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FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO – FNDE PROGRAMA FORMAÇÃO PELA ESCOLA Ismerenice Melo Pantoja Louridana Coimbra Campos Taiza lima lobato A EXECUÇÃO DO PNAE NO MUNICÍPIO DE BREVES Prof.ª Oneide Acioli de Almeida BREVES – PA 2019 1 FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO – FNDE PROGRAMA FORMAÇÃO PELA ESCOLA Ismerenice Melo Pantoja Louridana Coimbra Campos Taiza lima lobato A EXECUÇÃO DO PNAE NO MUNICÍPIO DE BREVES Trabalho final de conclusão do Curso de Competências Básicas no Âmbito do Programa Formação pela Escola. Prof.ª Oneide Acioli de Almeida BREVES – PA 2019 2 RESUMO O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), dirigido pelo FNDE (Fundo Nacional da Educação), oferece alimentação escolar e ações de educação alimentar e nutricional a estud ante de todas as etapas da educação básica. O PNAE em Breves é acompanhado e fiscalizada pelo CAE de Breves, sobre a alimentação, direção dos mesmos e alimentos oriundos. Palavras-chave: FNDE. PNAE. Alimentação escolar de Breves. 3 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 4 2. O FNDE .............................................................................................................................. 5 2.1 Alimentação Escolar No Município De Breves ....................................................... 5 3. CONCLUSAO .................................................................................................................... 8 REFERENCIAS ......................................................................................................................... 9 4 1. INTRODUÇÃO O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), consolida-se como um a autarquia federal ligada ao Ministério da Educação (MEC), cuja missão é a prestação de assi stência nos âmbitos técnicos e financeiros e bem como a execução de ações que corroboram p ara uma educação de qualidades à todos. Com a responsabilidade de canalizar recursos financeiros para o desenvolvimento de programas e ações educacionais que objetivam a garantia de uma educação de qualidade. O F NDE desempenha um importante papel ao desenvolver e custear programas e recurso pedagó gicos para atender as escolas públicas nas instâncias federais, municipais e estaduais. Tendo como objetivo captar recursos e realizar ações para o desenvolvimento da edu cação através de vários programas que envolvem a educação básica, dentre eles estão: PNAE, Programa Brasil Alfabetizado, PNLD, PDDE, Peja, PNATE, PNBE e PNSEC. O CAE (Conselho de alimentação Escolar) de Breves, estado do Pará, foi criado com o objetivo de acompanhar e fiscalizar a execução do Programa Nacional de Alimentação Esco lar (PNAE). 5 2. O FNDE O FNDE foi surgindo aos poucos, com a fusão de vários órgãos do governo, e existe há mais de 40 anos. Foi criado, oficialmente, pela lei n 5.537, de 21 de novembro de 1968. O mesmo é uma entidade pública, fiscalizada pelo estado, mas que possui autonomia para sua gestão. Ele surgiu para ser um órgão de execução de políticas públicas; a função das secretarias do MEC é pensar as políticas educacionais, já a do FNDE é executá-los. O FNDE é responsável por executar parte das ações do MEC relacionadas a educação básica, prestando auxílio financeiro e técnico aos municípios e executando ações que contribuam para uma educação de qualidade. Ele tem como finalidade captar recursos financeiros e canalizá-los para o funcionamento de projetos de ensino e pesquisa, de acordo com as diretrizes do planejamento nacional da educação. A execução de alguns projetos relacionados à educação superior. O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE-1995), popularmente conhecido como merenda escolar, é gerenciado pelo FNDE, e visa a transferência, em caráter suplementar de recursos suplementar, de recursos financeiros aos estados, distrito federal e aos municípios, destinadas a alimentação escolar. A lei 11.947, de 16 de junho de 2009, determina que no mínimo 30% do valor repassado seja investidos na agricultura familiar. O (CAE) é responsável por acompanhar e fiscalizar o PNAE. 2.1 Alimentação Escolar No Município De Breves O Conselho de alimentação escolar (CAE) de breves foi criado de acordo com a lei n° 1.860.23 de fevereiro de 2011 com o objetivo de acompanhar e fiscalizar a execução do programa Nacional de alimentação escolar (PENAE). O Conselho de alimentação escolar (CAE) de breves é um órgão deliberativo, fiscalizador e de assessoramento que tem por finalidade prestar assistência ao Governo municipal na execução do (PNAE), junto às entidades de ensino de educação infantil, ensino fundamento e educação de jovens e adultos (EJA) e médio zona urbana e rural. As principais atribuições do CAE são: acompanhar a aplicação dos recursos destinados à alimentação escolar. Zelar pela qualidade dos produtos desde seu transporte a condição sanitária. Receber e analisar a prestação de contas do PENAE enviada pela diretoria 6 de assessoramento ao estudante (DAE) que é o departamento ligado a (SEMED) responsável pela merenda escolar A distribuição de merenda escolar e realizada por empresas licitadas, as licitações são divulgadas por meio de chamadas públicas para aquisição de gêneros alimentícios que serão distribuídos as escolas. O município deve passar a fornecer merenda escolar oriunda de agricultura familiar. O MPPA expediu recomendações para que a prefeitura forneça alimentos oriundos diretamente da agricultura familiar e do empreendedor rural para escolas do município os assentamentos de reforma agrária, as comunidades indígenas e comunidades quilombolas. A recomendação tem como base o art. 14 da lei Federal 11.497/2009, onde se destaca que o total dos recursos financeiros repassados pelo fundo Nacional de desenvolvimento da educação (FNDE), no âmbito de programa Nacional de alimentação escolar (PENAE), no mínimo 30% deverão ser adquiridos de gêneros alimentícios da agricultura. No que diz respeito à alimentação escolar no município encontra-se algumas falhas um exemplo o preço que são adquiridos e a deficiência de produtos naturais e perecíveis oferecidos aos alunos. Resultados apontam uma política de alimentação desarticuladas da compra estruturada recomendada pela lei n° 11.947/09, uma vez que mais de 90% da merenda escolar do município é trazida de outras localidades gerando significativa elevação nos preços em relação ao mercado varejista local. Essa desarticulação desfavorece o desenvolvimento socioeconômico da cidade. A compra de produtos diretamente do agricultor em demanda estruturada possibilitará ao município a criação de emprego renda melhoria na segurança alimentar, redução de gastos públicos e geração de impostos. Segundo dados coletados na divisão de apoio ao educando o município de breves possui 288 escolas, sendo 38 na zona urbana e 250 na zona rural. Das escolas da zona rural apenas 8 recebem alimentos naturais/ perecíveis em função de estarem localizados próximas sede do município. As demais recebem apenas produtos industrializados devido à dificuldade de acesso, distribuição, transporte, conservação e armazenamento. Assim, das 288 escolas municipais 40 recebem alimentação orgânica sendo 32 urbanas e 8 rurais. Logo um caminho a se pensar são políticas públicas que atendamàs necessidades para que as escolas possam receber mais produtos naturais e/perecíveis para oferecer uma alimentação de qualidade aos alunos. Para isso é preciso que se invista em estrutura nas escolas pra armazenamento de qualidade desses produtos, como freezers, geladeiras e transporte de qualidade. Não somente isso precisa -se que continue uma política para fornecer 7 alimentos naturais aos alunos. Pois uma alimentação de qualidade aumenta o desenvolvimento escolar. 8 3. CONCLUSAO Com o presente estudo, veio à tona o quão importante a função desses programas, pa ra as comunidades, não só de Breves, outras cidades, as quais o programa abrange. Na comunidade Brevense o projeto favorece muitas crianças, nas quais vão à escola, mas em busca do alimento que ao ensino. Com a finalidade do projeto em oferecer, merenda escolar saudável e de qualidade, v isando suprir as carências nutricionais dentro dos parâmetros do PNAE, e cabe ao responsável municipal, descobrir uma maneira de tornar isso viável acessível a todos os alunos matriculad os na rede educação básica do seu município. 9 REFERENCIAS BRASIL. Lei n° 11.947, de 16 de junho de 2009. Dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar e do Programa Dinheiro Direito. LOURENÇO, José Kleber Gonsalves.1981 – A articulação entre a politica de merenda escolar e agricultura familiar no município de Breves. Retirado do site: <www.educabrasil.com.br>. Acessado em: 24/06/2019 Retirado do site: <www.fnde.gov.br>. Acessado em: 24/06/2019 Retirado do site: <www.infoescola.com.br>. Acessado em: 25/06/2019 Retirado do site: <www.recantodasletras.com.br>. Acessado em: 25/06/2019
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