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ESTACA HÉLICE CONTÍNUA MONITORADA SÃO PAULO 2013

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UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO - UNINOVE 
DIRETORIA DE CIÊNCIAS EXATAS 
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL 
 
 
 
 
 
ESTACA HÉLICE CONTÍNUA MONITORADA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2013 
 
 
UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO - UNINOVE 
DIRETORIA DE CIÊNCIAS EXATAS 
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL 
 
 
DIEGO CARVALHO DOS SANTOS RA 2209108231 
FABIANA MARIA VIOLANTE RA 2209107856 
LUCIANO REBOUÇAS FURTADO RA 2209101786 
MARCELO TELE MACIEL DA SILVA RA 2209105318 
MARCOS HAMILTON TAKAHASCHI RA 2209102100 
 
 
ESTACA HÉLICE CONTÍNUA MONITORADA 
 
 
 
Projeto de Pesquisa apresentado ao Curso 
de Engenharia Civil da Universidade Nove 
de Julho como parte dos requisitos para a 
obtenção do Grau de Engenheiro Civil 
Orientador: Prof. Dr. Pedro Silveira G. Neto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2013 
 
 
FOLHA DE APROVAÇÃO 
 
 ESTACA HÉLICE CONTÍNUA MONITORADA 
Por 
DIEGO CARVALHO DOS SANTOS – RA 2209108231 
FABIANA MARIA VIOLANTE – RA 2209107856 
LUCIANO REBOUÇAS FURTADO – RA 2209101786 
MARCELO TELES MACIEL DA SILVA – RA 2209105318 
MARCOS HAMILTON TAKAHASCHI – RA 2209102100 
 
PROJETO DE TRABALHO APROVADO COMO REQUISITO PARCIAL PARA A 
OBTENÇÃO DO GRAU DE ENGENHEIRO CIVIL, DO CURSO DE ENGENHARIA 
CIVIL, DA UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO, PELO PROFESSOR ORIENTADOR 
ABAIXO MENCIONADO. 
 
 
São Paulo (SP) 21 de junho de 2013. 
 
 
Pedro Silveira G. Neto. 
Ciente: 
 
_______________________________________________ 
Professor Orientador Dr. Pedro Silveira G. Neto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 6 
2 JUSTIFICATIVA ....................................................................................................... 8 
3 OBJETIVO .............................................................................................................. 10 
3.1 OBJETIVO GERAL ............................................................................... 10 
3.2 OBJETIVO ESPECIFICO ...................................................................... 10 
 
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .............................................................................. 11 
4.1. Engenharia .......................................................................................... 11 
4.1.1. Fundação .......................................................................................... 11 
4.1.1.1 Função das Fundações ................................................................................. 11 
 4.1.2 Cargas de Edificação ........................................................................ 12 
 4.1.3 Estaca de Hélice continua ................................................................. 12 
 4.1.4 Estaca de Hélice continua monitorada .............................................. 13 
 4.2 Vantagem e Desvantagem..................................................................13 
4.3 Normas utilizadas para execução de helice continua...........................14 
4.4 Processo de execução de hélice continua .......................................................... 16 
4.5 Equipamentos ....................................................................................... 17 
4.6 Cotações de preços e fornecedores ...................................................... 19 
4.6.1 Especificações ................................................................................... 19 
4.6.2 Logística ............................................................................................. 20 
4.6.3 Cuidados gerais que a engenharia adota ........................................... 20 
4.7 Fundações por hélice continua invadem grandes centros urbanos ...... 21 
4.8 Para um melhor controle de estacas Hélice Contínua .......................... 24 
 4.8.1 Garantia de qualidade de fundações profundas ................................. 24 
 4.8.1.1 Caracteristicas ............................................................................... 25 
 4.8.1.2 Opcionais ...................................................................................... 26 
 
 
 4.8.1.3 Resultados .................................................................................... 26 
 4.8.1.4 Facil operação ............................................................................... 26 
 4.8.1.5 Especiicações eletronicas da unidade principal ............................ 26 
 
5 METODOLOGIA EXECUTIVA ............................................................................... 28 
5.1 Perfuração ............................................................................................. 28 
5.2 Concretagem ......................................................................................... 28 
5.3 Colocação da armadura na Estaca ....................................................... 29 
5.4 Monitoração Eletrônica ......................................................................... 31 
 
6 RECOMENDAÇÃO EXECUTIVA ........................................................................... 34 
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 35 
8 CRONOGRAMA ..................................................................................................... 36 
9 RESULTADOS ESPERADOS ................................................................................ 37 
10 FIGURAS E FOTOS ............................................................................................. 38 
11 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ..................................................................... 39 
 
6 
 
1 INTRODUÇÃO 
O emprego de estacas executadas com o trado de hélice continua, surgiu na 
década de 50 nos Estados Unidos. Os equipamentos eram constituídos por 
guindastes de torre acoplada, dotados de mesa perfuradora, que executavam 
estacas com diâmetros de 27,5 cm, 30 cm e 40 cm. No inicio de 1970, esse sistema, 
foi introduzido na Alemanha, de onde se espalhou para o resto da Europa e Japão 
(PENNA et. Al., 1999). 
Nas últimas décadas devido ao contínuo crescimento na área da construção 
civil, foi aumentando a demanda de procura por novos recursos que 
proporcionassem mais rapidez, pouco impacto ambiental e redução de custo dentro 
da obra. Por este e outros aspectos surgiram às fundações tipo estaca hélice 
continua, que ao longo dos anos vem se tornando uma solução de grande interesse 
comercial dentro dos centros urbanos do país devido sua alta produtividade e 
ausência de vibrações, evitando assim estragos em edificações vizinhas. 
No Brasil, as estacas hélice continua foram introduzidas por volta de 1987, 
porém, a primeira publicação técnica sobre estas estacas só ocorreu em 1989, no 
Rio de Janeiro, durante a realização da Conferencia Internacional do XII ICSMFE, 
com a publicação “ABEF Research on Foundation Enginneering”. Esta publicação 
relata as primeiras pesquisas sobre este tipo de estaca em nosso país, feitas no 
Campus da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. 
Segundo Antunes e Tarozzo (1996), o processo executivo destas estacas não 
era totalmente instrumentado, não havia equipamentos próprios para a sua 
adequada execução eram usados guindastes adaptados com torre acoplada e 
dotados de mesa giratória com torque de 35 kn.m e diâmetros de 275, 350 e 425 
mm. estes equipamentos só permitiam a execução destas estacas até 15 m de 
profundidade. 
A partir de 1993, com o desenvolvimentodo uso destas estacas no Brasil 
começou a importação de equipamentos específicos para executar estacas hélice 
continua, com equipamentos importados com maior força de arranque e com torques 
de até 85 kn.m possibilitou a execução de fundações com estacas de ate 800 mm de 
diâmetro e comprimento máximo de 24 metros. Hoje é possível executar estacas 
7 
 
com 1200 mm de diâmetro e 32 metros de comprimento, e com a evolução 
crescente dos equipamentos, a gama de opções de diâmetros e profundidades, 
tende a aumentar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Foto 1.1 – Estaca Hélice continua – (obra estudada – em Taboão da Serra 
2013) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1.1 – Estaca Hélice continua – Processo de execução. Fonte: 
http://arci53.blogspot.com.br/2012/01/fundacoes-com-helice-continua.htm 
8 
 
2 JUSTIFICATIVA 
O uso deste tipo de fundação tornou mais eficiente à qualidade do trabalho, 
ao mesmo tempo em que assegura a conformidade da fundação e a qualidade 
durante o processo de fabricação das estacas evitando falhas e mais trabalho, 
diminui os custos desnecessários e aperfeiçoa a produção em menor tempo. É muito 
prático e dinâmico, pois diversas experiências vividas por grandes e pequenas 
construtoras, com propósito de construir obras baratas e dinâmicas em prazo menor, 
tem dado resultados positivos. 
Com elevada capacidade de carga, as estacas hélices contínuas são utilizadas em 
fundações profundas. A escolha por esse sistema de fundação depende não só das 
características do terreno ou dos custos envolvidos, mas também de aspectos da 
vizinhança do canteiro. Essas estacas são mais indicadas do que estacas cravadas 
quando há restrições relacionadas à vibração ou a impactos sonoros. A opção por 
estacas hélice contínua pode ser determinada também pela disponibilidade de 
equipamentos. A determinação deve ser feita por consultores ou especialistas em 
fundações. 
A opção por estacas hélice continua proporciona maior produtividade, o que 
reduz significativamente o cronograma da obra; possui adaptabilidade para a maioria 
dos tipos de terrenos; O processo não produz distúrbios, vibrações e 
descompressão do terreno; A perfuração não produz detritos poluidores e há um 
controle total da execução da estaca através de um computador de bordo. 
 
É ideal para centros urbanos, nas proximidades de estruturas já existentes, em 
obras industriais e conjuntos habitacionais; como estrutura de contenção, associado 
ou não a tirantes protendidos. 
 É Indicadas especialmente para regiões e áreas densamente ocupadas, pois seu 
ruído e vibrações são extremamente baixos 
Excelente para construção em terrenos com camadas resistentes a outros tipos de 
fundação 
Tem maior, velocidade em comparação com o sistema convencional, colocando as 
fundações à disposição do cliente mais rapidamente 
9 
 
A antecipação da conclusão da obra, resulta em economia no custo total, uma vez 
que a grande produtividade diária resulta em preço menor do metro escavado 
É maior a segurança na realização da obra, pois o concreto é bombeado para o 
interior da perfuração ao mesmo tempo em que se retira a hélice, evitando o 
desmoronamento das paredes de perfuração. 
10 
 
3 OBJETIVO 
3.1 OBJETIVO GERAL 
Demonstrar o funcionamento da estaca hélice continua na engenharia civil 
nos dias de hoje, destacando sua importância dentro de grandes centros urbanos. 
 
3.2 OBJETIVO ESPECÍFICO 
Para atingir o objetivo geral, é necessário que os objetivos específicos sejam 
alcançados. Assim podem ser citados como objetivos específicos: 
• Estudar e conhecer os aspectos de projeto, viabilidade e construtivos da 
fundação Hélice Continua. 
• Descrever cada etapa do processo de utilização. 
• Em que o uso da Hélice Continua se destaca em relação às demais, tipos de 
fundações em grandes centros urbanos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
4.1 Engenharia 
Atualmente a engenharia é o mercado com maior volume em busca de 
tecnologia para conseguir melhor aproveitamento do terreno, pouco impacto 
ambiental, menor impacto de divisa e menor custo na execução dos serviços. 
(Penna et. al. 1999). 
Qualquer construção exige uma boa fundação para sustentar sua estrutura, é 
um serviço primordial, por isso há uma busca constante de novos elementos de 
fundação que produzam grande produtividade, ausência de vibrações e ruídos, 
elevada capacidade de qualidade durante da execução da estaca. 
 
4.1.1 Fundação 
Fundação é o elemento estrutural que tem por função transmitir a carga da 
estrutura ao solo sem provocar ruptura do terreno de fundação ou do próprio 
elemento de ligação e cujos recalques possam ser satisfatoriamente absorvidos pelo 
conjunto estrutural (Azeredo, 1977). 
 Abaixo do solo fica o sistema de fundação, formado pela estrutura do prédio 
(constituído por bloco, estaca ou tubulão) e, o maciço de bloco envolvente sob a 
base e ao longo do fuste. 
http://pcc2435.pcc.usp.br/textos%20t%C3%A9cnicos/Fundacoes/fundacoes_co
munidade_construcao.pdf(Manual de estrutura) 
 
4.1.1.1 Função das Fundações 
 As fundações tem a função de suportar com total segurança a carga da 
edificação sobre a camada mais resistente do solo. 
Precisam ter resistência para suportar quaisquer ocorrências provenientes dos 
esforços na execução. E também o solo tem que ter firmeza e rigidez para não 
apresentar deformações e rupturas. 
http://www.slideshare.net/mastheusadam/apostila-de-fundaes-poli 
12 
 
4.1.2 Cargas de Edificação 
 Nas plantas de arquitetura e estrutura devem constar com precisão as cargas 
da edificação, considerados os pesos dos elementos, e a sobre carga útil nas lajes. 
Também conforme a altura da edificação deve-se considerar a ação dos 
ventos. 
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAACzoAC/fundacoes-definicoes-dados 
 
4.1.3 Estaca de Hélice Contínua 
É uma estaca de grande interesse comercial, principalmente nos grandes 
centros urbanos que surgiu recentemente e teve grande desenvolvimento. A estaca 
hélice continua atende a proposta de alta produtividade, ausência de vibrações e 
ruídos, tem grande capacidade de carga e maior controle de execução. 
Bem recente e ainda com pouco uso já estão no mercado às estacas Omega, 
que também poderão vir a ser tão utilizadas quanto à estaca de hélice continua. 
Antes de aparecer à estaca hélice continua, em 1950, nos Estados Unidos, os 
equipamentos para fundações eram constituídos por guindastes de torre acoplada, 
com mesa perfuradora que executavam estacas com diâmetros de 275 mm, 300 mm 
e 400 mm. 
A Alemanha passou a usar o processo de hélice continua na década de 1970 e 
ai o uso foi difundido pela Europa e Japão. 
No inicio os equipamentos eram adaptados e em seguida já havia 
equipamentos específicos e apropriados para a execução dessas estacas. 
(Penna et. al., 1999). http://www.cimentoitambe.com.br/fundacoes-por-helice-
continua-invadem-grandes-centros-urbanos/ 
 
 
 
13 
 
4.1.4 Estaca Hélice Contínua Monitorada 
 Tipo de fundação escavada de concreto, moldada “in loco”, no qual a estaca 
é escavada até o seu fim em um processo contínuo, usando um trado em formato de 
hélice aspiral. Enquanto o trado é penetrado no terreno, as aspirais do trado são 
preenchidas com este solo, o que providencia suporte lateral e estabilidade do furo. 
Ao mesmo tempo em que o trado é retirado do furo, concreto fluido é bombeado 
pelo tubo central do trado, até sua base. O concreto fluido é injetado de forma 
continua enquanto o trado é removido, de forma que o furo nunca é deixado aberto, 
ou sem suporte. Após o completo preenchimento da estaca, a armadura é então 
colocada, com concreto ainda fluido. 
Sensores eletrônicos de profundidade,torque, velocidade, pressão e volume de 
concreto, monitoram todo o processo, com checagem final em escritório, com 
emissão de relatório para cada estaca. 
A sua execução pode ser feita em terrenos coesivos ou arenosos, na presença ou 
não do lençol freático e atravessa camadas de solos resistentes. 
http://sete.eng.br/estacas-helice-continua-monitoradas-1024-servico-10880 
 
4.2 Vantagens e desvantagens 
Dentre as qualidades do uso da estaca hélice contínua podemos destacar 
segundo descrito pela Associação Brasileira das Empresas de Serviços de 
Concretagem (ABESC 2011) que: 
• É um excelente método para construção em terrenos com camadas 
resistentes a outros tipos de fundação; 
• Possível realizar em solos abaixo do nível d’água; 
• Maior velocidade se comparado com o método convencional, acelerando 
o processo de fundação da obra; 
• A ausência de vibrações e de poluição sonora durante a execução, o 
que viabiliza o uso em regiões metropolitanas ou com muitas edificações 
14 
 
no entorno evitando patologias. Assim pode ser usada em áreas 
limítrofes do terreno; 
• Antecipação da conclusão da obra, resultando na economia do custo 
total, uma vez que a produtividade seja de grande escala diário, faz com 
que o custo do metro escavado fique menor; 
• Aumento na segurança na realização da obra, pois o concreto é 
bombeado para o interior da perfuração ao mesmo tempo em que se 
retira a hélice, evitando o desmoronamento das paredes de perfuração; 
• Limpeza do canteiro de obra; 
• Controle e monitoramento eletrônico da qualidade das estacas. 
Desvantagens: 
A Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Concretagem (ABESC) 
Descreve como algumas das desvantagens do uso da estaca hélice contínua: 
• A necessidade de locais planos ou a adequação do terreno para que 
possa ser feita a locomoção dos equipamentos de execução; 
• Grande acumulo de solo retirado, exigindo remoção constante; 
• Um grande volume de estacas para ser competitiva com os demais 
sistemas disponíveis no mercado; 
• A exigência e a falta de mão de obra especializada para o uso dos 
equipamentos de execução; 
• Dependência de cumprimento de entrega de concreto por parte da 
fornecedora de concreto contratada. 
 
4.3 Normas Utilizadas para Execução da Hélice Contínua 
Para a execução da estaca hélice contínua deve – se adotar normas 
específicas da NBR. Segue abaixo algumas normas adotadas descritas pela 
Associação Brasileira de Normas Técnicas: 
• NBR 6122:2010. Projeto e execução de fundações. Rio de Janeiro, 
1996. 
15 
 
• NBR 6484. Sondagens de simples reconhecimento com SPT – Método 
de ensaio. Rio de Janeiro, 2001. 
• NBR 6489. Prova de carga direta sobre terreno de fundação. Rio de 
Janeiro, 1984. 
• NBR 6502. Rochas e solos – Terminologia. Rio de Janeiro, 1995. 
• NBR 8681. Ações e segurança nas estruturas - Procedimento. Rio de 
Janeiro, 2004. 
• NBR8800. Projeto e execução de estruturas de aço em edifícios – 
Procedimento. Rio de Janeiro, 2008. 
• NBR 9061. Segurança de escavação a céu aberto. Rio de Janeiro, 
1985. 
• NBR 9062. Projeto e execução de estruturas de concreto pré – moldado. 
Rio de Janeiro, 2006. 
• NBR 9820/NB 1071. Coleta de amostras indeformadas de solos de 
baixa consistência em furos de sondagem – Procedimento. Rio de 
Janeiro, 1997. 
• NBR 10905. Solos – Ensaio de palhetas in situ – Método de ensaio. Rio 
de Janeiro, 1989. 
• NBR 12069. Solo - Ensaio de penetração de cone in situ (CPT) - Método 
de ensaio. Rio de Janeiro, 1991. 
• NBR 6118. Projeto de estruturas de concreto – Procedimento. Rio de 
Janeiro, 2004. 
• NBR NM 67. Concreto – Determinação da consistência pelo abatimento 
do tronco de cone. Rio de Janeiro, 1996. 
• NBR 5738. Concreto – Procedimento para moldagem e cura de corpos – 
de – prova. Rio de Janeiro, 2003. 
• NBR 5739. Concreto – Ensaio de compressão de corpos – de – prova 
cilíndrico. Rio de Janeiro, 1994. 
16 
 
• NBR 12655. Concreto de cimento Portland – Preparo controle e 
recebimento. Rio de Janeiro, 2006. 
• NBR 12131. Estacas - Prova de Carga Estática - Método de Ensaio, Rio 
de Janeiro, 2005. 
• NBR 13208. Estacas - Ensaio de Carregamento Dinâmico, Rio de 
Janeiro, 1994. 
 
4.4 Processos de execução da Hélice Contínua 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1.2 - Geofund Fundações Especiais 2013 
1° Passo – Cravação da Hélice no terreno por rotação com torque adequado até a 
profundidade necessária: 
2º Passo – Injeção de concreto pela haste central e rompimento do tamponamento 
sob pressão, concretagem da estaca com hélice continua sem rotação, subindo pela 
pressão do concreto ou com a ajuda de cabos de suspensão: 
3° Passo – Colocação da armação do pilar imediatamente após a concretagem. 
4°Passo – Estaca finalizada 
17 
 
 
4.5 Equipamentos 
 
 
Foto 1.2 - Perfuratriz P140 TT – Diâmetro máximo 1000 mm, profundidade 
máxima 26,5m, potencia do motor 420 cv, torque do cabeçote 185,35, peso 60 ton. 
Site (www.cm-llamada.es). 
 
 
 
 
 
 
 
Foto 1.3 - Bomba de concreto rebocável – THOM-KATT TK70 
(www.concretepump.com.au) 
 
 
 
 
18 
 
Performance 
Vazão máxima 57 m³/h 
Pressão máxima de entrega 78 bar 
Tamanho máximo do agregado 38 mm 
Dados técnicos 
Cilindros de entrega 180x1, 000 mm 
Giros por minuto, Max. 45 
Controle variável de volume 0 para cheio 
Transferência do tubo S (projeção) 180x125 mm 
Numero de cilindros de troca 2 
Capacidade do tanque hidráulico 144 l 
Altura da caçamba 1,245 mm 
Capacidade da caçamba 270 l 
Diâmetro de saída 125 mm 
Motor 
Tipo DEUTZ TD2012L04m 
Performance 72 kW 
Capacidade máxima do tanque 98l 
www.putzmeister.com.br 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
4.6 Cotações e preços de fornecedores 
As construtoras e incorporadoras geralmente mantêm relações comerciais 
com empresas de fundações e geotécnica, que são acionadas, no caso da 
contratação do serviço de estaca hélice contínuas, para participar das concorrências. 
Ainda assim, a seleção de empresas deve considerar as obras já realizadas. "É 
necessário levar em consideração a experiência e o histórico das empresas, que 
podem ser conferidos por meio do portfólio e do contato com outros contratantes", 
afirma o engenheiro José Luiz Saes, presidente da Abef (Associação Brasileira de 
Empresas de Engenharia de Fundações e Geotécnica). É também o que salienta 
Niyama, para quem é fundamental ter como parâmetro a credibilidade técnica e a 
base econômica das empresas. "Leva-se em conta possuir estrutura sólida e 
capacidade real de atender aos requisitos do edital de concorrência", diz. 
 
4.6.1 Especificações 
 
Para que se inicie o processo da concorrência com as prestadoras de 
serviços interessadas, a construtora deve apresentar dados básicos que permitam 
facilitar a confecção do orçamento, tais como: sondagem do terreno, projetos de 
fundações, planilha dos itens a serem cotados, etc. Também, as partes poderão 
visitar o canteiro de obras para maior conhecimento das limitações logísticas do 
terreno e das proximidades; isso possibilita maior precisão e clareza ao elaborar o 
orçamento. 
Escolhido o fornecedor as partes precisam ter certezas quanto às obrigações 
constantes do contrato. Deve ser feita uma planilha bem detalhada dos preços, 
nelas devem constar as medições, todos os itens previstos bem como os nãos 
previstos, para a execução da obra, as obrigações de cada parte e também os 
imprevistos que estarão abertos às negociações. 
O recolhimento da ART (Anotações de Responsabilidade Técnica), exigência legal, 
que diz respeito à garantia de qualidade precisa constar no contrato. 
 
 
20 
 
 
4.6.2 Logística 
As condiçõeslogísticas dependem do que as partes acertarem em contrato. O 
mais comum, entretanto, é que a construtora entregue o terreno plenamente apto 
aos deslocamentos dos equipamentos, livre de interferências superficiais ou 
enterradas. Também é necessário providenciar água e a possibilidade de esgoto 
sanitário, além de espaço para que a prestadora de serviços instale pelo menos um 
contêiner. O canteiro deve contar com segurança para guarda dos equipamentos e 
bens da empresa contratada. 
 
4.6.3 Cuidados gerais que a engenharia adota 
Para engenharia, o grande problema nesse tipo de obra é a entrega de 
concreto, que é de responsabilidade do contratante providenciar. Ele explica que 
falhas no fornecimento, que deve ser contínuo, provocam interrupções no serviço. 
Por isso, é necessário prever em contrato a remuneração por hora e máquina 
parada. O formato ideal para estabelecimento dos prazos é o consenso entre as 
partes. Para tanto, os engenheiros e calculistas recomendam que a contratada 
forneça um documento com estimativas de prazos ou a contratante estabeleça as 
datas de entrega desejadas. No entanto, para o fato de que, embora haja espaço 
para negociação, caberá à prestadora avaliar a possibilidade de atender ou não aos 
desejos da construtora. Nesse processo, é essencial considerar uma série de 
imprevistos relacionados ao terreno, ao clima, a problemas com os equipamentos, 
dentre outros. As partes devem avaliar, ainda, com base em seu histórico de 
relacionamento, se cabem estipular critérios para multas. 
Para os especialistas de nível de fundação extremas recomendam também o 
estabelecimento de parâmetros para verificação da qualidade de execução das 
estacas hélice contínua. "Além dos critérios informados pelo próprio aparelho do 
equipamento, existem outros ensaios que podem complementar as informações 
como o PIT (Pile Integrity Testing), as provas de carga estática ou mesmo o ensaio 
de carregamento dinâmico", exemplifica. As respectivas medições devem ser feitas 
pela contratante com periodicidade mensal e também ao término dos serviços. 
21 
 
www.revista.construçãomercado.com.br/guia/habitacao-financiament0-
imobiliario/110/artigo/184078.asp 
Revista Guia da Construção Ed. 110 - Entrevista – Sussumu Niyama 2010 
 
4.7 Fundações por hélice-contínua invadem grandes centros urbanos 
Para fundações em regiões dos grandes centros urbanos a perfuração por 
hélice continua tem grande aceitação porque causa menos poluição sonora e 
garante o menor risco à estrutura das construções vizinhas. 
A estaca helicoidal perfura o solo como um ‘saca-rolha gigante’. 
Esse sistema a trado ganha competitividade, porem o tradicional procedimento bate 
estacas não esta descartado. 
Rodrigo Gustavo Delalibera, coordenador do curso de Engenharia Civil da 
Universidade de Goiás, em entrevista sobre o assunto explica: 
a) A opção pelo sistema helicoidal se dá, pois o modelo “bate-estaca” causa 
muita poluição sonora e trás riscos às edificações vizinhas. O equipamento 
bate-estaca, ou até mesmo o equipamento de uma estaca tipo Franki, causa 
muita vibração e pode ocasionar fissuras nas construções vizinhas. 
b) Em construções denominadas verdes foram substituídas as fundações bate-
estaca pela helicoidal. Em situações onde não podem acontecer vibrações e 
excesso de poluição sonora como em construção verdes, a fundação tipo 
hélice-continua monitorada é a mais indicada para edifícios altos. Entretanto 
em prédios de porte médio podem-se utilizar as estacas escadas em trado 
mecânico e as estacas tipo Strauss. Porem não significa que a fundação 
“bate-estaca” esteja destinada a desaparecer. 
Em síntese, para cada caso de construção deve ser feita a análise técnica e 
orçamentária. 
A utilização de fundações em estacas pré-moldadas de concreto, de perfis 
metálicos ou mesmo de madeira, ainda são utilizadas. 
A utilização de estacas pré-moldadas é uma alternativa para fundações com 
valores muito altos e onde o nível de água impede entre tipo de fundações. 
22 
 
c) Para fazer a opção por um ou outro sistema de fundações é necessário 
conhecer as características do solo onde será construído o futuro edifício. 
“Sem sondagem não existe fundações”, conforme ainda Pedro Donizete 
Zacarin 
Deve ser feito um ensaio a percussão simples com circulação de água (SPT – 
Standard Penetration Test). A quantidade de furos de sondagem é feita em 
função da área projetada das edificações com segurança e economia. 
Também o ensaio (SPT-T Complementado com medidas de torque), 
possibilita ter parâmetros de maior precisão sobre o atrito lateral exercido pela 
estaca no solo. 
Os fatores que determinam a escolha do tipo de fundação são: 
- O perfil geotécnico do terreno onde será construída a edificação. 
- A intensidade das ações transmitidas pelos pilares às fundações. 
- A profundidade do nível de água no terreno. 
- A topografia do terreno. 
- A existência de construções ao redor da futura edificação. 
- A disponibilidade de fundações disponível no mercado. 
- O custo da fundação. 
d) A utilização de estacas hélice-contínua monitorada ou pré-moldada não 
acarreta modificação na superestrutura, constituída de pilares, vigas e lajes 
do edifício. 
O projeto da infraestrutura é que muda, onde o numero de estacas por pilar será 
diferente. 
O bloco de coroamento ou bloco sobre estacas, que é o elemento de ligação 
entre os pilares e as estacas será diferente em cada caso. 
 
e) As vantagens e desvantagens de cada tipo de fundação é que cada sistema 
tem seu processo de fundações do tipo hélice-contínua monitorada e pré-
moldada de concreto. 
23 
 
 
f) As normas regem a execução de fundações vigente no país é a “NBR 
6122:2010 – Projeto e execução de fundações”. Porém, é necessária a 
utilização de outras normas como: NBR 6118; NBR 6484; NBR 6489; NBR 
6502; NBR 7190; NBR 8681; NBR 8800; NBR 9061; NBR 9062; NBR 9603; 
NBR 9604; NBR 9820; NBR 10905; NBR 12069; NBR 12131; NBR 13208. 
g) Os sistemas para executar fundações influenciam no tipo de concreto que se 
deve usar nas fundações e para cada tipo de sistema de fundação a ser 
utilizada faz-se necessário especificar a resistência característica à 
compressão do concreto (fck) mínima, a plasticidade do concreto (ensaio do 
tronco de cone – Slump Test), o consumo mínimo de cimento por metro 
cúbico e o módulo de elasticidade longitudinal do concreto aos 28 dias de 
idade. 
Por exemplo, para a execução de uma fundação do tipo hélice-contínua 
monitorada é necessário que o concreto resistência característica à 
compressão igual ou superior a 20 MPa, slump igual a 22 cm ± 2 cm, fator 
água-cimento entre 0,53 e 0,56, consumo mínimo de cimento igual a 400 
kg/m3, exsudação ≤ 1,0%, teor de ar incorporado ≤ 1,5 % e início de pega ≥ 
3,0 horas. 
h) No que hoje tecnologias como CAD e BIM determinam o tipo de fundação que 
deve ser usado numa edificação, o advento de ferramentas computacionais 
tem permitido aos engenheiros uma melhor qualidade nos projetos civis de 
engenharia. Isso ocorre também nos projetos estruturais e de fundações. As 
modelagens computacionais permitem ao engenheiro analisar inúmeras 
possibilidade de esquemas estáticos e, assim, optar por um que apresente 
bom desempenho estrutural e economia na construção. 
http://www.cimentoitambe.com.br/fundacoes-por-helice-continua-invadem-
grandes-centros-urbanos/ 
 
 
 
24 
 
4.8 Para um Melhor Controle de Qualidade de Estacas Hélice Contínua 
 Reduz a duração da obra e o seu custo, através da monitoração da instalação 
das estacas; Adaptável a todos os tipos de gruas; Medidor de vazão magnético, 
assegura a precisão da medição do volume de concreto; Mostra um gráfico preciso 
do volume de concreto bombeado versus profundidade, e desta maneira guia o 
operador da grua durantea instalação da estaca; Permite correção imediata, 
enquanto o fuste ainda esta fluido; Reduz o risco e aumenta a confiabilidade nas 
estacas de hélice continua;O baixo custo do equipamento é recuperado em um curto 
espaço de tempo; Medições precisas de tempo, volume, pressão e profundidade 
facilitam a otimização do volume de concreto; A simplicidade e facilidade da 
operação do PIR-A garantem o sucesso de sua utilização; Resumo dos resultados 
para cada estaca impressos de forma concisa em uma só página; Resumo dos 
resultados de todas as estacas, para análise de produtividade 
 
4.8.1 Garantia de qualidade de fundações profundas. 
 No caso de Estacas de Hélice Contínua, existem incertezas quanto à seção 
transversal do fuste. A qualidade destas estacas depende tremendamente da 
habilidade do instalador. Se a hélice for removida muito rápido, o volume de concreto 
é reduzido, podendo resultar numa resistência estrutural insuficiente. Em muitos 
casos, o projetista tenta contornar estes problemas com a especificação de uma 
vazão de concreto maior que a necessária, ou altos fatores de segurança. Ambos 
resultam em um aumento do custo da estaca de hélice contínua. A monitoração 
precisa e completa da instalação é a melhor maneira de assegurar a uniformidade 
do fuste. Desse modo o engenheiro pode especificar estacas hélice contínua com 
maior confiança. Essas estacas se tornam economicamente viáveis, e são aceitas 
num maior número de projetos. 
O PIR-A é simples de se utilizar. Após fornecer o nome ou número da estaca, o 
operador da grua aperta um único botão. A operação e coleta de dados são 
automáticos. O volume de concreto bombeado e o volume mínimo recomendável por 
incremento de profundidade aparecem na tela simultaneamente. Desta forma o 
operador pode remover a hélice a uma velocidade que assegura a qualidade 
enquanto otimiza a eficiência e economia da operação. Se o volume do concreto 
25 
 
estiver baixo, é possível corrigir esta situação enquanto o concreto ainda está fluido. 
As estacas anômalas são praticamente eliminadas. Os resultados do PIR-A podem 
ser impressos na própria obra ou no escritório, em detalhe ou em forma resumida 
por estaca. 
 
4.8.1.1 Características 
Instalado na grua. Não interfere com a instalação da estaca. 
Mede o volume de concreto com precisão de 2%, usando um medidor de 
vazão magnético instalado no tubo da bomba de concreto. 
O medidor de vazão magnético é dotado de um transdutor de pressão 
normalmente usado para que o equipamento possa fornecer o volume exato de 
concreto por bombeada. Em caso de defeito no medidor magnético, o equipamento 
pode calcular o volume a partir da contagem de bombeadas. 
Mede a posição exata da ponta da hélice, tanto durante a penetração como 
durante a concretagem e extração. A medição da posição é efetuada por um 
mecanismo de rótulas montado num carretel auto retrátil, adaptável a todos os tipos 
de gruas. 
 Visor com números de tamanho suficiente para fácil visualização 
Registra o dia e a hora do início e término da operação 
Imprime numa impressora pequena e robusta, instalada na cabine. 
Guarda os dados num cartão de memória removível, que permite a 
transferência de dados de uma maneira muito conveniente. Não há necessidade de 
fazer transmissão eletrônica dos dados para um computador, simplesmente remove-
se o cartão. 
Manuais técnicos e assistência técnica provida pelos líderes do ramo. 
Resultados tanto em unidades métricas como inglesas 
 
 
 
26 
 
4.8.1.2 Opcionais 
Interface com o Analisador de Ângulos para verificar verticalidade. 
Transdutor de pressão para medir o torque da hélice. 
 
4.8.1.3 Resultados 
Durante a concretagem: profundidade, pressão no tubo de concretagem, 
volume por bombeada, máxima velocidade de extração recomendada para o volume 
mínimo de concreto Posição da hélice e velocidade durante a fase de penetração 
Tempo decorrido, para análise de produtividade. 
Volume de concreto versus profundidade para toda a extensão da estaca 
 Pressão máxima e mínima do concreto 
 
4.8.1.4 Fácil Operação 
A tela sensível ao toque é fácil de aprender e de utilizar, sua operação é 
intuitiva. 
 Entrada de dados facilitada por cardápios de funções 
Condicionamento automático dos dados 
 Armazenamento automático dos dados 
 Processamento de dados automático 
 
4.8.1.5 Especificações Eletrônicas da Unidade Principal 
 Exterior de alumínio selado, resistente às severas condições de campo. Não 
há partes móveis. 
 Pequeno tamanho (80 x 150 x 220 mm) 
 Leve (1.3 Kg) 
 Força: opera de 12 a 24 Volts DC 
 Temperatura: 0oC a 40oC em operação, -20oC a 65oC em armazenamento 
27 
 
 Tela de cristal líquido de alto contraste, operada por toque 
 Cartão de memoria tipo PCMCIA flash com capacidade de armazenamento 
superior a 8 MB. 
 Interface paralela para uma impressora de campo, permitindo obter-se uma 
copia dos dados imediatamente. 
 Unidade Principal garantida por um ano 
 Medidor de fluxo magnético garantido por dois anos 
http://www.pdi.com.br/pir-atraducao.htm 
 
28 
 
5 METODOLOGIA EXECUTIVA 
A execução da estaca hélice contínua se divide em três etapas distintas: a 
perfuração, concretagem simultânea a extração da hélice do terreno e a colocação 
da armadura. 
 
5.1 Perfuração 
A perfuração consiste em cravar a hélice no terreno, por movimento rotacional 
provenientes de motores hidráulicos acoplados em sua extremidade, por meio de 
torque apropriado para vencer a resistência do solo (Ivan Joppert Jr. , 2007). 
 Em sua extremidade inferior possui uma tampa metálica provisória, que é 
expulsa assim que a hélice atinge a cota do projeto para inicio da concretagem. Esta 
tampa serve para evitar que haja entrada de solo ou água no interior da haste 
tubular enquanto é feita a perfuração. O avanço é sempre inferior a um passo por 
giro e a relação entre avanço e a rotação decresce ao aumentarem as 
características mecânicas do terreno (Ivan Joppert Jr., 2007). 
 A metodologia de perfuração permite a sua execução em terrenos coesivos e 
arenosos, na presença ou não do lençol freático e atravessa camadas de solo 
resistentes com índice de SPT de 30g a mais de 50g dependendo do tipo de 
equipamento utilizado. A velocidade de perfuração produz em média 250m de 
estaca por dia dependendo do diâmetro, da profundidade, da resistência do terreno 
e principalmente do fornecimento continuo do concreto. 
 
5.2 Concretagem 
A concretagem tem inicio quando é atingida a profundidade desejada, a hélice 
para seu movimento giratório e o concreto sai da betoneira e passa a ser bombeado 
através do tubo central como mostra a figura 5.2, preenchendo simultaneamente o 
furo feito pela hélice, que é extraída do terreno sem girar com a ajuda do guindaste 
(Almeida Neto, 2002). 
29 
 
 
Figura 1.3 – Concretagem – Site www.solofirme.eng.br 
O preenchimento da estaca com concreto é normalmente executado até a 
superfície do terreno. 
As operações de introdução do trado no solo (perfuração) e a concretagem 
ocorrem de maneira contínua e ininterrupta de tal sorte que as paredes onde se 
formará a estaca estão sempre suportadas; acima da ponta da hélice, pelo solo que 
se encontra entre as pás da hélice e abaixo da ponta da hélice, pelo concreto que 
está sendo bombeado, sempre com pressão positiva, para evitar descontinuidade do 
fuste. À medida que o trado vai sendo retirado do solo, um limpador mecânico 
remove o solo confinado entre as pás da hélice, e uma pá carregadeira remove esse 
solo para fora da área da execução da estaca para permitir a colocação da 
armadura (Almeida Neto, 2002). 
 
5.3 Colocação da armadura na Estaca 
A armadura é somente inserida após a concretagem daestaca limitando o 
comprimento da armadura. A literatura internacional determina que as armaduras 
sejam instaladas por vibração, mas também são inseridas por meio da gravidade e 
por compressão de um pilão de pequena carga. A armadura tem a forma de gaiola e 
visa proporcionar a ligação entre a estaca e o bloco de coroamento das estacas 
(estrutura). 
30 
 
No Brasil a armadura tem sido principalmente inserida por meio do pilão e já 
foi possível executar armadura para estaca de até 17 metros (Almeida Neto, 2002). 
 
 
Figura 1.4 – Concretagem – Site www.solofirme.eng.br 
 
O comprimento da armadura deve abranger todo o trecho do fuste da estaca 
onde atua o diagrama do momento. Neste caso para a eficiência da instalação da 
armadura, a mesma deve ser convenientemente enrijecida dotada de barras grossas 
e a espira helicoidal devidamente amarrada e soldada nas barras longitudinais. Para 
as estacas trabalhando a tração é preferível, de ponto de vista executivo, arma-las 
com uma ou mais barras longitudinais em feixes de barras emendadas por luvas 
rosqueadas. Como neste tipo de armadura não existem estribos pode-se armar à 
estaca em todo o comprimento sem maiores dificuldades. 
www.solofirme.eng.br/metodologia.htm 
 
 
 
 
 
31 
 
5.4 MONITORAÇÃO ELETRÔNICA 
Toda a execução de uma estaca Hélice Contínua é monitorada 
eletronicamente. Esta monitoração se faz por meio de um computador instalado na 
cabine de comando e, ligado a sensores que o alimentam continuamente com 
informações sobre os processos. 
Os sensores são: 
1 – Profundidade, instalado na cabeça de perfuração, constituído de um 
sensor de rotação e um conjunto de roldanas que, giram em contato com o cabo de 
aço instalado ao longo da torre. Ao girar sobre o cabo informam o deslocamento da 
cabeça e consequentemente do trado. A informação deste sensor possibilita 
conhecer a posição da ponta do trado em relação ao nível do terreno. Desta forma, 
são determinados automaticamente pelo computador as velocidades de avanço, de 
subida e evidentemente o comprimento da estaca. 
 
 
Figura 1.5 – Concretagem – Site www.solofirme.eng.br 
 
32 
 
2 - Inclinação da torre, este sensor é colocado diretamente na torre da 
máquina, fornecendo a inclinação em relação a vertical dos dois eixos “X” (direita e 
esquerda) e “Y” (frente e traz). 
 3 - Velocidade de rotação, este sensor é instalado também na cabeça de 
perfuração, trata-se de um sensor de proximidade, que conta o número de vezes 
que passam por ele pinos colocados em um anel que gira solidário ao trado. 
Informando ao computador quantos pinos existem em cada volta, obtemos a medida 
da velocidade de rotação. 
4 - Torque, este sensor é um transdutor de pressão colocada diretamente na 
linha de óleo hidráulico do motor que faz girar a cabeça de rotação. 
5 - Pressão de concreto, este é sem dúvida o mais importante sensor para 
todo o processo. Está inserido na linha de bombeamento do concreto, próximo ao 
topo. Trata-se de um transdutor de pressão que mede a pressão do concreto de 
forma indireta, pois um tubo de borracha que é comprimido pelo concreto e que por 
sua vez comprime um líquido (água ou óleo). A pressão deste líquido é medida pelo 
transdutor. Com este sensor temos a medida da pressão. 
6 - Fluxo do concreto, com este sensor temos a medida do volume de 
concreto injetado. O volume é obtido em função dos números de picos de pressão e 
das características da bomba de concreto. 
Na fase de instalação do trado: 
Profundidade da ponta do trado, em cada instante. 
Velocidade de avanço do trado em cada instante. 
Torque aplicado na rotação do trado, em cada instante. 
Velocidade de rotação do trado, em cada instante. 
Relação avanço/rotação em cada instante. 
Estas informações aparecem com seus valores instantâneos na tela do 
computador e, gráficos da variação da velocidade de avanço, torque aplicado e 
velocidade de rotação, com a profundidade são também mostrados na tela. 
 
 
33 
 
Na fase de concretagem: 
Pressão de injeção do concreto registrada no sensor localizado no topo do 
trado, em cada instante. 
Velocidade de extração do trado, em cada instante. 
Volume acumulado do concreto que passou pelo sensor localizado no topo do trado 
(mesmo sensor que mede a pressão de injeção), em cada instante. 
Vazão instantânea do concreto. 
Super-consumo em cada instante, isto é, o valor percentual do volumo de concreto 
injetado a mais (valor positivo) ou, a menos (valor negativo) que o volume teórico 
computado em função do diâmetro da estaca. 
Estas informações aparecem na tela do computador com seus valores 
instantâneos, sendo disponíveis também os gráficos de variação com a 
profundidade da pressão de concreto e da velocidade de subida do trado. 
www.solofirme.eng.br/monitoracao.htm 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
34 
 
6 RECOMENDAÇÃO EXECUTIVA 
No processo executivo da estaca hélice Contínua como é empregado um 
concreto com um elevado abatimento (slump teste 22 ± 2 cm) não se pode executar 
uma estaca próxima à outra recentemente concluída, pois pode haver ruptura do 
solo entre as mesmas. Como regra geral orientativa, recomenda-se que só se 
execute uma estaca quando todas num raio mínimo de cinco diâmetros, já tenham 
sido concretadas há pelo menos um dia. 
www.geofix.com.br/site2010/servico/estacas-helice 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
35 
 
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
De tudo que se sabe, sobre o uso das estacas de hélice continua temos a 
considerar e concluir que, a engenharia moderna, ganhou muitos benefícios para 
construções grandes ou de médio porte, em terrenos isolados ou em grandes 
centros urbanos, neste caso evitando possíveis danos para as construções vizinhas. 
É um sistema que permite grande produtividade em menor tempo, diminuição 
significativa de vibrações e ruídos e maior limpeza no canteiro de obras. 
O monitoramento eletrônico garante maior controle na execução. 
Apesar de todos os benefícios, temos que considerar que a sondagem e a 
topografia forneçam dados verdadeiros sobre o solo. 
Também se tem que levar em conta a disponibilidade de mão de obra 
especializada para todos os processos serem realizados com sucesso. 
 
 
36 
 
8 CRONOGRAMA 
Abaixo, é apresentado um cronograma contendo início, meio e fim da 
execução proposta para a pesquisa: suas atividades e seus prazos de execução. 
(Exemplo:) 
ETAPAS Ago-Set 2012 Out-Nov 
2012 
Mar-Abr 
2013 
Mai-Jun 2013 Jul 2013 
Levantamento 
bibliográfico 
X X 
Fichamento de textos X 
Coleta de fotos X X 
Coleta de fontes X X 
Análise de fontes X X 
Organização / 
Aplicação de 
questionário 
 X 
Entrega do projeto do 
trabalho (TCC1) 
 X 
Tabulação de dados X 
Organização do 
roteiro 
 X 
Redação do trabalho X 
Revisão final / entrega 
do trabalho final e 
completo (TCC2) 
 X 
37 
 
9 RESULTADOS ESPERADOS 
De acordo com o objetivo proposto, os resultados específicos desta 
investigação é apresentar de forma simplificada e explicar o que é o tema da 
pesquisa, de modo a caracterizar todos os passos necessários para a 
implementação deste tema numa obra. 
Também verificar e apresentar em âmbito geral as características do tema da 
pesquisa, mostrando o seu detalhamento como esperado a ser desenvolvido no 
trabalho definitivo (TCC-2). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
38 
 
10 FIGURAS E FOTOS 
o Foto 1.1 – Estaca Hélice continua – (obra estudada – em Taboão da Serra 2013) 
o Foto 1.2 - Perfuratriz P140 TT – Diâmetro máximo 1000 mm,profundidade 
máxima 26,5m, potencia do motor 420 cv, torque do cabeçote 185,35, peso 60 
ton. Site (www.cm-llamada.es). 
o Foto 1.3 - Bomba de concreto rebocável – THOM-KATT TK70 
(www.concretepump.com.au) 
o Figura 1.1 – Estaca Hélice continua – Processo de execução. Fonte: 
http://arci53.blogspot.com.br/2012/01/fundacoes-com-helice-continua.htm 
o Figura 1.2 - Geofund Fundações Especiais 2013 
o Figura 1.3 – Concretagem – Site www.solofirme.eng.br 
o Figura 1.4 – Concretagem – Site www.solofirme.eng.br 
o Figura 1.5 – Concretagem – Site www.solofirme.eng.br 
 
39 
 
11 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
• http://arci53.blogspot.com.br/2012/01/fundacoes-com-helice-continua.html Fig. 
02 qu a r t a - f e i r a , 1 8 d e j a n e i r o d e 2 0 1 2 - Por Weruska Goeking. 
 
• http://exatafundacoes.com.br/?pg=helice-continua-monitorada - 2013 - Exata 
Fundações Especiais Ltda 
 
• http://www.ebah.com.br/content/ABAAAACzoAC/fundacoes-definicoes-dados 
 
• http://arci53.blogspot.com.br/2012/01/fundacoes-com-helice-continua.html 
 
• http://pcc2435.pcc.usp.br/textos%20t%C3%A9cnicos/Fundacoes/fundacoes_c
omunidade_construcao.pdf(Manual de estrutura) 
 
• http://www.slideshare.net/mastheusadam/apostila-de-fundaes-poli 
 
• http://sete.eng.br/estacas-helice-continua-monitoradas-1024-servico-10880 
 
• www.revista.construçãomercado.com.BR/guia/habitacao-financiament0-
imobiliario/110/artigo/184078. asp 
 
• http://www.pdi.com.br/pir-atraducao.htm 
 
• www.solofirme.eng.br/metodologia.htm 
 
• www.solofirme.eng.br/monitoracao.htm 
 
• www.geofix.com.br/site2010/servico/estacas-helice 
 
 
 
40 
 
• PENNA, A.S.D.; CAPUTO, A.N., MAIA, C.; PALERMO, G.; GOTLIEB, M. 
PARAISO, S.C; ALONSO, U.R. (1999). A estaca hélice continua - a 
experiência atual. 1° Ed. São Paulo: Falconi, F.F. & MARZIONNA, J.D. (Ed.). 
ABMS/ABEF/IE. 162p. 
 
• AZEREDO, Hélio Alves de. O Edifício Até sua Cobertura. São Paulo. Ed. 
Edgar Blucher Ltda. 1977.

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