata de reunião ou assembléia que aprovar a redução de gasto sociaç e balanço patrimonial, resultados e atos de administraçao da sociedade, como prevê os artigos 1.084, 1.140 do Código Civil.
Nas sociedades por ações é obrigatória a publicação de todos os atos societários e das demonstrações financeiras no Diário Oficial da União e em jornais de grande circulação, exceto quando a companhia for estritamente fechada, que é uma companhia que tem menos de 20 acionistas e patrimônio inferior a um milhão de reias. 
Conforme o caso exposto, Lucas e Lilica sendo sócios, o tipo societário mais vantajoso é o de sociedade limitada já que os custos com publicações serão bem menores pois estas não serão obrigatórias, porém caso optem por uma sociedade por ações o seu custo de publicações irá depender do valor do patrimônio da sociedade.

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