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ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO I (SEMANA 6) UNIVESP Pergunta 1 Os estudos sobre o letramento provocaram um giro na concepção de alfabetização, de aprendizagem de leitura e escrita. Sendo assim, é correto afirmar que: Com as teorias do letramento, a alfabetização deixou de ser uma questão metodológica. Os atuais programas de letramento e alfabetização estão voltados para garantir ao estudante a aprendizagem da leitura e da escrita na relação som-grafema. A despeito das teorias do letramento, a aprendizagem da leitura e da escrita deve vincular-se às tarefas escolares. A compreensão restrita da relação som-grafema não garante ao aluno a participação nas práticas discursivas, ou seja, não prepara o estudante para ler, escrever e interpretar nas diversas situações comunicativas, tampouco concebe a linguagem como interação humana. Pergunta 2 Conforme estamos estudando desde a Semana 1, a aprendizagem da leitura e da escrita parte de uma estrutura, de uma forma, mas não pode reduzir-se a ela. Bakhtin contribui com essa concepção ao nos ensinar que: Todas as alternativas estão corretas. O dialogismo é constitutivo da linguagem e, por isso, é preciso ensinar a língua em situações de uso, para atender às suas funções sociais que se constroem pela interação verbal. Todo falante está em constante relação com o outro e com os enunciados já ditos anteriormente. Os gêneros do discurso devem fazer parte da vivência das crianças no processo de escolarização. Pergunta 3 Propostas metodológicas fundamentadas nas concepções bakhtinianas de linguagem devem considerar: Que a interação verbal só ocorre quando os interlocutores estão face a face. Que a vida é formada de signos, os quais devem ser apreendidos em sua forma, independentemente, de seu significado. Que os gêneros discursivos são muito complexos para fazerem parte das atividades escolares. Que a língua é dialógica, constituída nas relações sociais e que, por isso mesmo, ela é necessária em todas as áreas do conhecimento. Pergunta 4 Aguiar, Bortolotto e Pelandré (2015, p. 170) argumentam que “para o desenvolvimento do processo de escolarização cabe propor possibilidades metodológicas próximas das manifestações discursivas que ocorrem no contexto social, para que os educandos compreendam a função social da fala, leitura e da escrita, como se manifestam, que aspectos merecem atenção no trato com o texto oral e escrito e em que circunstâncias se fazem presentes. ” Com base nas autoras, é correto afirmar que: Os alunos devem produzir e compreender textos orais e escritos, de diversos gêneros discursivos, com finalidades voltadas para a reflexão sobre valores e a funções sociais. Copiar vinte vezes a mesma palavra é importante para garantir a aprendizagem. Retirar do texto literário palavras que rimam é um método eficiente para aprender a escrita. As atividades do livro didático de preenchimento de lacunas devem compor a rotina escolar dos alunos. Pergunta 5 De acordo com Aguiar, Bortolotto e Pelandré (2015, p.172), “Levar em conta a palavra dialógica significa considerar a linguagem como manifestação social, histórica e ideológica, um corpo vivo, enfim, que possibilita ao ser humano se situar em um tempo (histórico) e espaço (social) determinados, constituído e investido das vozes possíveis daquela organização social de que é Dessa forma, podemos considerar incorreta a afirmação: Os aspectos discursivos não podem ser dissociados das atividades de linguagem. Depois de concluída a fase da alfabetização, o aluno deve entrar em contato com textos, com a língua viva, pois nos anos iniciais ele precisa aprender os sons e as letras da língua. A língua e os falantes são constituídas sócio historicamente; logo, aprender uma língua é participar do processo sócio-histórico, é aprender como as necessidades de cada momento constroem modos de falar e escrever particulares, os quais se materializam na língua viva. A língua não se prende nem se esgota nas páginas de um livro, nas margens de uma lousa ou caderno. O ato de alfabetizar exige uma complexidade de conhecimentos; portanto, a alfabetização não pode ficar reduzida a habilidades de codificação e decodificação.
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