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Geotécnica Aula 3 Prof.: Eduardo fontana 1. SOLOS NA ENGENHARIA: Conceituação, Partículas constituintes dos solos; Identificação tátil-visual dos solos; 2. FÍSICA DOS SOLOS: Índices físicos, Granulometria; Compacidade das areias e Consistência das argilas; Identificação dos solos por meio de ensaios; Prospecção do subsolo – amostragem; 3. CLASSIFICAÇÃO DO SOLO: Importância da classificação; Classificação Unificada; Sistema Rodoviário de Classificação; Classificações regionais; Classificação dos solos pela sua origem; Solos lateríticos; 4. COMPACTAÇÃO DOS SOLOS: Definição e importância; Curva de compactação; Ensaio de compactação; Equipamentos de compactação; Controle de compactação; 5. TENSÕES NOS SOLOS: Conceito de tensões num meio particulado; Tensões devidas ao peso próprio do solo; Princípio das tensões efetivas; Distribuição de tensões; Aplicações da Teoria da Elasticidade; Considerações sobre o emprego da Teoria da Elasticidade; Os solos podem ser classificados em dois grandes grupos: solos residuais e solos transportados. Denominações específicas são empregadas para as diversas faixas de tamanhos de grãos; seus limites, entretanto, variam conforme os sistemas de classificação. Os valores adotados pela ABNT –Associação Brasileira de Normas Técnicas – são os indicados nas Tabela S O LO S N A E N G EN H A R IA About Earth Materials • All Earth materials are composed of atoms bound together. • Minerals are composed of atoms bonded together and are the building blocks of rocks. • Rocks are composed of minerals and they record various geologic processes. Distribution of elements in the Earth's crust element atomic number % oxygen 8 46.60 silicon 14 27.72 aluminum 13 8.13 iron 26 5.00 calcium 20 3.63 sodium 11 2.83 potassium 19 2.59 magnesium 12 2.09 titanium 22 0.44 hydrogen 1 0.14 PHOSPHORUS 15 0.12 manganese 25 0.10 fluorine 9 0.08 sulfur 16 0.05 Distribution of elements in the Earth's crust element atomic number % ZIRCON 40 trace cobalt 27 trace zinc 30 trace selenium 34 trace molybdenum 42 trace tin 50 trace iodine 53 trace boron 5 trace cobalt 27 trace zinc 30 trace selenium 34 trace molybdenum 42 trace tin 50 trace iodine 53 trace 1. What Are Minerals? What Are Minerals? Geologists define mineral as a naturally occurring, solid, crystalline substance, usually inorganic, with a specific chemical composition. 1. What Are Minerals? Naturally occurring = found in nature Solid, crystalline substance = atoms are arranged in orderly patterns Usually inorganic = not a product of living tissue With a specific chemical formula = unique chemical composition Electron Transfer: Sodium (Na) + chlorine (Cl) = NaCl (halite) Each sodium ion (circled in red) is surrounded by 6 chloride ions (circled in yellow), and vice versa. Mineral Chemical formula Cleavage planes and number of cleavage directions Silicate structure Specimen 1 plane Isolated tetrahedra 2 planes at 90° Single chains 2 planes at 60° and 120° Double chains 1 plane Sheets Olivine Pyroxene Amphibole Micas Feldspars 2 planes at 90° Three-dimensional framework (Mg, Fe)2SiO4 (Mg, Fe)SiO3 Ca2(Mg, Fe)5Si8O22(OH)2 Muscovite: KAl2(AlSi3O10)(OH)2 Biotite: K(Mg, Fe)3AlSi3O10(OH)2 Orthoclase feldspar: KAlSi3O8 Plagioclase feldspar: (Ca, Na) AlSi3O8 Propriedades físicas dos minerais • Cor • Brilho • Traço (ou risca) • Clivagem • Fractura • Dureza • Densidade • Magnetismo • Sistema cristalino 5. Physical Properties of Minerals Mica and its cleavage 5. Physical Properties of Minerals Pyrite and its crystal habit 5. Physical Properties of Minerals Calcite and its cleavage 5. Physical Properties of Minerals 5. Physical Properties of Minerals Hematite and its streak Elementos Nativos Ouro (Au) Sulfetos Galena (PbS) Óxidos Hematita (Fe2O3) Halóides Fluorita (CaF2) Carbonatos Malaquita (CuCO3) Sulfatos Barita (BaSO4) Fosfatos Apatita (Ca5(PO4)3(F,OH,Cl)) Hidróxidos Gibbsita (Ca5(PO4)3(F,OH,Cl)) Silicatos Quartzo – SiO2 Silicatos Quartzo – SiO2 Silicatos Quartzo – SiO2 Silicatos Quartzo – SiO2 Silicatos Quartzo – SiO2 Silicatos Feldspatos - Potássico (K) - Plagioclásio (Na) - Potássico/Sódico Silicatos Feldspato Potássico (KAlSi3O8) - Sanidina - Microclínio/Ortoclásio - Adulária Silicatos Plagioclásio (Ca,Na)Al (Al,Si)Si2O8 - Albita (Ab): (Na1-0,9,Ca0-0,1)Al(Al0-0,1,Si1-0,9)Si2O8 - Anortita (An): (Na0,1-0,Ca0,9-1)Al(Al0,9-1,Si0,1-0)Si2O8 - Oligoclásio: (Ca,Na)Al(Al,Si)Si2O8 - Andesina: (Na0,7-0,5,Ca0,3-0,5)Al(Al0,3-0,5,Si0,7-0,5)Si2O8 - Labradorita: (Na0,5-0,3,Ca0,5-0,7)Al(Al0,5-0,7,Si0,5-0,3) Si2O8 Silicatos - Plagioclásio maclado Silicatos - Plagioclásio sem macla Silicatos - Microclínio Silicatos Granada – X3Y2(SiO4)3 - Piropo Mg3Al2(Si3O12) - Almandina Fe3Al2(Si3O12) - Espessartita Mn3Al2(Si3O12) - Andradita Ca3(Fe,Ti)2(Si3O12) - Grossulária Ca3Al2(Si3O12) - Uvarovita Ca3Cr2(Si3O12) Silicatos Granada Silicatos Olivina - forsterita – Mg3Al2(Si3O12) - faialita – (Fe,Mn,)2SiO4 Silicatos Olivina – (Mg,Fe)2SiO4) Silicatos Piroxênios Ex. - Ortopiroxênios (OPX) (Mg,Fe)2Si2O6 - Enstatita - Hiperstênio - Clinopiroxênios (CPX) - Aegirina (NaFeSi2O6) - Augita (Ca,Mg,Al)2(Si,Al)2O6 - Diopsídio (CaMgSi2O6) - Jadeíta (NaAlSi2O6) - Pigeonita (Mg,Fe,Ca)(Mg,Fe)Si2O6 Silicatos Piroxênios Silicatos Piroxênios – Enstatita (OPX) Silicatos Anfibólios Ex. - Actinolita (Ca,Na)2(Mg,Fe)5(Si,Al)8O22(OH)2 - Hornblenda Ca2Na(Mg,Fe)4(Al,Fe,Ti)AlSi8AlO2(OH,O)2 - Pargasita (Ca,Na)2(Mg,Fe)4AlSi6Al2O22(OH)2 - Tremolita Ca2Mg5Si8O22(OH)2 Silicatos Anfibólios Silicatos Anfibólio – Hornblenda marrom Silicatos Micas Ex. - Biotita K2(Mg,Fe 2+)6-4(Fe 2+,Al,Ti)0-2 Si6-5Al2-3O20(OH,F)4 - Flogopita K(Mg,Fe2+)3Si3AlO10(OH,F)2 - Moscovita KAl2Si3AlO10(OH,F)2 Silicatos Micas – Biotita Silicatos Zircão - ZrSiO4 Silicatos Zircão - ZrSiO4 Basalt geode with blue chalcedony, calcite and mordenite bobbles, India. Roselite and Cobaltaustinite. Taouz Errachidia Morocco. GRANADA Aquamarine from Summayar, Nagar Valley, Gilgit. argilas As argilas fazem parte da constituição mineralógica de partículas físicas dos solos, junto com as partículas de silte e areia. No solo essas partículas estão intimamente misturadas. Minerais do grupo das argilominerais: •Haloisita - Al2Si2O5(OH)4 •Caulinita - Al2Si2O5(OH)4 •Ilita - (K,H3O)(Al,Mg,Fe)2(Si,Al)4O10[(OH)2,(H2O)] •Montmorillonita - (Na,Ca)0.33(Al,Mg)2Si4O10(OH)2·nH2O •Vermiculita - (MgFe,Al)3(Al,Si)4O10(OH)2·4H2O •Talco - Mg3Si4O10(OH)2 •Paligorsquite - (Mg,Al)2Si4O10(OH)·4(H2O) •Pirofilita - Al2Si4O10(OH)2 A argila origina-se da desagregação de rochas feldspáticas, por ataque químico (por exemplo, pela água ou pelo ácido carbônico) ou físico (erosão, vulcanismo), que produz a fragmentação em partículas muito pequenas. Normalmente as jazidas são formadas pelo processo de depósito aluvial, ou seja, as partículas menores (e, portanto, mais leves), partículas inferiores a 2 micra (0.002mm), são levadas pela corrente de água e depositadas no lugar onde a força hidrodinâmica já não é suficiente para mantê-las em suspensão. Esses locais são os chamados depósitos argilíticos. As argilas assim geradas são chamadas de secundárias, já que a argila primária permanece no localonde se originou, sendo este o caso da formação das jazidas decaulino. Num processo inverso, de litificação, a argila pode-se transformar em rocha sedimentar se um depósito de argila for desidratado e submetido a compactação (normalmente pela pressão de camadas superiores), dando origem a rochas clásticas mais finas (lutitos ou pelitos) cujos exemplos podemos citar: os folhelhos, que se apresentam bem estratificados, e os argilitos, que possuem pouca ou nenhuma estratificação. De acordo com uma norma da ABNT, a NBR 6502 sobre Rochas e solos - Terminologia de 1995, ela define silte como: solo que apresenta baixa ou nenhuma plasticidade e que exibe baixa resistência quando seco o ar. As propriedades dominantes de um determinado solo são devidas à partes constituídas pela fração silte. Chama-se silte ou limo a todo e qualquer fragmento de mineral ou rocha menor do que areia fina e maior do que argila e que na escala de Wentworth, de amplo uso em geologia, corresponde a diâmetro > 4 µm e < 64 µm (1/256 = 0,004 a 1/16 = 0,064 mm). Este Sistema, muito empregado na engenharia rodoviária em todo o mundo, foi originalmente proposto nos Estados Unidos. E também baseado na granulometria e nos limites de Atterberg. Ω Os limites de Atterberg ou limites de consistência são um método de avaliação da natureza de solos criado por Albert Atterberg. Através duma série de testes e ensaios é possível definir o Limite de liquidez, o Limite de plasticidade e o Limite de contração de um solo. Apesar da sua natureza fundamentalmente empírica, estes valores são de grande importância em aplicações de Mecânica dos solos, tais como a determinação do Índice de plasticidade e a actividadePE ou Atividade dos solosPB. O limite de liquidez (LL) é o teor em água acima do qual o solo adquire o comportamento de um líquido. A passagem do estado sólido para o estado líquido é gradual, por consequência, qualquer definição de um limite de fronteira terá de ser arbitrário. É possível determinar o limite de liquidez de um solo através de dois dispositivos: a concha de Casagrande e o penetrómetro de cone. Especificacões da concha de Casagrande. Sistema Rodoviário de Classificação Este Sistema, muito empregado na engenharia rodoviária em todo o mundo, foi originalmente proposto nos Estados Unidos. E também baseado na granulometria e nos limites de Atterberg. Ω Os limites de Atterberg ou limites de consistência são um método de avaliação da natureza de solos criado por Albert Atterberg. Através duma série de testes e ensaios é possível definir o Limite de liquidez, o Limite de plasticidade e o Limite de contração de um solo. Apesar da sua natureza fundamentalmente empírica, estes valores são de grande importância em aplicações de Mecânica dos solos, tais como a determinação do Índice de plasticidade e a actividadePE ou Atividade dos solosPB. O Limite de plasticidade (LP) é o teor de umidade abaixo do qual o solo passa do estado plástico para o estado semi-sólido, ou seja ele perde a capacidade de ser moldado e passa a ficar quebradiço. Deve-se observar que esta mudança de estado ocorre nos solos de forma gradual, em função da variação da umidade, portanto a determinação do limite de plasticidade precisa ser arbitrado. Desta forma torna-se muito importante a padronização do ensaio, sendo que no Brasil ele é realizado pelo método da norma NBR 7180. O ensaio de determinação do Limite de Plasticidade consiste, basicamente, em se determinar a umidade do solo quando uma amostra começa a fraturar ao ser moldada com a mão sobre uma placa de vidro. Os solos grossos são subdivididos em: A-1a – Solos grossos, com menos de 50% passando na peneira nº 10 (2,0 mm), menos de 30% passando na peneira nº 40 (0,42 mm) e menos de 15%passando na peneira nº 200. O IP dos finos deve ser menor do que 6. Correspondem, aproximadamente, aos pedregulhos bem graduados, GW, do Sistema Unificado. A-1b – Solos grossos, com menos de 50% passando pela peneira nº 40 e menos de 25% na peneira nº200, também com IP menor que 6. Corresponde à areia bem graduada, SW. A–3 – Areias finas, com mais de 50% passando na peneira nº 40 e menos de 10% passando na peneira nº 200. São, portanto, areias finas mal graduadas, com IP nulo. Correspondem às SP. A-2 – São areias em que os finos presentes constituem a característica secundária. São subdivididos em A-2-4, A-2-5, A-2-6 e A-2-7, em função dos índices de consistência, conforme o gráfico da Figura. Classificação pela constatação da porcentagem de material que passa na peneira nº 200: Solos de graduação grosseira: menos de 35% passando pela peneira 200. (grupos A-1, A-2 e A-3). Solos com mais de 35% passando na peneira 200 formam os grupos (A-4, A-5, A-6 e A-7). O que distingue um solo A-4 de um solo A-2-4 é só a porcentagem de finos. índices de consistência Classificação Unificada Este sistema de classificação foi elaborado originalmente pelo Prof. Casagrande para obras de aeroportos, tendo seu emprego sido generalizado. Neste sistema, todos os solos são identificados pelo conjunto de duas letras, como apresentados na Tabela. As cinco letras superiores indicam o tipo principal do solo e as quatro seguintes correspondem a dados complementares dos solos. Assim, SW corresponde a areia bem graduada e CH a argila de alta compressibilidade. Para a classificação, por este sistema, o primeiro aspecto a considerar é a porcentagem de finos presente no solo, considerando-se finos o material que passa na peneira nº 200 (0,075 mm). Se esta porcentagem for inferior a 50, o solo será considerado como solo de granulação grosseira, G ou S. Se for superior a 50, o solo será considerado de granulação fina, M, C ou O. Solos granulares Sendo de granulação grosseira, o solo será classificado como pedregulho ou areia, dependendo de qual destas duas frações granulométricas predominar. Solo com 30% de pedregulho, 40% de areia e 30% de finos, será classificado como areia – S. Identificado que um solo é areia ou pedregulho, importa conhecer sua característica secundária. Se o material tiver poucos finos, menos de que 5% passando na peneira nº 200, deve-se verificar como é a sua composição granulométrica. Os solos granulares podem ser “bem graduados” ou “mal graduados”. Nos solos mal graduados há predominância de partículas com um certo diâmetro, enquanto que nos solos bem graduados existem grãos ao longo de uma faixa de diâmetros bem mais extensa, como ilustrado na Figura A expressão “bem graduado” expressa o fato de que a existência de grãos com diversos diâmetros confere ao solo, em geral, melhor comportamento sob o ponto de vista de engenharia. As partículas menores ocupam os vazios correspondentes às maiores, criando um entrosamento, do qual resulta menor compressibilidade e maior resistência. Esta característica dos solos granulares é expressa pelo “coeficiente de não uniformidade”, definido pela relação: onde “D60” é o diâmetro abaixo do qual se situam 60% em peso das partículas e, analogamente, “D10” é o diâmetro que, na curva granulométrica, corresponde `porcentagem que passa igual a 10%. O “D10” é também referido como “diâmetro efetivo do solo” denominação que se origina da boa correlação entre ele e a permeabilidade dos solos, verificada experimentalmente. Quanto maior o coeficiente de não uniformidade, mais bem graduada é a areia. Areias com CNU menor do que 2 são chamadas de areias uniformes. Outro coeficiente, não tão empregado quanto o CNU, é o coeficiente de curvatura, definido como: Se o coeficiente de não uniformidade indica a amplitude dos tamanhos de grãos, o coeficiente de curvatura detecta melhor o formato da curva granulométrica e permite identificar eventuais descontinuidades ou concentração muito elevada de grãos maisgrossos no conjunto. Considera-se que o material é bem graduado quando o CC está entre 1 e 3. Na Figura estão representadas curvas de três areias com CNU = 6 e com diferentes CC. Quando CC é menor que 1, a curva tende a ser descontínua; há falta de grãos com um certo diâmetro. Quando CC é maior que 3, a curva tende a ser muito uniforme na sua parte central. Ao contrário das duas outras, quando o CC está entre 1 e 3, a curva granulométrica se desenvolve suavemente. É rara a ocorrência de areias com CC fora do intervalo entre 1 e 3, razão pela qual este coeficiente é muitas vezes ignorado, mas é justamente para destacar os comportamentos peculiares acima apontados que ele é útil. Solos de granulação fina (siltes e argilas) Quando a fração fina do solo é predominante, ele será classificado como silte (M), argila (C) ou solo orgânico (O). São os índices de consistência que melhor indicam o comportamento argiloso. Analisando os índices e o comportamento dos solos, nota-se que colocando o IP do solo em função do LL num gráfico, como apresentado na Figura, os solos de comportamento argiloso se faziam representar por um ponto acima de uma reta inclinada, denominada Linha A, solos orgânicos, ainda que argilosos, e solos siltosos são representados por pontos localizados abaixo da Linha A; que no seu trecho inicial, é substituía por uma faixa horizontal correspondente a IP de 4 a 7. Para a classificação destes solos, basta a localização do ponto correspondente ao par de valores IP e LL na Carta de Plasticidade. Os solos orgânicos se distinguem dos siltes pelo seu aspecto visual, pois se apresentam com uma coloração escura típica (marrom escura, cinza escuro ou preto). Como característica complementar dos solos finos, é indicada sua compressibilidade. Como já visto, constatou-se que os solos costumam ser tanto mais compressíveis quanto maior seu Limite de Liquidez. Assim, o Sistema adjetiva secundariamente como de alta compressibilidade (H) ou de baixa compressibilidade (L) os solos M, C ou O, em função do LL ser superior ou inferior a 50, respectivamente, como se mostra na Carta. Quando se trata de obter a característica secundária de areia e pedregulhos, este aspecto é desconsiderado. Quando os índices indicam uma posição muito próxima às linhas A ou B (ou sobre a faixa de IP 4 e 7), é considerado um caso intermediário e as duas classificações são apresentadas. Exemplos: SC-SM, CL-CH, etc. Embora a simbologia adotada só considere duas letras, correspondentes às características principal e secundária do solo, a descrição deverá ser a mais completa possível. Por exemplo, um solo SW pode ser descrito como areia (predominantemente) grossa e média, bem graduada, com grãos angulares, cinza. O Sistema considera ainda a classificação de turfa (Pt), que são os solos muito orgânicos onde a presença de fibras vegetais em decomposição parcial é preponderante.
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