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1 Doença de Parkinson Doença de Parkinson Integrantes: Ametista Alves Ananda Martins Andreia Menezes Arleane Passos Camila Oliveira Elaine Fabricia Evelynne Garcez Glleycianne Marques Irlândia de Oliveira Izabela Cristina Jackeline dos Santos Jéssica Paes 3 Junio da Silva Kennedy Gomes Micaelle Nunes Nelciana Costa Willianne Gomes Willian Guedes Conceitos Gerais Doença Neurodegenerativa Afecção crônica e progressiva Aceleração da perda de neurônios dopaminérgicos Parkisonismo Primário 4 Sinais Cardinais Rigidez Muscular Acinesia ou Bradicinesia Tremor Instabilidade Postural Tratamentos Alternativos Medicamentoso: Anticolinérgicos, Inibidores da Monoamino Oxidase B, Levodopa. Cirúrgico: Estimulação Cerebral Profunda. Naturais: Cannabis Sativa (Sistema Endocanabinóide) 5 6 Epidemiologia 7 Mundial A Doença de Parkinson é a segunda doença neurodegenerativa com maior quantidade de casos registrados mundialmente. A prevalência da DP na população é de 550 casos por 100.000 habitantes aos 70 anos de idade. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 1% da população acima de 65 anos seja acometida por essa doença. 8 SANTOS, MILAGRES, 2015 Nacional 9 No Brasil, os estudos epidemiológicos são escassos. Estima-se que haja 200 mil portadores da doença e que mais de 4 milhões de indivíduos com idade superior a 50 anos possuem a doença. A projeção para 2030 é que esse número duplique. SANTOS, MILAGRES, 2015 Estadual 10 Escassez de dados Envelhecimento da população Necessidade de um estudo clínico-epidemiológico SANTOS, MILAGRES, 2015 Etiologia – D.P Genética? Toxinas Endógenas? Toxinas Exógenas? Estresse Oxidativo? Parkisonismo Primário: IDIOPÁTICA 11 SOUZA et al, 2011 Patogenia Degeneração progressiva dos neurônios dopaminérgicos Dopamina Regulação da função motora Depleção de Dopamina Distúrbios Motores 12 SOUZA et al, 2011 Caso Clínico Teoria de Enfermagem Composta por três teorias inter-relacionadas: Teoria do Autocuidado: Descreve o porquê e como as pessoas cuidam de si próprias. Teoria do Défice de Autocuidado: Descreve e explica a razão pela qual as pessoas podem ser ajudadas através da enfermagem. Teoria dos Sistemas de Enfermagem: Descreve e explica as relações que têm de ser criadas e mantidas para que se produza enfermagem. 14 TEORIA DO DÉFICE DE AUTO CUIDADO DE ENFERMAGEM – Dorothéa Orem SANTOS, 2017 Paciente RXP, 72 anos, sexo masculino, admitido na clínica médica do Hospital Universitário em 21 de julho de 2016, procedente da cidade de Patos-PB, possui ensino superior completo; é casado e tem dois filhos; de religião católica (não praticante); renda familiar de dois salários mínimos. Tem história pregressa de Linfoma (Diagnosticado em 1999) e Doença de Parkinson (Diagnosticado em 2006), apresentando queixa no momento do internamento de tosse produtiva; dispnéia; saturação O2 diminuida. Após a admissão foi diagnosticado com Pneumonia Aspirativa, insuficiência respiratória e disfagia grave, sendo realizada a Gastrostomia para alimentar-se de forma satisfatória; e a traqueostomia para melhorar o padrão respiratório e evitar novos episódios de infecção pulmonar por aspiração. O paciente em questão já possuia compromentimento parcial da vida diária, que incluem ações rotineiras de autocuidado tais como alimentação, higiene pessoal e mobilidade fisíca, realizando algumas tarefas com a ajuda da sua esposa. Com o internamento o paciente passou a ser totalmente dependente dos cuidados de enfermagem e de seu(s) cuidador(es). O paciente encontra-se a 65 dias internado; gastrostomizado e traqueostomizado em uso de venturi a 50%. Anamnese 15 Exame Físico 16 Presença de Secreção em Traqueóstomo Edema 3+/4+ Edema 4+/4+ A.P Roncos de Transmissão Urocultura recente positiva Tetraparesia Diagnósticos de Enfermagem Risco de lesão por pressão evidenciado por período prolongado de imobilidade e pressão sobre saliências ósseas. Planejamento: O paciente não apresentará lesão por pressão. Implementação: Realizar a limpeza e hidratação da pele de 4/4 horas (Enfermeiro ou Técnico). Realizar mudança de decúbito de 2/2 horas (Enfermeiro ou Técnico). Utilizar colchões pneumáticos que aliviem as pressões nas saliências ósseas (Técnico). 18 Mobilidade no leito prejudicada relacionada a prejuizo neuromuscular decorrente de doença neurodegenerativa evidenciado por rigidez muscular. Planejamento: O paciente não apresentará complicações pela mobilidade prejudicada. Implementação: Monitorar diariamente qualquer sinal de complicações de imobilidade. (Enfermeiro) Orientar diariamente a realização de movimentos que possam ser executados no leito. (Enfermeiro) Realizar massagem para estimular a circulação após cada mudança de decúbito realizada a cada 2 horas.(Enfermeiro/Técnico) 19 Desobstrução ineficaz das vias aéreas relacionada a prejuízo neuromuscular evidenciado por presença de secreção em traqueostomia e roncos. Planejamento: Paciente apresentará permeabilidade adequada das vias aéreas. Implementação: Realizar aspiração traqueal e VAS quando presença de roncos a ausculta pulmonar. (Enfermeiro) Realizar nebulização com soro fisiológico em ar comprimido quando necessário. (Enfermeiro) Promover hidratação sistêmica com soro fisiológico por meio de via endovenosa 1x por dia. (Enfermeiro /Técnico) Orientar a tosse com eficiência quando presença de secreção para expulsão. (Enfermeiro/Técnico) 20 Síndrome do idoso frágil relacionada a mobilidade física prejudicada evidenciado pela hospitalização prolongada. Planejamento: O paciente apresentará boas condições de estado psicológico e social Implementação: Oferecer apoio psicológico diariamente e quando necessário. (Enfermeiro/Técnico) Oferecer informações e tirar todas as dúvidas sobre o diagnóstico, tratamento e prognóstico. (Enfermeiro) Incentivar e inserir a família no processo de recuperação do indivíduo. (Enfermeiro) 21 22 Conclusão 23 O valor de qualquer teoria de enfermagem, sobretudo das grandes teorias, é a sua capacidade para expandir a enfermagem enquanto ciência humana prática. Compreender a natureza dos seres humanos, a sua interação com o ambiente e o impacto que essa interação tem na saúde das pessoas, ajuda a planear a prática clínica e a definir quais as intervenções que melhoram a saúde e o bem-estar das pessoas. A melhoria do cuidado deve ser o principal objetivo de uma grande teoria de enfermagem. A TDAE tem sido muito útil na orientação da prática clínica, no ensino e na gestão, assim como na promoção de estruturas a partir das quais derivaram outros conceitos mais precisos e testáveis e tem se revelado útil e com valor na expansão da ciência em enfermagem. Esta teoria é uma combinação particular de propriedades conceptuais comuns a todas as circunstâncias de enfermagem, pelo que deve ser apropriada por todos aqueles que se ocupam da disciplina e profissão de enfermagem. 24 Referências 1 BLOG ATUALIZA CURSOS. Cuidados de Enfermagem com Traqueostomia. 2019. Disponível em: < https://atualizacursos.com.br/blog/cuidados-de-enfermagem-com-traqueostomia/> . Acesso em: 03 de Set de 2019. 2 BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria SAS/MS nº 228, de 10 de maio de 2010. (Republicada em 27.08.10). Dispõe sobre Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Doença de Parkinson, 2010. 3 Diagnóstico de enfermagem da NANDA-I:Definições e classificação 2018-2020 [recurso eletrônico]/[NANDA Internacional];tradução: Regina Machado Garcez; revisão técnica: Alba Lucia Bottura Leite de Barros, et al, ed.11, Porto Alegre, Artmed, 2018. 25 Referências 4 SANTOS, B., et al. Da Formação à Prática: Importância das Teorias do Autocuidado no Processo deEnfermagem para a melhoria dos cuidados., Journal of Aging and Inovation, v. 6, pg. 51-54, 2017. 5 SANTOS, L. V., MILAGRES, S. B. Perfil epidemiológico da doença de Parkinson no Brasil. 2015. 21 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Biomedicina) – Centro Universitário de Brasília – UNICEUB, Brasília, 2015. 6 SOUZA, M. F. C., et al. A doença de Parkinson e o Processo de Envelhecimento Motor: Uma revisão de Literatura. Rev. Neurociencia, v.19, ed. 4, pg. 718-723, 2011. 26 Referências 7 TOSIN, S. H. M., et al. Intervenções de Enfermagem para a reabilitação na doença de Parkinson: Mapeamento cruzado de termos. RLAE – Revista Latino-Americana de Enfermagem. v. 24, ed. 2728, 2016. 27 28