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LUMINOTÉCNICA 2014 Prof. Robledo Fernandes Carazzai LUMINOTÉCNICA Fluxo Luminoso (lm) O fluxo luminoso é a quantidade de luz emitida por uma fonte, medida em lúmens, na tensão nominal de funcionamento. Intensidade Luminosa (cd) Expressa em candelas, È a intensidade do fluxo luminoso de uma fonte de luz com refletor ou de uma luminária, projetado em uma determinada direção. Uma candela é a intensidade luminosa de uma fonte pontual que emite um fluxo luminoso de um lúmen em um ângulo sólido de um esferoradiano. Curva de Distribuição Luminosa A distribuição espacial da intensidade luminosa de uma lâmpada refletora ou de uma luminária é definida como a distribuição luminosa na superfície. É conhecida como curva de distribuição luminosa que é apresentada em coordenadas polares (cd/1000 lm) para diferentes planos. São estas curvas que indicam se, a lâmpada ou luminária, têm uma distribuição de luz concentrada, difusa, simétrica, assimétrica etc. de luz com refletor ou de uma luminária, projetado em uma determinada direção. Vermelho Laranja Amarelo Verde Azul Violeta LUMINOTÉCNICA 2014 Prof. Robledo Fernandes Carazzai Iluminância (E) Expressa em lux (lx),indica o fluxo luminoso de uma fonte de luz que incide sobre uma determinada superfície situada a uma certa distância desta fonte. É a relação entre intensidade luminosa e o quadrado da distância ( I/d 2 ). Na prática é a quantidade de luz dentro de um ambiente, e pode ser medida com o auxílio de um luxímetro. Para obter conforto visual, considerando a atividade que se realiza, são necessários certos níveis de iluminância médios. Como mostrado na tabela a seguir. Luminância (L) Medida em cd/m , é a intensidade luminosa produzida ou refletida por uma superfÌcie existente. LUMINOTÉCNICA 2014 Prof. Robledo Fernandes Carazzai Iluminância em Lux, pot Tipo de Atividade (Valores médios em Serviço1) Iluminância2 Atividades Iluminância2 Atividades Baixa Média Alta Baixa Média Alta a) Auditórios e anfíteatros; 300 500 700 f) Esportes (salão para); 150 200 300 -tribuna 100 150 200 -ginástica 150 200 300 -platéia 100 150 200 -futebol de salão 100 150 200 -sala de espera 300 150 750 -locais recreativos 100 150 200 b) Bancos; -piscina (iluminação geral) 750 1000 1500 -atendimento ao público 300 500 750 -pugilismo (ringue) 300 500 750 -contabilidade 300 500 750 g) Garagens -recepção 100 150 200 -oficinas 150 150 300 -guichês 300 500 750 -bancadas 300 300 750 -arquivos 200 300 500 -estacionamento 100 150 200 c) Bibliotecas; h) Hospitais -sala de leitura 300 500 750 -pronto-socorro 300 500 750 -estantes 200 300 500 -sala de operação (geral) 300 500 750 -fichário 200 300 500 -dentista (geral) 150 200 300 d) Escolas; -sala de partos (geral) 150 200 300 -salas de aula 200 300 500 -berçário 75 100 150 -quadros-negros 300 500 750 i) Hotéis e restaurantes -trabalhos manuais 200 300 500 -geral 100 150 200 -salas de desenho 300 500 750 -cozinha (geral) 150 200 300 -salas de educação física 100 150 200 -quartos (geral) 100 150 200 -salão de conferências 100 150 200 -restaurantes 100 150 200 e) Escritórios; j) Residências - registro, cartografia etc. 750 1000 1 500 -geral 100 150 200 -desenho de engenharia 750 1000 1 500 -cozinhas (fogão,pia) 200 300 500 e arquitetura -banheiras (geral) 100 150 200 (1) Extraídos da NB-57 (NBR-5413/91 para algumas atividades). Para maiores detalhes consultar esta norma. (2) O valor mais alto deve ser usado quando: a) a tarefa se apresenta com refletâncias e contrastes baixos; b) os erros são de difícil correção; c) o trabalho visual é crítico; d) alta produtividade ou precisão são importantes; e) capacidade visual abaixo da média. (3) O valor mais baixo deve ser usado quando; a) refletâncias ou contrastes altos; b) velocidade e precisão não são importantes; c)a tarefa é executada ocasionalmente LUMINOTÉCNICA 2014 Prof. Robledo Fernandes Carazzai A título de comparação, conheçamos os Lux níveis de iluminamento de outras fontes: Luz das estrelas 0,002 Luar 0,2 Iluminação das ruas 6 a 12 Luz do dia interiores (sul) 500 a 2 000 nas sombras (exteriores) 1 000 a 10 000 luz do sol direta 50 000 a 100 000 Temperatura de Cor expressa a aparência de cor da luz emitida pela fonte de luz. A sua unidade de medida é o Kelvin (K). Quanto mais alta a temperatura de cor, mais clara é a tonalidade de cor da luz. Quando falamos em luz quente ou fria, não estamos nos referindo ao calor físico da lâmpada, e sim a tonalidade de cor que ela apresenta ao ambiente. Luz com tonalidade de cor mais suave torna-se mais aconchegante e relaxante, luz mais clara mais estimulante. A temperatura de cor é uma analogia entre a cor da luz emitida por um corpo negro aquecido até a temperatura especificada em graus Kelvin e a cor que estamos comparando. Ex.: uma lâmpada de temperatura de cor de 2.700 K tem tonalidade suave, já uma outra de 6.500 K tem tonalidade clara. O ideal em uma residência é variar entre 2.700 K e 5.000 K, conforme o ambiente a ser iluminado. Alguns exemplos de temperatura de cor: Luz de um dia nublado 6.000/7000 ºK; Luz de um dia com o céu limpo 5.500 º K; Luz incandescente de halógeneo 3200 ºK; Luz incandescente doméstica 2000 ºK. LUMINOTÉCNICA 2014 Prof. Robledo Fernandes Carazzai LUMINOTÉCNICA 2014 Prof. Robledo Fernandes Carazzai CÁLCULO DE LUMINOTÉCNICA FATOR DO LOCAL - K ALC LC K . . Onde K – Fator do local C – comprimento do local L – largura do local A – altura da luminária FATOR DE UTILIZAÇÃO - Os índices 1, 3, 5, 7 correspondem a 0, 10, 20, 30, 50, 70 e 80 por cento de reflexão nas superfícies pretas, muito escuras, escuras, médias, claras, muito claras e brancas respectivamente. Por exemplo, considerando um local que tenha teto e paredes claras e piso escuro, você utilizará o código 551. FBN250-226-04L FBN250-218-04L LUMINOTÉCNICA 2014 Prof. Robledo Fernandes Carazzai Tabela de Fator de Utilização - TBS027 - 2 x TLDRS 32W Fator de 80 70 50 30 0 Área 50 50 50 50 50 30 30 10 30 10 0 K 30 10 30 20 10 10 10 10 10 10 0 0.60 .42 .40 .41 .40 .39 .34 .33 .30 .33 .30 .28 0.80 .50 .47 .49 .48 .46 .41 .40 .37 .40 .37 .35 1.00 .57 .53 .56 .54 .52 .47 .46 .43 .46 .42 .41 1.25 .64 .58 .62 .60 .58 .53 .52 .48 .51 .48 .46 1.50 .69 .62 .67 .64 .62 .57 .56 .53 .55 .52 .51 2.00 .76 .68 .74 .71 .67 .64 .63 .60 .62 .59 .57 2.50 .81 .72 .79 .75 .71 .68 .67 .64 .66 .63 .62 3.00 .85 .74 .82 .78 .73 .71 .70 .67 .68 .67 .65 4.00 .89 .77 .87 .81 .76 .74 .73 .71 .72 .70 .68 5.00 .92 .79 .89 .83 .78 .76 .75 .74 .74 .72 .70 FATOR DE DEPRECIAÇÃO - d AMBIENTE PERÍODO DE MANUTENÇÃO 2500 HS 5000 HS 7500 HS Limpo 0.95 0.91 0.88 Normal 0.91 0.85 0.80 Sujo 0.80 0.66 0.57 d ES . . Onde - fluxo total (lumens) S – área E – nível de iluminação desejado d– fator de depreciação L n Onde - fluxo total (lumens) L - fluxo da lâmpada
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