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CASO 1 1 – O Governador do Estado do Espirito Santo, quando resolveu solicitar assistência à União, admitiu que não era capaz de proceder de forma adequada à prevenção da onda de criminalidade gerada pela “greve” de familiares dos policiais militares do estado. Sendo assim, uma Intervenção Federal na Secretaria Estadual de Segurança Pública seria completamente possível para conservação da ordem pública. Tal possibilidade foi afastada, possivelmente, visando a evitar os efeitos “negativos” que o decreto da Intervenção traria aos interesses dos governantes. Não obstante a existência de defensores do direito das esposas de livre manifestação, há de se considerar que não existe princípio constitucional absoluto e que a conduta por elas perpetrada gerou graves consequências ao Estado, consequências essas que o Constituinte visou a evitar quando vedou o direito de greve aos militares.
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