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Resumo Fenomenologia NP2

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RESUMO FENOMENOLOGIA NP2 
• Ludwing Bingswanger 
- Antropologia Fenomenológica (Daseinanalyse) 
- Críticas à medicina e à psicanálise 
- Metodologia terapêutica: insatisfação de ver faltar na psicopatologia um fundamento 
epistemológico. 
 
 
- Ver o indivíduo além do sintoma psicopatológico; Contato com o paciente. 
- Que o ente patológico não seja só ente patológico, mas sim uma ressignificação dando 
possibilidade a outros entes. 
 
 
• O sonho para Bingswanger 
- Crítica a Die Traumdeutung Freudiana (Interpretação dos sonhos); 
- Rejeita o simbolismo dos sonhos; 
- O “pequeno livro dos sonhos” de Freud se atém apenas ao conteúdo manifesto do 
sonho, critica Bingswanger. 
- O essencial é não separar a imagem e a tonalidade afetiva; 
- Sonho: 
 - Forças não controladas; 
 - O sonho é uma oscilação do sujeito; 
 - O sonho é parte do eu no mundo; 
 - O sonho é uma manifestação do eu; 
 - Momentâneo (aqui e agora); 
- Para Bingswanger, o essencial é a construção do sonho. 
- Tudo do eu faz parte do sonho 
Trabalhar a patologia x compreender o sujeito 
 
Dasein para Bingswanger: ser-no-mundo. 
- Não é compreendido como uma produção do sonhador: as situações do sonho não 
são produzidas pelo indivíduo, são produzidas por um meio situacional; mas as 
consequências são produzidas pelo indivíduo. 
 
- Esquecer do sonho: não conseguir ressignificar o significado do sonho, não dar conta 
da demanda do sonho; 
- “O homem acordado jorra do que sonha no momento em que decide saber o que lhe 
acontece e intervir na marcha do acontecimento. ” 
- Não se acorda alguém que está tendo pesadelo, pois estaria tirando uma experiência 
que pertence à pessoa; O acordar prejudicaria a vida saudável do indivíduo. 
- Tonalidade vital: experiência interna. 
- Espaço afinado: percepção do mundo externo; localidade no tempo e espaço. 
Encontra-se no lugar físico. 
- Papel do psiquiatra/psicólogo quando se trata do sonho: mediador entre os dois 
mundos; trazer o sonho para o aqui e agora. 
• O amor transcendental para Bingswanger 
- O homem é e se transforma na interpretação do amor e não só da existência; 
- Amor = possibilidade de liberdade, liberdade de encontrar novas liberdades. 
- Amor pelo cuidado e não o cuidado por sua existência. 
- O amor precede o Dasein; 
Amor Dasein Liberdade Relação 
Construção 
do sonho
Como 
aconteceu?
Qual foi a 
carga 
energética 
do sonho?
As ligações 
que foram 
feitas 
dentro do 
sonho
- Amor transcendente: torna possível a abertura do Dasein ao ser. 
- Dasein é essencialmente nele mesmo ser-com-os-outros. 
Cuidado mútuo 
Amor 
- Nostridade: que nasce a ipseidade (precede a dualidade – separação do eu-tu). 
- Ipseidade: individualização do sujeito; o próprio homem como existência; 
- O amor antecede a relação de nostridade que dá possibilidade da identificação da 
ipseidade. 
- Tipos de preocupação: 
Preocupação Isolamento externo 
- Preocupação substitutiva (dependência): “tomar algo que não é meu”; julgamento, 
laço de dependência, resposta pronta, “aconselhamento”. Não considera que a pessoa 
esteja trabalhando seu amor transcendental; 
- Preocupação antecipatória (responsabilidade do outro): se preocupa com o outro 
sem retirar sua responsabilidade; torna o outro autor da própria vida. 
- Consciência transcendental: busca pelas falhas da organização estrutural das 
formas Dasein; Trabalha na falha do Dasein, dificuldade de trabalhar o ir-e-vir. 
- Iebenswelt: mundo vivido; origem da construção. Experiências vividas do sujeito. 
• A noção de delírio para Bingswanger 
- Bingswanger (1965) entende que o delirante vive em um mundo e que esse mundo 
delirante necessita ser descrito, levando em consideração os aspectos biográficos 
desse homem que apresenta experiências delirantes para, assim, ir em busca da 
constituição dessa experiência. 
- Procura compreender a origem do delírio; 
- Patologia para Bingswanger: modo de ser do sujeito que precisa ser manifestado. 
“Modelo da experiência” do delírio 
 
Constituição da experiência delirante 
- O Dasein dito delirante apenas o é porque é um ser-no-mundo desapropriado de si. 
- O mundo delirante implica nenhuma participação existencial, já que o delirante vive 
um mundo que não é seu, desapropriado de si. 
• Os três mundos internos do Dasein: 
1. Eigenwelt (mundo próprio) – autoconsciência 
2. Mitwelt (mundo do ser-com) – falta de contato 
3. Umwelt (mundo físico/biológico) – reações corporais 
- A característica marcante do delirante é a dificuldade de equilíbrio entre seus diversos 
mundos; desestruturação. 
 Projeto inacabado 
Projeto de mundo curso de presença 
 (temporalidade) 
• Constituição da consciência do delírio 
- Bingswanger (1965) descreveu as três etapas da experiência “normal” e da delirante. 
- A percepção delirante se constrói a partir de percepções totalmente deformadas; 
- Logo, como a percepção delirante se edifica a partir de intuições deformadas de si, 
tais intuições jamais podem temporalizar, num fluxo contínuo de tempo permanecendo 
estagnadas e presas a tal momento. 
• Retenção: referência ao passado. 
• Apresentação: referência ao presente. Fluxo temporal 
• Protensão: referência ao futuro. 
- No delirante, o fluxo temporal está em “curto-circuito”. 
- Bingswanger define o delírio como um tipo de mundo para tal homem e o Dasein 
delirante experiência uma falta existencial, desapropriado de si. 
• Medard Boss 
- Médico psiquiatra; 
- Análises didáticas dos estudos de Freud; assistente de Bleuler 
- Psicopatologia fenomenológica. 
- Temporalidade de Boss (influência de Heidegger) 
- Afirma que os mecanismos fisiológicos não são os únicos modos de adoecimento 
humano; psicossomática para Boss. 
- Explicar o funcionamento do corpo do homem não significa que sabe o que é o 
homem; para compreender o sofrimento de alguém que adoece, não basta entender 
os mecanismos fisiológicos desse adoecimento. 
 
 
- Possibilidades existenciais influenciam a recuperação biológica. 
- Ser-doente como possibilidade existencial. 
 
 
 
- Não busca a essência, mas sim a libertação do sujeito; 
- Tédio para Boss: falta de tempo vivido consigo mesmo; falta de contato consigo. 
Tempo + espaço = um só 
- O seu tempo é a sua vida; banalização do tempo. 
- Angustia: ser fundado no tempo, relação intrínseca com o tempo, a temporalização é 
capacidade humana. O saber que vai morrer causa angustia. 
 
Adoecimento inicial corpóreo 
Patologia geral 
Existência humana Heidegger 
Descrição da existência saudável 
Tematizar o adoecer 
- Fala terapêutica: a fala é reveladora dos modos de ser-no-mundo e dos pressupostos 
de “como se deve ser” a fim de recuperar a liberdade de ser. 
- Clínica: descobrir o ter-que-morrer do antigo sua libertação para um estar-aí amplo e 
são. 
 
O homem é ser-no-mundo 
Daseinanalyse para Boss: libertação daquilo que aprisiona 
Ter-que-morrer: libertar-se da culpa 
- Sempre que deixamos de lado possibilidades existenciais, ficamos em dívida como 
nosso ser, sentindo-nos culpados. 
- O ser-aí que somos é necessário para o poder ser das possibilidades próprias e dos 
significados do mundo. 
- A origem da culpa é o nosso deixar-nos necessitar pelo mundo, e a dívida que o ser 
humano tem e sempre terá com o mundo, até sua morte, é a de deixar sua essência se 
realizar, o que só acontece depois dele próprio ter realizado suas possibilidades. Sente-
se culpado, assim, aquele que não deixa possibilidadesexistenciais se darem. 
- Boss chama de curto-circuito da culpa. Esses sentimentos de culpa atrofiam a 
existência. 
- Liberação da culpa: apropriação da essência; assumindo o passado e dando 
possibilidade para o presente e abrindo possibilidades para o futuro. 
- Cura: ressignificação do trauma. 
- Processo daseinanalítico para Boss: a libertação da existência para seu poder-ser 
fundamentado no encontro entre duas pessoas: paciente e seu daseinanalista; é o 
colocar-se na relação com o outro a fim de torna-lo transparente e livre para si mesmo. 
- O sonho para Boss: Não são realizações de desejos ou manifestações de arquétipos; 
considerar junto com o paciente a que fenômenos sua existência está aberta a ponto de 
terem penetrado no sonho e se manifestado à luz da compreensão e também 
compreender para a entrada de que fenômenos a existência do sonhador está fechada. 
• Hannah Arendt 
- Propõe uma compreensão mais prática da Daseinanalyse; 
- Crítica à impressão equivocada de que a prática clínica da Daseinanalyse seria 
uma mera “contemplação poética” do discurso que o paciente traz ao consultório. 
- Compreensão dos fenômenos que se dão no existir dos pacientes; 
- A escuta apressada é um equívoco; pode-se conduzis mal-entendidos sobre o que 
aqui significa compreensão. 
- A compreensão é um aspecto fundamental do existir humano, constitutivo da 
abertura que nos mesmos somos na condição de ser-no-mundo. 
- O aí compartilhado diz sobre a possibilidade de encontro de um com o outro, os 
seres-aí, na condição de entes que trazem consigo necessariamente um aí, entram 
no círculo um do outro, de modo que compartilhem esse círculo. 
- Compreensão: permanência para que a fenomenologia se mostre (ater-se). 
Aprendizado 
Aprimoramento 
Reaprendizado 
- Compreensão do existir da fenomenologia: “O que o fenômeno tem a dizer? ” 
- Abertura para ser-no-mundo ser dos entes; entes existentes. 
- O ser-aí (ente que somos): revela e pode ser acessado pela abertura 
 manifestação/ possibilidade 
- Escuta: vir-ao-encontro; atitude, epoché. 
Paciente: compartilhar 
Terapeuta: acolhimento 
- Daseinanalyse: lado a lado (faz o sujeito refletir sobre si mesmo); ganhar liberdade 
(própria existência); modo de se conhecer e relacionar. 
- Setting-Terapêutico: aí-terapêutico; encontro. 
• Compreensão 
 
- Compartilhar: aí; sem o compartilhar, eu não existo. 
compreensão
compreensão do 
fenômeno que se 
mostra
escuta 
fenomenológica
base da 
Daseinanalyse
compreensão 
livre do 
indivíduo
• Ação 
 
 
- Experiência: modos de ser (transformação). 
- Ação-Discurso: manifestação, homens uns com os outros. 
não se oculta quem se é 
- Ação repetitiva não significa dano ao ser-aí, mas sim dano à percepção da ação; 
 Automatizado Fenômeno novo Frustração 
- “Não fazer” = sem ação. (inesperado) 
Cotidiano dos entes 
 (automatizado) ente cotidiano 
Esquecimento de si 
Restringe liberdade 
Sustentar ação adequada 
Ente automatizado: danifica as 
possibilidades do ser 
- Caráter de inauguração: possibilidade do novo. 
- A ação depende da transformação; 
- A ação é fazer algo nunca feito antes (novo) 
- Repetição da ação: paralização/ não requer pensar. 
• Ação para compreensão ser pensante 
Condição humana: pluralidade 
Homem para homem 
 Ação 
 Trabalho 
 Labor 
 
- Expectativa: projetar algo já vivido no outro (personalidade repetitiva); 
Ser tocado – transformação – colocar para fora 
- Viver no inesperado: verdadeiramente viver 
- Ação – pensar (movimentação) 
Criação de experiência 
Ruptura de repetição

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